PROGRAMA JOVENS TALENTOS PARA A CIÊNCIA: 2012

JORNADA 2012

VASSOURAS

DEZEMBRO 2012

ARQUEOLOGIA

UERJ / ELETRONUCLEAR

“AS ANTIGAS EDIFICAÇÕES DA FAMÍLIA BREVES”

Hanatrícia Ribeiro dos Santos¹, Tayná de Oliveira Garcia², Willian Koisth Varela Viana², Nanci Vieira de Oliveira³, Celso Thompson³, Alexandre H. Kubota⁴

¹ CE Fagundes Varela

²CE Alfredo Pujol

³ Universidade do Estado do Rio de Janeiro

⁴ ELETRONUCLEAR

O presente trabalho corresponde a continuação da pesquisa iniciada a partir de 2010, sobre as antigas propriedades da família Breves.

Desta forma, utilizando levantamentos arqueológicos, entrevistas e pesquisas bibliográficas pretenderam-se identificar os fatores que levaram ao abandono e modificações nas edificações da fazenda de São Joaquim da Grama, residência de Joaquim José de Souza Breves.

A partir da analise das plantas da casa grande e da igreja se teve a percepção da dimensão destas edificações, bem como as modificações que sofreram nos últimos anos. Cabe ressaltar que na década de 1950 a fazenda foi loteada, estando o terreno em volta da sede totalmente edificado.

Desta forma o patrimônio se encontra deteriorado, abandonado e sem nenhum cuidado da população local, das autoridades tanto municipal como estadual, apesar de ser uma das edificações relacionadas a um dos homens mais importantes de São João Marcos.

“INTÉRPRETES DA ARQUEOLOGIA”

Ana Carolina Ribas Soares¹, Luanna Ferreira da Silva¹,Naftali Jully Inacio da Silva¹, Marcus Estevan Bandeira de Brito Filho², Nanci Vieira de Oliveira³

¹C.E JúliaKubitschek

² NAVE / Colégio Estadual José Leite Lopes

³ Universidade do Estado do Rio de Janeiro

O presente trabalho pretende apresentar as etapas de tratamento de material arqueológico no laboratório. No caso as atividades escritas apresentam a rotina no Laboratório de Antropologia Biológica, UERJ. O referido laboratório possui um acervo de materiais provenientes de sítios arqueológicos do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Amazônia. Recentemente recebeu material da Igreja de Santo Antônio dos Pobres, bem como está sendo responsável pela guarda do material da área portuária do Rio

de Janeiro.
A pesquisa arqueológica pode ser dividida em três etapas: campo, laboratório e gabinete. O campo envolve a localização de sítios arqueológicos, prospecções, escavações sistemáticas e coleta de material que será analisado em laboratório. O material que chega no laboratório passa por uma série de procedimentos que estamos vivenciando junto com os pesquisadores.

O material deverá passar pela limpeza, triagem, identificação e catalogação, isto finaliza o processo de preparação do material para a análise que será realizada posteriormente. Até o presente momento os materiais que tivemos contato foram: faiança branca e decorada, grés, sílex, telha, cravo, cerâmica, cerâmica esmaltada, porcelana, fragmentos diferenciados de vidro, azulejo, seixo, carvão regular e mineral, ossos de mamíferos e aves, dentes de animais e tipos diversos de rochas.

“BELVEDERE:CONSTRUÍDO E ABANDONADO PELA RIO- SANTOS”

Bruno Carneiro Junqueira¹, Daniela Policiano Furtado², Erick Viana dos Santos Silva¹, Igor Martins Pereira³ , Kayo Carlos Guedes da Silva³, Kenya R.A. da Silva², Valdinei Moraes Bastos Junior¹, Waldiléa de Souza da Silva¹, Nanci Vieira de Oliveira⁴, Valter Duarte^4,Maria Regina Candido⁴, Lélia Khalil⁴, Alexandre H. Kubota⁵

¹C.E Almirante Alvaro Alberto

² C. E Antônio Dias Lima

³C. E Roberto Montenegro

⁴ Universidade do Estado do Rio de Janeiro

⁵ ELETRONUCLEAR

O presente trabalho pretende apresentar os resultados da pesquisa sobre o Belvedere, situado entre as localidades da Prainha e Tarituba, no município de Paraty. Estas duas localidades correspondem a pontos turísticos, principalmente por suas belezas naturais. No caso de Tarituba, esta apresenta uma população tradicional de pescadores, com suas tradições preservadas, principalmente a prática da Ciranda. O objetivo desta pesquisa foi levantar os vestígios materiais e compreender esta construção, sua utilização e abandono.

A metodologia aplicada consistiu em levantamento sistemático de superfície, georreferenciamento, mensurações das estruturas arqueológicas, registro fotográfico e entrevistas com moradores do Sítio TocToc e Tarituba.

O local foi encontrado por um dos componentes do grupo de pesquisa, cujos vestígios o levaram a hipótese de estar relacionado às fortificações defensivas da Baia da Ilha Grande. Entretanto, os levantamentos de superfície e identificação dos materiais utilizados na construção indicaram tratar-se de uma construção relativamente recente. A referida construção está situada em local cercado por uma fauna e flora de Mata Atlântica, com uma ampla vista do mar, tendo abaixo um costão que dá acesso a uma praia. O fato é que hoje se encontra abandonada, mas por que foi esquecida?

“DECIFRANDO A HISTÓRIA DE SANT’ANNA”

Elizabeth Cristina Souza Pimentel¹, Juliana de Oliveira²; Vanessa da Silva Ribeiro¹, Nanci Vieira de Oliveira³, Valter Duarte^3,

¹ C.E. Presidente Benes

² C.E Fagundes Varela

³ Universidade do Estado do Rio de Janeiro

O presente trabalho pretende apresentar resultados das pesquisas realizadas no distrito de Lídice, município de Rio Claro.

A pesquisa teve início em 2010, quando foram identificadas ruínas da fazenda do Rola. A partir de 2011 os estudos se voltaram para o patrimônio da Fazenda Sant’Anna. A fazenda encontra-se localizada aproximadamente à 7 Km de Lídice; 12Km de Rio Claro, próxima ao Rio do Braço.

A metodologia utilizada consistiu em levantamento sistemático de superfície, levantamento fotográfico e entrevistas com antigos moradores. Desta forma a pesquisa teve como objetivo realizar o levantamento da área da fazenda, bem como informações históricas e orais. Assim, foi realizado o levantamento de superfície da área próxima a sede da fazenda, entrevista com membros da família Portugal e leituras de fontes documentais.

O que percebemos ao compararmos os vestígios materiais e as fontes documentais, é que a maior parte das edificações desapareceu. Destas edificações a única que identificamos foi a casa grande, sendo que a mesma não se encontra no mesmo estado observado nas fotografias.

MUSEU NACIONAL

“SÍTIO ARQUEOLÓGICO FAZENDA MACACU, ITABORAÍ, RIO DE JANEIRO, BRASIL: ANÁLISE DE RAMO MANDÍBULAR DA ORDEM RODENTIA.”

Gabriel Amaral de Azevedo¹, Allan Cordeiro Diniz¹, Martha Locks², Maria da Conceição de Moraes Coutinho Beltrão²

¹Colégio Pedro II, Unidade Engenho Novo.

²UFRJ, Museu Nacional, Setor de Arqueologia

O trabalho é desenvolvido no Departamento de Antropologia, com o acervo do Setor de Arqueologia, Museu Nacional, UFRJ através do Programa PIC-Junior do Colégio Pedro II. O sítio arqueológico Histórico Fazenda Macacu localiza-se em Itaboraí, Rio de Janeiro, delta do rio Macacu próximo ao Porto das Caixas (latitude 22º39'28.27''S e longitude 42º53'15.59''O). Este teve sua origem em 1567, com a concessão das sesmarias na região da baixada do Rio Macacu, com a finalidade de ocupação da área e de estímulo à criação de engenhos de açúcar. O Sítio possui uma área de 173.883.9 m², e foi dividida em quadrículas de 20mx20m (setor) nomeadas por letras de A a Z. Dentre os espécimes identificados provenientes da escavação arqueológica, destaca-se, pela maior quantidade, a Ordem Rodentia, sendo o gênero Holochilus o mais representativo, o que nos possibilitou realizar estudos comparativos de variação individual nos ramos mandibulares desse gênero. Sua maior frequência deve estar associada ao local, por ser considerado compatível com seu nicho (proximidade de vários rios), pois é um roedor semi-aquático. Além disso, a localização dos achados nos sedimentos, nas proximidades da Torre Sineira, Convento São Boa Ventura, pode ser resultante da alimentação de coruja. A metodologia visou o detalhamento das regiões especificas de mais de uma centena de ramos mandibulares (sub-recente), inteiros e fragmentados de Holochilus sp., comparados à espécie atual (H. brasiliensis). Nesses foram analisados os ângulos das seguintes regiões da mandíbula: processo coronóide/côndilo, côndilo/processo angular e diastema, além das medidas do diastema e dos dentes; posição dos foramens, entre outros. Essas análises do ramo mandibular objetivam contribuir no estudo do dimorfismo sexual, à faixa etária ou ainda à variação individual. Este é um trabalho preliminar que busca identificar semelhanças biométricas entre os espécimes, facilitando a identificação de peças fragmentadas de acervos arqueológicos, bem como elucidar questões no campo da Taxonomia, Zoologia e Arqueologia.

Palavras Chaves: Morfologia, Arqueologia, Itaboraí, Sítio Arqueológico Histórico.

UERJ-CVT MIRACEMA

“FAZENDAS HISTÓRICAS: EM BUSCA DO RECONHECIMENTO DO PATRIMÔNIO CULTURAL”

Thais Oliveira Benedito¹, Suelen de Oliveira do Carmo¹, ¹Colégio Estadual Deodato Linhares - Miracema - RJ
²Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ - Dra. Nanci Oliveira Vieira

Os monumentos históricos e os restos arqueológicos são importantes portadores de mensagens e, por sua própria natureza como cultura material, são usados pelos atores sociais para produzir significado, como materializar conceitos sobre a identidade nacional e a diferença étnica de um povo. Diante da importância do patrimônio cultural convém ressaltar que o anseio de “progresso”, no qual o país tem buscado cada vez mais modernidade, destruindo de forma desastrosa o patrimônio histórico da humanidade, que ocorre em certas situações por falta de conhecimento e entendimento por parte da sociedade. De acordo com INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), na região do Noroeste Fluminense estão localizadas no total nove fazendas históricas que por iniciativa de seus proprietários mantem-se preservadas, e como exemplo temos a Fazenda Santa Inês, situada na zona rural de Paraíso do Tobias, distrito de Miracema, que tem uma enorme importância cultural, pois mantém em sua arquitetura, traços do Brasil do século XIX, que tem como proprietário o advogado Dr. Roberto Monteiro Coimbra Lopes, e a Fazenda Santa Justa, situada entre o povoado de Areias e a comunidade de Barreiro, que teve suas terras ocupadas pelos grandes cafeeiros, que tem como proprietário atual o veterinário Dr. Augusto de Lima Alves em sociedade com seu amigo Vinícius Leite Correa. Durante nossas visitações às fazendas pudemos perceber um enorme interesse por parte dos atuais proprietários em preservar a arqueologia e a arquitetura patrimonial, estabelecendo um contra ponto entre a modernidade e a conservação do patrimônio cultural.

Palavras–chave: patrimônio histórico; preservação; modernidade

“FAZENDAS HISTÓRICAS: PATRIMÔNIOS CULTURAIS”

Juliana Frontelmo Soares¹, Esthefania Andrade Quirino²

¹Colégio Estadual Deodato Linhares - Miracema - RJ ²Universidade Federal Fluminense - UFF - Dr. Júlio Gralha

Em nosso país existem 12.517 sítios arqueológicos considerados bens patrimoniais (segundo dados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN), porém, poucos ainda sabem da importância que eles exercem sobre nosso cotidiano. Nossa região é formada por histórias e culturas implícitas que muitas vezes são destruídas por falta de informação da sociedade e compreende um total de nove fazendas tombadas pelo INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) que são considerados patrimônios históricos e culturais, entretanto, a maioria dos moradores não têm conhecimento da importância destes, ou não sabem de sua existência. Nosso objetivo é instruir os moradores locais a respeito da importância dos vestígios arqueológicos deixados pela sociedade passada, sensibilizar as pessoas sobre o valor cultural que essas fazendas desempenham sobre a população local e os municípios vizinhos, propiciar o conhecimento de um modo mais amplo a respeito dos costumes e atividades dessas fazendas, ressaltando os fatos e, sobretudo, preservando, representando e possibilitando a melhor compreensão das transformações que sucedem da nossa sociedade. E é de grande importância a realização destas pesquisas, visto que elas contribuirão para um vasto saber educacional e para preparação e atuação no meio arqueológico histórico. Sendo assim, estimula-se uma diversidade de condições sócio-culturais significativas das comunidades envolvidas. Sabendo-se que este conhecimento será passado de geração a geração, se faz importante também no que tange a valorizar as memórias e, consequentemente a história de um povo. A metodologia utilizará recursos variados como: entrevistas, pesquisas de campo, fotos, vídeos, sempre com a autorização dos proprietários das localidades estudadas. É preciso contar a história do passado, pois ela refletirá no futuro.

Palavras-chave: patrimônios culturais; vestígios arqueológicos; saber educacional.

“NOSSAS FAZENDAS CONTAM HISTÓRIAS”

Paulo Victor Barbosa Lomba¹, Christopher de Oliveira Machado Orçay²

¹Colégio Estadual Deodato Linhares - Miracema - RJ
²Universidade Federal Fluminense - Dr. Júlio Gralha

Nossa região é formada por histórias e culturas muitas vezes esquecidas pelo nosso povo, o objetivo do nosso projeto é trazer toda essa riqueza de volta. Um exemplo é a fazenda União quase completamente destruída pelo tempo e mal cuidada além da não valorização de sua história, em contra partida vem a fazenda Cachoeira que esta quase toda conservada pela família Bastos que a passa hereditariamente mantendo sua história e riquezas vivas em memórias como fotos e documentos. Essas duas fazendas fazem parte de um conjunto de nove tombadas pelo INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural). A proposta da equipe é estudar a história dessas fazendas e trazer sua cultura esquecida do velho solar fluminense. A metodologia utilizada foi: entrevista, fotos, além de pesquisas de campo sempre com a autorização dos proprietários das localidades estudadas. Foi possível conhecer muitos fatos curiosos como, por exemplo, a vinda de Juscelino Kubitschek a Miracema hospedando-se na Fazenda Cachoeira, em 1967 a convite de Mauricio Monteiro para dançar com a Miss Rio de Janeiro em um baile realizado no Aero Clube Miracema, onde hoje funciona o Rotary Interact Clube. Aprendemos sobre as cores do Brasil colônia que eram azul, verde e amarelo ocle devido ao fato dessas cores serem mais fáceis de ser obtidas na natureza. A Fazenda União, como já foi dito, esta quase toda mal conservada, na verdade a única coisa que ainda está em boas condições é a sede, todo o resto não foi preservado, mas mesmo assim é uma fazenda de muita história, uma das maiores produtoras de café da região fluminense no século XIX e que merece ser relembrada e enaltecida como patrimônio histórico e cultural do município.

Palavras-chave: memória; cultura; Miracema.

“SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS, TESTEMUNHAS SILENCIOSAS”

Fabíola Sousa de Faria Silva¹, Renata Bocafoli Pereira²

¹Colégio Estadual Deodato Linhares – Miracema-RJ

² Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ - Nanci Vieira

Na sociedade em que vivemos a tecnologia cresce de forma rápida e significativa. As novidades que ela fornece, cada vez mais eficazes, nos fazem viver em uma era descartável, pois uma máquina que é criada em um dia, já não tem mais o mesmo valor no outro. Com as novidades lançadas pela tecnologia, coisas antigas que compõem a nossa história deixam de ter valor para a sociedade, e são destruídas por falta de instrução. Nosso objetivo é estudar a história das fazendas mapeadas pelo INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), instruir os moradores locais, a respeito da importância dos vestígios deixados pela sociedade passada e como identificá-los para preservá-los e não serem removidos do seu local de origem para que não percam o seu contexto de patrimônio arqueológico. Entrevistaremos os moradores da Fazenda Boa Vista e Santa Cruz, para nos informar sobre as pessoas que viviam no local anteriormente. Pretendemos descobrir se há vestígios de índios que ali poderiam ter vivido, e se existiram, saber como foi sua estadia no local. Com a entrevista poderemos coletar dados dos moradores locais e sabermos se os primeiros donos destas fazendas utilizavam escravos negros para o trabalho. A metodologia fará uso de recursos variados como: entrevistas, fotografias, vídeos e pesquisas de campo. A partir dos recursos utilizados serão reunidas informações que visam um objetivo maior, que é conhecer qual o tipo de sítio arqueológico estudado, compreender e buscar desvendar os mistérios do passado, adquirindo conhecimentos do futuro para a valorização da memória e, consequentemente, a história de um povo. Além de mostrar a importância desses sítios para a sociedade tanto local como regional. Mantendo um diálogo com a comunidade científica e toda a sociedade. Palavras-chave: sítios arqueológicos; preservação; vestígios; patrimônio arqueológico.

BIOLOGIA

UENF

“infecção e mutiplicação do nematoide entomopatogênico Heterorhabditis indica LPP30 (Rhabditida: Heterorhabditidae) no inseto Galleria mellonella (Lepidoptera: Pyralidae) EM LABORATÓRIO”

Yara Rosa Gomes¹, Liliana Parente Ribeiro², Anália Arêdes², Cláudia Dolinski².

¹FAETEC – ETE João Barcelos Martins - Campos dos Goytacazes

²Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuária (CCTA)/Laboratório de Fitopatologia e Entomologia (LEF)/UENF.

O Filo Nematoda envolve vários tipos de nematoides e um desses é chamado nematoide entomopatogênico (NEPs) que significa patogênico a insetos. Eles são parasitas letais de insetos, e possuem apenas uma única fase de vida livre no solo quando são chamados de juvenis infectantes (JIs). Juvenis infectantes penetram no hospedeiro pelas aberturas naturais do corpo ou pela cutícula, para posteriormente entrar na hemocele. Os nematoides são portadores de bactérias simbiontes que são liberadas dentro do hospedeiro, e geralmente causam morte em 24 a 48h após a infecção. Um dos melhores insetos para multiplicação dos NEPs em laboratório é chamado de Galleria mellonella, mais conhecido com traça dos favos, uma praga de colmeias de abelhas. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi à multiplicação do nematoide entomopatogênico Heterorhabditis indica LPP 30 no inseto Galleria mellonella em condições de laboratório. Os insetos cadáveres foram obtidos pela exposição das larvas no sétimo ínstar a 100 JIs de H. indica LPP30 em 0,5 mL de água destilada. Nematoides e larvas foram adicionadas a placas de Petri com papel de filtro na base. As larvas foram incubadas durante 6 dias a 25 ºC em câmara de germinação (BOD) para permitir o desenvolvimento dos sintomas típicos de infecção de NEPs. Após sete dias, os cadáveres de G. mellonella foram retirados e distribuídos individualmente em armadilhas de White. Estas foram confeccionadas utilizando-se placas de Petri contendo seu interior um anel de PVC e uma tira de papel filtro sobre o anel. Em seguida, foram adicionados 15 mL de água destilada em cada placa e três cadáveres de G. mellonella. As placas foram identificadas e levadas à BOD com temperatura de 25ºC. Foram observados os seguintes sintomas: larvas mortas após 48 horas e coloração típica vermelho-marrom. Após 7 dias nas armadilhas de White, os JIs começaram a emergir do inseto cadáver. Estes foram coletados com pipetas e acondicionados em garrafas de cultura de célula de 100 mL. Foram adicionados 40 mL de água destilada e armazenados em BOD à 16ºC. Foi possível concluir que os JIs que saíram da armadilha estavam viáveis e vai de encontro ao que está descrito na literatura.

Palavras-chave: Nematoda, Heterorhabditis, Juvenil infectante

“UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA AMADEUS NO ENSINO À DISTÂNCIA DE CONCEITOS DE PARASITOLOGIA, SAÚDE E GERAÇÃO DE RENDA COMO FATORES DE REDUÇÃO DE RISCOS EM ÁREAS DE VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL”.

¹Andriellen Rangel Vieira, ¹Anelise Maria Dias Peixoto, ¹Tatiana Andrade Rocha da Silva, ¹Tânia Machado, ¹Mário Lúcio Evangelista dos Santos, ¹Daniele Riter Silva, ¹Laura Porto, ¹Estéfany Braz Toledo, ¹Bruna Junger ²Marcelo Rodrigues Saldanha da Silva,¹João Carlos de Aquino Almeida, jalmeidaa@gmail.com

¹LFBM/CBB/UENF

²IBEB(OSCIP)

O ensino à distância no país tem se mostrado como uma modalidade promissora na formação de mão de obra qualificada dentro do ensino formal. No entanto, a utilização dessa modalidade em ambientes não-formais tem se mostrado incipiente, apesar do seu grande potencial de promover o acesso a informações relevantes. Outra questão fundamental é a adequação do material didático, que deve ser pedagogicamente apropriado e contextualizado à realidade, como no caso de indivíduos com necessidades especiais, ou em áreas de vulnerabilidade socioambiental. O tema das parasitoses é um dos mais relevantes, devido à prevalência nestas áreas e seu impacto na qualidade de vida dos indivíduos. Este trabalho teve por objetivo realizar a difusão do conhecimento através da utilização da Plataforma AMADEUS no ensino à distância de conceitos de Parasitologia, Saúde e Geração de Renda visando à redução de riscos em áreas de vulnerabilidade socioambiental. Foram realizados cursos sobre “Parasitoses Intestinais”, “Saúde e Prevenção de Desastres Naturais”, “Cuidados com a Água”, “Zoonoses”, “Métodos Contraceptivos e Sexualidade” “Cerâmica Artística para Geração de Renda” e “DST/AIDS” para jovens e adolescentes deficientes visuais e auditivos e terceira idade. A elaboração dos cursos abrangeu a confecção de material didático suplementar e recursos multimídias. A produção de material multimídia consistiu na elaboração de ferramentas colaborativas como vídeos, vídeos-slides, com a finalidade de estabelecer interação entre aluno e professor. Na avaliação prévia dos cursos concluímos que as ferramentas pedagógicas utilizadas, como vídeo e vídeo-slide favorecem a compreensão do conteúdo, contribuindo significativamente no processo de ensino aprendizagem. Dessa forma, cursos de EaD podem ser empregados na educação não formal com a finalidade de oferecer conceitos sobre saúde, prevenção e geração de renda.

APOIO FINANCEIRO: CNPq, FAPERJ e PROEX/UENF (Recurso Descentralizado FAPERJ).

“OFICINA DE ARTE CERÂMICA COM DEFICIENTES VISUAIS DA TERCEIRA IDADE”

Felipe Ribeiro Souza, Bruna Piraciaba Araújo, Mário Lúcio Evangelista dos Santos, João Carlos de Aquino Almeida, jalmeidaa@gmail.com

LFBM/CBB/UENF;

O presente projeto teve por objetivo desenvolver oficinas de arte cerâmica com deficientes visuais da terceira idade, entre cegos totais e pessoas com baixa visão, muitos com dificuldades motoras, atendidos no Educandário para Cegos São José Operário, instituição de referência na educação de deficientes visuais no norte do estado do Rio de Janeiro.

São desenvolvidas peças de bijuteria e fruteiras de argila, material abundante e de baixo custo na região. Todo o processo, da confecção das peças , pintura e queima é realizado no Educandário .

A pintura das peças é feita com “engobes”, que são misturas de argila líquida com óxidos metálicos que revelam diferentes cores depois do processo da queima. Fizemos diferentes testes com misturas de óxidos, realizadas no Laboratório de Fisiologia e Bioquímica de Microorganismos da UENF, obtendo-se bons resultados com as cores verde, azul-claro, azul-marinho, vermelho, marrom, rosa e areia. A cor que mais nos surpreendeu foi a cor areia, pois é uma cor muito exótica, e apresenta textura diferente. Quando aplicamos os engobes sobre as peças de argila, observamos que as cores são fidedignas e mantém-se estáveis, não descascando ou saindo com o atrito.

Depois que o projeto foi introduzido no Educandário São José Operário, tivemos grandes surpresas com os alunos, pois em alguns foi notável a melhora na coordenação motora e mental. Eles apresentam a cada dia que passa uma melhora surpreendente na produção e acabamento das peças.

APOIO FINANCEIRO: CNPq, FAPERJ e PROEX/UENF (Recurso Descentralizado FAPERJ).

“ANIMAÇÃO EM STOP MOTION COMO FERRAMENTA DE ENSINO E CONSCIENTIZAÇÃO”

¹Bruno Mota Cordeiro, ¹Andriellen Rangel Vieira, ¹Anelise Maria Dias Peixoto, ¹Mário Lúcio Evangelista dos Santos, ¹Daniele Riter Silva, ²Marcelo Rodrigues Saldanha da Silva, ¹João Carlos de Aquino Almeida, jalmeidaa@gmail.com

¹LFBM/CBB/UENF; ²Instituto Bem Estar Brasil (OSCIP)

No presente trabalho foram utilizados modelos feitos com massinha de modelar aplicada sobre um esqueleto de arame de alumínio revestido com massa epoxi (durepoxi®), fotografados com máquina fotográfica Nikon D-5000 sobre um tripé Manfrotto 785B Modo e animados com o auxílio do programa Pinnacle.

O projeto apresentado mostra a importância de reciclar computadores para incluir grupos sociais excluídos do acesso à informática, baseado no trabalho da Usina Digital – CRC Bahia, ONG que recicla e distribui computadores usados para escolas e telecentros.

Dessa forma, a animação em stop motion desperta a curiosidade sobre o tema e leva entretenimento ao público-alvo, trazendo conscientização sobre o tema da reciclagem.

APOIO FINANCEIRO: CNPq, FAPERJ e PROEX/UENF (Recurso Descentralizado FAPERJ).

“ANATOMIA DO LENHO DE Schinus terebinthifolius Raddi. (Anacardiaceae)”

Barbosa, A.A.^1,4, Nascimento, A.G.^1.4, Castelar, J.V.S^2,5; Pireda, S.F^2,4; Da Cunha, M^3,4

¹Jovens talentos/FAPERJ.²Aluno de Mestrado. ³Professor/Pesquisador. ⁴Laboratório de Biologia Celular e Tecidual, Centro de Biociência e Biotecnologia, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Av. Alberto Lamego, 2000, 28.013-602, sala 25, Campos dos Goytacazes/RJ, Brasil. ⁵Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilheus/BA. Autor para correspondência: karol-almeida15@hotmail.com

A espécie de Schinus terebinthifolius popularmente conhecida como aroeira vermelha, pertence à família Anacardiaceae e são encontradas na forma de árvores de pequeno a médio porte, que vem sendo amplamente empregadas em programas de reflorestamento e recuperação de áreas degradas. Até o presente momento nenhum trabalho descritivo do lenho dessa espécie foi realizado, e é com esse propósito que o presente trabalho visa fornecer informações sobre as características estruturais do lenho de S. terebinthifolius, além de gerar subsídios que possam contribuir para taxonomia da espécie em questão. Para alcançar esse objetivo, amostras do lenho de cinco espécimes de indivíduos adultos com DAP acima de 40 cm foram coletadas no campus da Universidade Estadual do Norte Fluminense por métodos não destrutivos utilizando trado de incremento. Para análise do lenho, foram feitas secções de corpos de prova nos planos transversal e longitudinal radial e tangencial e submetida à clarificação com hipoclorito, desidratas em série alcoólicas e coradas com safranina e azul de Astra. As amostras sofreram ainda dissociação pela solução de Franklin e foram maceradas para visualização dos elementos do lenho em microscópio óptico. Como resultados obtidos foram observados camadas de crescimentos indistintas ou ausentes; elementos de vaso com porosidade difusa, solitários ou em arranjos de 2-5 elementos ou em cachos 3-6 elementos, com seção circular a oval, placas de perfuração simples, pontoação areolada e alterna, presença de tilos; presença de traqueóides vasicêntricos; fibras septadas. Além disso, foi observado parênquima axial extremamente raro; raios unisseriados e mutisseriados heterocelulares, composto por células procumbentes na porção central e fileiras de 1-2 células eretas e quadradas nas margens e presença de cristais prismáticos. Com base nos resultados obtidos espera- se gerar informações que permitam o emprego da madeira de S. terebinthifolius para fins comerciais.(FAPERJ, CAPES, CNPq).

Palavra-Chave: Aroeira, Anatomia de Madeira, Anacardiaceae.

UFRJ

“ATIVIDADE ENZIMÁTICA DE ATP7B, PROTEÍNA RESPONSÁVEL PELA DOENÇA NEGLIGENCIADA DE WILSON.”

Lílian Silva Fontes¹, Luiza Helena Daltro Cardoso², Elaine Hilário de Souza², Jennifer Lowe², Adalberto Vieyra²

¹Colégio Estadual Júlia Kubitschek

²Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho/UFRJ.

O cobre é muito importante para todos os organismos, sendo tóxico em grandes quantidades. Existem várias proteínas envolvidas no transporte de cobre, entre elas as Cu(I)-ATPases. Em eucariotos as Cu(I)-ATPases são responsáveis por transportar os íons cobre para dentro do complexo de Golgi. Em mamíferos, há duas Cu(I)-ATPases, ATP7A e a ATP7B. A única expressa no fígado é ATP7B, e é responsável pela excreção do cobre. Na doença de Wilson, onde há mutações no gene ATP7B, há perda da função da proteína, consequentemente acúmulo de cobre em diferentes tecidos, o que leva a sintomas hepáticos e/ou neuropsiquiátricos. No laboratório estudamos a atividade da Cu(I)-ATPase e sua regulação por cinases, que fosforilam outras proteínas, sendo importantes para a sinalização de vários hormônios.

Para estudar a ATP7B usamos preparações de fígado de porco. O órgão é processado e submetido a uma série de centrifugações diferenciais para se ter frações enriquecidas em Golgi. A concentração da proteína foi medida pelo método de Lowry e usada para calcular a concentração nos próximos experimentos. A atividade foi analisada através de um método colorimétrico para dosagem de fosfato inorgânico liberado após hidrólise de ATP. Quão maior a quantidade de fosfato liberado, maior a coloração da amostra, que é medida em espectrofotômetro, indicando maior atividade de ATP7B. Com esse método podem ser usados vários ativadores e inibidores de cinases, para analisar se há alteração da atividade enzimática.

No trabalho foram estudadas duas proteínas cinases diferentes, PKA e PKC, envolvidas na sinalização de diferentes hormônios. Com a adição de PKA, houve uma inibição da atividade em 50% e com o inibidor da PKA houve um aumento de 50% da atividade da ATP7B. Já com o uso de PMA, que estimula PKC, houve um aumento da atividade em 55%, enquanto com calfostina C (inibidor de PKC) houve uma diminuição de 40%. Isso indica que PKA inibe a atividade de ATP7B e PKC estimula sua atividade. Como vários hormônios atuam sobre estas cinases, a atividade de ATP7B pode ser influenciada por elas, alterando o metabolismo do cobre.

Palavras-chave: ATPase; transporte de cobre; cinase; doenças negligenciadas

UFRJ – MUSEU NACIONAL

“PREPARAÇÃO DE TECIDOS PARA ESTUDOS DE BIODIVERSIDADE MOLECULAR DE PEIXES NO MUSEU NACIONAL”

Igor C. de A. S. Santos (igorcanti@yahoo.com.br), Thais C. L. da Silva (thaiscristina.l@hotmail.com),Paulo A. Buckup(buckup@acd.ufrj.br)

Colégio Pedro II. Bolsistas FAPERJ.

Setor de Ictiologia, Dept. de Vertebrados, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Um dos métodos de pesquisa para o estudo de relações filogenéticas e filogeográficas é a análise de sequências de DNA. Para a realização deste tipo de análise, é necessário acesso a uma coleção de tecidos preservados especialmente para esta finalidade. No presente trabalho são apresentados os métodos utilizados para a organização e remoção de amostras de tecidos dos exemplares pertencentes a Coleção de Tecidos de Peixes do Museu Nacional. As amostras de tecidos conservadas em álcool etílico absoluto recebem número de catálogo associados ao acrônimo MNTI, que permite localizar os dados de procedência da amostra. Os exemplares inteiros destinados à extração de amostras de tecido são armazenados em etanol absoluto, em potes de vidro sinalizados inicialmente com fita amarela fixada externamente para indicar que o material está para ser processado e distingui-los do material originalmente fixado em formaldeído. Utilizando-se lâmina de bisturi e tesoura esterilizados com hipoclorito de sódio a 2%, foi extraída de cada exemplar uma pequena amostra de musculatura caudal. Essas amostras foram numeradas com caneta de tinta resistente ao álcool e papel vegetal, de acordo com o correspondente número do catálogo da Coleção de Tecidos. Esses números também foram fixados no opérculo do exemplar para que seja possível identificar a origem da amostra extraída. As amostras foram acondicionadas em tubos Eppendorff de 2,5 ml com etanol absoluto e os exemplares testemunho foram mantidos nos potes de origem. Os tubos foram organizados em caixas de papelão de 15 x 15 x 5 cm com capacidade para 100 tubos, em ordem numérica, em freezer a -20°C. Os lotes contendo os exemplares processados foram armazenados na Coleção Ictiológica com fita verde no lugar da amarela, para distingui-los do material ainda não filetado ou com fita rosa no caso de lotes em que apenas parte dos exemplares foi processada. Para o controle do processamento de tecidos, registrou-se em uma base de dados eletrônica o tipo (nadadeira ou musculatura) e a posição de origem (lado do corpo) das amostras de tecido, as iniciais da pessoa responsável pelo processamento do material, a data do processamento, além de informações tais como a localização de amostras emprestadas a outras instituições. Durante os seis meses iniciais deste projeto foram processados cerca de 900 amostras. A organização e a adoção da metodologia aqui descrita permite o armazenamento eficiente das amostras de tecido no freezer assim como a rápida localização destas, auxiliando outras etapas da pesquisa molecular em peixes.

Palavras-chave: ictiologia; curadoria; peixes; biologia molecular.

“PALINOLOGIA DE ESPÉCIES DA FAMÍLIA EUPHORBIACEAE JUSS. OCORRENTES NAS RESTINGAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO”

Luana de Albuquerque Mello Dias¹, Mirna Machado Campos¹, Vania Gonçalves-Esteves², Cláudia Barbieri Ferreira Mendonça², Gabrielle Reboredo Menezes Vieira².

¹ Colégio Pedro II – Unidades São Cristóvão e Centro

² Museu Nacional UFRJ, Departamento de Botânica, Laboratório de Palinologia.

A família Euphorbiaceae Juss. é representada, aproximadamente, por cerca de 245 gêneros e 6.300 espécies distribuídas em toda as regiões tropicais e subtropicais do globo, principalmente da América e da África, , com exceção para poucos gêneros extratropicais, compreende um dos grupos taxonômicos mais complexos e morfologicamente diversos entre as Eudicotiledôneas. No Brasil, ocorrem cerca de 70 gêneros e 1000 espécies, representando uma das principais famílias da flora brasileira sendo encontrada cerca de 25 gêneros e 64 espécies ocorrentes na restinga. Este estudo faz parte do catálogo polínico das restingas do Estado do Rio de Janeiro e no momento foram analisadas ao todo sete espécies: Actinostemon concolor (Spreng.) Mull. Arg, Cnidoscolus urens L., Euphorbia comosa Vell., E. cyatophora Murr., E. heterophylla L., Mabea brasiliensis Mull. Arg. e Sebastiana brasiliensis Spreng. A análise palinológica foi realizada através de microscopia em luz branca transmitida, em aumentos de 400x e 1000x. Para tais análises, foram mensurados 25 grãos de pólen tomados ao acaso de um espécime padrão e de três espécimes para comparações, sendo 10 grãos de pólen tomados ao acaso. Os resultados foram tratados estatisticamente estabelecendo parâmetros como média aritmética, desvio padrão, coeficiente de variabilidade e intervalo de confiança. Os grãos de pólen foram analisados, descritos e fotomicrografados. Para a análise em microscopia eletrônica de varredura, os grãos de pólen não acetolisados foram espalhados sobre fita de carbono dupla face e em seguida metalizados em ouro por cerca de 1 min. Os grãos de pólen de Actinostemon concolor foram pequenos, isopolares, subprolatos, tricolporados, endoabertura lalongada e sexina microrreticulada, os grãos de Cnidoscolus urens foram grandes, esferoidais; triporados, poros grandes, sexina com padrão cróton, os de Euphorbia foram pequenos, subprolatos, tricolporados, colpos longos, endoabertura lalongada, sexina microrreticulada, os de Mabea brasiliensisse mostram pequenos, oblato-esferoidais, tricolporados, colpo longo, endoabertura lalongada e ornamentação microrreticulada e os grãos de Sebastiana brasiliensis apresentaram grãos médios, subprolatos, 3- colporados, colpos curtos, endoabertura lalongada e ornamentação microrreticulada. Pode-se concluir que os grãos de pólen das espécies da família Euphorbiaceae possuem grãos muito característicos dentro de cada gênero porem, que existem semelhanças intragenéricas. Assim, os grãos de pólen apresentaram diferenças quanto tamanho, a forma, tipo de ornamentação da exina, o que torna uma possível separação polínica dos gêneros, permitindo que sejam usadas como auxílio a taxonomia da família Euphorbiaceae.

Agradecimentos: à técnica de microscopia eletrônica de varredura,Noêmia Rodrigues Gonçalves, laboratório de Ultraestrutura Celular; Inst. Biofísica, UFRJ; à FAPERJ pela bolsa de IC e pelo auxílio

ao Laboratório; ao CNPq pela bolsa de Produtividade CNPq.

“ESTUDO PALINOLÓGICO DE ESPÉCIES DE AMARANTHACEAE JUSS. OCORRENTES NAS RESTINGAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO”

Isabelle de Oliveira Moraes¹, Vania Gonçalves-Esteves², Cláudia Barbieri Ferreira Mendonça², Raquel Maria Batista Souza de Souza², Gabrielle Reboredo Menezes Vieira².

¹ Colégio Pedro II – Unidades São Cristóvão

² Museu Nacional UFRJ, Departamento de Botânica, Laboratório de Palinologia.

A família Amaranthaceae compreende cerca de 70 gêneros e 800 espécies, amplamente distribuídas nos trópicos de todo o mundo e pouco representadas nas regiões temperadas. O Brasil constitui um de seus principais centros de diversidade, com aproximadamente 40 gêneros e 542 espécies. O presente trabalho teve como objetivo analisar palinologicamente espécies de Amaranthaceae com ocorrência nas restingas do Estado do Rio de Janeiro, cujos resultados vão integrar o catálogo polínico das restingas do Estado do Rio de Janeiro. As espécies analisadas foram: Althernanthera brasiliana (L.) Kuntze, Blutaparon portulacoides (A. St.-Hil.) Mears, Blutaparon vermicularis (l.) Mears, Gomphrena vaga Mart., Iresine diffusa Humb. & Bompl. ex Willd. P. Browne e Philoxerus portulacoides (A. St.-Hil.) Mears. O material botânico utilizado foi obtido de exsicatas depositadas em herbários fluminenses. No laboratório, os grãos de pólen foram acetolisados, fotomicrografados, mensurados e os dados quantitativos foram submetidos a tratamento estatístico. Para tais análises, foram mensurados 25 grãos de pólen tomados ao acaso de um espécime padrão e de três espécimes para comparações, sendo 10 grãos de pólen tomados ao acaso. Os resultados foram tratados estatisticamente estabelecendo parâmetros como média aritmética, desvio padrão, coeficiente de variabilidade e intervalo de confiança. Os resultados mostram grãos de pólen médios, apolares, sendo a maioria prolato esferoidais, com exceção de P. portulacoides e I. difusa, pantoporados, poros localizados no interior dos lumens, formando malhas hexagonais com espinhos organizados sobre os muros (sexina equinolofada), os maiores valores de comprimento dos espinhos são encontrados em B. portulacoides e os menores em G. vaga, sexina mais espessa que a nexina. Pode-se concluir que os principais atributos que distinguem as espécies são a forma dos grãos de pólen e dimensões dos espinhos. Agradecimentos: à técnica de microscopia eletrônica de varredura, Noêmia Rodrigues Gonçalves, laboratório de Ultraestrutura Celular, Inst. Biofísica, UFRJ; à FAPERJ pela bolsa de IC e pelo auxílio ao Laboratório; ao CNPq pela bolsa de Produtividade CNPq.

“ESTUDOS PALINOLÓGICO DE ESPÉCIES DE RUBIACEAE JUSS. OCORRENTES NAS RESTINGAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO”

Iago de Oliveira Pirone¹, Vania Gonçalves-Esteves², Cláudia Barbieri Ferreira Mendonça², Gabrielle Reboredo Menezes Vieira².

¹ Colégio Pedro II – Unidades São Cristóvão

² Museu Nacional UFRJ, Departamento de Botânica, Laboratório de Palinologia.

Rubiaceae Juss. inclui representantes de hábitos variados, desde árvores, arbustos, subarbustos até ervas, além de lianas e mais raramente epífitas. No Brasil, a família Rubiaceae possui cerca de 120 gêneros e 2.000 espécies de ampla distribuição e significativa representação nas restingas. Este estudo faz parte do catálogo polínico das restingas do Estado do Rio de Janeiro e no momento foram analisadas as espécies Borreria capitata (L. et P.) DC., Guettarda virbunoides Cham. & Schlecht., Mitracarpus frigidus (Willd.) K. Schum., Tocoyena bullata (Vell) Mart. O material utilizado foi obtido de exsicatas depositadas em herbários do Rio de Janeiro. No Laboratório, os grãos de pólen foram tratados pelo método acetolítico. Posteriormente o material foi medido, fotomicrografado e os dados quantitativos, submetidos a tratamento estatístico. Analisou-se a forma, o tamanho, a posição e o número de aberturas, bem como a ornamentação da sexina. Para análise em microscópio eletrônico de varredura (MEV), as anteras foram maceradas e os grãos de pólen não acetolisados, pulverizados sobre suportes recobertos por fita de carbono. O conjunto foi metalizado com uma camada de ouro puro por ca. de 3 minutos sendo, posteriormente, analisado em aparelho Zeiss DSM 960. Constatou-se que as espécies apresentam grãos de pólen de Borreria capitata foram pequenos oblatos-esferoidais, zonoporados com 5-6 poros, sexina granulada; Guettarda virbunoides grãos de pólen médios, prolato-esferoidais, triporados e ornamentação da sexina granulada; ,Mitracarpus frigidus grãos de pólen médios, prolato-esferoidais, 8-9-colpados e sexina reticulada e Tocoyena bullata com grãos de pólen médios, prolato-esferoidais, 3-porados, ornamentação da sexina reticulada. Conclui-se que há diferença na forma, no tamanho, no tipo da abertura e na ornamentação da sexina. Os gêneros são euripolínico e os resultados deste estudo mostram a importância da palinologia para a taxonomia da família.

Agradecimentos: à técnica de microscopia eletrônica de varredura, Noêmia Rodrigues Gonçalves, laboratório de Ultraestrutura Celular; Inst. Biofísica, UFRJ; à FAPERJ pela bolsa de IC e pelo auxílio ao Laboratório; ao CNPq pela bolsa de Produtividade CNPq.

“Plantas medicinais coletadas por Freire Alemão”

Jasom Guimarães Fontes Fernandeses¹, Pedro Santos de Carvalho¹

¹Museu Nacional – Departamento de Botânica - Quinta da Boa Vista

Bairro Imperial de São Cristóvão

¹Prof. Luci de Senna Valle.

Francisco Freire Alemão nasceu em 24 de junho de 1797 no Engenho do Mendanha, na Freguesia de Nossa Senhora do Desterro em Campo Grande, Rio de Janeiro. A região do Mendanha pertence a Mata Atlântica que foi admirada por este naturalista, desde criança. Em sua vivência com a natureza aprendeu a reconhecer a flora desta região, suas flores, frutos e as propriedades atribuídas a estes espécimes. Foi botânico e médico. O imperador D.Pedro II o distinguiu como “Médico da Corte” e tornou-se seu amigo quando participou da coleta de material botânico na Quinta da Boa Vista e em muitas outras localidades do Rio de Janeiro. Foi nomeado diretor do Museu Nacional e participou da Comissão Científica de Exploração do Ceará cuja finalidade foi estudar as riquezas naturais do Brasil e em especial a flora deste estado. O objetivo desta pesquisa é resgatar do acervo geral do Herbário do Museu Nacional os materiais coletados por Freire Alemão e conferir através de dados contidos nas etiquetas e em literatura especializada suas indicações como planta medicinal. Também será verificado se estes táxons são utilizados, atualmente, para o mesmo fim. Após a retirada das exsicatas, (formadas por “saia” e “camisa”), da coleção geral do herbário, elas foram remontadas usando-se papel alcalino. Os materiais botânicos foram fixados na “camisa” com fita crepe branca e uma etiqueta onde constam os dados de coleta como: nome da família botânica, nome da espécie, nome do coletor, procedência, habitus,se o material está com flor e/ou fruto, cor da flor e vários dados que o coletor julga serem importantes para facilitar a identificação do material. Numa etapa posterior foi preparada uma planilha onde está registrado o nome das espécies que constam em cada um dos exemplares. Para constatar se o nome específico é válido foram examinados sites, por exemplo, “The Plant List” e literatura especializada. Até o momento foram trabalhados cinquenta e quatro exemplares pertencentes a 18 famílias botânicas sendo as que apresentam maior número de espécies são Flacourtiaceae com dez espécies, Lamiaceae com oito espécies e Hippocrateaceae com cinco espécies.

Palavras-chave: Freire Alemão, espécies medicinais, Ceará.

IFF – BOM JESUS DO ITABAPOANA

“SERAPILHEIRA E SUA IMPORTÂNCIA NO AFLORAMENTO ROCHOSO”

José Guilherme Rezende Ramos Salles Gonçalves¹, Júlia Luíza Farolfi de Melo Venuto¹, Lucas Borges Gomes Ferreira Pinto¹, Luiz Antonio

¹ Instituto Federal Fluminense – Campus Bom Jesus

A serapilheira constitui-se de folhas e outras estruturas vegetais que caem ao longo do ano, e entram em decomposição na superfície do solo. A importância da decomposição está relacionada na ciclagem de macro e micronutrientes para a nutrição das plantas. O objetivo da pesquisa está em relacionar a importância da serapilheira, levando em conta a influência exercida por indivíduos arbóreos de Pseudobombax campestre em sua biomassa total, no local pesquisado. A área estudada foi um afloramento rochoso na região das Pedras dos Pontões, próximo ao município de Mimoso do Sul – ES, localizado ao sul do estado. Foram realizadas coletas mensais durante o período de um ano (maio/2011 – abril/2012) de amostras de serapilheira, utilizando a metodologia composta por 5 transectos que possuíam 50 metros cada, distando paralelamente 10m um do outro no sentido do aclive do afloramento. A coleta era feita com o auxílio de um coletor de 0,25mx0,25m dado o intervalo de espaço a cada 5 metros, dentro de uma faixa de um metro para esquerda ou para a direita, tendo o transecto como referencial, totalizando 50 amostras mensais. Essas foram levadas ao laboratório, secas a umatemperatura de 65ºC em estufas, até a obtenção do peso seco constante. Após secas, as amostras foram separadas em miscelânea e P. campestre, pesadas uma a uma utilizando balança de alta precisão. As pesagens deste material geraram a discussão de que a serapilheira é realmente importante para a ciclagem de nutrientes e apresenta outros benefícios para o ecossistema em estudo, sendo muito relevante a participação da P. Campestre, pois sua média de matéria orgânica durante o período pesquisado foi constante. Além disso, existe a possibilidade desta espécie atuar na ampliação da biodiversidade do local pesquisado devido as suas características de pioneirismo do estágio sucessional, dado aos aspectos regionais de afloramento rochoso.

Palavras-chave: serapilheira; Pseudobombax campestre; biomassa;

afloramento rochoso

USS

“Brincar e educar no controle do mosquito”

Dario Wesley Pereira Dias da Rosa ¹, Gilliard de C. Caetano², Michelle A. de Carvalho², Bárbara M. Pardal ², Igor Luiz Cruz ², Simone P. Alves², Alexandre de A. Oliveira², Karine S. Martins², Victor A. Kersten², Michele T. Serdeiro², Renata F. Pinheiro³,Marise Maleck ²

¹Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes, Vassouras, RJ.; Jovens Talentos/ FAPERJ. dario.vass@hotmail.com

²Laboratório de Insetos Vetores, Universidade Severino Sombra, 27700-000, Vassouras, RJ, Brasil. mmaleck@oi.com.br;

³Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro, FAETEC, RJ, Brasil.

O Aedes aegypti é um mosquito que vem causando um sério problema de saúde no Brasil como transmissor do vírus causador da Dengue. Este mosquito está adaptado a se reproduzir nos ambientes domésticos e peridomésticos, utilizando-se de recipientes que armazenam água, comumente encontrados no lixo das cidades. A educação e comunicação são fortes ferramentas para a produção e indução de mudanças comportamentais, estas sendo mais eficazes em crianças e adolescentes. Sendo assim, a escola é um espaço de grande importância para as práticas que levam ao ensino e controle de vetores. O presente estudo teve por objetivo realizar um evento para educar e informar os alunos das escolas do município de Vassouras-RJ, sobre prevenção e controle do mosquito Ae. aegypti. O evento constou de atividades já realizadas nas escolas do município e das cidades vizinhas no intuito de divulgar as informações de maneira mais efetiva e de maior acesso a todas as escolas interessadas nas atividades lúdicas e formativas sobre o controle do mosquito da dengue. O evento constou de atividades distintas já realizadas nos primeiros e segundos segmentos do ensino fundamental. As informações foram transmitidas de forma acessível e com o auxílio de atividades lúdicas, de forma a informar, esclarecer dúvidas e, motivá-los a serem divulgadores e disseminadores na própria escola e comunidade. As atividades constaram de peça teatral, caixa de pandora, corrida maluca, lupa mágica, labirinto, jogo da memória e confecção de máscaras, palestras, exposição de material sobre o ciclo de vida do mosquito, construção de cartazes informativos e resumos sobre o tema em questão. O resultado mostrou a presença de 695 de visitantes, 15 escolas participantes destacando a presença de 01 escola do Rio de Janeiro e 03 órgãos públicos do município. Esses dados demonstraram que o evento alcançou o objetivo proposto de conscientização não apenas dos alunos, mas como também da população em geral. Com este trabalho demonstramos que o projeto educação antidengue, fomentado pela FAPERJ e realizado pelo Laboratório de Insetos Vetores da Universidade Severino Sombra, vem atingindo seu propósito na educação realizada com uma linguagem adequada a escolaridade do aluno e de maneira informal mas efetiva na educação no controle do mosquito Ae. aegypti.

Palavras-chave: Aedes aegypti, educação, dengue.

“CARAGUEJO CHAMA-MARÉ: A GRANDE POPULAÇÃO DE UM MANGUEZAL”

Alexis James Fonseca Gomes da Silva¹, Bruno Clarindo Gomes Barrozo², João Gabriel Rebello Machado de Oliveira³, Nataly Fátima de Brandão², Stefani Gorito de Almeida¹, Vânia Filippi Goulart Carvalho Pereira⁴ –

¹CIEP 297 Padre Salésio Schimid – Centro

²Colégio Estadual Centenário – Alto do Rio Bonito

³Colégio Sul Fluminense de Aplicação

⁴Ciências Biológicas, CECETEN, Universidade Severino Sombra

Este trabalho foi desenvolvido no manguezal do Corumbê, Paraty-RJ e teve como objetivos identificar as espécies do gênero Uca, popularmente conhecido como caranguejo chama-maré. As coletas foram realizadas mensalmente e de acordo com a maré baixa nos meses de janeiro/2011 a julho/2012; foram demarcados três níveis paralelos ao mar: o nível 1 próximo da linha da maré, o nível 2 intermediário e o 3, aquele mais afastado do mar. De cada nível as coletas ocorreram nas bordas de um riacho qu corta o manguezal, com o uso de um amostrador de 1m² e esforço de captura de duas pessoas durante 20 minutos em cada nível. Os indivíduos coletados foram colocados num recipiente devidamente etiquetado e, no laboratório, os espécimes foram congelados até o manuseio e, quando descongelados, foram medidos, sexados e identificados; posteriormente, foram fotografados e conservados em álcool 70% e catalogados para o banco de dados para a Coleção Científica de Macroinvertebrados da USS - MAUSS. O material se encontra no Laboratório de Estudos Biológicos e Ambientais da Universidade Severino Sombra. Foram encontrados 308 indivíduos, sendo que 67 localizavam-se no nível 1, 157 no nível 2 e 84 no nível 3, classificados em 10 espécies. Destes, quatro espécies foram mais abundantes: U. vocator (Herbst, 1804) com 162 indivíduos; U. thayeri Rathbun, 1900, com 72 exemplares; U. burgersi Smith, 1967 com 29; U. victoriana Von Haegen, 1987 com 15 animais e as demais espécies tais como: Uca rapax Smith, 1870, U. uruguayensis Nobili, 1901, U. mordax Smith, 1870 e U. leptodactylia Rathbun, 1898, não apresentaram resultado superior a 10 indivíduos cada. A maior abundância de indivíduos de Uca sp ocorreu no nível 2, o que pode ser explicado pelo fato de se localizar no nível intermediário do manguezal e não ser essa região muito arenosa e alagada.

Palavras-Chave: biodiversidade, crustáceos, manguezal.

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

UENF

“AVALIAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO DE DNA DE AMOSTRAS DE SÊMEN DE OVINOS”

Myllena Manhães Martins, Profa. Celia Raquel

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF

A identificação dos genótipos para seleção dos reprodutores é feita através da extração do DNA. Essas amostras são obtidas de várias fontes como o sangue, sêmen, saliva, urina, pele, e outros; devendo ser acondicionadas de forma adequada até à extração do DNA. Através das características física e morfológica do sêmen avalia-se a eficiência reprodutiva do macho. Essas amostras podem ser usadas a fresco e refrigeradas, mas destas formas a durabilidade é baixa. Podem também serem armazenadas por longos períodos de tempo, mas somente quando não há outro material disponível para evitar contaminante proteico. O procedimento é extenso, fazendo com que o rendimento e a pureza do material nem sempre sejam adequados, o que pode ocasionar degradação do DNA. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência de duas técnicas de extração de DNA em amostras de sêmen e se os meios de conservação da amostra interferem na quantidade e qualidade do DNA extraído. Serão utilizados três machos ovinos adultos da raça Santa Inês, o sêmen será coletado com auxílio de vagina artificial. Após essa coleta, as amostras são refrigeradas a 4°C por 06,12,24 e 36 horas. Após esse período, é realizada a extração de DNA (técnica rápida e permanente). No protocolo, é colocado 25µL de sêmen no tubo. Acrescentar 50 µL de solução lise (192,5mM de NaOH), homogeneizar e levar ao termociclador por 15 min a 96° C. Acrescentar 50 µL de solução B (200mM de HCL e 100mM de Tris HCL), com o objetivo de parar a atividade de lise da primeira solução e baixar pH de toda reação. A quantidade e qualidade do DNA extraído são determinadas através do espectrofotômetro. A corrida das amostras em gel pela eletroforese após amplificação do DNA, também pode avaliar se a possível contaminação foi suficiente para impossibilitar a utilização das amostras nestas técnicas.

Palavras-chave: extração de DNA; eficiência reprodutiva; quantidade e qualidade de DNA

“PROPAGAÇÃO DE CHROMOLAENA MAXIMILIANII EM FUNÇÃO DE SUBSTRATOS”

Bruna Rangel Neves¹,Gloria Cristina da Silva Lemos², Silvério de Paiva Freitas²;Ana Carolina Guzzo Monteiro²

¹ Colégio Est. Dr. Barros Barreto – Campos dos Goytacazes – RJ

² CCTA /Universidade Estadual do Norte Fluminense – Campos dos Goytacazes – RJ

A espécie Chromolaena maximilianii (generic SCHRADER ex DC.) R. M. King & H. Rob. (sin. Eupatorium conyzoides var maximilianii (Schrad.) Baker, (Asteraceae), conhecida popularmente como mata-pasto ou arnica, representa uma das plantas daninhas ou invasoras de culturas agrícolas, devido à vantagem competitiva que causa redução na produção e ao risco de contaminação do produto final de algumas produtos agrícolas. Como o ciclo da arnica não é bem conhecido para o entendimento da sua regeneração e reprodução, dificultando o manejo, este trabalho teve por objetivo realizar ensaios sobre sua propagação. Para verificar a propagação sexuada da espécie, sessenta sementes (com uma semana de colhidas e mantidas armazenadas em saco plástico transparente à temperatura ambiente) foram distribuídas em cada uma das 8 bandejas, das quais quatro com areia autoclavada e quatro de substrato industrial BASAPLANT®Hortaliça, mantidas em BOD à 20/30° e 16/8h de escuro/luz. Os dados obtidos indicaram que a espécie se propaga seminalmente, apresentando 16% e 6% de germinação aos seis dias pós plantio, na areia (16%) e no substrato industrial (6%).

Numa segunda etapa, a mesma semente foi semeada nos substratos areia autoclavada e barro, verificando-se que a sementes começaram a germinar na BOD sete dias após a data de início do teste no substrato areia autoclavada e quatorze dias depois no substrato barro, embora no barro as plântulas tenham crescido 1cm a mais do que na areia, apresentando melhor pegamento no campo (14%) do que na areia (8%).

Palavras-chave: plantas daninhas, plantas medicinais, arnica

IFF BOM JESUS DO ITABAPOANA

"AVALIAÇÃO DO GANHO DE PESO MÉDIO E RENDIMENTO MÉDIO DE PEITOS IN NATURA E DEFUMADOS DE FRANGOS DE CORTE CRIADOS NO IFF – CAMPUS BOM JESUS DO ITABAPOANA"

Jecylda Cecília Reis Abreu Cristófori¹, Poliana Gualande Ribeiro Boechat¹, Cristiane da Silva Stabenow¹, Sebastiana Cláudia Corrêa¹–

¹Instituto Federal Fluminense - Campus Bom Jesus/RJ.

A avicultura de corte no Brasil evoluiu consideravelmente e, atualmente, tem significativa participação na produção de proteína de origem animal e grande importância socioeconômica para o país, destacando-se entre as três maiores do mundo e por ser, no setor agropecuário, a atividade com maior tecnificação e produtividade, como resultado dos avanços nas áreas de manejo, melhoramento genético, nutrição e sanidade. Um dos resultados é que as aves ganham peso rapidamente e estão prontas para o abate em apenas 42 dias. O processamento de produtos avícolas representa uma forma significativa de agregar valor às matérias-primas, aumentando a receita gerada pela comercialização dos produtos. Dentre os métodos de processamento, a defumação a quente proporciona perda de umidade, cozimento da carne e deposição de compostos da fumaça que atuam na conservação, além de melhora das características sensoriais do produto. No presente trabalho foram acompanhados três ciclos seguidos, após a separação das aves aos 21 dias de vida em dois boxes de machos, dois boxes de fêmeas e um boxe misto. Em cada boxe foram mantidas, no máximo, 60 aves e dentre estas foram escolhidas aleatoriamente 16 aves para pesagem aos 21, 28, 35 e 42 dias, totalizando 80 aves, sendo 40 machos e 40 fêmeas. O ganho de peso das aves ficou dentro do esperado, com maior ganho de peso dos machos em relação às fêmeas, conforme citado na literatura. Contudo foram observadas pequenas diferenças relacionadas à posição dos boxes, com menor ganho de peso naqueles onde havia maior incidência solar e menor ventilação, inclusive com morte de algumas aves em dias mais quentes. Após o abate das aves aos 42 dias e divisão das carcaças em cortes, os peitos foram pesados, defumados a quente e novamente pesados. Foi verificada uma redução média de peso de 20,83% após a defumação, o que está de acordo com dados obtidos na literatura científica. Apesar da diferença de ganho de peso das aves relacionada a fatores ambientais, só é possível concluir a esse respeito após repetição por vários ciclos climáticos. A perda de peso após a defumação dos peitos de frango não representa um problema pois, além de aumentar a vida de prateleira, melhora as características sensoriais do produto tornando-o mais atrativo ao consumidor, o que permite que seja comercializado por um valor maior, representando uma alternativa muito interessante e rentável à comercialização de cortes de frango.

Palavras-chave: frango de corte; processamento; defumação.

“INFLUENCIA DO PESO AO NASCIMENTO NO DESEMPENHO DOS LEITÕES LACTANTES”

Mariana Oliveira Montfort², Neil Amstrong Dutra Araújo², Pedro Ivo Aguiar de Souza², Tainá Costa Araujo², Edinéia Alves Moreira Baião³

¹Projeto de Extensão do programa jovens talentos – FAPERG

²Aluno do Instituto Federal Fluminense e bolsista do projeto jovens talentos – FAPERG

³Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana ebaiao@iff.edu.br

O estudo está sendo conduzido em SIPS (Sistema Intensivo de Produção de Suínos) da Unidade de Ensino em Suinocultura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), Campus Bom Jesus, situado no Município de Bom Jesus do Itabapoana-RJ. Foram avaliados 188 leitões, nascidos no ano de 2011, oriundos de matrizes da linhagem Pietran. A primeira investigação foi conduzida entre os meses de agosto a dezembro de 2011, de tal forma que os dados apurados, já indicam o tamanho da amostra objeto deste estudo 13 partos, com o total de 188 leitões nascidos, com índice de mortalidade nascimento-desmama igual a 21,89% (37 leitões). Ao nascerem, os leitões estão sendo secos com papel toalha e colocados no escamoteador durante alguns minutos. Logo após, são colocados junto à fêmea para mamar o colostro. O cordão umbilical após cortado está sendo tratado com álcool iodado a 5%. Após o término do parto, é realizado o manejo do corte dos dentes e o corte do terço final da cauda. A equalização das leitegadas é realizada até 24 horas após o final do parto com 11 a 13 leitões. Os leitões estão recebendo 200mg (2ml) de ferro-dextrano via intramuscular. A castração dos machos é realizada cinco dias após o nascimento. Com aproximadamente sete dias, os leitões começam a receber ração pé-inicial com 3343kcal de EM, 18,75% de PB e 2% de L-lisina 77%. Ha contínua disponibilidade de água para os leitões. O experimento consistiu na avaliação semanal dos leitões a partir do primeiro dia de vida até o desmame. As pesagens e avaliações subsequentes estão sendo realizadas 7, 14, 21 dias após o parto.

Palavras-chave: leitões, peso, zootecnia

“PROJETO DE ZOOTECNIA X EXTENSÃO RURAL: ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO TÉCNICA NA REGIÃO NOROESTE FLUMINENSE”

Neil Amstrong Dutra Araújo², Pedro Ivo Aguiar de Souza², Mariana Oliveira Montfort², Edinéia Alves Moreira Baião³

¹Projeto de Extensão do programa jovens talentos – FAPERJ

²Aluno do Instituto Federal Fluminense e bolsista do projeto jovens talentos – FAPERG

³Professora do Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, Campus Bom Jesus do Itabapoana, Bom Jesus do Itabapoana – RJ, Av. Dário Vieira Borges, 235 - ebaiao@iff.edu.br

O Instituto Federal Fluminense (IFF - Campus Bom Jesus) em seus cursos Técnicos em Agropecuária e Agroindústria precisa envolver os discentes em programas de extensão, visando, conduzi-los a treinamentos condizentes com as exigências do mercado globalizado, bem como permitir ao corpo docente maior contato com o dia a dia da profissão e o enriquecimento dos conteúdos programáticos das disciplinas. Assim, surgiu a idéia da implantação desse projeto de extensão na área de Zootecnia que visa prestar assistência técnica as propriedades rurais dos distritos de Arraial Novo e Rosal localizados no Município de Bom Jesus do Itabapoana - RJ através dos alunos e dos professores, sob tutoria do professor coordenador do projeto. Desta forma, torna-se possível levar os conhecimentos adquiridos nas salas de aula para o campo, bem como trazer os problemas do campo para resolvê-los na instituição de ensino. O objetivo deste projeto é o acompanhamento e orientação técnica a produtores rurais da região Noroeste Fluminense auxiliando na assistência e orientação técnica em criações, principalmente, em bovinos de leite e ovinos nas comunidades de Arraial Novo e Rosal. As visitas são feitas a cada 15 dias pelos alunos bolsistas e uma vez por mês pela professora coordenadora nas propriedades participantes do projeto, levando respostas e orientações aos criadores na utilização das diferentes práticas de seleção, de manejo dos animais e das pastagens, adotando técnicas de controle e prevenção de doenças. Como resultados iniciais podem citar que estamos alcançando melhoria na produtividade dos animais e nos índices zootécnicos das criações. Estamos trabalhando nas premissas básicas para o sucesso do agronegócio local buscando leite e carne de qualidade, redução no custo de produção e melhor competitividade no mercado

.Palavras-chave: bovinos, extensão, ovinos, zootecnia

“DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS DA PANIFICAÇÃO ENRIQUECIDOS COM FIBRAS E ELEMENTOS FUNCIONAIS.”

Lucas Geraldo da Rocha Dias¹^,Renata Kelle Moreira Basilio da Silva²

¹Estudante do Curso técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio, Instituto Federal Fluminense (IFF)

²Estudante do Curso técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio, Instituto

Federal Fluminense (IFF)

O presente trabalho se baseia em pesquisas sobre produtos de panificação enriquecidos com fibras e elementos funcionais, com o propósito de confeccionar pães, biscoitos e/ou bolos mais nutritivos e, com isso mais interessantes aos consumidores. Um dos principais desafios para a execução desta prática se encontra em tornar os produtos fabricados, além de nutritivos, atrativos aos olhos do cliente final. Para tanto, a equipe foi, em um primeiro momento, fortemente treinada pela equipe de apoio da padaria do Instituto de Menores Roberto Silveira para que sejam manuseados com segurança os equipamentos da mesma. Inicialmente foram preparados, a título de treinamento, receitas de produtos convencionais de padaria, a fim de que todos ficassem nivelados em termos de conhecimentos de métodos e práticas em ambiente industrial. A equipe efetuou a fabricação de pães tradicionais que tiveram uma excelente aceitação, após isso, passou-se para a fabricação de produtos enriquecidos, que corresponderam a duas receitas de pães. Na primeira receita, o pão integral de linhaça, foi obtido uma boa aceitação. Na segunda receita que foi um pão integral de nozes, iogurte, aveia e coco, a aceitação foi superior a primeira receita. Uma das especulações para o fato de termos obtido uma aceitação superior na segunda receita, talvez possa estar relacionada com o fato de que esta apresentou sabor mais adocicado e com maior semelhança aos pães convencionais, levando em conta que a proporção da farinha integral utilizada foi menor que da farinha comum.

Palavras -chaves: panificação, enriquecimento, elementos funcionais

“Análise de pH e Acidez titulável durante a fabricação do queijo mussarela”

Mycaella Lobo Ribeiro Vieira¹ Jorge Ubirajara Dias Boechat²

¹Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense - Campus Bom Jesus do Itabapoana – RJ – Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges;

Professor Orientador - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense - Campus Bom Jesus – Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges – Bom Jesus do Itabapoana – RJ.

O queijo muçarela é de origem Italiana, e era originalmente feita somente com leite de búfala, mas ao longo do tempo foi se modificando, de modo que atualmente há queijos muçarela feitos com leite de vaca ou com a mistura do leite de vaca com o de búfala, sendo um dos queijos mais fabricados e consumidos no Brasil. No presente trabalho foram utilizados o leite pasteurizado e o leite cru na fabricação do queijo muçarela onde se obteve resultados das análises de pH e acidez titulável do soro do queijo antes e depois da coagulação e da fermentação da massa. As amostras de soro de queijo muçarela foram analisadas em termos de valores de acidez titulável pelo método de Dornic e de pH (uso de potenciômetro) segundo BRASIL (1981). Verificou-se que para a acidez média do leite cru comparada à do leite pasteurizado foi a mesma, portanto, não houve diferença significativa e, para valores de pH a variação foi pequena não sendo expressiva na fabricação do queijo muçarela. Quanto aos valores médios obtidos para o soro analisado após a coagulação da massa verificou-se que para pH não houve diferença enquanto que a acidez foi menor para o leite pasteurizado. As análises para o soro após a fermentação tiveram valores de pH sem variações e valores de acidez sem diferença significativa. Tais observações permitem concluir conforme os resultados apresentados que nos dois processos de fabricação realizados a pasteurização do leite não constitui aparentemente dificuldades na obtenção do queijo muçarela.

Palavras-chave: queijo muçarela; pH; acidez; leite.

IFRJ PINHEIRAL

“Implantação de técnicas de horsemanship com ênfase em manejo racional no Campus Nilo Peçanha – Pinheiral do IFRJ”

Ana Célia da Silva Gonzalez Diegues¹, Hugo Pereira da Silva¹, Igor da Silva Fernandes², Fábio Teixeira de Pádua¹ Marcos Fábio de Lima¹

¹Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – Campus Nilo Peçanha Pinheiral

²CIEP 291 Don Martinho Schlude– Pinheiral/RJ

A diferença em algumas características permitem distinguir o cavalo do homem, assim fica mais fácil entender o que é o Horsemanship. Traduzindo, HORSE-MAN-SHIP significa cavalo – homem – relação, ou seja, a relação entre cavalos e humanos. Porém, o horseman vai muito além de estar presente na vida e no dia a dia dos cavalos. Um ótimo treinador, que vive dos cavalos, que ganha muitas provas pode não ser um bom horseman se essa pessoa não enxergar o cavalo como um animal, com diferenças e principalmente não respeitar e nem exigir o respeito dessa criatura tornando o cavalo apenas uma máquina viva de ganhar dinheiro (Torres, 1992). Da mesma maneira que um simples tratador, com um baixo grau de instrução, mas que se relaciona bem com os animais que estão sob sua responsabilidade, se preocupa com eles, se preocupa em entender o que se passa com eles, pode ser um excelente horseman.O verdadeiro horseman é o profissional que tem consciência de que homem e cavalo são duas criaturas diferentes, porém, são obrigadas por vontade do ser humano, a conviverem no mesmo mundo. O horseman é o indivíduo que se preocupa em minimizar os impactos dessa fusão de mundos diferentes tanto para o cavalo quanto para o homem, através do entendimento e da compreensão das atitudes (Roberts, 2001).Certamente que por não falarmos a mesma língua, existem sérios problemas de comunicação e muitos atritos entre essas duas espécies que dividem o mesmo espaço, e se houvesse uma luta honesta e justa o homem sempre perderia principalmente por causa das características físicas. É sempre válido lembrar que os cavalos nunca escolheram essa convivência com o ser humano. O homem é que chegou, invadiu espaço e impôs essa convivência forçada.Mas é possível que exista sim uma relação harmoniosa e mútua entra essas duas criaturas. Na cabeça dos cavalos, a principio, todo ser humano é predador. Através dos exercícios e das técnicas de horsemanship, essa imagem de predador, de ameaça se transforma na figura do líder que o cavalo teria, se fosse selvagem, no seu habitat natural. Para que isso aconteça é preciso saber interpretar o que os cavalos nos falam. Essa comunicação é mais eficiente através da linguagem corporal. Esse é o principal motivo da importância de se ter uma sensibilidade para perceber os movimentos e atitudes dos equídeos e ter uma resposta adequada, em tempo hábil, para aquela atitude daquele animal.Com todos esses conceitos e informações, fica claro a importância de entendermos a mente dos equídeos, fazer com que eles nos entendam e fazer dessa convivência obrigatória uma relação onde o respeito, a segurança, a compreensão e o bem estar, tenham a mesma importância e se tornem primordiais para um melhor manejo dos animais que estão ao nosso redor.Com todas as diferenças e complexidades citadas anteriormente, entender o comportamento dos cavalos e saber como agir desde as situações rotineiras simples até as mais complicadas que podem surgir durante o dia a dia passa a ser uma questão de segurança e de ganho de tempo. Uma vez adquirindo esse conhecimento e sabendo como utilizá-lo tudo passa a ser simples e descomplicado e o mais importante, transmitindo confiança e segurança para os animais. O objetivo do presente projeto é atender a demanda da disciplina de equinocultura, atividades de extensão e demais atividades desenvolvidas na Campus Pinheiral, as quais possa se fazer necessário o uso dos equideos.

Palavras-chave: comportamento animal, etologia, manejo, doma racional, equinocultura.

“CONSUMO DE ÁGUA DE MUDAS DE ALFACE BABA DE VERÃO (Lactuca sativa) em ambiente protegido”

Taísa Gonçalves Macedo¹, Rayany Kelly da Silva Soares¹, Marcelo Carazo Castro¹

¹IFRJ campus Nilo Peçanha – Pinheiral/RJ.

A produção de hortaliças em ambiente protegido tem aumentado nos últimos anos em virtude das crescentes incertezas climáticas. Na produção de mudas de hortaliças, dentre as quais a alface se destaca por sua importância, a irrigação é sempre essencial. Porém, a grande maioria dos agricultores desconhece a quantidade de água que se deve aplicar nestes casos, dado a carência de informações disponíveis na literatura especializada. Desta forma, os agricultores normalmente aplicam água em excesso o que causa, entre outros problemas, a lixiviação de nutrientes e uma maior incidência de doenças. Assim, este trabalho objetivou determinar o consumo de água de mudas de alface baba de verão (Lactuca Sativa) em ambiente protegido, desde a semeadura em bandejas até seu envio para os canteiros finais de produção. Para isso, foram utilizados três bandejas de 200 células, as quais foram dispostas dentro de tulhas individuais confeccionadas em chapas de alumínio, tendo a extremidade inferior ligada a uma garrafa para a coleta da água excedente que não era retida nas bandejas. As mesmas foram colocadas no interior da estufa de produção de mudas do IFRJ Pinheiral, em um local devidamente protegido da irrigação, sendo os ensaios realizados entre 26/08/2011 e 11/05/2011. Diariamente, era acrescentado um volume de 656ml de água em todas as bandejas e posteriormente mensurado o volume excedido coletado pelas garrafas. O consumo de água (evapotranspiração) foi determinado então pela diferença entre o volume aplicado e o volume coletado. Foram realizados sete ciclos de produção com sucesso durante o período avaliado. Observou-se uma duração média do ciclo de produção de 25 dias; o consumo médio diário variou entre 1,74mm (396,89ml / bandeja) e 2,25mm (512,75ml / bandeja), com média de 1,93mm (439,65ml / bandeja); o consumo médio por ciclo de produção variou entre 31,1mm e 60,8mm, com média de 46,63mm. Espera-se, com estes resultados, contribuir para um manejo mais consciente da irrigação nestas condições reduzindo-se o desperdício de água e de energia.

Palavras-chave: irrigação; estufa; manejo da água.

“ACURÁCIA DE UMA METODOLOGIA RÁPIDA DE DETERMINAÇÃO DE UMIDADE DO SOLO PARA IRRIGAÇÃO”

Letícia Ferreira Luiza¹, Marcelo Carazo Castro²

¹CIEP 291 - Dom Martinho Schlude – Pinheiral

²IFRJ campus Nilo Peçanha – Pinheiral/RJ.

A irrigação é responsável por 70% de todo o consumo de água a nível mundial. Infelizmente, estima-se que mais de um terço deste consumo seja desperdiçado por falta de aplicação com manejo consciente. Isso ocorre, em parte, devido a falta de uso de algum equipamento ou método de determinação de umidade de solo que auxilie na definição do momento correto de iniciar e de parar a irrigação. Para facilitar e estimular a sua adoção, os mesmos precisam ser fáceis de usar, baratos, tecnicamente confiáveis fornecendo respostas rápidas e precisas de umidade, e prontamente disponíveis para aquisição, reparo e substituição sem precisar recorrer à importação. Entretanto, o que se observa normalmente são equipamentos e métodos que atendem parcialmente aos requisitos acima. Assim, este trabalho objetivou avaliar a acurácia do “método das pesagens”, pouco conhecido e utilizado, que consiste em uma metodologia de determinação da umidade do solo para fins de manejo da irrigação. Tal método se caracteriza pelo emprego de materiais e instrumentos de baixo custo de aquisição, de uso comum em laboratórios de química, e que fornece facilmente valores de umidade em alguns minutos com baixíssimo custo, não sendo conhecido porém sua acurácia. No presente trabalho de avaliação, os ensaios foram conduzidos em um solo franco argiloso do IFRJ campus Nilo Peçanha-Pinheiral estabelecendo-se seis níveis de umidade entre 5% e 25%, valores estes usuais na prática da irrigação. Após a coleta no campo, o solo foi destorroado, peneirado, homogeneizado e seco em estufa a 105ºC por 24 horas. A verificação da acurácia foi feita comparando-se a umidade média determinada por tal método em três repetições para cada nível, com aquela obtida pelo método padrão de estufa, referencia para aferição de qualquer instrumento e método. Observou-se um erro absoluto máximo e médio de, respectivamente, 2,14% e 0,35%, os quais são compatíveis com os valores padrões de erro dos sensores comerciais de determinação de umidade do solo. Desta forma, o referido método atende a todos os quesitos desejáveis pelos irrigantes para um bom manejo de forma econômica, rápida, acessível e precisa.

Palavras-chave: irrigação; recursos hídricos; manejo da água

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

UFRRJ – NOVA IGUAÇU

“Problemas de Otimização Combinatória com aplicações em bioinformática”

Silas de Almeida Cunha¹, Yago Alves de Oliveira¹, Válber Laux^2,3, Adria Lyra^2,4

¹CIEP 021 General Osório – Nova Iguaçu

²Instituto Multidisciplinar / Curso de Ciência da Computação – UFRRJ

³valber@valber.tk

⁴adrialyra@ufrrj.br

Nos últimos anos, um grande número de aplicações na área de Bioinformática vem sendo modeladas como problemas da área de Otimização Combinatória. Em particular, os problemas levantados em biologia molecular são frequentemente modelados por meio de grafos coloridos, ou seja, grafos com arestas ou vértices coloridos. Apesar de sua larga aplicação, o estudo desses problemas ainda não foi bem explorado. Por exemplo, em aplicações modeladas como grafos coloridos a maioria dos trabalhos esta restrita a grafos coloridos com apenas duas cores ou ainda a casos mais particulares, como grafos coloridos completos. Este trabalho visa divulgar de maneira interativa, com um conteúdo criado de forma diferenciada para atrair um público jovem, os principais conceitos da área de Bioinformática e seus principais problemas aplicados a área de Otimização Combinatória. Até o presente momento, os autores estudaram conceitos como DNA, RNA, Proteínas, Ribossomo, Cromossomo, Mutação, entre outros. O segundo passo será estudar os principais problemas, que unem as áreas de Otimização Combinatória e Bioinformática.Foram criadas duas páginas para divulgação do trabalho de pesquisa que vem sendo realizado, bem como do curso de Ciência da Computação e do campus de Nova Iguaçu da UFRRJ. As páginas podem ser acessadas em http://vivendoabioinformatica.blogspot.com.br/ e http://www.facebook.com/vivendoabioinformatica.

O objetivo dessas páginas é levantar estatísticas de acesso, interesse e aprendizado da comunidade sobre o tema explorado, que serão apresentadas em forma de tabelas e gráficos para análise dos resultados.

Palavras-chave: Bioinformática; Ciência da Computação; Otimização

CIÊNCIAS SOCIAIS

CVT FAETEC MIRACEMA

“UM OLHAR SOBRE QUESTÕES SOCIAIS”

Larissa Aparecida Jonas Afonso¹,, Tamires de Oliveira Prado¹, Nicolle Silveira Pinto de Paula¹, Daniel Barreto de Souza¹

¹Colégio Estadual Deodato Linhares – Miracema - RJ

²FAETEC – CVT/ Miracema - Mestre Sandra Maria Gomes de Azevedo

Este projeto tem como objetivo conhecer, discutir e buscar soluções evidenciando os pontos favoráveis e desfavoráveis para aqueles que residem nas casas populares. Ele será desenvolvido em Areias e nas regiões próximas à Miracema (RJ), onde também foram construídas casas populares. Serão utilizados diversos procedimentos metodológicos, como pesquisa de campo com temas relacionados às assistências recebidas pelos moradores de casas populares, através do poder público e político, além de entrevistas, fotos, áudios, vídeos e questionários que foram respondidos pela população que reside nessas áreas estabelecendo um contraponto entre os que continuam morando no município de Miracema e os que foram deslocados para outros distritos, como é o caso dos moradores de Areias. Com o projeto em questão surge a necessidade de buscar ações que possam melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, além de promover a observação e registro relativo aos problemas enfrentados pelos mesmos, como a falta de oportunidade de emprego, de lazer e de cultura, o que tem feito com que muitos moradores que receberam as casas populares desistam e voltem para suas antigas localidades, para viver de aluguel, muitas vezes em casas em situações precárias ou áreas de risco. Outro problema é a rejeição enfrentada pelos moradores que vieram de outras localidades para Areias, pois os antigos moradores têm receio em relação aos novos devido ao aumento da ocorrência de furtos, brigas e uso de drogas. Esperamos que este projeto possa viabilizar melhorias na vida dos moradores das casas populares e que estes tenham mais oportunidades e conheçam seus direitos e deveres enquanto cidadãos.

Palavras-chave: casas populares; qualidade de vida; lazer; cultura; assistências; oportunidades.

EDUCAÇÃO

UFRJ MUSEU NACIONAL

“O MUSEU NA PONTA DOS DEDOS: A ACESSIBILIDADE TÁTIL E A INCLUSÃO DAS AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO MUSEU DE CIÊNCIAS”

¹Marcelos Magalhães Cacholas,¹Juan Jullian de Paula Monteiro,²Guilhermina Guabiraba Ribeiro,²Maria Elizabeth Zucolloto

¹Colégio Pedro II

²Museu Nacional/UFRJ

A pesquisa visa à inclusão de pessoas com deficiência visual através da criação de exposição tátil no Museu Nacional/UFRJ. Com base em visitas a espaços culturais acessíveis; bibliografia das áreas: deficiência visual, museologia, inclusão e acessibilidade. Para tanto, realizamos treinamento dos mediadores e funcionários para favorecer a acessibilidade atitudinal e propiciar atendimento com excelência aos visitantes. A seleção das peças da coleção didática e replicagem, bem como as formas de expor serão testadas pelo usuário. Utilizaremos o método Braille, sonorização e/ou mediação humana. Assim, em reconhecimento ao direito à diversidade, estimular o sentido de pertencimento e oferecer educação não formal de qualidade compatível percepção de cada indivíduo. Propor o museu inclusivo, estruturado para acolher e propiciar participação plena, igualdade de oportunidades de usufruir o bem público.

Palavras chave: acessibilidade, deficiência visual, museu.

IFRJ VOLTA REDONDA

“FORMAÇÃO CULTURAL E ARTÍSTICA NO ENSINO MÉDIO TÉCNICO VOLTADO A INDÚSTRIA: UM ESTUDO SOBRE AS DEMANDAS DISCENTES E UMA ANÁLISE DO LEGADO ESCOLAR PROPORCIONADO PELO IFRJ, CAMPUS VOLTA REDONDA.”

Leandro Wagner de Souza Lima¹, Ana Luíza Carraro de Souza¹,David da Costa Aguiar de Souza¹ david.souza@ifrj.edu.br

¹ IFRJ Volta Redonda

O presente projeto tem por objetivo desenvolver uma pesquisa avaliativa da formação sócio-política, cultural e artística legada aos alunos do curso de Automação Industrial (ensino médio técnico) pelo IFRJ, campus Volta Redonda. O escopo do estudo é a realização de um levantamento de dados junto aos alunos (através da aplicação de questionários, eminentemente) que possibilite uma análise das demandas discentes e das lacunas formativas, caso existam, no que se refere ao desenvolvimento cultural e artístico proporcionado pelo campus ao educando. O estudo parte da hipótese de que, por estar visceralmente ligado à rápida transição do jovem ao mercado de trabalho industrial local, o curso apresenta uma clientela com diminuta demanda pelo consumo de bens culturais e artísticos se comparada a alunos do mesmo segmento no ensino generalista em escolas do mesmo nível educacional da região. As informações coletadas irão subsidiar o desenvolvimento de um banco de dados alusivo ao monitoramento dos aspectos formativos em questão, além de servirem de suporte para o desenvolvimento de ações institucionais em artes e cultura no mencionado campus. Serão apresentados na IV Jornada de Iniciação Científica do IFRJ, Campus Volta Redonda o questionário aplicado e a metodologia empenhada na coleta e depuração dos dados.

IFF Cabo Frio

“Apoio didático ao projeto ciências para todos”

Gabriel Santos 1, Flavio Dias Vieira 2

¹IFF campus Cabo Frio.

²LEMAM/IFF campus Cabo Frio.

O projeto Ciências para todos atendeu, durante o período compreendido entre março e setembro de 2010, 407 alunos de diferentes escolas da rede pública de Ensino Básico. Durante o tempo de funcionamento do projeto foram pesquisadas diversas experiências práticas que foram executadas pelos bolsistas de extensão do IFF campus Cabo Frio durante suas atividades. Faz-se necessário a organização de tais práticas em forma de manual para servir de orientação para os alunos e professores das escolas que visitam nossos laboratórios. O objetivo desse projeto é organizar, em forma de manual, as aulas práticas que fazem parte do projeto Ciências Para Todos para futura distribuição nas escolas púbicas da região, estimulando assim, o uso de aulas práticas pelos professores de ciências.

Palavras-chave: Ensino de Ciências; aulas práticas; material didático

UFRRJ - NOVA IGUAÇU

“CINECLUBE WILSON GREY: o cinema enquanto espaço de diálogo, aprendizado e integração”

Gabriela Nicodemos da Silva¹, Camila Almeida de Lima², Graciela Bonassa Garcia³ –

¹ CIEP General Osório – Nova Iguaçu

²CIEP General Osório – Nova Iguaçu

³ Instituto Multidisciplinar – UFRRJ

O objetivo central do projeto é consolidar uma experiência piloto informal que já existe em nossa Universidade (IM) – o cineclube Wilson Grey –, dotando-o de uma nova orientação voltada para atingir a demanda de um público-alvo formado por professores da rede pública, seus alunos e comunidade do entorno do Campus. O projeto justifica-se pelo alto índice de habitantes por sala de cinema detectado no município aliado à carência, na região, de espaços de exibição de filmes não-comerciais, e mais especificamente projetos relativos a cinema alicerçados em uma base teórico-metodológica que só pode ser oferecida pela Universidade, através de professores familiarizados com pesquisa em cinema e seu uso em sala de aula. Além disso, a necessidade de expandir os saberes universitários para a comunidade, através de uma atividade com a qual ela se identifique, fortalece mais ainda os propósitos do projeto. A metodologia apóia-se no desenvolvimento de um programa sistemático de exibições fílmicas seguidas de debates, incorporando a vinda de debatedores e conferencistas, cotejada por pesquisa e leitura especializada, por parte do núcleo integrante de alunos, professores e público interessado. As metas correspondem a ampliar gradualmente a base de beneficiários do Cineclube, não apenas entre os alunos e professores da Universidade, mas de toda a comunidade envolvida. Almeja-se assegurar uma regularidade que produza uma interação entre professores, alunos, público e conferencistas convidados. Por fim, almeja-se consolidar as bases para um passo posterior, que seria o de levar as exibições para fora dos muros da Universidade permitindo que, além de uma base fixa, o projeto adquira uma dimensão cultural itinerante atendendo a comunidade em outros espaços.

Palavras-chave: cineclube, Baixada Fluminense, Cinema

USS

“HOMOSSEXUAIS SÃO PESSOAS COMO TODOS E MERECEM RESPEITO’’ – PERFORMANCES DE SEXUALIDADES EM NARRATIVAS DE GAROTAS”.

Thalita de Carvalho¹, Rogéria Costa de Paula²

¹Instituto de Educação Thiago Costa

²Universidade Severino Sombra

Este trabalho focaliza as performances de gêneros/sexualidades de duas garotas e interpreta as práticas por meio das quais se observa que queerizam a heteronormatividade. Para tanto, os principais conceitos que subjazem a pesquisa são performances, teoria queer, gêneros/sexualidades e posicionamentos. De acordo com Butler (1990) os gêneros/sexualidades não se relacionam com a biologia dos corpos, ao invés disso, são categorias sociais, utilizadas para rotular os indivíduos conforme seu sexo. Nessa perspectiva, entende-se que práticas, socialmente entendidas como próprias da feminilidade, por exemplo, foram construídas e são constantemente repetidas por pessoas denominadas como sujeitos femininos. Como os atos de feminilidade são muito repetidos, acabam se cristalizando e gerando a falsa noção de que haveria uma essência da feminilidade. Desta feita, pode-se compreender que o gênero é feito nas interações entre os sexos, gêneros são performances. Para desessencializar a noção de mulher, Butler (1990) queeriza os gêneros/sexualidades. Neste trabalho, a noção de posicionamento (WORTHAM, 2001; VAN LANGENHOVE, HARRÈ, 1999, WORTHEN, 1998) é o construto teórico de análise dos dados, visto que ajuda a identificar as performances de heterossexualidade e as performatividades contestatórias e transgressivas de heterossexualidade e homossexualidade. Os sujeitos de pesquisa são Lola (negra) e Jack (branca) de 20 e 16 anos, respectivamente. A metodologia de geração de dados adotada foi narrativas elicitadas em entrevistas individuais. Os dados foram analisados com olhar qualitativo (LUKE, ANDRÉ, 2007; MIGNOLO, 2003). A análise de dados mostra que, para as garotas agentes nessa pesquisa, é direito dos sujeitos que nas práticas se constituem homossexuais fazer suas escolhas e ter diferentes modos de viver a sexualidade, contestando, assim, a heteronormatividade. As narrativas analisadas mostram as garotas abertas a múltiplas possibilidades de vivenciar gêneros/sexualidades, de acordo com os seus projetos de vidas locais, os quais são, por elas, entendidos como fluidos, de sorte que podem ser reconstruídos em outras bases a partir do momento em que se conscientizem de que tais projetos não lhes são mais interessantes políticas de vida.

Palavras-chave: performances de sexualidade; narrativas autobiográficas; teoria queer

“ENTRE A TEORIA E PRÁTICA:

O EGRESSO E O MUNDO DO TRABALHO”

Amanda da Silva Ribeiro², Bruna Soares Figueira Lavinas¹, Maria Eduarda Ramos Spinola², Suzanni Pedro Bello¹, Tania Maria M. Pinto³

¹ Instituto de Educação Thiago Costa- Vassouras RJ

²Escola Estadual Ministro Raul Fernandes – Vassouras RJ

³Universidade Severino Sombra

O acompanhamento de seus egressos no mundo do trabalho é um desafio para qualquer instituição de ensino superior. Dentre os objetivos propostos nesta pesquisa, destacamos: caracterização do perfil socioeconômico e a formação profissional do egresso dos cursos de graduação da USS; análise de sua inserção e atuação no mundo do trabalho; determinação da contribuição do curso e do estágio supervisionado para a atuação na vida do formado. Assim sendo, este trabalho buscou mostrar como está situado o ex-aluno dos cursos da graduação na vida profissional e que contribuição a USS ofereceu a sua prática. Por meio de questionário semi-estruturado, aplicado pelos integrantes do projeto Jovens Talentos a egressos dos cursos de graduação, abordados de forma aleatória no município de Vassouras e região. Foram obtidos dados que apontam para a realidade e oferecem um feedback para as práticas de estágio oferecidas pela Central de Estágios da USS. O tema abordado, justifica-se pela necessidade de eliminar uma situação que é considerada por Coelho (2010) como cultural: o abandono ao egresso depois de sua diplomação, já que as instituições de ensino superior não procuram manter um diálogo com o mesmo. Diz respeito também à redução da falta de dados satisfatórios que auxiliem a IES a delinear o perfil na prática do egresso, como forma de reorientar constantemente o que está previsto no PPC de cada curso. Da mesma forma, a partir deste projeto cumpre-se mais um item da Portaria n.300 (SINAES/MEC), que aponta como instrumento para avaliação externa das IES, as políticas de atendimento a estudantes, incluindo, nesse caso, os egressos (item 9.3). Foram identificados os seguintes resultados: faixa etária média de 31 a 40 anos, formandos de 2007 a 2012, oriundos de diferentes cursos, maior número atividades desenvolvidas durante graduação foram nos estágios, maioria cursando mestrado, desempenham plenamente suas funções profissionais com o conhecimento adquirido no curso embora para os novatos existiu certa insegurança, intervalo entre a formatura e o primeiro emprego foi de 6 meses, quanto à satisfação com a remuneração está equilibrada, maioria é servidor público. Quanto à contribuição do estágio supervisionado valorizaram a vivência, estratégias construídas para o exercício da prática, articulação teoria e prática e alguns dos entrevistados chegaram a citar que a carga horária destinada ao estágio poderia ser maior. Pode-se concluir que a proposta desta pesquisa foi atingida e os resultados encontrados vão em direção a uma ação-reflexão carregada de promoção de melhorias para as práticas universitárias e de egresso no mundo do trabalho.

Palavras-Chave: Estágio Supervisionado. Mundo do Trabalho.

“ACESSO E TRAJETÓRIA: A EXPERIÊNCIA DO PROUNI NA UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA”

Marina Macário da Silva¹, Thayna Evangelista Fernandes¹, Amanda Corrêa Pereira¹, Helen Clara Gurito Diogo¹, Vanessa Pontes Ferreira Alves².Therezinha Coelho de Souza³, Maria Luiza Delgado de Medeiros³

¹Instituto de Educação Thiago Costa – Vassouras /RJ-Brasil.

²Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes – Vassouras /RJ-Brasil.

³Universidade Severino Sombra – USS -Vassouras /RJ-Brasil.

Considerando as vivências sociais que envolvem a academia, este estudo busca levantar as experiências vividas pelos alunos do ProUni até seu ingresso na Universidade Severino Sombra, analisar o processo de adaptação na mesma, anseios, expectativas sentimentos e desempenho. O aspecto social desta investigação baseia-se em observações que perpassam o mundo acadêmico, com olhar voltado para a política pública que abriu horizontes para os menos favorecidos, sem desviar o foco para a avaliação das escolas públicas e o ENEM. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, cujos sujeitos desse estudo foram alunos do Centro de Ciências da Saúde da USS, procedentes do ProUni. Verifica-se que para esses estudantes, a possibilidade de ter ingressado em uma IES é considerada uma conquista que se sobrepõe a todas as dificuldades encontradas nesse percurso, assim, procuram manter-se focados em um ideal que é a conclusão do ensino superior. Partindo do pressuposto de que o ProUni é uma política social pública que promove a redistribuição de benefícios sociais, visando a diminuição de desigualdade na política educacional volta-se a atenção para as políticas públicas de avaliação da educação nacional ENEM, cuja trajetória é pré-requisito para o acesso ao ensino superior através do ProUni. Optou-se por realizar uma pesquisa sem a pretensão de ser a última concepção sobre o assunto, mas sim um trabalho de contribuição e entendimento do processo de implementação do ProUni em uma IES e no decorrer da pesquisa constatamos que tem sido uma experiência positiva, embora oriundos de escolas públicas, este fato não se mostra um obstáculo nem motivo de crítica para a permanência desse aluno no ensino superior. Ao caminhar pela história da educação brasileira, constata-se que este é um assunto que vem sendo discutido há cerca um século nos diversos setores da sociedade. Pode-se dizer que as políticas de ação positivas que vêm sendo implantadas pelo Estado visando à inclusão social de determinados grupos tem contribuído amplamente para reduzir a desigualdade social decorrente de um passado um tanto tenebroso. Embora ainda muito jovem, o ProUni é uma política que vem contribuindo para mudar o quadro de exclusão, desigualdade e impedimento de mobilidade social de camadas sociais menos favorecidas.

Palavras-Chave: Políticas Públicas, Ensino Superior, PROUNI.

EMPREENDEDORISMO

CVT MIRACEMA

“EMPREENDEDORISMO E DIVULGAÇÃO DE PEDRAS E ROCHAS ORNAMENTAIS: UMA QUESTÃO ECONÔMICA, SOCIAL, DE SAÚDE E AMBIENTAL”

Jessica Soares de Paula¹, Tulio da Silva Resende¹

¹Colégio Estadual Deodato Linhares - Miracema - RJ

²FAETEC-CVT Miracema - Mestre Sandra Maria Gomes de Azevedo

O Brasil é um dos maiores produtores de rochas ornamentais do mundo, fato desconhecido pela maioria da população. Trazendo isso a nossa realidade, a região Noroeste Fluminense tem grande potencial na extração, produção e utilização de rochas ornamentais. Esse recurso é extraído em nossas pedreiras, muitas vezes de forma inadequada, com a utilização equivocada de dinamites, promovendo uma quantidade muito grande de descarte de resíduos que passam a poluir o ambiente, afetando rios, plantações e comprometendo a saúde da população. A partir de nossas observações foi possível identificar uma grande quantidade de pessoas que vivem economicamente desse tipo de atividade, por outro lado a forma através da qual essas rochas são retiradas colocam em risco a integridade física dos trabalhadores. Muitas vezes as pedreiras até possuem os equipamentos de proteção, mas a grande maioria dos funcionários resiste em utilizá-los por acharem incomodo na realização das tarefas. Em 2001 a professora Mestre Sandra Azevedo realizou uma pesquisa na FAETEC – Santo Antônio de Pádua/RJ – junto aos alunos do normal superior que culminou em 2003 com uma monografia de especialização na Fiocruz, e um curso de Educação Ambiental para trabalhadores e donos de pedreiras além da inauguração de uma Pedreira Escola em Santo Antônio de Pádua, que com a mudança da política no município o equipamento de alta tecnologia encontra-se em desuso. Na época aconteceu também um seminário com a participação de um grupo de profissionais vindos da Itália para apresentar a forma adequada da retirada dos blocos através do uso do fio diamantado que trás um dano muito menor ao meio ambiente, mas que gera outro problema: é muito dispendioso. A não retirada das rochas trás um problema social: o desemprego. Há de se conciliar ações que possam equilibrar essa situação. O nosso objetivo, além de divulgar a atividade promovida por esse tipo de mineral é fazer uma releitura de todo trabalho iniciado há 10 anos, verificando que ações foram desenvolvidas a partir desse projeto inicial e as que podem ser construídas.

Palavras- chave: rochas; economia; segurança; educação; ambiente.

“O CVT SOB O OLHAR DA POPULAÇÃO E O EMPREENDEDORISMO PROVOCADO”

Tamara Oliveira Candido¹ Paula Machado Araújo²,

¹ Colégio Estadual Deodato Linhares

² FAETEC – CVT Unidade Miracema - Mestre Sandra Maria Gomes de Azevedo

O centro vocacional tecnológico “tem por objetivo formar mão de obra qualificada para atender às diferentes demandas do mundo do trabalho, com o foco direcionado nos arranjos produtivos locais e/ou nas atividades econômicas regionais mais expressivas.” O CVT tem tido grande importância na região (Miracema, Palma, Pádua, Aperibé e Itaocara), com procura de informações e números significativos de inscrições. Em janeiro de 2011, foram dois mil setecentos e dezenove candidatos ao sorteio de vagas, e desse quantitativo duzentos foram matriculados, sendo que nesse período tinham disponíveis apenas os cursos de serralheiro em alumínio, serralheiro em materiais ferrosos, eletricista predial, encanador-bombeiro hidráulico e informática profissional. O projeto elaborado pela equipe visa registrar o número de empregos oportunizados aos alunos concluintes de alguns dos cursos desta instituição, na tentativa de detectar a importância do curso e da unidade na visão do aluno, como também sua contribuição para a localidade. Será utilizado o levantamento de dados que teve início na secretaria da instituição, possibilitando logo no princípio análise comparativa quanto ao sexo, preferência de curso e idade dos concluintes. O registro de dados (nome, endereço e telefone) será utilizado para o contato com os alunos e obtenção de informações, usadas nas análises de satisfação e empregabilidade. Para tanto será necessário o trabalho de campo no entorno habitado pelos alunos formados, já que será executado com base em questionários, onde estes poderão inclusive deixar sugestões de melhoria para a instituição. A transmissão dos resultados obtidos será feita através de gráficos e tabelas expostos não apenas na XIV Jornada Científica, como também no próprio CVT, para que fiquem ainda mais visíveis essas características. O trabalho terá como perfil uma análise quantitativa e também uma análise qualitativa que irá apresentar a satisfação ou não dos alunos concluintes e dos egressos.

Palavras chaves: CVT Miracema; empregabilidade; qualificação; avaliação.

ENFERMAGEM

USS

“FALANDO SOBRE TRANSTORNO ALIMENTAR COM ADOLESCENTES – A CONTRIBUIÇÃO DE JOVENS ESTUDANTES”

Yára Francine Gomes Motta¹, Barbara Costa Gomes¹, Rafael da Silva de Abreu¹, Bruna Costa Gomes², Marilei de Melo Tavares e Souza³

¹Colégio Estadual Centenário – Vassouras

² Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes – Vassouras.

³ Enfermagem. Profa. Marilei de Melo Tavares e Souza/USS.

Transtorno alimentar é uma dificuldade em se alimentar adequadamente levando à perda ponderal ou à falha em ganhar peso de forma apropriada. O estudo tem por objetivo realizar uma atividade sobre as alterações do apetite e perturbações da imagem corporal que levam a Anorexia Nervosa (NA) e Bulimia Nervosa (BN), com adolescentes estudantes do ensino médio, por alunos do Projeto Jovens Talentos para a Ciência. Busca-se a partir de uma estratégia educativa, informar os adolescentes sobre questões que promovam saúde. Inicialmente realizou-se uma busca exploratória bibliográfica parcial, de produções cientificas visando a saúde do adolescente. A estratégia inclui uma palestra a ser ministrada para alunos do Ensino Médio e uma atividade lúdica - dramatização sobre Transtorno Alimentar, para discutir os principais dilemas relacionado a sua saúde. Como tem cuidado de sua alimentação? O que é anorexia e bulimia? Quais informações têm sobre compulsão alimentar? O estudo encontra-se em fase de coleta de dados para o preparo da atividade, que após sua realização será elaborado um relatório contemplando um relato de experiência sobre a atividade desenvolvida por adolescentes. Espera-se com os resultados do estudo poder desenvolver uma atividade aos jovens estudantes que contemple informações e orientações sobre as principais consequências do transtorno alimentar e as vantagens da alimentação adequada.

Palavras-chave: transtorno alimentar; adolescente; educação.

“PROMOÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTES – A

CONTRIBUIÇÃO DE JOVENS ESTUDANTES”

Yára Francine Gomes Motta¹, Barbara Costa Gomes¹, Rafael da Silva de Abreu¹, Bruna Costa Gomes², Marilei de Melo Tavares e Souza³

¹Colégio Estadual Centenário – Vassouras

² Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes – Vassouras.

³ Enfermagem. Profa. Marilei de Melo Tavares e Souza/USS.

O presente estudo por objetivo realizar uma atividade de promoção em saúde com adolescentes estudantes do ensino médio, por alunos do Projeto Jovens Talentos para a Ciência. Busca-se a partir de uma estratégia educativa, informar os adolescentes sobre questões que promovam saúde. Inicialmente realizou-se uma busca exploratória bibliográfica parcial, de produções cientificas visando a saúde do adolescente. A estratégia inclui uma palestra a ser ministrada para alunos do Ensino Médio e uma atividade em grupo sobre Aleitamento Materno, para discutir os principais dilemas relacionado a sua saúde. Como tem cuidado de sua saúde? Quais os métodos conhecidos para prevenção de DST e Gravidez? Quais informações têm sobre gestação na adolescência e Aleitamento Materno. O estudo encontra-se em fase de coleta de dados para o preparo da atividade, que após sua realização será elaborado um relatório contemplando um relato de experiência sobre a atividade desenvolvida por adolescentes. Espera-se com os resultados do estudo poder desenvolver uma atividade aos jovens estudantes que contemple informações e orientações que promovam saúde.

Palavras-chave: saúde; adolescente; educação.

ENGENHARIAS

IFF GUARUS

“INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA: APLICAÇÃO NOS GERADORES ELÉTRICOS ACIONADOS POR TURBINAS EÓLICAS”

Lucas de Oliveira Carneiro¹,Letícia Queiroz Santiago², Luiz Fernando Rosa Mendes²

²Instituto Federal de Educação e Tecnologia Fluminense câmpus Campos-Guarus

¹ Colégio Estadual Agostinho Crysanto de Araújo

Um gerador elétrico pode ser definido como uma máquina elétrica rotativa que transforma a energia mecânica em energia elétrica. A energia mecânica para o acionamento do eixo do gerador pode ser oriunda de uma turbina hidráulica ou ainda de uma turbina eólica. A energia cinética dos ventos é o combustível para o sistema de geração eólica. O uso da energia eólica intensificou-se nas últimas décadas, devido ao fato deste tipo de geração ser uma fonte renovável, não poluente e não causadora de impactos ambientais no momento da geração de eletricidade. O Brasil possui um considerável potencial eólico e desta forma, este tipo de geração é aplicada desde pequenos sistemas isolados ou autônomos instalados em locais não atendidos pela rede elétrica, em regiões de difícil acesso ou onde a rede elétrica da concessionária é economicamente inviável e também em sistema de grande porte (parques eólicos), como por exemplo, o parque eólico de Gargaú situado no município de São Francisco de Itabapoana/ RJ. O trabalho está baseado na revisão literatura sobre a indução eletromagnética e a sua aplicação nos geradores elétricos movidos por turbinas eólicas. Este fenômeno da indução eletromagnética foi observado pela primeira vez em 1831 pelo físico e químico inglês Michael Faraday. Constatou-se que toda vez que um fluxo magnético através de um circuito varia, surge, neste circuito, uma força eletromotriz (f.e.m.) induzida e Faraday afirmou que somente temos f.e.m. induzida em uma espira, imersa num campo magnético, se ocorrer variação do número de espiras de linhas de indução que atravessam a superfície da espira. Na geração de eletricidade a partir da energia eólica, o princípio da indução eletromagnética está presente, onde a energia cinética dos ventos faz acionar as pás da turbina eólica que por sua vez, aciona o eixo do gerador e internamente faz a variação do fluxo magnético em relação às espiras contidas no mesmo e desta forma, gera uma f.e.m. induzida e consequentemente, uma tensão elétrica. Os geradores podem constituir sistemas que atendam a qualquer necessidade de consumo residencial ou geração de energia com níveis mais elevados de potência. Em sistemas residenciais a energia elétrica gerada pelo gerador é armazenada na forma de energia química em baterias e desta forma, possibilitando o uso de aparelhos elétricos no período com menor intensidade de vento ou até mesmo em período sem vento. Mediante a revisão de literatura realizada observou-se um grande potencial de aplicação da geração eólica para sistemas residenciais e aplicações em comunidades isoladas. Outro ponto positivo da geração eólica está no fato desse tipo de geração não contribuir para a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa.

Palavras-chave: revisão de literatura; indução eletromagnética; geração eólica.

USS

“ROBÔ MÓVEL AUTÔNOMO QUE RESOLVE LABIRINTO”

BRASIL, Jessica ¹; FLOR, Daniele ²; SANTOS, Victor ³; FERNANDES, Duodécimo ⁴

¹ C.E. Min Raul Fernandes

²Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes

³Centro Educacional Tia Conceição

⁴ Universidade Severino Sombra e Centro Universitário Geraldo de Biase

Robôs móveis autônomos podem ser utilizados em diversas atividades. Um exemplo seria a utlização de robôs móveis autônomos rebocadores em processos industriais, suprindo uma linha de montagem. O projeto VRRA [1], que tem apoio da FAPERJ, é um exemplo deste tipo de robô. O presente projeto se propõe a estudar o problema de fazer um robô encontrar a saída de um labirinto. Leonhard Euler foi pioneiro no estudo matemático de labirintos, e criou a ciência da topologia. Dado um labirinto com entradas e saídas em alguma parede externa, podemos utilizar o algoritmo de seguir a parede para encontrar uma saída a partir de uma entrada. Este algoritmo consiste em escolher entre direita ou esquerda. Se a opção fôr pela direita, coloca-se a mão direita na parede à direita na entrada, e caminha-se para frente sem retirar a mão da parede (se a opção for pela esquerda, faz-se o mesmo com a mão esquerda na parede esquerda). Isto leva a alguma saída do labirinto. Existem labirintos mais complexos, e problemas que envolvem iniciar a busca em alguma posição aleatória dentro do labirinto. Nestes casos, a solução de seguir uma parede pode não funcionar. Para o presente trabalho definiremos um labirinto traçando linhas retas escuras em uma superfície clara. A largura da linha será chamada de L. O robô vai utilizar uma malha de cinco sensores infravermelhos cada uma capaz de identificar dois estados, claro ou escuro. A distância horizontal entre os dois sensores mais externos e os demais tem que ser maior que L. Os três sensores mais internos devem estar posicionados de forma que seja possível os três detectarem a presença de caminho. (se os sensores forem denominados de S1, S2, S3, S4 e S5, da direita para esquerda, a distância de S2 a S4 deve ser menor que L). Finalmente, a distância vertical entre os dois sensores mais externos (S1 e S5) e os sensores centrais (S2, S3 e S4) também deve ser maior que L. O estado escuro significa que o sensor está sobre algum caminho do labirinto, o estado claro indica ausência de caminho (parede). Quando os cinco sensores detectam presença de caminho, considera-se que uma saída foi encontrada. Quando um sensor externo detecta presença de caminho, significa que existe uma bifurcação naquela direção. Quando o sensor central S3 detecta presença de caminho, é possível seguir em frente. Se o sensor central S3 detecta presença de caminho, e os sensores S2 ou S4 detectam ausência de caminho, significa que uma correção de curso deve ser feita na direção oposta a do sensor que detectou ausência de caminho. Finalmente, se os três sensores centrais, S2, S3 e S4 detectam ausência de caminho, uma volta de 180 graus deve ser realizada. A plataforma robótica móvel indicada para este experimento deve possuir pelo menos um chassis, dois motores acoplados a rodas na frente, uma roda boba atrás, uma placa arduino conectada a cinco sensores de reflectância infra vermelhos e controlando os motores de forma independente. A programação será realizada utilizando o Arduino IDE em um computador com o sistema operacional Linux.

Palavras-chave: Robótica, Robôs Móveis, Arduino.

REFERÊNCIAS[1] VIEIRA, C. E. C. ; LEMOS, B. M. ; GONCALVES, F. S. ; FERNANDES, L. D. ; RICCI, A. Q. . UM PROTÓTIPO DE VEÍCULO REBOCADOR AUTÔNOMO. In: XL Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE), 2012, Belem. ANAIS - COBENGE, 2012

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL HENRIQUE LAGE

“REALIZAÇÃO DO PROJETO RÁDIO-ESCOLA HENRIQUE LAGE”

Thais Baptista da Costa¹,Matheus Lima dos Anjos¹, Altair dos Santos¹

¹ Escola Técnica Estadual Henrique Lage

O projeto Rádio escolar tem como principal objetivo levar informação de uma forma eficaz e com bastante facilidade de acesso a todos os âmbitos escolares, onde os alunos poderiam ouvir informações, musicas e etc de seus celulares, ipads, entre outros, de modo que não interfira no ambiente escolar. No projeto realizamos pesquisas teóricas onde aprendemos melhor sobre Rádio transmissão, e determinados assuntos que nos dariam base para a criação de uma Rádio em nossa escola. Nesta parte do projeto aprendemos qual seria o melhor tipo de transmissão de Rádio, se AM ou FM e foi constatado, através de pesquisas, que seria a FM, por sua facilidade de acesso, menor tamanho de antena entre outros motivos. Na segunda parte do projeto realizamos entrevistas com as quais vimos que a montagem completa da Rádio escolar seria de grande dificuldade, tanto na parte técnica quanto na parte legislativa. Na parte técnica concluímos que não teríamos os conhecimentos necessários para a montagem de um transmissor, pois requer conhecimentos mais avançados que os que nós obtemos na formação de técnicos, ficando assim sujeito a erros e instabilidades que não poderiam ocorrer, fazendo com que o equipamento não funcione de forma eficaz. Na parte legislativa, seria extremamente difícil legalizar a Rádio, tanto como comercial ou como comunitária. Como solução dos problemas de parte técnica, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fernando Baruqui, entrevistado por nós, nos aconselhou que, mesmo não podendo montar o transmissor, poderíamos montar outros equipamentos do sistema, como por exemplo, o gerador de estéreo e o compressor de áudio, entre outras partes que iriam requerer muitas pesquisas. Quanto ao transmissor, poderíamos comprá-lo pronto. Conseguimos, através de uma empresa na internet, adquirir uma placa impressa, onde será possível montar o transmissor. Com esta compra solucionamos os problemas técnicos, pois esta utiliza um CI PLL tornando o sistema mais estável e, devido a esta placa já vir impressa, reduz os problemas com ruídos e impedâncias parasitárias. Para os problemas da parte legislativa, procuramos vários meios de conseguir colocar a rádio-escolar no ar, porém todas as tentativas foram em vão, pois acabam esbarrando na parte burocrática. Caso não sejam respeitados os termos exigidos pela burocracia, colocar a rádio no ar passa a ser um crime, podendo assim acarretar muitos problemas para a instituição de ensino. Devido a isso, tivemos de mudar o objetivo do projeto de Rádio-escolar para uma rádio de baixo custo e fácil montagem a fim de comercializá-la para rádios comunitárias ou afins.

“REALIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE DADOS NA BIBLIOTECA TÉCNICA PARA IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS LIVROS”

Gusttavo Locatelli Portela, Maycol Douglas Lorenzo de Salles Cardoso Cotrin, Altair dos Santos

Escola Técnica Estadual Henrique Lage

As bibliotecas têm grande importância na sociedade por serem um meio de difusão de conhecimentos e entretenimentos para população, e de maior importância ainda no meio escolar, por ser um grande instrumento didático para seus usuários. Nas bibliotecas, a enorme quantidade e variedade de livros é um problema constante quando se pensa em organizá-los e identificá-los. Devido a isso, vimos a importância de um projeto que proporcionasse maior conforto e maior facilidade e agilidade nas relações de pesquisa e que contribuísse assim para o processo didático, auxiliando os funcionários e usuários.O projeto consiste em um sistema eletrônico de localização formado por vários circuitos localizadores codificados contendo um sinal luminoso (LED), que ficam espalhados em diversos pontos da biblioteca, posicionados ao lado dos livros, cobrindo uma determinada área da estante. Um aparelho transmissor se comunica com estes módulos através de radiofreqüência. Ao ser digitado o código correspondente a determinado livro, no teclado do módulo transmissor, automaticamente faz piscar um LED na estante apontando a sua localização. Um software de cadastro dos livros serve para o armazenamento de informações destes códigos. O Transmissor é composto por um microcontrolador PIC 18F452, um teclado matricial de 3x4 (3 colunas e 4 linhas), desenvolvido pelo grupo, um display LCD de 16x2 (16 letras por 2 linhas), um codificador de 12 bits, HT12E, e um modulo transmissor de 434MHz, RT4. O Receptor é composto por um modulo receptor de 434MHz, RR3 e um sinal luminoso, LED. O Localizador na estante é composto por um decodificador de 12 bits, HT12F, dois temporizadores, 555, um deles funcionado como Monoestável e o outro como astável, e por um sinal luminoso, LED. Para testar a eficácia do projeto, fizemos o seguinte teste: Selecionamos doze livros distintos, sendo que cada aluno ,selecionados anteriormente, deveria encontrar um desses livros quando o teste começasse. Obtivemos uma redução de aproximadamente 94% no tempo máximo de busca de um exemplar ao se utilizar o projeto auxiliando o aluno. Tornando mais rápida a localização dos exemplares e diminuindo o tempo de busca destes, o nosso projeto tem o objetivo de transformar a biblioteca em uma ferramenta mais rentável didaticamente.

Palavras chaves: Biblioteca, microcontrolador, localizador

“Projeto rabeta”

Débora Oliveira dos Anjos Souza, Gabriela Oliveira Mayworm Teixeira,

Gabryelle da Silva Esteves, Patrícia Kelly Cruz Araujo, Rafaela Sampaio de Souza,Izaias Masetti, Sérgio Assis Lima

Escola Técnica Estadual Henrique Lage

A Escola Técnica Estadual Henrique Lage (ETEHL) criou, sob o Laboratório de Máquinas Navais, o Projeto Propulsão Solar (projeto permanente, com ementa de curso e compromisso didático com o ensino técnico de nível médio) para continuar participando da competição “DESAFIO SOLAR BRASIL”.

O Desafio Solar Brasil é um rali de barcos movidos à energia solar que visa estimular o desenvolvimento de tecnologias para fontes limpas de energias alternativas, bem como divulgar o potencial dessas tecnologias aplicadas em embarcações de serviço, recreio e transporte de passageiros.

O Desafio Solar Brasil caracteriza-se também como o início de uma articulação internacional, pois se inspira na Frisian Solar Challenge, competição realizada a cada dois anos na Holanda que se constitui no principal evento europeu para embarcações solares, durante o qual os participantes percorrem 220 quilômetros de canais das 11 cidades da região de Frísia, no norte do país.

Na competição Desafio Solar Brasil, os barcos percorrem um total de 240 km, divididos em 6 provas de 40 km cada uma. Um verdadeiro desafio!

Graças à experiência no DESAFIO SOLAR BRASIL, a equipe da ETEHL desenvolveu uma rabeta. O projeto e uma ideia bastante interessante em que utiliza um sistema com uma relação de transmissão de 1:1 (um pra um) onde, podemos utilizar qualquer motor, como nos usamos motores elétricos e fazendo a relação de transmissão de 1:4 (um pra quatro) fora da rabeta por exemplo, ou seja, na parte superior na haste da rabeta facilita o nosso desenvolvimento da propulsão e assim encontrar a melhor desempenho do conjunto: hélice, motor, rabeta e barco, com essa postura alcançarmos nossos objetivos, com desenvolvimento tecnológico.

“PROJETO GESTÃO DE ENERGIA: GERAÇÃO LED”

Hellen Oliveira da Paz e Izabella Cozendey Pitta, Patricia Ferreira

Escola Técnica Estadual Henrique Lage

O LED, Diodo Emissor de Luz, é uma espécie de componente eletrônico semicondutor que tem a capacidade de transformar energia elétrica em luz através da liberação da energia excedente, energia armazenada por elétrons. O uso dos LEDs no formato de lâmpadas é interessante, pois apesar de ter um custo inicial elevado, tem vida útil muito mais longa do que as lâmpadas incandescentes e fluorescentes, além de ter um consumo de energia muito baixo, compensando então o custo inicial. O LED é mais resistente a impactos, proporciona cores mais vivas, não possui nenhum tipo de metal pesado que possa contaminar o ambiente, pois não emite luz através de uma reação química, como as lâmpadas fluorescentes, que utilizam radiação ultravioleta com descarga de gases, ou lâmpadas incandescente, que possuem filamentos metálicos. É quase totalmente reciclável, pois possui alguns componentes que se desgastam e tem uma vida útil entre 50 a 100 mil horas, independentemente de quantas vezes é ligado e desligado. Além da economia de energia auxiliar no combate à crise climática, também representa uma diminuição do custo da conta de energia elétrica. Quanto maior o desperdício de energia, maior é o preço que nós e o meio ambiente pagamos por ela. A fim de realizar um investimento ecologicamente correto e economicamente satisfatório, foi proposto a implantação do LED na Escola Técnica Estadual Henrique Lage. Esse tipo de lâmpada, pois, é capaz de produzir muito mais luz do que calor ao ser comparado com uma lâmpada incandescente, o que a torna mais eficiente. Além disso, não atrai insetos, não oferece risco de fogo ou explosão, não gera campos de alta frequência ou eletromagnetismo, não possui descarga de gases e não necessita de reatores ou geradores. O LED proporciona uma economia por volta de 30% sobre as lâmpadas fluorescentes.

Palavras-chave: LED; iluminação; economia;

“Projeto gestão de energia: ecoBebedouro”

Karine dos Santos Rodrigues e Laura Beatriz Oliveira Rodrigues. Escola Técnica Estadual Henrique Lage – Niterói.

Os problemas ambientais enfrentados no século XXI têm como causas as atitudes humanas, mais propriamente o desenvolvimento econômico. Por conta disso, este projeto propõe um aparelho que utiliza de uma energia renovável: a solar, junto a um bebedouro. O produto consiste em um sistema de refrigeração de água acoplado com um sistema fotovoltaico. Apresenta a característica de fácil locomoção, influenciado pelo leve peso das placas termoelétricas, envolvidas no processo da refrigeração. Auxiliado logo na captação das radiações emitidas pelo sol – devido suas alternâncias durante o dia na superfície do planeta. A princípio, o ECObebedouro foi um, dentre outros projetos, elaborado pelo grupo Gestão de Energia, visando reduzir o consumo de energia elétrica na Escola Técnica Estadual Henrique Lage - ETEHL. No desenvolvimento, porém, deste produto, a equipe percebeu que esse se adequa mais em outras áreas. O ECObebedouro, portanto, destina-se à atender a trabalhos realizados em ambientes a céu aberto, com incidência dos raios solares. Tais como as áreas ligadas à indústria da construção, à indústria agrícola, entre outras. A equipe do projeto identificou nestes ramos a necessidade de um bebedouro que se locomova a fim de atender aos profissionais ligados a estes trabalhos. Esses, por ficarem distantes do acesso à rede elétrica, acabam por ter dificuldades em utilizar aparelhos elétricos, tais como um bebedouro. Fica evidente que o objetivo deste trabalho é lançar no mercado um aparelho comum atendendo às exigências do desenvolvimento sustentável.

Palavras-chave: bebedouro; ecobebedouro; energia-solar.

FARMÁCIA

UFF

“OBTENÇÃO DE DERIVADOS HETEROCÍCLICOS, PLANEJADOS COMO CANDIDATOS A FÁRMACOS ANTICHAGÁSICOS, UTILIZANDO IRRADIAÇÃO DE MICRO-ONDAS”

Suellen Carla Sena Soares¹, Raquel Rocha Silva Salvador², Luiza Rosaria Sousa Dias ²

¹Colégio Estadual Profa. Suely Motta Seixas – São Gonçalo

²Laboratório de Química Medicinal (LQMed), Dep. Tecnologia Farmacêutica, Faculdade de Farmácia/UFF.

O desinteresse das indústrias farmacêuticas pela pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para o tratamento de doenças negligenciadas intensifica a necessidade de pesquisa de novos fármacos, que venham a ser mais eficazes e que apresentem menos efeitos colaterais. Neste projeto foram planejados e obtidos duas séries de derivados N-benzilideno-carboidrazida do núcleo 1-H-pirazolo[3,4-b]piridina, variando a posição C-6 com grupos metílicos (CH₃ ou CF₃). Cada uma das séries foi sintetizada com 11 derivados, com o objetivo de observar o efeito de substituintes na posição para- do anel benzilideno na atividade tripanocida da forma tripomastigota de T. cruzi. O núcleo 1H-pirazolo[3,4-b]piridina foi obtido por metodologia de irradiação de micro-ondas, de maneira a obter compostos intermediários funcionalizados na posição C-4. Essa metodologia visou a obtenção desses compostos por procedimentos reacionais mais simples, em menor período de tempo e com reduzido consumo de solventes em comparação aos procedimentos convencionais de síntese. Foram realizadas atividades relacionadas ao acompanhamento de síntese, separação e caracterização das substâncias planejadas, assim como o preparo de soluções para auxiliar os trabalhos de síntese. Os métodos de separação utilizados foram: cromatografia, filtração, recristalização, extração, secagem, evaporação e destilação. Na caracterização de substâncias foram utilizados: teste de solubilidade, cromatografia de camada fina, determinação do ponto de fusão e métodos espectroscópicos. Os derivados da série trifluorometílica (CF₃) foram obtidos com melhores rendimentos e em menor tempo reacional em comparação com os derivados da série metílica (CH₃). O uso de micro-ondas possibilitou a obtenção do intermediário 4-hidroxilado em menor tempo reacional e com rendimento equivalente ao obtido com metodologia convencional. Os derivados da série CH₃ apresentaram melhor atividade que os da série CF₃. O derivado 4-carboidrazida da série CH₃ exibiu o mais significativo perfil antiparasitário. Os derivados N-benzilideno-carboidrazida que demonstraram melhor atividade foram os com substituintes p-NO₂ e p-Cl da série CH₃.

Palavras-chave: heterocíclicos; síntese; antichagásico; atividade biológica

FÍSICA

IFRJ PINHEIRAL

“APRENDIZAGEM DE FÍSICA: UM DESAFIO PARA EDUCANDOS E EDUCADORES”

Bianca Silvares Feio¹, Gaspar Egidio de Freitas (IC)¹

Rafael Cesar de Oliveira Cyrne², Guilherme Henrique Mendes da Silva²

¹ CIEP 291 – Dom Martinho Schlude. ² Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – Campus Pinheiral.

A partir de informações obtidas em conselhos de classe, sejam elas fornecidas por professores ou alunos representantes de turma, ou por intervenção da Coordenação Pedagógica, percebemos que a concentração de educandos com dificuldades na disciplina física é significativa. Além disso, os baixos resultados obtidos por estudantes brasileiros egressos do ensino médio em avaliações nacionais - vestibulares, Enem, entre outros – ou internacionais como o Programa Internacional de Avaliação de Alunos Pisa (MEC/INEP, 2000) indicam a dificuldade que eles encontram para demonstrar os conhecimentos adquiridos em física (BONADIMAN e NONENMACHER, 2007).

Se a física é um conhecimento natural, como explicar que o jovem educando demonstre uma enorme aversão ao seu aprendizado? Como compreender os baixos rendimentos desses alunos?

No desenvolvimento da pesquisa foram consultados diversos profissionais da área da educação, principalmente, professores que vivem o cotidiano do processo ensino/aprendizagem da física, assim como os alunos, para identificar as causas deste problema e propor soluções capazes de modificar as condições que impedem a apropriação do conhecimento da física pelo aluno.

As entrevistas para levantar os dados sobre o desempenho dos alunos na disciplina física foram realizadas no município de Pinheiral, localizado na região do Médio Paraíba Fluminense. Além disso, foram analisados os desempenhos de alunos do ensino médio em avaliações nacionais, internacionais e no primeiro bimestre das turmas iniciais do ano de 2012, no campus Nilo Peçanha do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, para comparar as informações obtidas.

Contrapondo a idéia inicial, a maioria dos educandos afirmou que gosta de Física e considera seu desempenho como bom, nesta disciplina. Porém, não é isto que mostra o resultado das avaliações realizadas no primeiro bimestre pelos alunos das turmas iniciais dos cursos técnicos em agropecuária, meio ambiente e informática, do campus Nilo Peçanha do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. No levantamento feito observa-se o seguinte resultado: 55% dos alunos observados alcançaram médias entre três e seis, 36% entre 6 e 9 e 9% atingiram médias entre 9 e 10.

Outro parâmetro observado Foi o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) cujo objetivo é efetuar uma avaliação internacional para medir o nível educacional de jovens de 15 anos por meio de provas de Leitura, Matemática e Ciências. Neste instrumento o Estado do Rio de Janeiro apresenta resultados acima da média nacional, porém a média fluminense encontra-se abaixo da média da região sudeste do Brasil e muito abaixo da média dos países membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entidade formada por governos de 30 países que têm como princípios a democracia e a economia de mercado. Constata-se, nesta pesquisa, a necessidade de aproveitar o interesse expresso por este e jovem pela ciência e melhorar o desempenho deles através de um ensino de física mais dinâmico, que desenvolva no educando atitudes positivas como o interesse pela explicação de fenômenos naturais, através de uma metodologia científica apropriada, que possa contribuir para a construção dos saberes dos educandos.

Palavras-chave: Ensino de física, desempenho escolar, aprendizagem

IFF BOM JESUS DO ITABAPOANA

“ROBÓTICA EDUCATIVA”

Rafael Viana de Carvalho¹, Rodrigo Salvate Brasil¹; Francisco Alves de Freitas Neto² e Rodrigo Lacerda da Silva².

¹Alunos do curso técnico de Informática; ²Docentes: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – Campus Bom Jesus do Itabapoana. Av. Dário Vieira Borges, 235 Parque do Trevo Bom Jesus do Itabapoana – RJ

A Robótica é um estudo tecnológico ligado à computação que se trata de sistemas compostos por partes mecânicas automáticas e controlados por circuitos integrados. É uma área com diversas aplicações, através de estudos no campo da eletrônica e mecânica. Nesse foco, robótica educativa se torna uma proposta educacional baseada na construção de dispositivos robóticos para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem de conceitos científicos. Utilizando de materiais como: kits educacionais, sensores, motores e manipuladores robóticos integrados com o computador, resultam em artefatos mecatrônicos, os robôs, que podem ser inseridos nos conceitos de um campeonato de luta de sumô. A disputa visa elaborar uma competição que prove qual robô possui a melhor lógica para vencer o adversário. Vence aquele com a estratégia mais inteligente empurrando seu adversário para fora do círculo. Desta forma, a realização deste trabalho possibilitou uma aproximação da realidade escolar com a realidade cotidiana de seus alunos de uma forma lúdica. Assim, além de um poderoso recurso didático para levar os conceitos científicos aos alunos, eles aprendem/compreendem mais sobre os elementos presentes ao seu redor. Contudo, o projeto busca um desenvolvimento intelectual do individuo nos estudos na área de mecatrônica explorando as possíveis organizações mecânicas, eletrônicas e computacionais.

Palavras-chave: Física Aplicada, Informática na Educação, Mecatrônica, luta de sumô.

“A ARTE DA ASTROFOTOGRAFIA NA INSTRUMENTAÇÃO ASTRONÔMICA”

Krystal Cardoso Soares Estefan de Paula¹, Lauanne Pereira Monteiro², Rodrigo Lacerda da Silva³.

¹Aluna do curso técnico de Agropecuária,²Aluna do curso técnico de Agroindústria; ³Docente: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – Campus Bom Jesus do Itabapoana. Av. Dário Vieira Borges, 235 Parque do Trevo Bom Jesus do Itabapoana – RJ

A astronomia é a ciência que estuda os corpos celestes como as estrelas, planetas, cometas e nebulosas, e estuda também fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra. Uma forma de registrar imagens capturadas nas observações dos exemplos já citados é através da Astrofotografia. Sendo assim, a Astrofotografia é um conjunto de técnicas pelo quais nos permite registrar os corpos celestes em imagens. Através dela, registramos não só a beleza do Cosmos, mas avançamos na compreensão das ciências. Para fotografá-los, precisamos de uma câmera tipo CCD acoplada de modo afocal ou focal, onde através dela produzimos vídeos com uma média de 300 frames totais e os processando através do programa Registax. A fotografia como produto final, é tratada até que fique adequada para uma melhor visualização de seus distintos detalhes. Para fotografar o céu profundo através de um telescópio é necessário acoplar uma câmara fotográfica, e dependendo do astro a ser observado teremos que mudar a ocular. É também necessário ter um conhecimento básico dos astros, para poder identificá-lo ao fazer uma observação e saber qual a lente é melhor, pois cada astro tem suas particularidades. Para realizar essa prática, requer muita paciência, atenção e dedicação, somada a ela, até a atmosfera tem de estar a nosso favor, sem muita luminosidade e sem névoa. Através de encontros em nosso ambiente escolar, foram realizadas as observações e o aprimoramento de nossos conhecimentos nessa área, que até então, não eram totalmente compreendido por nós bolsistas. Nosso objetivo foi divulgar a Astrofotografia e a Astronomia em nossa escola, para nosso município e região, e estimular a participação das mesmas neste processo de divulgação e conhecimento das ciências.

Palavras-chave: Astronomia, Astrofotografia, Telescópios Newtonianos.

UFF

“SENSIBILIZANDO COM CAFÉ NO ESCURO” E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS”

Nathália Martins Dória¹, Verena Dos Santos Pereira¹, Edna Florentino², Susana Alicia Planas³ –

¹CIEP 386 Guilherme da Silveira Filho – Jardim Bangu

²Escola de Arquitetura e Urbanismo/UFF.

³Instituto de Física/UFF.

As oficinas do “Café no escuro” pretendem sensibilizar os participantes, contribuindo para a cidadania da comunidade, convivendo com as diferenças. Transmite-se uma imagem verdadeira das pessoas com deficiência visual, reduzindo o preconceito que costumam sofrer durante sua vida, informando sobre a legislação específica de acessibilidade. Na primeira parte da oficina, por meio de conhecimentos de física, aprende-se que o visto nem sempre é o real: os participantes entram num labirinto com os olhos vendados e usando bengalas. Neste percurso, simulam-se diferentes texturas nos pisos, simbolizando os materiais das calçadas e objetos do mobiliário urbano. A intenção é o participante poder se sensibilizar sobre como o deficiente visual se sente ao caminhar pelas ruas, inclusive identificando, pelo som, cidade e floresta. Eles são guiados por um deficiente visual através de um labirinto onde experimentarão diferentes texturas e temperaturas, cheiros, sons, chegando ao local onde está o café, notado pelo cheiro. Após retirarem os óculos, eles enxergam outra realidade e conversam com o guia sobre como se sentiram.

Na última parte da experiência, mostram-se os protótipos de tecnologia assistiva que pretendem auxiliar as habilidades cotidianas de pessoas com deficiência. O semáforo para cegos e daltônicos, que apita quando muda de cor, e os jogos adaptados são exemplos dos protótipos desenvolvidos e construídos. O cubo mágico e o xadrez podem ser usados por pessoas com e sem deficiência visual, propondo-se jogar usando uma venda nos olhos.

Desta forma, pretende-se ampliar a sensibilidade da sociedade, contribuindo, assim, para a formação de um cidadão capaz de reivindicar seus direitos na comunidade.

Palavras-chave: tecnologia assistiva; inclusão social; acessibilidade.

“ALUNOS DO ENSINO MÉDIO ATUANDO COMO MONITORES DA CASA DA DESCOBERTA”

Azenclevis Mateus Braga dos Passos¹, Gabriel Lopes Ursulino¹, Izabella Martins Barros¹, Rafaela Pereira dos Santos¹, Ana Carolina de Souza Feliciano², Renato Cardoso dos Santos², Wanda da Conceição de Oliveira².

¹Colégio Estadual Aurelino Leal / Niterói R.J.

²Casa da Descoberta -Instituto de Física/UFF

A Casa da Descoberta é um centro de divulgação de ciências que está localizado no Instituto de Física da UFF e que conta com um acervo de experimentos interativos de aproximadamente 50 experimentos sendo em sua grande maioria de Física. As visitas são guiadas por monitores de diversos cursos da UFF, responsáveis por explicar os experimentos de forma lúdica e divertida. Conseqüentemente, a Casa da Descoberta tem-se destacado como uma entidade integradora entre a comunidade acadêmica e a sociedade, conduzindo para além dos muros da Universidade os conhecimentos científico e pedagógico, produzidos por seus professores e pesquisadores. No ensino médio, os conceitos de Física e de Química são geralmente introduzidos teoricamente através de equações e fórmulas, frequentemente sem as práticas de laboratório correspondentes. Isto dificulta o relacionamento dos conceitos teóricos com os fenômenos diários e, portanto, o aprendizado da Ciência. Um dos objetivos deste projeto, iniciado em 2003, é complementar as atividades didáticas destes alunos. Outro enfoque do projeto é fazer com que os alunos acreditem na própria capacidade e se tornem divulgadores de ciências atuando como monitores na Casa da Descoberta.

Palavras-chave: centro de ciência; experimentos de Física; ensino médio.

“PILHA HUMANA”

Azenclevis Mateus Braga dos Passos¹, Gabriel Lopes Ursulino¹, Ana Carolina de Souza Feliciano², Wanda da Conceição de Oliveira².

¹Colégio Estadual Aurelino Leal / Niterói R.J.

²Casa da Descoberta -Instituto de Física/UFF

A Pilha Humana é um dispositivo constituído de duas placas metálicas, em geral usa-se uma placa de cobre e a outra de alumínio. Nos dois pólos: negativo (alumínio) e positivo (cobre) ocorrem as semi-reações de oxidação e redução, respectivamente. A pilha entra em funcionamento quando o circuito é fechado, isto ocorre no momento em que sobre as diferentes placas metálicas uma pessoa coloca suas duas mãos. Os sais presentes no suor das mãos estão dissociados em íons que são responsáveis pelo transporte da corrente elétrica que atravessa o corpo da pessoa, esta funciona como um resistor num circuito. Essa corrente pode ser medida através de um amperímetro colocado em série no circuito. Um fato interessante também pode ser observado neste experimento quando duas ou mais pessoas se dão às mãos participando do circuito, simulando um circuito em série com um aumento da resistência e conseqüentemente mede-se a diminuição da intensidade de corrente elétrica no amperímetro.

Palavras-chave: experimento de Física; circuito em série; corrente elétrica.

“PERISCÓPIO”

Izabella Martins Barros¹, Rafaela Pereira dos Santos¹, Ana Carolina de Souza Feliciano², Wanda da Conceição de Oliveira².

¹Colégio Estadual Aurelino Leal / Niterói R.J.

²Casa da Descoberta -Instituto de Física/UFF

O periscópio é um instrumento óptico que serve para observar objetos que estão fora do campo visual de um dado observador. O campo visual depende do tamanho do espelho, da distância do observador ao espelho e da localização do espelho em relação ao observador. O periscópio é basicamente constituído de dois espelhos planos com inclinações de 45^o, paralelos entre si e separados de uma certa distância. Ele funciona quando um raio de luz ao incidir no primeiro espelho reflete-se, incidindo-se no segundo espelho. Após incidir no segundo espelho, o raio de luz reflete-se novamente, atingindo o olho do observador. Nos periscópios também é possível utilizar-se de prismas, no lugar dos espelhos. Dentro de cada prisma, o raio atinge a face maior em ângulo superior ao ângulo-limite, sendo, por isso, totalmente refletido ocorrendo o fenômeno da reflexão total. Os periscópios são acessórios fundamentais dos submarinos, usados para captarem imagens acima da água, podendo até girar para permitir ao operador uma visão de 360 graus da superfície do oceano. Os aparelhos modernos chegam a ter 15 metros de comprimento e 25 de diâmetro, o que obriga a utilizar um sistema de lentes telescópicas para manter o campo de visão

Palavras-chave: experimento de Física; espelho plano; reflexão total.

UFF VOLTA REDONDA

“FÁBRICA DE CIÊNCIAS”

Caroline Leone¹, Gabriela C. Souza¹, Gisele Marques¹, João Victor Rocha², Lucas Netto¹, Rômulo Fonseca², Thallya Storque², Thadeu Penna².

¹ Colégio Estadual Alfredo Pujol

² Universidade Federal Fluminense

Embora a importância do ensino de Ciências Naturais, desde os primeiros anos de estudo, seja reconhecida por pesquisadores da área de ensino, o aluno ainda sai da escola com conhecimentos científicos insuficientes para compreender o mundo em que vive. Uma das tarefas mais importantes dos professores de ciências é tornar a aprendizagem de ciência atrativa e significativa para os estudantes. Ao invés da obrigação de memorizar fatos e leis, os estudantes deveriam sentir o prazer de fazer ciência.

No Ensino Médio, os conceitos de Física e de Química, por exemplo,

são introduzidos através de equações e fórmulas, sem o acompanha-

mento e testes de práticas de laboratório. Este procedimento parece contrariar o método científico, pois não é dada ao aluno, a oportunidade de formular hipóteses e testá-las para desenvolver os modelos. O principal objetivo deste projeto é enriquecer as aulas através de práticas, desenvolvendo o hábito da aplicação do método científico, como instrumento fundamental no desenvolvimento do senso crítico e, por consequência, no exercício pleno da cidadania.

GEOGRAFIA

UFF

“ A QUESTÃO DOS ROYALTIES DO PETRÓLEO “

Caroline dos Reis Rodrigues^{1 ,}Daniele Pereira Silva^{1 ,}Michelle de Almeida gomes²,Helio Evangelista³

¹CE Joaquim Távora,

²CE Guilherme Briggs

³UFF

O petróleo tem origem de restos orgânicos de animais e vegetais depositados no fundo de lagos e mares sofrendo transformações químicas ao longo de milhares de anos e uma substância inflamável que possui estado físico oleoso e com densidade menor do que a água. Sua composição química é a combinação de moléculas de carbono e hidrogênio (hidrocarbonetos).

Ele é a principal fonte de energia na atualidade. O fato de ser um recurso esgotável, aliado ao seu grande valor econômico, fez com que esse combustível se tornasse um elemento causador de grandes mudanças geopolíticas e socioeconômicas em todo o mundo. Para exploração do petróleo e necessário o pagamento de royalties, que é uma palavra de origem inglesa, sendo derivada da palavra “Royal” que na língua portuguesa expressaria tudo o que é relativo ao Rei. Assim, royalties eram os valores pagos por terceiros ao rei ou nobre, como compensação pela extração de recursos naturais existentes em suas terras, como recursos minerais ou outros recursos naturais, incluindo, muitas vezes, a caça e pesca, ou ainda, pelo uso de bens de propriedade do rei, como pontes ou moinhos. No caso do petróleo brasileiro, a ANP (Agencia Nacional do Petróleo) considerou que os royalties são compensações financeiras divididas aos estados e os municípios, pelas empresas concessionárias, produtoras de petróleo e de gás natural no território nacional. São distribuídos em porcentagens diferenciados aos estados, municípios, comando da marinha, ministério da ciência e ao fundo especial administrado pelo ministério da fazenda que repassa de acordo com os critérios definidos em legislação especifica. Ou seja, os royalties do petróleo são uma compensação financeira devida ao Estado pelas empresas que exploram e produzem petróleo e gás natural. Eles foram criados como uma forma de remunerar a sociedade pela exploração desses recursos, que são escassos e não renováveis.

“SOBREVOANDO JURUJUBA”

Mateus Andrade Rodrigues¹, Marli Cigagna²

¹Colégio Estadual Doutor Adino Xavier

² Instituto de Geociências – GGE

Departamento de Análise Geoambiental - GAG

O livro “Sobrevoando” foi criado com a expectativa de fazer com que os moradores de bairros de Niterói – RJ, principalmente, os que vivem nos bairros de Jurujuba e Charitas se aproximem e reconheçam as paisagens e histórias tão conhecidas por eles em seu cotidiano. Além de mostrar de um ponto de vista diferente, na forma de gravuras, com um olhar mais simples dos belos contrastes de paisagens desses bairros da cidade. O livro que foi feito a partir de dobraduras, estilo origami, em uma única folha de papel, é contado de forma muito simples a história de locais famosos e de locais comuns, para aqueles que lá vivem a partir de breves comentários, o que torna uma leitura acessível aos estudantes nos primeiros anos de suas vidas escolares. O projeto partiu de fotos e imagens que foram feitas nesses locais. Essas fotos foram adaptadas e desenhadas pelo autor, Jovem Talento, possibilitando e induzindo uma visão aérea do bairro, o que nos remete ao título “Sobrevoando Jurujuba”. Um elemento surpresa foi adicionado ao livro, que ao desdobrá-lo, o leitor descobre que no verso desta grande folha existe um mapa do bairro com os seus principais pontos notáveis destacados, para uma melhor compreensão de sua importância e onde estão localizados. Este material servirá como material pedagógico nas escolas locais assim como, para a difusão dos aspectos turísticos do local. Em suma, o livro foi produzido para que pessoas de todas as idades possam ver uma caracterização do local onde vivem e passeiam de forma agradável e sucinta.

Palavras-chave: Jurujuba, cenário, paisagem, sobrevoando.

FFP - UERJ

“ANÁLISE DOS PROCESSOS EROSIVOS NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA UERJ/FFP”

Guilherme Renan de Souza¹, Zenilda Sabino da Silva², Luiz Carlos Bertolino², Ana Valéria Freire Allemão Bertolino².

¹Colégio Estadual Professora Suely Motta Seixas- São Gonçalo

²LABORATÓRIO DE GEOCIENCIAS DGEO/UERJ-FFP

Podemos observar que os estudos relacionados ao solo, são de suma importância, pois este afeta a vida humana de diversas maneiras. Dentre essas, podemos citar o fato de que o solo é a base principal da produção de alimentos, além de estar diretamente relacionado com o suprimento de nutrientes e sedimentos dos rios, lagos e mares. Deste modo, a erosão causada pela água da chuva no solo é um problema inerente as questões que afetam a sua fertilidade e influencia na qualidade das águas. Os processos erosivos podem estar associados às águas pluviais e atingem várias partes do globo, principalmente, as regiões tropicais úmidas, onde os índices pluviométricos são elevados. Sendo assim, os estudos foram desenvolvidos na estação experimental de erosão do DGEO/UERJ/FFP entre os meses de janeiro a outubro de 2012, onde buscou-se analisar o comportamento da água no solo em áreas com três diferentes usos, a fim de correlacionar as tipologias das coberturas vegetais e sua respectiva resposta hidroerosiva. A Estação se encontra na baixa encosta do morro do Patronato e o monitoramento da dinâmica da água no solo é feito por intermédio de sensores de matriz granular (GMS, Watermark®), totalizando 06 instrumentos, tendo sido distribuídos 02 instrumentos por cada parcela: KD (leguminosa tipo pueraria phaseoloides), GR (gramínea do tipo Branquiária decumbens Staf) e LEG (leguminosa tipo Arachis pintoi), nas profundidades de 15 cm e 30 cm, na parte intermediária da mesma. Estas são delimitadas por chapas galvanizadas (10 x 1 m) totalizando 10m² e estão conectadas a caixas coletoras de 500L. Os dados pluviométricos foram determinados a partir da Estação Climatológica Urbana do DGEO/FFP/SG, onde pôde-se determinar um período úmido (janeiro a abril) e um período seco (maio a setembro). As parcelas com cobertura de leguminosas apresentaram melhor eficiência de drenagem apresentando valores distantes da saturação (-53 e -72 kPa), em detrimento a cobertura do tipo gramínea (-40 kPa), evidenciando assim as leguminosas como possível alternativa de cobertura vegetal na minimização dos processos erosivos.

Palavras-chave: erosão; cobertura vegetal e hidrologia.

HISTÓRIA

UFRRJ NOVA IGUAÇU

“BASE DE DADOS: COTIDIANO, CULTURA E SOCIABILIDADE EM NOVA IGUAÇU-RJ.”

Luana Altina Cardoso Aymoré¹, Matheus José Brejauba Hora¹, Alexandre Lazzari ²

¹Colégio Estadual Arêa Leão – Nova Iguaçu - RJ

²Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ.

Este projeto de pesquisa pretende elaborar uma primeira base de dados acadêmica a respeito de instituições e associações voltadas para atividades culturais e de lazer em Nova Iguaçu, com possibilidade de abranger também outros municípios da baixada fluminense em etapas posteriores. Seus objetivos imediatos são: envolver os bolsistas em atividades de formação e treinamento; realizar visitas aos grupos e associações de lazer e cultura de Nova Iguaçu; coletar dados conforme previsto no projeto; digitar informações na base de dados; produção de relatórios. A escolha do tema "cultura e lazer" decorreu, em primeiro lugar, da própria experiência do orientador em pesquisa histórica e atividades vinculadas a documentação e memória nesse campo. Já os estudos voltados para a vida associativa dos trabalhadores, especialmente vinculada ao lazer, revelam a construção de identidades e de manifestações de conflitos sociais e culturais. Este tipo de abordagem torna-se ainda mais relevante quando é considerada a realidade social da baixada fluminense, com sua urbanização acelerada na segunda metade do século XX onde se fixou uma população trabalhadora vinda de outros lugares e que ali refez seus laços de sociabilidade e identidade.

Palavras-chave: história cultural; cultura; lazer; memória; Nova Iguaçu-RJ

“MEMÓRIA DA IMPRENSA FLUMINENSE: a experiência de pesquisa a partir do jornal correio da lavoura”

Nathalia de Oliveira das Chagas¹, Estefani de Moura Magalhães Queiroz², Mainara Souza da Silva², –

¹CIEP General Osório – Bairro Botafogo – Nova Iguaçu

²Departamento de História e Economia - Instituto Multidisciplinar - Prof. Álvaro Pereira do Nascimento /UFRRJ.

Este presente trabalho tem por objetivo apresentar o conhecimento adquirido e ampliado das bolsistas jovens talentos sobre a pesquisa do jornal Correio da Lavoura (1917-2012), através do projeto "Caminhos de Negros: Vida, Trabalho e Desenvolvimento Urbano no Pós-Abolição”, Nova Iguaçu (1880-1940)”. Este último pretende entre outras finalidades difundir o acervo deste jornal centenário a toda comunidade iguaçuana. Deste modo, desejamos contemplar de modo mais especifico a experiência das alunas a partir do resgate da memória da cidade de Nova Iguaçu e com isto, demonstrar as mesmas a importância do contato com documentos de diferententes momentos da história local, no qual se encontram inseridas. Dentre os oficios desempenhados por elas destacamos aqui a sistematização das imagens de cada edição digitalizada deste quase cem anos do jornal Correio da Lavoura. Cada uma das bolsistas inseriram em um sistema elaborado exclusivamente com a finalidade de armazenar este material, cada publicação e página do semanário. Após esta etapa foi realizada a averiguação dos exemplares postos no sistema, ou seja, a verificação de página por página introduzida. Isto se deu com a finalidade de conferir possíveis falhas no momento de inserção das imagens do jornal. Com esta segunda etapa do projeto cumprida, cada edição passou neste último semestre por uma terceira fase: suas páginas estão sendo comentadas e catalogadas, ou seja, cada matéria esta sendo organizada de acordo com o tema exposto, seu autor e como o assunto foi colocado. Este procedimento de catalogação possui entre outras finalidades: Identificar as distintas temáticas tratadas pelo jornal em suas décadas de existência, rastrear empresas (comércios, indústrias e fábricas) que colocam seus anúncios no jornal e levantar nomes de articulistas e chargistas colaboradores do periódico. Ao termino desta última fase de catalogação, todo o material estará disponível em computadores na biblioteca de nosso campus em Nova Iguaçu, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Qualquer pessoa poderá fazer uma busca neste sistema e realizar consultas a esse rico acervo. Por fim as bolsistas ainda tiveram a oportunidade de participarem do processo de elaboração de um CD-ROM com algumas das mais importantes edições do jornal. Este material foi apresentado como produto final a secretaria de cultura do estado do Rio de Janeiro, em virtude do fomento recebido pela aprovação deste projeto em um dos editais promovidos pela mesma.

Palavras-chave: Memória; Periódico; Nova Iguaçu.

“NOVA IGUAÇU NO TEMPO DE MAXAMBOMBA.”

Bertolot, Raiane¹, Souza, Natalia², Silva, Lúcia³

¹Colégio Estadual Rubens Farrula;

²Colégio Estadual CIEP General Osório;

³Professora do curso de História, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Campus Nova Iguaçu.

O Município de Nova Iguaçu foi criado em 1833/36 e ocupava o entorno da cidade do Rio de Janeiro, seu território era composto dos atuais municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis, Mesquita, Belford Roxo, Queimados e Japeri. Esse grande município passou por profundas transformações em sua configuração espacial. Este trabalho tem por objetivo narrar a história do município e percorrer as transformações materiais de sua estrutura urbana. Insere no projeto “Gênese da região metropolitana do Rio de Janeiro: Fundrem, administração pública e relações de poder”, que faz parte da pesquisa mais ampla intitulada de “Baixada para os de baixo: aspectos do planejamento urbano na região metropolitana do Rio de Janeiro 1930/2000”. A pesquisa, a partir da leitura do processo histórico de urbanização, visa analisar a atuação do Estado em suas múltiplas esferas (municipal, estadual e federal) em uma parte do território denominado, de uma forma geral, de Baixada Fluminense, e mais especificamente no município de Nova Iguaçu.

A partir das fontes utilizadas na pesquisa é possível conta a história da região, percebendo as mudanças ocorridas na materialidade urbana, não só na Iguassu Velha, como em Maxambomba e Nova Iguaçu, pois a sua estrutura urbana é fruto da história dos diversos grupos sociais que ocuparam a região. Atualmente, Nova Iguaçu ocupa uma pequena parte do território que possuía quando foi criado.

Apresentando os aspectos físicos, as transformações sociais e a história local, é possível dimensionar política e economicamente Nova Iguaçu na região da Baixada na época em que existiam as Freguesias Santo Antonio de Jacutinga e Nossa Senhora de Piedade de Iguassu, Maxambomba era então um pequeno povoado repleto de fazendas de cana, café e mandioca. A chegada da estrada de Ferro D Pedro II à região dinamizou o povoado com sua estação, transformando-o, já na república, em sede do município. Maxambomba se transformaria em Nova Iguaçu em 1916.

Para entender os atuais problemas urbanos do município é necessário conhecer a história do lugar e percorrer a trajetória da população que ali se fixou, não só para dar conta das transformações ocorridas, mas para ressaltar a luta de seus moradores por melhores condições de vida.

Palavras-chave: urbanização, Baixada Fluminense, Planejamento Urbano, História Urbana

CVT FAETEC MIRACEMA

“O CICLO DO CAFÉ EM MIRACEMA: UMA PROPOSTA TURISTICO-CULTURAL”

Matheus Gonçalves Gussani Gabry¹, Patrick Soares¹,Drª Ana Lúcia Lima da Costa²

¹FAETEC/ Secretaria Municipal de Educação de Miracema/Departamento de Cultura

²Orientadora/Departamento de Cultura de Miracema.

O café foi o grande produto de exportação brasileiro no final do século XIX e inicio do século XX. Devido a grande demanda e seu alto índice lucrativo, trouxe um grande desenvolvimento para a região sudeste do país, onde grande parte de sua produção se localizava no final do século XIX. Muitas cidades do interior do estado do Rio de Janeiro se desenvolveram graças à demanda do café, como é o caso da cidade de Miracema, uma das grandes produtoras do noroeste fluminense no século passado. Ela foi um dos grandes centros produtores de café do Estado do Rio de Janeiro, e com isso obteve um grande desenvolvimento e a criação de fazendas produtoras de café. Com o crescimento de Miracema, os grandes fazendeiros construíram os chamados “palacetes”, para veraneio e festividades. Esse fato motivou o inventário dos imóveis no centro da cidade e sua proteção via Tombamento Municipal e Estadual. Miracema, juntamente com Varre Sai, configuram-se como os dois únicos exemplares de cidade do Noroeste Fluminense com a preocupação de salvaguardar seu patrimônio material edificado. Oito fazendas históricas do município foram inventariadas pelo órgão estadual de Proteção Histórica, o INEPAC. Esse projeto visa aproveitar o grande potencial, tanto turístico quanto cultural das construções históricas tanto urbanas quanto rurais para movimentar a economia local e fazer da cidade referência em turismo histórico.

Palavras-chave: café, turismo, cultura, patrimônio histórico

“HISTÓRIA E MEMÓRIA DE MIRACEMA”

Julia Ordelina da Silva Souza¹, Letícia Wenceslau Pedro¹, Drª Ana Lúcia Lima da Costa^2.

¹FAETEC/ Secretaria Municipal de Educação de Miracema/Departamento de Cultura

² Orientadora/Departamento de Cultura de Miracema

A proposta desta pesquisa é apresentar a importância da preservação da memória da cidade de Miracema através da história escrita. Por meio de pesquisas e estudos define-se o papel da história e o da memória e a sua relação com os fatos marcantes, os quais dizem a respeito a cidade. O objetivo de fazer um levantamento da história do município e saber mais um pouco sobre a origem dos primeiros habitantes de Miracema e registrar historicamente para que, formalmente, tenhamos uma fonte de conhecimento do Município. Hipóteses serão levantadas a fim de saber como realmente foi dado o interesse de Dona Ermelinda Rodrigues Pereira (1785 – 1855) de vir até as terras do Noroeste Fluminense e estabelecer-se aqui, criando uma freguesia. Qual o objetivo da vinda de uma família de Barbacena para a região? Como se estabeleceu essa família? Qual o início real e histórico do início do povoamento? As respostas a essas questões preencherão uma lacuna na história de Miracema sempre tão calcada na memória dos mais antigos moradores. O objetivo final do projeto é produzir um pequeno livro contando a história da cidade de uma maneira clara, didática e atrativa, fazendo com que a memória do município jamais seja esquecida ou modificada pela oralidade e assim despertar no Miracemense o hábito de saber sempre mais e mais sobre suas próprias origens.

Palavras chaves: memória; história; origens; cidade; registro.

UFF

“ECONOMIA DO AÇÚCAR NO BRASIL E ORGANIZAÇÃO SINDICAL.

O CASO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES”

Ingrid Souza¹, Larissa Couto², Kamyla Golas², Leonardo Soares dos Santos³ –

¹ C.E. Guilherme Briggs - Niterói

^2
’ C.E. Joaquim Távora – Niterói.

³Departamento de Fundamentos da Sociedade/UFF/Campos

Campos dos Goytacazes teve desde os primeiros momentos da história do Brasil um papel importantíssimo. Lugar chave em termos de produção do principal elemento da pauta de exportação da Colônia nos 3 primeiroes séculos de existência, falamos do Açúcar. E em Campos uma formidável estrutura foi sendo montada com base na constituição de grandes engenhos fincados em grandes propriedades e movidos com a força da mão de obra escrava vinda da África. O município chegou a possuir 400 engenhos no final do século XVIII. Era o grande centro produtor da capitania do Rio de Janeiro. E em termos de açúcar manteve essa posição até o século XX, quando o Brasil além de independente era já republicano. Nossa pesquisa tem como principal preocupação recontar as etapas da evolução da economia açucareira na região, assim como o período de decadência das usinas. E nesse período veremos um fenômeno bastante interessante: a irrupção de um notável processo de sindicalização dos trabalhadores dessas usinas. Que no início lutavam pela melhoria de salários, chegando na década de 1960 e promover também a luta pela terra.

Palavras-chave: Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Sindicalismo, Açúcar, Usinas.

UFF - VOLTA REDONDA

“HISTÓRIA DE BARRA MANSA NO FINAL DO SÉCULO XIX

E INÍCIO DO XX”

Clara Batista Maciel Carneiro¹, Lúcia Maria de Assis²

¹Colégio Estadual Barão de Aiuruoca – Barra Mansa/RJ.

²ICHS/Universidade Federal Fluminense.

Neste trabalho apresentamos a história da cidade de Barra Mansa, localizada na região Sul Fluminense, interior do estado do Rio de Janeiro. A história dessa cidade tem seu início com a construção da Fazenda da Posse, quando o vice-rei do Brasil concedeu a Francisco Gonçalves de Carvalho um terreno abandonado (sesmaria) para a construção de uma fazenda para exploração da agropecuária. Surgia aí a primeira construção que se tem registro em Barra Mansa. Para o desenvolvimento da pesquisa, abordaremos a história da imprensa no país, visto que é importante entendermos o que é a imprensa, quem dela participa e seu papel na construção da história do Brasil. Em seguida, discutiremos o papel da imprensa em Barra Mansa e, finalmente, tentaremos proceder ao conhecimento da história da cidade, vista pelos olhos dessa mesma imprensa. Para isso, analisamos os jornais A Gazetinha e Aurora Barramansense. O primeiro, fundado no início do século XX, no ano de 1902, publicado aos domingos e às quintas-feiras, tem seus exemplares disponíveis no GREBAL (Grêmio Barramansense de Letras). Já do segundo, fundado no século XIX, no ano de 1879 e publicado somente aos domingos, encontram-se 207 exemplares na Biblioteca Municipal da cidade. Desses jornais são analisadas principalmente as crônicas, gênero que normalmente relata os costumes de uma determinada época, reconstruindo sua história. Nas crônicas observadas, encontramos desde críticas aos problemas da cidade até felicitações por seu desenvolvimento.

Palavras-chave: História de Barra Mansa; Imprensa; Crônica.

USS

“A Serra é a Grande Barreira”

A construção da estrada de ferro d. pedro ii (1856-1865)

Marcela de Faria da Silva¹, Magno Fonseca Borges², Carlos Vitor de Alencar Carvalho³, Pedro Eduardo de Mesquita Monteiro Marinho⁴

¹Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes (Vassouras-RJ) ²Centro de Documentação Histórica/Universidade Severino Sombra (CDH/USS) e Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) – pesquisador orientador

³Curso de Sistemas de Informação/Universidade Severino Sombra(USS), Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) – pesquisador colaborador.

⁴Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) – pesquisador colaborador

Ao longo de anos, a Serra do Mar foi tida como um dos maiores entraves ao estabelecimento de vias de comunicação entre a região portuária com as zonas de produção de ouro em Minas Gerais e depois no local onde se desenvolveu a plantation cafeeira, o Vale do Paraíba Fluminense e Paulista. Para o primeiro momento, de implantação e expansão da produção aurífera, a alternativa foi à construção do chamado Caminho Velho (ainda no século XVII). Em posterior, com o Caminho Novo (no século XVIII) parte da antiga zona proibida foi local de produção de alimentos e abrigo de alguns dos mais importantes engenhos de cana daquele instante, como foi o caso da Fazenda do Pau Grande, que em final dos 1700 e início dos 1800 produzia grande quantidade de aguardente para o mercado negreiro. Com o passar dos anos, a região foi convertida na maior produtora mundial de café, a partir das configurações e reconfigurações do capitalismo em escala mundial. O Caminho Novo e suas variantes não davam conta de suportar o intenso tráfego das tropas de muares, carregadas com grãos de café. Um dos mais importantes cafeicultores da região, Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, o Barão de Paty do Alferes, alertava que “sem o trem de carga você não pode ser fazendeiro da Serra Acima”. Era enfático em afirmar que o fazendeiro pagava um preço elevado pelo fornecimento de provisões e pelo transporte do café o que gerava grandes prejuízos. Perdiam-se amimais, deslocava-se um grande contingente de escravos para todo o ramo do complexo cafeeiro que envolvia o transporte. Assim, construção da Estrada de Ferro D. Pedro II (EFDPII) representou um dos maiores desafios tecnológicos e científicos de sua época. Para ultrapassar a Serra do Mar a solução técnica escolhida foi a construção de um túnel nas imediações de Rodeio. O Túnel de número 12, também chamado de Túnel Grande foi à maior obra de engenharia de toda a América Latina. Portanto, a EFDPII, representava a expansão para dentro do Império Brasileiro.

Palavras-chave: Transporte; Complexo cafeeiro; Estrada de Ferro D. Pedro II.

“perto do buraco do que estão ali fazendo,

em frente ao brandão”:

capítulos da construção do túnel 12 – rodeio 1856-1865”

Creise Damiana Marinho José¹, Jeiciara de Sousa Manoel¹ Magno Fonseca Borges², Carlos Vitor de Alencar Carvalho³, Pedro Eduardo de Mesquita Monteiro Marinho⁴

¹Instituto de Educação Thiago Costa (Vassouras-RJ) - alunas orientada

²Centro de Documentação Histórica/Universidade Severino Sombra (CDH/USS) e Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) – pesquisador orientador

³Curso de Sistemas de Informação/Universidade Severino Sombra(USS), Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) – pesquisador colaborador.

⁴Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) – pesquisador colaborador

Os debates em torno do trajeto da 2ª seção da Estrada de Ferro D. Pedro II (EFDPII) foram forjados a partir de interesses socioeconômicos. Neste campo de forças sociais, parecem que os interesses de fazer o traçado atingir a sede da Vila de Vassouras, colocou em lados opostos algumas tradicionais e importantes famílias do Vale. A favor do traçado que passava por Morro Azul, e dele atingindo a Vila de Vassouras, estavam os Teixeira Leite e outras importantes famílias do lugar. No vértice oposto, encontravam-se a família Faro, que defendiam o trajeto pelo Vale do Rio dos Macacos, e dele subindo a Serra até atingir a localidade denominada Rodeio. Deste ponto, até o Vale do Rio Piraí, afluente do Paraíba. Ao tocar o lugar denominado Barra do Piraí (local em que o Rio Piraí deságua no Paraíba), um entroncamento. Mas, se os debates foram forjados nesta direção, a solução foi organizada a partir de debates técnicos sobre os dois traçados. Em um dos vértices, estava o engenheiro real, o Sr. C. B. Lane. No vértice oposto o engenheiro chefe da EFDPII, o Coronel Garnett. A solução técnica apontada pelo Coronel Garnett, e aprovada pelo Imperador, baseava-se na sua observação de que “Emquanto o traço do Morro Azul não tinha sobre o outro vantagem alguma decidida, o do Macaco encurtou a distancia e atravessou a serra em um ponto 400 pés mais baixo do que o do Morro Azul”. Mas, para tal era necessário a construção do “ [...] grande tunel, que tanto assusta a alguns[...]. A construção deste túnel, a maior obra de engenharia da América latina envolveu muitos esforços e consumiu muito trabalho e também muitas almas. Para o lugar foram deslocados grande número de trabalhadores que prestavam serviço ao empresário Harvey, um dos empreiteiros da 2ª seção. O desentendimento entre trabalhadores desta obra, permitiram verificar um pouco das relações sociais que envolveram a construção de obra de tão grande envergadura. Existiam profissionais de diversas nacionalidades. Eram portugueses, americanos ingleses (como destacado no processo), ingleses franceses e dinamarqueses, além dos forros africanos ou crioulos. Em torno desta obra desenvolveu-se uma cadeia de comércio, como as terras e venda do Senhor Brandão, que fornecia aguardente, alimentos e sal. Após se desentender com o guarda livros, o forro Romoaldo, nascido no Espírito Santo, foi surrado “perto do buraco que estão fazendo ali, em frente ao Brandão”. Este buraco, é o grande túnel, que em sua construção verificou a assimetria das relações de forças sociais.

Palavras-chave: Ciência e Tecnologia, Túnel 12, Estrada de Ferro D. Pedro II.

“Das trilhas aos trilhos: escravidão, complexo cafeeiro e Transporte - Vassouras, 1835-1865”

Yolanda Lopes de Melo da Silva¹, Josiane de Oliveira Leal¹ Magno Fonseca Borges², Carlos Vitor de Alencar Carvalho³, Pedro Eduardo de Mesquita Monteiro Marinho⁴

¹CIEP 297 Padre Salesio Schimid (Vassouras-RJ) - aluna orientada

²Centro de Documentação Histórica/Universidade Severino Sombra (CDH/USS) e Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) – pesquisador orientador

³Curso de Sistemas de Informação/Universidade Severino Sombra(USS), Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) – pesquisador colaborador.

⁴Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) – pesquisador colaborador

O historiador Dale Tomich forjou o conceito de Segunda Escravidão para ajudar a compreender as especificidades do Sistema Escravista implantado em fins do século XVIII e espraiado por quase todo o Século XIX no Sul dos Estados Unidos (maior exportador mundial de algodão), em Cuba (maior exportador mundial de açúcar) e no Brasil (maior exportador mundial de café). Para o caso brasileiro, a transformação da antiga área proibida em maior zona de produção agrícola para exportação, se fez entre outros pontos, através da elevação número de escravos - com regime de trabalho bem definido, a formação das turmas de trabalho, que impunha um regime de trabalho coletivo e organizado pela ação de prepostos dos senhores escravistas, representados pela figura do feitor e do administrador que tinham entre outras as atribuições de medição de tempo de trabalho e controle de eficiência do trabalho – e as sofisticadas estratégias de controle e manutenção da escravaria, são algumas das marcas deste sistema. Deve compor ainda este quadro a modernização das casas de vivenda, com a adesão as novas tecnologias de maquinário o que pode ser expresso pelo binômio refinamento e brutalidade. Contudo, a historiografia vem deitando pouca atenção a um outro elemento importante do complexo cafeeiro e que também foi impactado pela modernidade. As antigas trilhas por onde passavam as tropas de muares foram durante anos a principal via de comunicação entre o Vale do Paraíba e a Corte. Carregadas de sacas de café no trajeto em direção ao Rio de Janeiro e repletas de produtos importados no trajeto inverso, as mulas foram a principal força de trasporte. Mas os riscos eram diversos, as perdas muito grandes e as limitações de trasporte sempre muito limitadas. A estrada de ferro já fora apontada como alternativa ainda durante o período regencial, na década de 1830. Mas só foi levada a cabo com o final do processo de implantação e expansão das fazendas, no início

da década de 1850.

Palavras-chave: História da Ciência e Tecnologia, Segunda Escravidão, Estrada de Ferro D. Pedro II.

“a segunda escravidão e a Estrada de ferro d. Pedro II”

Thalita Graziely de Souza da Silva¹, Jaqueline Solidão Costa² Magno Fonseca Borges³, Carlos Vitor de Alencar Carvalho⁴, Pedro Eduardo de Mesquita Monteiro Marinho

¹CIEP 297 Padre Salesio Schimid (Vassouras-RJ) - aluna orientada

²Istituto de Educação Thiago Costa (Vassouras-RJ) - aluna orientada

³Centro de Documentação Histórica/Universidade Severino Sombra (CDH/USS) e Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) – pesquisador orientador

⁴Curso de Sistemas de Informação/Universidade Severino Sombra(USS), Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC) – pesquisador colaborador.

⁵Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) – pesquisador colaborador

O final do século XVIII e início do século XIX foi uma verdadeira “Era de Revoluções” que favoreceram a “Era do Capital”, para aproveitar as palavras do importante historiador Eric Hobsbawm. Essas mudanças levaram a crise e derrubada do Antigo Regime, que em certa medida se sustentava e era sustentado pelo escravismo colonial. Mas, diferente do que se poderia supor, este novo momento não marcou decisivamente a derrubada do escravismo como força motora da economia. Pelo contrário, segundo o historiador Dale Tomich os princípios liberais e a Revolução Industrial, se por um lado causaram a implosão de diversos sistemas escravistas, como na Jamaica, no Haiti e na Martinica, por exemplo, em outras regiões como em Cuba, nos EUA e no Brasil ocorreu o contrário, ou seja, a escravidão foi reforçada e ampliada. Nessas regiões a tecnologia e a expansão do mercado mundial deram novo fôlego a escravidão segundo novas justificativas e novas formas de dominação e reprodução do sistema. A este processo, o historiador chamou de Segunda Escravidão. A segunda escravidão favoreceu a recomposição do escravismo em novas áreas, o que permitiu a estes três países se tornarem especialistas em determinados produtos. Os Estados Unidos era o maior exportador mundial de Algodão. Cuba, o principal exportador de açúcar. Já o Brasil, dominou o mercado mundial de café. A justificativa da escravidão já não era mais a religiosa e sim o direito a propriedade individual. Se o Escravismo Colonial durou por três séculos, a Segunda Escravidão, durou menos de um. Porem sua intensidade foi maior. Estes Três países juntos, só século XIX tiveram mais que o dobro da população escrava somado todo o contingente de escravizados nos três séculos anteriores, em todo o continente americano e incluindo estes mesmos países. A modernidade que versava sobre esta nova modalidade de escravismo no Brasil - em particular a partir da lei de 1850 que acabou com o negócio transatlântico negreiro – foi marcada por um conjunto de transformações nas cidades, nas fazendas e no meio de transporte. Não foi por mera coincidência que a partir da década de 1850 se investiu na construção da Estrada de Ferro D. Pedro II.

Palavras-chave: História da Ciência e Tecnologia, Segunda Escravidão, Estrada de Ferro D. Pedro II.

MATEMÁTICA

IFF GUARUS

“Álgebra Linear com Aplicações para o Ensino Médio”

Caio Nilton Lemos Barroso¹; Lanna Germano Peixoto¹; Layra de Oliveira Silva¹; André Soares Velasco².

¹Bolsistas Jovens Talentos: Instituto Federal Fluminense campus Campos-Guarus.

²Orientador: Instituto Federal Fluminense campus Campos-Guarus

Para quantificar determinadas situações práticas, muitas vezes a informação é apresentada disposta em linhas e colunas de uma tabela. Esta tabela é denominada matriz e pode estar associada, em diversos contextos, a modelos matemáticos no formato de sistemas de equações lineares. A solução para estes modelo pode ser obtida por técnicas que admitem, inclusive, uma abordagem computacional, e executam operações adequadas nas matrizes associadas aos respectivos sistemas. No entanto, o papel das matrizes não se restringe apenas a um instrumento relevante para resolução dos modelos citados e, num plano mais geral, são encaradas como objetos matemáticos que possuem seus alicerces na área bem estruturada da Álgebra Linear.

O trabalho tem por finalidade relacionar os conceitos de Álgebra Linear apresentados no Ensino Médio, fundamentados na teoria clássica do estudo das matrizes, determinantes e sistemas lineares, e algumas das suas aplicações práticas nos campos de conhecimento das Ciências e das Engenharias. Interessado em preparar os alunos do ensino médio para as diversas e cada vez mais abrangentes aplicações da Matemática, o mesmo deseja estimular a formação científica, contribuindo assim, para a melhor comunicação entre a pesquisa e o ensino.

Das atividades desenvolvidas neste trabalho, Operadores Lineares de R², Caracterização Geométrica dos Determinantes, Alocação de Tarefas, etc., destacam-se os Problemas de Programação Linear e o Método Gráfico, e o Ajuste Linear de Mínimos Quadrados, além do uso de recursos computacionais na resolução dos problemas. A utilização dos softwares Matlab, Scilab e Lindo deve-se, principalmente, a intenção de validar as soluções obtidas sem o recurso computacional. É importante ressaltar que os resultados apontados ao final deste trabalho, a partir da modelagem de um problema de relevância local e da sua resolução, Modelo Matricial para Otimizar o Rendimento Sustentável nas Florestas de Eucaliptos e Plano Ótimo de Investimento em Poupança ou CDB, não só servirão como um instrumento que permite engajar estes estudantes à pesquisa científica, mas também proporcionarão uma visão mais ampla das possibilidades de aplicações da Matemática nos problemas cotidianos.

Palavras Chaves: Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares.

“VIDA E OBRAS DE MALBA TAHAN”

Amanda Farias de Ferreira¹, Isadora Oliva Moore Arêas¹, Leonardo Andrade da Silva²

¹Alunas do Instituto Federal Fluminense, campus: Cabo Frio.

²Professor de matemática do Instituto Federal Fluminense, campus: Cabo Frio.

Malba Tahan foi o pseudônimo utilizado por um de nosso mais notável escritor da literatura matemática. Seu nome é Júlio César de Mello e Souza, nasceu dia 6 de Maio (de 1895), dia elegido como “Dia Nacional da Matemática” pela Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) assim como algumas prefeituras como a do Rio de Janeiro e de São Paulo; justamente em reconhecimento deste brilhante educador, que também foi professor, pesquisador, arquiteto, engenheiro, escritor e editor.

Júlio César de Mello e Souza escreveu mais de 100 livros, dos quais 51 tratam de matemática. O mais famoso é o “O homem que calculava”, que já ultrapassou a 70ª edição e ainda encanta todos com suas histórias e problemas matemáticos interessantíssimos.

Neste projeto nós tivemos a oportunidade de ler, estudar e aprofundar em três de seus livros: O homem que calculava, Antologia da matemática e Matemática divertida e curiosa. Interessante é que em diversos momentos nos vimos levados a pesquisar mais sobre diversos conteúdos matemáticos que muitas vezes não são estudados no Ensino Básico, como por exemplo, Amizade Quadrática, Números Perfeitos, Números Amigos, etc. e, além disso, aprender bastante sobre a história da ciência e da matemática, seja relacionado a vida de grandes contribuintes para elas como Euclides, Pitágoras, Arquimedes, Descartes e outros, seja pelas curiosidades que ele apresenta em seus livros.

Palavras-chave: Malba Tahan; matemática; o homem que calculava

USS

“PERCORRENDO O CAMINHO DA INCLUSÃO PELA MATEMÁTICA”

Eloá de Carvalho Mota¹, Jéssica Leynne da Silva Araújo², ³Chang Kuo Rodrigues –

¹Instituto de Educação Thiago Costa – Vassouras-RJ

²Instituto de Educação Thiago Costa – Vassouras-RJ

³Universidade Severino Sombra-USS – Vassouras-RJ

O tema inclusão tem sido bastante discutido na comunidade científica, em especial, na Educação. O presente trabalho iniciou, em 2011, com o projeto “Matemática Inclusiva e Tecnologias: diferentes formas do pensar na construção do raciocínio matemático”, uma parceria entre a universidade (Universidade Severino Sombra) e a Associação Pestalozzi, ambas da cidade de Vassouras-RJ. O objetivo principal do projeto foi propiciar a aprendizagem matemática, por meio da tecnologia aliada às atividades lúdicas, estimulando habilidades cognitivas bem como as físico-motoras das crianças e jovens que apresentam limitações físicas e/ou cognitivas. Os encontros com os participantes aconteceram, sistematicamente, uma vez por semana, por volta de uma hora ou mais, em duas turmas, sendo mais de quarenta alunos no total. O local da realização das atividades aconteceu nos recintos da universidade, laboratório de Informática e salas de aula. No laboratório de Informática, exploramos sites gratuitos que envolvessem o conhecimento numérico, tanto na associação entre número e quantidade quanto na comparação de números naturais. Nas salas de aula, procuramos direcionar as atividades lúdicas que tivessem relação com as que aconteceram no laboratório. O resultado foi bastante positivo e, além do mais, constatamos o contentamento que permeou entre os participantes e os pesquisadores. Além dos sites, produzimos slides, no PowerPoint, de jogos, cujos títulos foram: Jogo do Adivinha, Jogo da Subtração e Jogo das Formas, os quais trataram de reconhecer a quantidade ao número, operar com a diferença entre os números e identificar algumas figuras planas – como, por exemplo, o círculo, o triângulo e o quadrilátero –, respectivamente. Dessa forma, vale ressaltar que o projeto foi favorável sob dois aspectos: o primeiro diz respeito às crianças e jovens especiais, quando se depararam diante de situações fora da rotina da Associação e, por outro, proporcionou-nos vivenciar a Educação Especial, elaborando tarefas tecnológicas e jogos lúdicos de modo que testemunhamos a importância de viabilizar o conhecimento matemático como meio de inclusão.

Palavras-chave: matemática inclusiva; softwares educacionais; jogos lúdicos.

“A GEOMETRIA FRACTAL COMO SUPORTE PEDAGÓGICO NO ENSINO DE MATEMÁTICA”

Romário Ferreira Jordão da Silva¹, Marllon Lopes da Silva¹, Wagner

de Souza Cruz Andrade¹, Elizabeth Mendes de Oliveira²

¹Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes – Vassouras/RJ, Brasil; ²Universidade Severino Sombra– Vassouras/RJ, Brasil.

Durante muito tempo, a geometria euclidiana era a geometria que melhor representava o mundo que vivíamos, mas com a necessidade de se calcular e descrever certos fenômenos da natureza ou objetos que não possuem formas definidas deu-se o surgimento das geometrias não euclidianas, dentre essas novas geometrias, iremos destacar a Geometria Fractal, temática desta pesquisa. Desse modo, ao inserirmos a Geometria Fractal na sala de aula, os alunos têm a oportunidade de investigar os conteúdos da Matemática por uma perspectiva diferenciada. Inicialmente foi apresentada toda a evolução da geometria, partindo de Euclides até a criação de novas geometrias, traçando um paralelo com a formação adquirida pelos alunos ao longo de suas respectivas trajetórias escolares. Em seguida, deu-se uma atenção especial a Geometria Fractal introduzindo a ideia de uma geometria que descreve a natureza de uma forma mais realista do que apresentada pela geometria euclidiana. Para analisar os resultados do trabalho e verificar se os objetivos da pesquisa foram alcançados, no final de todas as atividades foram aplicados questionários com relação aos conteúdos estudados em cada aula. Percebeu-se o crescimento dos alunos, no que tange aos conteúdos abordados e no interesse em estudar a matemática por uma perspectiva fractal. Ao concluir esse estudo observou-se que a inserção de fractal nos ensinos fundamental e médio vem colaborar com o ensino da Matemática, preenchendo algumas lacunas que foram deixadas pela geometria euclidiana, principalmente no que diz respeito às formas existentes na natureza, possibilita trabalhar a interdisciplinaridade e o acesso ao computador. Atividades envolvendo fractais possibilita ao aluno o desenvolvimento do raciocínio - lógico matemático, a integração entre conceitos matemáticos e elementos do cotidiano, desenvolvimento do senso estético, criatividade, entre outras habilidades.

Palavras-chave: Geometria não euclidiana, fractais e material concreto.

Referências Bibliográficas

BORSSOI, J. A. Geometria fractal: alguns conceitos e aplicações. Universidade Estadual do Oeste do Paraná.Trabalho de Conclusão de Curso (Matemática), 2005, 39p.

BARBOSA, R. M. Descobrindo a Geometria Fractal – para a sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

MARTINELLI, Rodiane Ouriques; SILVA, Ana Maria Marques da. O que há dentro do triângulo de Pascal?. In: VI Salão de Iniciação Científica da PUCRS, 2005, Porto Alegre. Anais do Salão de Iniciação Científica. Porto Alegre : PUCRS, 2005. v. 1. p. 26937

“A GEOMETRIA E A ARTE NO ENSINO MÉDIO”

Izabela Sara dos Santos Silva Alves, Luccas McCartney D. e Almeida, Lucas da Silva Pereira Ribeiro, Vanessa Pereira de Souza, Profa. Dra. Estela Kaufman Fainguelernt

Universidade Severino Sombra, Vassouras, RJ, Brasil

O projeto Jovens Talentos é uma parceria da Pró Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Severino Sombra -USS - com a Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ. Esta investigação está vinculada ao Grupo de pesquisa Educação Matemática, Cultura e Cidadania da USS e também ao projeto Laboratório de Construção do Saber Matemático nas Classes Iniciais do Ensino Fundamental, financiado pela FAPERJ. O tema escolhido foi a Geometria e a Arte no Ensino Médio. Os exemplos dos encontros conectando a Geometria e a Arte são muitos. Basta um breve olhar pela história da humanidade para observarmos as muitas relações existentes entre essas duas importantes áreas do conhecimento. Nesta investigação estão sendo usadas algumas obras de Escher. Estas obras possibilitam explorar dentre outros assuntos, o estudo das isometrias do plano, congruência e semelhança de figuras e o trabalho com os poliedros platônicos, poliedros convexos e não convexos, entre outros. Iniciamos pesquisando sobre a vida e a obra de Ecsher e o contexto que ele viveu. Em seguida realizamos a leitura do quadro intitulado “Estrelas 1948” para introduzir os poliedros de Platão, poliedros convexos e não convexos. As atividades foram construídas da seguinte maneira: saímos da obra de Escher e chegamos aos poliedros, isto é, partimos da arte para a matemática. Em seguida, partimos da matemática utilizando os polígonos estrelados, onde os aprendizes ao final desta atividade elaboraram uma obra de arte envolvendo este tema, isto é, saíram da matemática para a arte. Cabe ressaltar que tanto a leitura da arte quanto o estudo da geometria requerem a visualização e a leitura da obra para os aprendizes poderem interpretar e construir significados que envolvem as duas áreas de conhecimento. Este trabalho será apresentado em 26 de outubro de 2012 no 1° simpósio Luso-Brasileiro de Ciências e também, sobre forma de pôster e sobre forma oral, na Jornada dos Jovens Talentos que se realizará de 3 a 5 de dezembro de 2012 no campus da Universidade Severino Sombra.

Palavras Chaves: Geometria; Arte; Poliedros de Platão; Poliedros Convexos e Não Convexos.

“softwares EDUCACIONAIS PARA MATEMÁTICA DO PRIMEIRO SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL”

Alan da Silva Pereira de Almeida¹, Jeferson Santana Prudêncio¹, Janaína Veiga²

¹Colégio Santa Rita – Vassouras – RJ.

²Mestrado Profissional em Educação Matemática/ USS / Vassouras.

Apresentamos resultados parciais do desenvolvimento dos softwares educacionais CAÇANÚMEROS e MAIOR/MENOR?, para o ensino da matemática no primeiro segmento do ensino fundamental. Escolhemos o software de autoria Director 8.5 devido permitir utilizar tecnologia multimídia (texto, som, imagem, vídeo e animações) e o conceito de hipertexto (organização do texto de forma não-linear) sem demandar muito tempo para a sua aprendizagem. O software educacional tem fins educacionais e a sua escolha deve estar de acordo com a proposta pedagógica adotada pelo professor. Esses softwares serão utilizados no projeto de pesquisa de implantação do laboratório de construção do saber matemático. O objetivo desta pesquisa é a melhoria do ensino na Escola, nos segmentos educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, a partir da discussão sobre as diferentes linguagens como práticas sociais, envolvendo a linguagem matemática, articuladas às Tecnologias de Informação e Comunicação com abordagem lúdica e contextualizada, com as características da região sul fluminense, onde se localiza a Universidade Severino Sombra (USS) onde se realiza a pesquisa. O primeiro software desenvolvido teve por objetivo avaliar a capacidade da criança de realizar a associação entre o reconhecimento quantitativo e a representação numérica/simbólica, onde a mesma teria que observar quantidades de objetos inseridos dentro de figuras geométricas( círculo, quadrado, triângulo e retângulo) e registrar a quantidade observada através do número correspondente encontrado na calculadora existente no jogo. O segundo software teve o objetivo de avaliar o reconhecimento da distinção entre quantidades. O software apresenta três conjuntos com figuras e solicita identificar o(s) conjunto(s) com maior, menor ou quantidades iguais de figuras . Com o jogo CAÇANÚMEROS, foram desenvolvidas três oficinas com duas escolas da educação básica com turmas do primeiro ano do ensino fundamental, realizadas em duas partes: a primeira parte foi com material concreto, onde a criança teria que encontrar um número escondido no local da oficina e associar a quantidade equivalente de adesivos. Na segunda parte foi utilizado o software, com a mesma proposta da atividade anterior. Neste trabalho , apresentaremos também reflexões sobre a observação nas três oficinas.

Palavras-chave: educação matemática, tecnologias, softwares educacionais

“SOCIALIZAÇÃO DE OBRAS RARAS DE ARITMÉTICA:

UMA DAS AÇÕES DO LaPHEM”

¹Ana Paula de Carvalho Faria, ²Bruno Batalha Caravana do Valle,³ Gustavo Aguiar Santiago, ⁴Marcela da Silva Miranda, ⁵Nerize Marques Correa Lisboa e ⁶Lucia Maria Aversa Villela

¹Instituto de Educação Thiago Costa – Vassouras/RJ, Brasil; ²CIEP 297 Padre Salésio Schimid – Vassouras/RJ; ³Colégio Estadual Centenário – Vassouras/RJ, Brasil; ⁴Instituto de Educação Thiago Costa – Vassouras/RJ, Brasil; ⁵CIEP 297 Padre Salésio Schimid– Vassouras/ RJ, Brasil.e⁶USS – Vassouras/RJ, Brasil

O Laboratório de Pesquisa em História da Educação Matemática (LaPHEM) objetiva reunir e disponibilizar produções/ informações pertinentes à área de pesquisa com que se envolve. Surgiu no segundo semestre de 2011, a partir de fomento recebido da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) para o projeto A Matemática do Ensino Primário em Vassouras, RJ: analisando um século de provas de alunos (1869-1969). Enquanto espaço físico, localiza-se na Universidade Severino Sombra (Vassouras, Campus Central, bloco 5, 1º andar) e, em agosto de 2012, passou a existir na Web no endereço http://www.laphem.com.br. A pesquisa aqui apresentada iniciou-se em junho de 2011 e vem sendo desenvolvida por cinco bolsistas de pré-iniciação científica do Projeto Jovens Talentos da FAPERJ. Envolve a digitalização e investigação em nove livros de Aritmética que circularam no Brasil e foram publicados entre 1860 e 1946: Tratado de Arithmetica, de J. A. Coqueiro (1860); Elementos de Arithmética: curso primário, FTD (1937); Primeira Arithmetica, Dr. J. Th. de Souza Lobo (1926); Lições de Arithmetica para uso das classes adiantadas das escolas e collegios de ensino primário, de André Perez y Marin (1913); Tratado Elementar de Arithmetica, de José Adelino Serrasqueiro (1926), Arithmetica Elementar, de Antonio Trajano (s/d; 68ª) e Arithmetica Elementar Illustrada, de Antonio Trajano (s/d; 76ª ed.), Como se Ensina a Aritmética, de Everardo Backheuser (1946). Pauta-se em base teórico-metodológica da história cultural. Percebemos que: existiram muitas alterações ortográficas na língua portuguesa ao longo desse período; os livros tinham uma linguagem rebuscada e parece-nos que se destinavam a professores; as explicações eram colocadas de uma forma mais complexa do que nas publicações atuais; existiam tópicos de aritmética que hoje não são mais ensinados e que, portanto, a cultura escolar muda com o tempo; o livro do século XIX que analisamos (COQUEIRO, 1860) continha muitos exercícios resolvidos e poucos para se resolver. Foram impressos em papel jornal e eram menores. Quanto às ilustrações, quando existiam, eram poucas, com exceção do livro Arithmetica Elementar Illustrada (TRAJANO, s/d).

Palavras-Chave: aritmética; livros raros; pesquisa histórica.

“Desenvolvimento de Ambientes Virtuais para Apoio ao Processo de Ensino-Aprendizagem”

Derick Fabrício Cícero Wógel¹ e Júlio César da Silva²

¹Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes – Vassouras - RJ

²USS - Universidade Severino Sombra

Na modelagem geométrica, o modelo tridimensional (3D), se refere a três grandezas (x, y, z). O modelo tridimensional que está sendo desenvolvido engloba a parte interna do bloco 05 do conjunto central da USS. O modelo tridimensional está sendo criado através do Google Sketchup, software livre e de fácil utilização. Para utilizar tal software durante a modelagem executou os seguintes passos: 1) Abrir o Google Sketchup; 2) Escolher o modelo, como por exemplo, Modelo simples – metros; 3) Usar o Google Sketchup de acordo com o modelo escolhido; 4) Usar as ferramentas de acordo com a montagem do desenho que se deseja; 5) Usar a forma geométrica adequada ao desenho, com as medidas na mesma unidade; 6) Usar a ferramenta equidistância, dentro da medida do ambiente; 7) Usar a ferramenta puxar ou empurrar, construindo as paredes do ambiente; 8) Dividir o ambiente de acordo com o que se deseja montar (quartos, cozinha, sala, banheiro, escritório etc.); 9) Usar equipamento de medida de acordo com a divisão do ambiente, assim medindo a extensão dos elementos a serem criados nele; 10); Novamente usar o puxador, para elevar as paredes do ambiente construído; 11) Proceder à decoração do ambiente (janelas, portas etc.); 12) Depois da decoração, utiliza-se o puxador para cortar as medidas das portas e janelas; 13) Escolher os materiais de portas e janelas, aplicando textura; 14) Detalhar as portas e as janelas (fechaduras, por exemplo), usando o círculo ou retângulo de acordo com o modelo que preferir; 15) Após definido as portas e as janelas, começa-se a pintura por dentro do ambiente; 16) Usando a ferramenta Lápis, faz-se a cobertura (telhado) do ambiente; 17) Utilizando a ferramenta Lápis, da extremidade até o centro do ambiente, assim marcando um ponto ao qual se levanta até a outra extremidade do ambiente, tendo assim um modelo de telhado; 18) Usa-se o puxador e carrega-se até o final do ambiente; 19) Utilizando novamente os materiais, agora na parte do telhado escolhe-se um modelo adequado para ele; 20) Por fim, pinta-se o ambiente por fora e está finalizado. Nunca se esquecer de anotar as medidas, para o desenho ter congruência. O projeto está em desenvolvimento, com a renderização como próximo passo, que é o processo pelo qual se pode obter o produto final de um processamento digital qualquer.

“Uso de Software no Processo de Ensino-Aprendizagem na Área de Matemática e Tecnologia”

Hudson Luiz Pereira Peres¹ e Júlio César da Silva²

¹CIEP 297 Padre Salésio Schimid– Vassouras - RJ

²USS - Universidade Severino Sombra

O Uso de software para ensino de Matemática e Tecnologia é de grande valia por proporcionar ao estudante a utilização do processo investigativo como forma de aquisição do conhecimento. Tal uso se tornou um elemento complementar de bastante utilidade nas aulas por motivar os alunos a aprender. Por isso, fez-se um estudo dos softwares mais utilizados no processo de ensino-aprendizagem de Matemática e Tecnologia e optou-se pelo uso do GeoGebra. Após tal escolha definiu-se a área a ser abordada pelo software e optou-se pelo ensino e aplicação de funções. Dentro do ensino de funções focou-se, inicialmente, no ensino e aplicação de funções polinomiais de primeiro e segundo graus. Após isto, elaboraram-se atividades a serem aplicadas em sala de aula e para possibilitar em breve a criação de material multimídia de apoio a este estudo. Construíram-se dois roteiros para utilização do GeoGebra com funções polinomiais do primeiro e segundo graus bastante semelhantes. Logo, para se inserir uma função no software GeoGebra, basta digitá-la na barra de entrada. Após isto a função será exibida na janela de visualização (plano cartesiano). Na barra de ferramentas existe a opção controle deslizante que serve para alterar dinamicamente os valores das incógnitas, acione a opção, na janela de visualização e clique onde se quer colocá-la e, em seguida, uma janela vai se abrir, nela é possível nomear a incógnita e definir seu valor máximo e mínimo. Porém, para que o controle deslizante funcione mesmo é preciso primeiro usar essa ferramenta e só depois inserir a função usando as mesmas incógnitas. Para personalizar a função, usa-se a ferramenta mover para selecionar a função criada e, em seguida, clica-se sobre a mesma usando o botão direito na janela que se abrir clique em propriedades e, em seguida, pode-se mudar a cor da sua função na guia cor e o mesmo pode ser feito na guia estilo. É possível, também, animar uma função, para isso basta clicar com o botão direito em cima do controle deslizante com o botão direito e selecionar a opção “animar”. É possível criar um rastro de onde sua função passa, para isso basta selecionar a função e clicar sobre ela com o botão direito e selecionar a opção “habilitar rastro”. Com estes recursos construíram-se algumas atividades que estão sendo usadas para confecção do material de apoio ao processo de ensino-aprendizagem de funções com GeoGebra.

Palavras-chave: matemática, funções polinomiais, ensino-aprendizagem, GeoGebra.

MEDICINA

CVT FAETEC MIRACEMA

“GESTÃO EM SAÚDE E AVALIAÇÃO NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E HOSPITALAR DOS PSF’S DE MIRACEMA”

Larissa Miranda Lomba¹, Thallys da Silva Argentino¹, Gabriel Tostes Cyrino¹ ,Talluna dos Anjos Paula da Silva¹

¹Colégio Estadual Deodato Linhares - Miracema - RJ

²IFF – Instituto Federal Fluminense - Mestre Adriano Ferrarez

O Programa Saúde da Família ou PSF no Brasil, teve início, em 1994 como um dos programas propostos pelo governo federal aos municípios. Este inclui ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes. No Brasil a origem do PSF remonta a criação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) em 1991, como parte do processo de reforma do setor da saúde, desde a Constituição, com intenção de aumentar a acessibilidade ao sistema de saúde e incrementar as ações de prevenção e promoção da saúde.O projeto tem como objetivo incorporar novos procedimentos que possam contribuir para melhor capacidade de gestão visando organizar de forma quantitativa e qualitativa o sistema de saúde adotado pelos PSF’s (Programa Saúde da Família). Serão propostas, ações como a implantação de três formulários que identificarão as necessidades e buscarão melhorar a gestão do sistema de saúde dos PFS’s, promover ações que possam contribuir para aproximar profissionais das diferentes áreas numa ação conjunta visando melhorar a qualidade do atendimento ao paciente, podendo assim identificar necessidades reais de cada unidade. O Projeto se caracteriza pela necessidade de uma pesquisa sobre o processo de implantação de mudanças tanto na parte de gestão como de atendimento, identificando as doenças de maior ocorrência no município, como hipertensão e diabetes, podendo assim amenizar problemas vinculados à distribuição de medicamentos, tendo como foco o tratamento não apenas da doença, mas especialmente do indivíduo.

Palavras-chave: PSF; formulário; doenças; saúde.

USS

“PREVALÊNCIA DE TDAH EM ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE VASSOURAS-RJ?”

Priscila Telles de Barros Ferreira¹, Yara de Aquino Ferreira², Francisco Buraneli³, Juliana Portella Veiga Drumond³,Adamo K. A.Yoshiki³, Thais Christine Baioneta³,Marcos Antonio Mendonça³, Elisa Maria Amorim da Costal³

¹ Colégio Thiago Costa- Vassouras-RJ

² Colégio Raul Fernandes -Vassouras- RJ³,

³ Universidade Severino Sombra

O objeto deste estudo é o Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade diagnosticado em adolescentes de 14 a 18 anos de três escolas públicas do Município de Vassouras, que estejam cursando o Ensino Médio. Objetivos: Estimar a prevalência de TDAH na população estudada, encaminhar os diagnosticados para tratamento na rede pública de saúde do Município (SUS) e orientar os docentes e familiares com relação à suspeição precoce do transtorno em adolescentes e às ações educativas cabíveis. Metodologia: Aplicação da Escala de Auto-avaliação para Diagnóstico do TDAH versão “ASRS-18-V1.1” validada no Brasil,entrevistas pelos pesquisadores para confirmar a suspeita diagnóstica, avaliação por neurologista e, quando necessário, EEG com mapeamento cerebral. Resultados: Iniciaram o estudo 176 alunos, dos quais 26 foram encaminhados à avaliação pelos pesquisadores e 21 ao neurologista (5 alunos abandonaram o estudo por motivos alheios à pesquisa). Apenas 10 alunos obtiveram indicação clínica para o EEG e nenhum deles apresentou alterações dignas de nota no traçado. Conclusões: De acordo com a literatura, a pesquisa indicou que, embora o TDAH quando não tratado na infância, persista na adolescência e idade adulta, o EEG só tem indicação quando outras comorbidades se façam presentes. Devido ao pequeno número de concluintes do estudo os pesquisadores resolveram ampliar a pesquisa para mais um educandário e incluir na população estudada os alunos do Ensino Fundamental II.

Palavras-chave : déficit de atenção, hiperatividade, adolescência

MEIO AMBIENTE

CVT - MIRACEMA

“HARMONIZAÇÃO DE ENERGIAS”

Lucas Tuzze de Oliveira¹, Matheus Gomes Botagio Dias¹,Drª Ana Lúcia Lima da Costa^2.

¹ FAETEC/ Secretaria Municipal de Educação de Miracema/Departamento de Cultura

² Orientadora/Departamento de Cultura de Miracema.

A Harmonização de Energias de um ambiente passa, necessariamente, por várias etapas, o Reflorestamento Ecológico é uma delas. Ele visa principalmente recaracterizar e reequilibrar o ecossistema florestal, recompondo o ambiente da forma mais fiel às feições primárias, promovendo a sustentabilidade da floresta ao final do período de monitoramento. Nesse sentido a que se abandonar a ideia de um reflorestamento homogêneo, e do uso de espécies exóticas, que além de não cumprirem a função de recuperar o bioma degradado, não oferecem as condições ideais de dispersão de espécies da fauna silvestre. Além de benefícios ambientais, o reflorestamento também obtém excelentes benefícios socioeconômicos, pois a maioria das plantas presentes pode render algum produto para seu consumo ou renda. Outro benefício do reflorestamento é a utilização as árvores em prol da harmonização de energia de alguns lugares, pois elas foram as primeiras colunas sagradas que separavam o céu e a terra. A árvore é o eixo ou “axis mundi”, no qual dois planos convergem - o celeste e o terrestre. Seria uma maneira de expressar a união dos dois princípios: o ativo em harmonia com o passivo, o Yin e o Yang. Nossa proposta visa implantar esse projeto na cidade de Miracema, para dar continuidade a proposta anterior, de harmonização das energias em pontos específicos da cidade onde foi detectado baixo fluxo de energias, por motivos de desmatamentos ao redor da cidade, além de obter um extrativo econômico alto, pois também propõe trazer um nova paisagem para a cidade, assim trazendo um ar mais puro e saudável. Outro procedimento visa trabalhar com as cores para garantir um melhor fluxo das energias

Palavra chave: harmonização, energia, reflorestamento, cores

“EM BUSCA DE MAIS EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: UM NOVO MUNDO, UM NOVO CONCEITO”

José Júnior Guimarães de Sousa¹ Vitor Melo Erse Cyrino²

¹Colégio Estadual Deodato Linhares - Miracema - RJ

²IFF – Itaperuna - Mestre Adriano Ferrarez

Nos últimos anos, muitas questões ambientais estão sendo discutidas, pois com os avanços tecnológicos, os índices de poluição, desmatamento e muitos outros fatores que vêm de encontro à preservação do meio ambiente têm sido observados. Uma das questões de extrema importância para o desenvolvimento sustentável está relacionada às energias limpas, que causam menos impacto ao meio ambiente, e, além disso, são renováveis, e, por essa razão, objetiva-se a substituição de diversas fontes de energia convencionais, que, de certa forma, trazem muitos prejuízos ao ambiente (como por exemplo, a queima de combustíveis fósseis, que liberam gases que contribuem para o aumento do efeito estufa, o que tem refletido nas mudanças climáticas, resultantes do aquecimento global), por essas fontes alternativas. Outra questão é que o Brasil é predominantemente dependente da energia obtida através das hidrelétricas, que, por sua vez, é uma fonte de energia que não libera gases nocivos à atmosfera, contudo, sabe-se que a água é um recurso natural finito, pois com o desperdício e a poluição dos rios, essa fonte está se tornando cada vez mais escassa. Entretanto, existem muitas limitações que impedem a substituição dessas fontes energéticas, uma delas é o grande desequilíbrio que seria causado na economia, pois, até então, é muito baixa a produtividade de energia se comparada à das fontes convencionais, pois gastos de investimento e manutenção seriam maiores, e demoraria muito tempo para que houvesse a adaptação de máquinas industriais, eletrodomésticos e automóveis para funcionarem a partir dessas fontes alternativas. Mediante os fatores mencionados, este projeto está sendo desenvolvido de modo a contribuir para a sensibilização social e o estímulo da utilização, ainda que, em pequena escala, dessas fontes de energia. Também objetiva-se a implantação de painéis solares em locais públicos do município de Miracema, pois poderá trazer benefícios na economia e estimular a maior utilização desses mecanismos de obtenção de energia pelos cidadãos. O projeto também engloba a questão ambiental, pois com a utilização dessa energia, seriam minimizados os impactos ambientais decorrentes das fontes convencionais.

Palavras-chave: meio ambiente, energias limpas, desenvolvimento sustentável, fontes alternativa

“PLANO MUNICIPAL DE CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA”

Linik Silva Pacheco¹, Julyane Josué Araujo¹, Tatiely da Silva Candido¹, Tayná Rodrigues da Rocha¹–

¹Colégio Estadual Deodato Linhares - Miracema - RJ

²FAETEC- CVT/ Miracema - Dr. Gustavo Adolfo Schmidt Suarez

A elaboração do Plano Municipal de Recuperação e Conservação da Mata Atlântica poderá ser coordenada por órgãos públicos municipais, por instituições acadêmicas públicas e por ONGs que atuem na conservação, restauração e pesquisa da Mata Atlântica. Entretanto, o plano poderá ser elaborado de forma articulada e participativa com o envolvimento de representantes capacitados da sociedade civil, de instituições públicas e privados que atuam diretamente nos municípios, bem como da comunidade cientifica. O plano deverá identificar planejar e ordenar ações para a conservação e recuperação da Mata Atlântica, promovendo a conectividade das áreas conservadas com as que estão em processo de restauração. Cada plano municipal deve mapear as zonas frágeis e com risco de enchentes e deslizamentos, apontar ações para conservação de áreas degradadas, fiscalização e promoção de ecoturismo, definir áreas para a criação de Unidades de Conservação (UCs) municipais e proteção de mananciais de água. A elaboração dos planos municipais na região é uma iniciativa pioneira no Estado do Rio de Janeiro, e uma ótima oportunidade para a construção de um instrumento de planejamento do uso do solo. Esse instrumento visa aliar conservação e recuperação da Mata Atlântica à promoção social, gerando empregos verdes, pagamento por serviços ambientais e fortalecimento das gestões municipais, através da ampliação da arrecadação de ICMS Ecológico.

Palavra-Chave: reflorestamento; conservação do município; corredor ecológico.

“RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: UM PROBLEMA DE TODOS”

Diego Righi Benedicto¹ Isabela Marins Mendel¹

¹Colégio Estadual Deodato Linhares/ Miracema - RJ

²FAETEC – CVT/ Miracema - Mestre Paulo Cesar da Cruz Azevedo

O projeto apresenta medidas e possíveis soluções para os problemas e consequências enfrentados no dia a dia relacionados ao descarte de resíduos. Abordaremos assuntos que são de interesse da maioria da população do município de Miracema-RJ, como os descartes dos RSU (Resíduos Sólidos Urbanos) e através deste projeto iremos mostrar que com ações simples ao alcance de todos, podemos buscar soluções para os problemas apresentados. Esperamos que através deste projeto, possamos sensibilizar a população miracemense com ações responsáveis, minimizando os impactos ambientais que vão repercutir em nossa saúde e na qualidade de vida. Existe em Miracema o Ribeirão Santo Antônio que se encontra em uma situação precária, onde os esgotos das casas e as empresas próximas, lançam diretamente seus resíduos no ribeirão, as pessoas o fazem de depósito e isso pode ser observado em todo o seu percurso. Todos esses fatores favorecem a proliferação de vetores e pragas contribuindo para a transmissão de doenças juntamente com um cheiro desagradável. A mudança de atitudes ecologicamente viáveis pode contribuir a longo e médio prazo, auxiliando na resolução de alguns problemas pertinentes em nossa região. É importante que nós jovens possamos adotar uma postura mais crítica diante dos problemas apresentados.

Palavras-chave: resíduos sólidos urbanos, Miracema, Ribeirão Santo Antônio, saúde.

“CONSERVAÇÃO DE NASCENTES E SUA RELAÇÃO COM A PERCEPÇÃO AMBIENTAL”

Letícia da Silva Araújo¹, Rodrigo de Souza Fernandes¹, Samila Freire Oliveira¹, Thais Dias de Olveira¹ -

¹Colégio Estadual Deodato Linhares - Miracema - RJ

²FAETEC – CVT/Miracema - Mestre Vinícius Rocha Leite

Nascente é um afloramento do lençol freático, que vai dar origem a uma fonte de água de acúmulo, ou cursos d’água como: regatos, ribeirões e rios. A preservação e a recuperação das nascentes não são apenas atitudes que satisfazem a legislação ou possibilitam a continuidade do aproveitamento das águas para as diversas atividades humanas, mas são, acima de tudo, ações determinadas a favor da vida, desta e das nossas futuras gerações. A mata ciliar é aquela que fica bem próxima às nascentes, córregos, rios e lagos protegendo suas margens da erosão e do ressecamento dos barrancos evitando o estreitamento de seus leitos e facilitando a infiltração da água da chuva que chega com maior facilidade ao lençol freático. Além disso, as matas ciliares ajudam a estabilizar a temperatura das águas e são ricas em variedades de plantas e animais silvestres, por isso elas são consideradas áreas de preservação permanente pelo código florestal e pelas legislações estaduais. A percepção ambiental deve ser estudada para se ter uma melhor compreensão sobre como o homem interage com o meio ambiente. Um meio de investigação da percepção do meio ambiente pode ser feito através de atividades de educação ambiental e por meio de debates entre a comunidade, onde devem ser passadas mais informações sobre o conceito e importância das nascentes, já que a maior parte da população não tem conhecimento sobre o assunto em debate. As propriedades rurais têm um papel considerável no que diz respeito à água, pois é nelas que ainda estão preservados as nascentes, riachos, rios e outros reservatórios deste líquido essencial, e, portanto, seus proprietários devem ser gratificados quando preservam suas propriedades visando o bem estar de todos, para isso, os donos dessas propriedades devem ter um conhecimento necessário para a preservação das mesmas, onde devem ser tomadas várias medidas e precauções. Uma dessas medidas é ter um controle maior do uso dos agrotóxicos, pois estes são grandes contaminadores do solo, da água e do lençol freático. Deve ser levado em conta construções de cercas fechando a área da nascente, num raio de 30 a 50 metros a partir do olho d’água, a qual evitará a entrada de animais que podem contaminar a água e o solo ao seu redor. Outro ponto a ser destacado, é que a renovação da vegetação junto à nascente deve acontecer de forma natural.

Palavras-chave: água; preservação; percepção ambiental.

“RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, SUAS IMPLICAÇÕES E SEU CONTROLE”

Lucas da Silva Motta¹, Thatiane Afonso Benedito²
¹Colégio Estadual Deodato Linhares - Miracema - RJ
²FAETEC-CVT/Miracema - Mestre Paulo Cesar da Cruz Azevedo

Para compreender a realidade referente aos RSU (Resíduos sólidos urbanos) devemos considerar as questões que envolvem o descarte dos resíduos sólidos como um problema político, socioeconômico e cultural que deve começar a ser avaliado a nível municipal e ser visto com prioridade, pois é altamente prejudicial à saúde publica e ao meio ambiente. O projeto busca atender o município de Miracema e requer que a prefeitura, a autoridade local e a população, tomem providências necessárias para a melhoria e a reestruturação de empresas, para que possa ser efetuada a manutenção destes resíduos após o recolhimento nas ruas e assim aumente o índice de reaproveitamento dos resíduos recicláveis. É necessário que seja feito um trabalho de sensibilização da população e uma supervisão mais rigorosa nas empresas e indústrias para que possa ser reduzida a quantidade de lixo jogado em terrenos baldios e na encosta do ribeirão evitando a proliferação de vetores e pragas e sua poluição. Baseado em dados contidos na pesquisa realizada no município de Miracema em residências, empresas e indústrias, pelos orientandos do Mestre em gestão ambiental Paulo Cesar da Cruz Azevedo, foi verificado que grande parte do esgoto das casas próximas a encosta do ribeirão e descartes de empresas de lavagem de carros são lançados diretamente sem nenhuma forma de tratamento no ribeirão. O desenvolvimento do projeto pode ser focado em dois aspectos principais: Investimento e sensibilização. Uma medida viável seria investir na implantação de estações de tratamento de esgoto distribuído estrategicamente no município onde o esgoto tratado pode ser usado para irrigação e adubação nas atividades agrícolas. Faz-se necessário o comprometimento dos governantes e a mobilização da população para reduzir o nível de poluição causada pelo RSU (resíduos sólidos urbanos) visando o desenvolvimento sustentável do município.

Palavras-Chave: resíduos sólidos urbanos; saúde pública; meio ambiente; coleta seletiva; tratamento de esgoto.

USS

“A flora DO CAMPUS DA USS – Biologia, Medicina e história

Bruno Lopes Pereira¹, Déborah Pinheiro Amarante², Kellen da Silva Conrado¹, Felipe César Freire³; Maria das Graças Ávila Guimarães³ e Angelo Ferreira Monteiro³

¹ Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes

² Instituto de Educação Thiago Costa

³ Universidade Severino Sombra

O presente trabalho propõe um estudo sobre a flora na área do Campus da Universidade Severino Sombra (USS) e do Museu Casa da Hera, visando à identificação de espécies originárias da floresta atlântica nestes dois ambientes e as modificações ocorridas através do século XIX e XX. Para isso, utilizou-se a descrição e imagens de cronistas e viajantes que passaram por esta região àquela época e descreveram de forma detalhada o encontrado durante a sua permanência no Vale do Paraíba Fluminense e o impacto causado. Naqueles relatos incluem-se, principalmente a cultura do café, o esgotamento do solo, em poucos anos de utilização para esta atividade agrícola, proporcionando o enriquecimento de seus exploradores e a criação de diversos municípios, entre eles destacando-se a cidade de Vassouras. O estudo proposto será realizado em parceria com o herbário da Universidade Severino Sombra na identificação das espécies e na inclusão inicial de placas de identificação no Campus da USS, atividade a ser realizada durante o 1º Simpósio Luso-Brasileiro de Ciências sob o tema “A química medicinal e o meio ambiente”, em outubro de 2012. E etapa posterior pesquisadores da equipe multidisciplinar do projeto pretendem trabalhar com a existência ou não de espécies tóxicas encontradas na identificação, organização de um banco de dados a serem incluídos no site do herbário da USS. Aos jovens talentos caberão leitura, fichamento dos textos da área de história, levantamento de iconografia, que retratam a região estudada; participação no levantamento das espécies no Campus da USS e Museu Casa da Hera e na colocação das primeiras placas de identificação no Campus da USS.

Palavras-chave: meio ambiente – viajantes – Vassouras – Século XIX – Século XX

“Estudo e Divulgação de Mudanças Climáticas na Região SUL-fluminense do estado do Rio de janeiro”

Brunno Assumpção¹ e Júlio César da Silva²

¹CIEP 297 Padre Salésio Schimid– Vassouras - RJ

²USS - Universidade Severino Sombra

Neste trabalho propõe-se o estudo sobre mudanças climáticas para futuro processo de divulgação e conscientização da população da região Sul-Fluminense sobre este tema tão importante e, em foco, no mundo todo atualmente. Os resultados do trabalho do IPCC têm sido divulgados periodicamente desde 1990, com esses resultados também se concluiu que o aumento na temperatura média terrestre ocorreu no século XX seja devido ao aumento observado nas concentrações de gases de efeito estufa oriundos de atividades humanas. Logo, primeiramente, fez-se um levantamento sobre mudanças climáticas e após isto se focou no tópico crédito de carbono. Fez-se um estudo sobre a legislação de crédito de carbono atual, vantagens e desvantagens, por que e como aderir ao crédito de carbono. Notou-se com a pesquisa, que a principal vantagem de uma empresa aderir ao crédito de carbono é econômica. Existem duas maneiras de aderir ao crédito de carbono: pela diminuição de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) na atmosfera e pela compra destes créditos de carbono. A Sadia é a primeira empresa brasileira do setor de alimentos e, também, a primeira empresa do mundo na área agrícola a ser beneficiada pela venda de créditos de carbono. Na região Sul-Fluminense do estado do Rio de Janeiro, duas empresas do ramo de cerâmicas implantaram o sistema de créditos de carbono. É um programa do Governo Federal que incentiva as empresas na redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Em Três Rios e Paraíba do Sul, as cerâmicas encontraram soluções sustentáveis na fabricação de tijolos. Após todo este estudo, pretende-se organizar palestras na região Sul-Fluminense do estado do Rio de Janeiro com o intuito de divulgar tal tema para a população jovem (em escolas de educação básica) e torná-los cidadãos mais engajados em tal assunto.

Palavras-chave: mudanças climáticas, créditos de carbono, Sul-Fluminense.

NUTRIÇÃO

CVT MIRACEMA

“BRINCANDO DE COMER: ENERGIA DOS ALIMENTOS”

Matheus Benásio Ribeiro¹, Wellington Carreiro Campos²

¹Colégio Estadual Deodato Linhares

²IFF – Itaperuna - RJ - Mestre Adriano Ferrarez

Temos observado o quão importante é o conhecimento sobre assuntos relacionados à nutrição, tema discutido em todo o mundo, gerando preocupação nos países em geral. Portanto, urge a necessidade de elaborar um projeto que auxilie, acompanhe e compare a alimentação em diversas instituições de ensino. Pretendemos, então, realizar atividades simples a partir de Práticas Pedagógicas bem estruturadas que possam contribuir para a construção do conhecimento, tendo como base hábitos alimentares saudáveis e equilibrados. O projeto está em andamento no município de Miracema-RJ, onde estamos analisando através de pesquisas de campo em diversas escolas das redes pública e privada de ensino. Buscamos avaliar a refeição oferecida por essas instituições, levando em conta o dinheiro que é investido, a quantidade de alimentos consumidos e desperdiçados. Pudemos observar que, nas escolas da rede pública em questão, a merenda servida é rica e variada com alto índice de aprovação pelos alunos. Nas escolas da rede privada, os alunos consomem produtos vendidos em cantinas, que são proibidos por lei, por fornecerem produtos com alto índice de gordura, favorecendo o risco de obesidade. É importante ressaltar a influência que a mídia exerce, levando muitos jovens a terem hábitos alimentares inadequados. Espera-se que, a exemplo das escolas públicas entrevistadas, as escolas da rede privada possam investir o dinheiro gasto na compra de produtos para a cantina em alimentos saudáveis, para que o público que os consome tenha uma refeição de melhor qualidade. Visamos através do conhecimento disseminado pela realização deste projeto, possamos contribuir para uma postura mais crítica sobre os benefícios de uma boa alimentação, tendo em vista que haverá uma maior aproximação entre o conhecimento científico e o cotidiano escolar através da nutrição realizada nas escolas.

Palavras chave: nutrição, alimentação, escolas, conhecimento.

IFRJ VOLTA REDONDA

“PRODUÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS PARA USO EM EDUCAÇÃO NUTRICIONAL”

Lucas Francisco Moreira dos Santos¹ Gabriela Iris Gomes¹

¹Instituto Federal do Rio de Janeiro Campus Volta Redonda

Existe um grande número de informações científicas disponíveis sobre a relação dos alimentos com a saúde e a doença. Apesar disso, pesquisas demonstram que é crescente o número de adolescentes com sobrepeso ou obesidade e com dieta desequilibrada do ponto de vista nutricional.Muitos adolescentes, por motivos psicológicos e sociais, apresentam padrões alimentares inadequados, que podem influenciar na saúde futura do indivíduo. A escola tem o papel de trabalhar, junto com a família, na educação nutricional de seus estudantes, estabelecendo uma relação entre o que o aluno aprende na sala de aula com o seu cotidiano. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) “a aprendizagem em Biologia deve transcender a memorização de nomes de organismos, sistemas ou processos, apresentando os conteúdos como problemas a serem resolvidos”. Uma importante ferramenta que auxilia no processo de ensino-aprendizagem é o uso de jogos didáticos que relacionem conteúdos com a realidade dos alunos. Assim, este projeto visa à construção de jogos didáticos que possam ser utilizados como ferramentas no ensino de conteúdos de nutrição e bioquímica dos componentes celulares. Foram produzidos quatro jogos: 1) “Regulando Minha Pirâmide Alimentar”: o aluno monta sua própria pirâmide de acordo com sua alimentação diária. Se não estiver adequada, deve regular sua pirâmide durante o jogo, respondendo a perguntas sobre bioquímica celular. 2) “Super Trunfo dos Nutrientes”: cada carta corresponde a um alimento comum e/ou importante na alimentação do adolescente e possui os seguintes itens relacionados ao seu valor nutricional: energia, proteína, lipídios, colesterol, carboidratos, cálcio, magnésio, ferro, zinco, retinol, tiamina e vitamina C. 3) “Interação entre Nutrientes: durante este jogo cada aluno retira duas cartas (cada carta com o nome de uma vitamina ou mineral). Ele deve dizer como é a interação entre os nutrientes das duas cartas se ingeridos na mesma refeição. Se a resposta estiver certa, o jogador anda uma casa no tabuleiro, se errada, volta uma casa. Vence quem chegar primeiro ao final do tabuleiro e 4) “Trilha dos Alimentos”: o tabuleiro deste jogo representa o caminho do alimento desde sua entrada na boca (largada), passando pela faringe, esôfago, estômago e intestino delgado. Em seguida, segue para os vasos sanguíneos do intestino (absorção de nutrientes) até células do organismo (chegada). Para avançar com o peão pelas “casas” do tabuleiro os jogadores devem descobrir itens descritos em cartas, através de uma série de dicas reveladas uma a uma. O jogo possui cartas com itens distribuídos em 4 categorias: a) substâncias orgânicas da célula (exemplos: carboidratos, lipídios); b) substâncias inorgânicas da célula (exemplos: água, ferro); c) alimentos (exemplos: arroz, alface) e organelas celulares (exemplos: ribossomos, centríolos). Após a revelação das dicas, se o jogador acertar o item, anda com sua peça no tabuleiro. Vence quem chegar primeiro às células do tabuleiro. Os jogos produzidos neste projeto estão sendo testados em turmas de 1^o período do curso de Automação Industrial.

Palavras-chave: Jogos Didáticos, Nutrição, Bioquímica Celular.

ODONTOLOGIA

USS

“DOENÇA PERIODONTAL: UM MAL QUE PODE SER EVITADO? “

Andreza Silva Araujo², Andrezza Martins do Carmo¹,Samea Leticia Chrisóstimo da Silva², Adriane Cristina Richa Ferreira³,Ana Paula Grimião Queiroz³, Eryksson Souza de Souza³, Analu da Rocha Ferreira³, Sarah Mello de Macedo³, Carolina Rios Costa³, Sileno Corrêa Brum³.

¹CIEP 297 Padre Salesio Schimidt.

²CE Thiago Costa.

³Curso de Odontologia, Universidade Severino Sombra, Vassouras, RJ.

A doença periodontal é uma das infecções crônicas mais comuns entre os humanos, esta geralmente não causa dor, tal fato faz com que a grande maioria dos pacientes acometidos busca tratamento em fase tardia, quando possivelmente estruturas que suportam os dentes, como o osso alveolar, já foram perdidas, podendo acarretar a perda do órgão dental. Pacientes com idade avançada, higiene bucal deficiente, hábito de fumar ou portador de diabetes mellitus são os mais suscetíveis (LINDHE, 1999). As bactérias envolvidas e suas toxinas podem atingir o tecido conjuntivo e os vasos sanguíneos, gerando uma possível disseminação sistêmica, funcionando como fator de risco para parto pré-termo de bebês de baixo peso (OFFENBACHER et al., 1996; POMPEI et al., 2003), pneumonia por aspiração (SCANNAPIECO et al., 199 9), e doença cardiovascular (BARBOSA, 2002; DIAS, 2003). É crescente o número de evidências científicas fornecidas por pesquisadores e clínicos sugerindo que a periodontite não tratada pode afetar a saúde geral do indivíduo e prejudicar a sua qualidade de vida (LIMA, 2001; BARBOSA, 2002; POMPEI et al., 2003). Devido à alta prevalência e incidência de doença periodontal no mundo e suas consequências, torna-se necessário um alerta preventivo aos profissionais de saúde, principalmente aos cirurgiões dentistas que estão diretamente envolvidos nesta questão, para que a ocorrência e avanço desta infecção sejam minimizados o quanto antes. Este trabalho verificou os conhecimentos com relação ao diagnóstico, à prevenção e tratamento da doença periodontal entre os cirurgiões dentistas da rede pública e particular do município de Vassouras/RJ. Os resultados permitem-nos concluir que a grande maioria dos dentistas entrevistados não tem como rotina o u so da sonda milimetrada no exame clínico de seus pacientes. Este fato é preocupante, visto que é através deste instrumento que se observa o primeiro sinal clínico da manifestação de doença periodontal, que é o sangramento à sondagem. Desta forma pode-se afirmar que a doença periodontal é um mal que pode sim ser evitado com cuidados mais eficazes de detecção dos riscos e prevenção

Palavras chave: doença periodontal – prevenção – diagnóstico precoce

“ANÁLISE SITUACIONAL DA DISPONIBILIDADE DE SERVIÇO ESPECIALIZADO DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AO BEBÊ PORTADOR DE FISSURA LÁBIO PALATAL, NA REGIÃO CENTRO SUL FLUMINENSE”

Andreza Silva Araujo², Andrezza Martins do Carmo¹,Samea Leticia Chrisóstimo da Silva², Tadeu Alves Cortes³, Sileno Corrêa Brum³.

¹CIEP 297 Padre Salesio Schimidt,

²CE Thiago Costa

³Curso de Odontologia, Universidade Severino Sombra, Vassouras, RJ.

O objetivo deste trabalho foi identificar na Região Sul Fluminense os serviços que possuem maternidade e se os mesmos oferecem atendimento imediato ao recém nascido portador de FLP. Por tratar-se de informações públicas, este não foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisas-USS. Tratou-se de estudo transversal, sem abordagem retrospectiva. A busca de informações ocorreu por meio de contatos telefônicos com as unidades de saúde previamente identificadas como maternidades. A fissura labial e a fenda palatina são conhecidas popularmente como lábio leporino e goela de lobo. Trata-se de uma abertura na região do lábio e/ou palato que ocorre em uma a cada 1.000 crianças nascidas no mundo. Dentre os fatores que influenciam negativamente o momento do nascimento e reconhecimento da presença de qualquer diferença no recém nascido-(RN), pela equipe de saúde e familiares, é se m dúvida alguma o “efeito surpresa”, quando não foi possível diagnosticar a situação no período pré-natal. O desconhecimento de um protocolo de atuação imediata, no encaminhamento da situação gera demasiado estresse e tristeza para os familiares, bem como riscos ao recém nascido. A fim de minimizar o impacto negativo, ações eficazes de cuidado e atenção devem ser tomadas de imediato. Portanto, o atendimento imediato portador de fissura lábio palatal (FLP), reveste-se de importância fundamental em todo o contexto de vida e sobrevida do recém nascido, influenciando fortemente o contexto familiar. Em relação aos portadores de fissuras lábio palatinas, eles carregam consigo seus defeitos e tudo o que socialmente este pode significar. Martelli et al. (2010), afirmaram que defeitos do tubo neural e fissuras orofaciais estão entre as alterações congênitas mais comuns. Fissuras lábio-palatinas não-sindrômicas constituem as anomalias mais frequentes d a área craniofacial. A cada dois minutos, uma criança nasce com FLP no mundo, 660 crianças diariamente. Os resultados apontaram para o fato de que as unidades com maternidade na região não possuem o referido serviço de forma plena, o que implica na necessidade de elaboração de protocolo de encaminhamento aos serviços que contemplem tais procedimentos para orientação imediata aos pais de RN com FLP. Concluiu-se que há necessidade da instalação e divulgação de serviços de atendimento ao RN portador de FLP na Região Sul Fluminense.

Palavras-Chave: Serviços de Saúde Materno-Infantil, fenda labial; fissura palatina

LÍNGUA PORTUGUESA

IFRJ – VOLTA REDONDA

“AS ESTRUTURAS NARRATIVAS DOS JOGOS DE VIDEO-GAME: QUANDO NARRAR SE TORNA UMA DIVERSÃO”

Otavio Henrique Meloni^{^[1]}, Jessieli Avellar e Marlon Ferreira^{^[2]}

Desde sempre os seres humanos se viram como personagens e narradores de histórias, sejam de narrativas do cotidiano ou de grandes feitos. Assim, as narrativas fazem parte da vida de todos nós, são elas que norteiam as nossas conversas, memórias e os conceitos e experiências provenientes do aprendizado coletivo. Tendo a narrativa como elemento tão cotidiano em nossas vidas, observamos a cada vez maior presença dos jogos eletrônicos na vida das pessoas, sobretudo dos jovens. Por isso, este trabalho pretende analisar como algumas das teorias narrativas são fundamentais para a constituição do universo desses jogos e no desenvolvimento dos instintos narrativos de seus jogadores. Neste momento analisaremos o jogo “Batman: Arkham City”, desenvolvido por Rocksteady Studios e lançado pela Warner Bros. Interactive Entertainment para PlayStation 3, Xbox 360, Mac OS X e Microsoft Windows em 2011, sendo a continuação do título anterior “Batman: Arkhan Asylum”.

“Batman: Arkham City” é um jogo cujos fatos do enredo sucedem ao título previamente lançado “Batman: Arkham Asylum”. No entanto, é possível compreender a história do segundo sem necessariamente ter jogado o primeiro por uma galeria de textos auxiliares – “Histórias de Arkham City” − que pode ser consultada em qualquer momento do jogo, salvo em momentos da narrativa onde ações do jogador são vedadas: animações com diálogos que definirão os eventos seguintes que precisam ser desenvolvidos. Tais histórias podem ser adquiridas por meios de artefatos – “Troféus Charada” – que segundo a história teriam sido deixados espalhados pela cidade pelo vilão “Charada” para desafiar o protagonista, Batman. É importante ressaltar que, devido à coleta de tais artefatos ser facultativa para o desenvolvimento da história principal do jogo, podem ser identificados dois possíveis perfis de jogadores: um que realiza a coleta de tais item paralelamente ao desenvolvimento da história principal, visando a obtenção de informações, e aquele que simplesmente completa a história principal e, mesmo ao término da mesma, opta por não obter estes artefatos, não adquirindo, consequentemente, a galeria de textos auxiliares, o que não necessariamente atrapalha seu desenvolvimento no jogo.

Com isso, pretendemos demonstrar como algumas teorias narrativas, principalmente as referentes ao cinema, são necessárias para a criação do complexo universo narrativo deste jogo.

“A LÍNGUA PORTUGUESA E SEU USO NAS REDES SOCIAIS: MAPEAMENTO E ANÁLISE LEXICAL DE UMA NOVA LINGUAGEM”

Otavio Henrique Meloni^{^[3]}, Gabriel Lopes e Katya Souza^{^[4]}

A língua é um organismo em constante evolução. Tal assertiva se justifica pelo fato de que ela é um instrumento de comunicação direta e está em sempre sendo utilizada e, por isso mesmo, sempre sendo atualizada de acordo com a necessidade de seus falantes. Compreender a dinâmica das línguas é sempre um grande desafio para linguísticos e filólogos, que tem como ofício acompanhar e mapear tais mudanças, percebendo como se fazem e que pontos articulam para ampliar o léxico ou mesmo transformar a maneira de escrita e fala de um determinado vocábulo.

Tais alterações linguísticas podem ocorrer por diversas vias, já que a comunicação humana transcendeu os diálogos do cotidiano para se realizar por diferentes canais, como os celulares e suas mensagens instantâneas, por exemplo. De fato os tempos são outros e a era digital, paradoxalmente, ao mesmo tempo em que encurtou distâncias isolou pessoas em frente as telas de seus computadores, netbooks, tablets e smartphones. Um dos grandes responsáveis por tal fixação diante da tela luminosa é o sucesso das redes sociais em todo o mundo, sempre disponibilizando novas ferramentas de compartilhamento de dados e informações, ou seja, novas formas de comunicação. Neste contexto, o que passa a ganhar mais importância no processo de comunicação é a velocidade com que a mensagem pode ser transmitida e não necessariamente a qualidade na produção da mensagem.

Muitos estudiosos acreditam que a língua portuguesa, em nosso caso, vem sofrendo fortes crimes no mundo virtual por entenderem que a gramática está sendo deixada de lado enquanto formas baseadas na oralidade se fortalecem na escrita por meio de grafias inusitadas. O que buscamos neste projeto é perceber que nas redes sociais a língua portuguesa está sofrendo um processo de adequação a uma nova linguagem, assim como ocorre diariamente por intermédio dos falantes das diversas regiões, classes sociais e grupos culturais que ajudam a formar o Brasil e seus falares.

Neste sentido, iremos analisar e coletar vocábulos, expressões e tipos de escrita que surgiram ou se fortaleceram nas redes sociais, em especial o Twitter e o Facebook, para formar uma espécie de apêndice vocabular para os usuários inciantes e/ou que não estejam familiarizados com os termos.

USS

“SOBREVIVÊNCIA DA TRADIÇÃO NA ESCOLHA DE ANTROPÔNIMOS – MOTIVOS”

Fátima Niemeyer da Rocha¹, Maria Lucia Mexias-Simon2, Sonia Maria da Gama Malcher³, Ana Carolina Martins Ishizaka⁴, Casssiane Gonçalves dos Santos⁵

¹Universidade Severino Sombra

² Universidade Severino Sopmbra, Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e LinguÍsticos

³ Universidade Federal do Pará

⁴Colégio Raul Fernandes – Vassouras

⁵Instituto de Educação Tiago Costa

Embora a alta incidência de antropônimos muito criativos correntes no Brasil, os nomes tradicionais não foram de todo abandonados. Ao contrário, sobrevivem em composições esdrúxulas, até em tripla formação, e, mesmo, nomes relativos a devoções femininas estão presentes em nomes masculinos. Na busca de motivos para tal comportamento, no sentido de identificar a motivação dos pais na escolha dos nomes dos filhos, realizamos pesquisa em duas cidades, das regiões Norte e Sudeste do Brasil. No âmbito das teorias psicológicas, a motivação é o fator que desperta, mantém e dirige o comportamento de uma pessoa para certo objetivo ou meta (PENNA, 2001, p. 20). Os motivos estão ligados a situações específicas e, de acordo com Hebb (apud PENNA, 2001, p. 21), representam uma tendência inerente à pessoa como um todo para ativar o comportamento de modo seletivo e organizado, variando quanto ao tipo de comportamento resultante ou ao tipo de estimulação a que a pessoa responde, podendo despertar, inclusive, uma conduta de aproximação em relação a outras pessoas.

Palavras-chave: Motivação; Comportamento linguístico; Uso de antropônimos;

QUÍMICA

UFF VOLTA REDONDA

“A INICIAÇÃO DE JOVENS TALENTOS NA PESQUISA A PARTIR

DOS FENÔMENOS POLIMÉRICOS: EXPLORANDO A

EXPERIMENTAÇÃO EM ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS EM QUÍMICA”

Ismara Vitória Chaves1, Leonardo Almeida Freitas1, Alceu Junior Paz da Silva2.

Colégio Estadual Barão de Aiuruoca – Barra Mansa/RJ 2

Instituto de Ciências Exatas – Universidade Federal Fluminense – Volta Redonda/RJ.

O início do século XXI vem sem caracterizando pela confirmação do processo de aceleração da inovação tecnológica, uma vez que, cada vez mais temos nossas práticas sociais cotidianas mediadas por produtos e aparatos originários desse movimento iniciado na primeira metade do século passado e encontrando nos fenômenos poliméricos sua expressão. Nessas circunstâncias, observamos os estudos voltados para a área de polímeros e suas múltiplas possibilidades condutoras, semicondutoras, eletroluminescentes e biodegradáveis empregadas em baterias, displays, embalagens ecológicas e “músculos” artificiais. No presente trabalho, procuramos investigar as propriedades físico-químicas dos polímeros de modo a selecionar e testar experimentos que pudessem ser explorados como recursos didáticos em Química. Para isso, realizamos pesquisa bibliográfica sobre os fundamentos teóricos e as técnicas experimentais relativas aos fenômenos poliméricos. Numa segunda etapa, testamos e adaptamos diversos experimentos e selecionamos aqueles mais pertinentes à disciplina de Química da Educação Básica. Como resultado, nossa estratégia assumiu a seguinte forma: Inicialmente, produzimos um elevador mecânico com luva de látex e saco de lixo, acionado por uma lâmpada de 500 W, com a finalidade de promover o interesse sobre as propriedades dos materiais poliméricos. A seguir as propriedades biodegradáveis foram exploradas pela fabricação de um Plástico de Batata (translúcido e flexível), a partir da reação da fécula de batata, água, vinagre e glicerina sob aquecimento e secas sob o Sol. Ainda, enterramos no solo e estamos acompanhando eregistrando com fotos os efeitos de decomposição. Quanto à reticulação, adaptamos a reação com bórax, água e cola branca de forma a fazermos diferentes soluções com variações na quantidade de sal de bórax, isto é, o responsável pela reticulação e com isso a variação nas propriedades físicas. Por último, executamos uma reação de polimerização utilizando radiação ultravioleta, usando duas lâmpadas fluorescentes de 15 W suportadas numa caixa de papel, folha de EVA, dois vidros 15X15cm, pregador de papel, transparências para impressora jato de tinta e resina de carimbo. Com isso, ao implementarmos uma investigação sobre os processos poliméricos, conseguimos produzir uma propostas didática em Química que será objeto de estudo no LaPEDUC (Laboratório de Práticas e Estudos em Educação em Ciências Naturais), implementada na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da UFF e, ao final, disponibilizada aos professores de Química da região. Dessa forma, estamos colaborando com a divulgação e a promoção de práticas de pré-iniciação científicas voltadas aos jovens talentos da região do Médio Paraíba Fluminense.Palavras-chave: Polímeros; Experimentação; Educação em Química.

“EXPERIMENTAÇÃO EM QUÍMICA E ÓPTICA”

Iago Mendes Lopes¹, Evelini de Souza Brazil¹, Josiane da Costa Vilela¹, Vinícius Rodrigues de Oliveira¹, Alceu da Paz Júnior², Denise de Castro Bertagnolli², Ladário da Silva²

¹Colégio Estadual Barão de Aiuruoca (CEBA). Rua Pedro Vaz 8, Centro, Barra Mansa, RJ, Brasil. CEP: 27310-210

² Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Rua Desembargador Ellis Hermydio Siqueira, 783, Aterrado, Volta Redonda, RJ, Brasil. CEP: 27213-415.

A atividade científica inclui de forma marcante a experimentação. A apropriação das práticas e linguagens da ciência passa pela vivência no ambiente de ensino, pesquisa, e extensão da Universidade. Fruto do projeto contemplado no Edital 21/2010 da FAPERJ, intitulado “Sala de Ciências”, quatro alunos do Colégio Estadual Barão de Aiuruoca passaram a conviver com a realidade do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da UFF, em Volta Redonda. Para a familiarização com a pesquisa científica, foram realizadas várias atividades nos laboratórios LaPEDUC (Laboratório de Práticas e Estudos em Educação em Ciências Naturais), LO (Laboratório de Óptica), Laboratórios Didáticos além de atividades de campo. A pesquisa bibliográfica, a revisão da matemática, química e física foram implementadas ao longo do projeto, a medida que os experimentos eram realizados. Discutimos a natureza da luz, sua propagação, sua decomposição e outras características, como sua polarização, que foram exploradas em experimentos com prismas. Também foi verificado seu comportamento frente à reflexão e refração. Foram igualmente exploradas algumas características do laser e sua interação com a matéria. A experimentação em química incluiu o estudo de polímeros, ácidos, bases, conceitos de oxidação e redução, e devido ao Ano Internacional da Química - AIQ 2011, integrou o projeto “pH do Planeta” proposto pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). Foram realizadas atividades de campo para coleta e análise de água e outros líquidos com o KIT fornecido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e com os equipamentos do Laboratório Didático. Como fruto deste trabalho, uma apresentação intitulada “pH do Planeta” foi elaborada e apresentada em várias escolas das cidades de Barra Mansa e Volta Redonda.

Palavras-chave: Experimentação; Química; Óptica.

IFF CABO FRIO

“ÓLEO: DA FRITURA PARA A LIMPEZA”

Lucas dos Santos Macedo, Prof: Jaqueline Borges

Instituto Federal Fluminense – Campus Cabo Frio

O descarte indevido do óleo de cozinha além de prejudicial ao meio ambiente também acarreta problemas como mau funcionamento das estações de tratamento de água e esgoto, impermeabilização do solo (contribuindo assim na causa de enchentes), entupimento das redes de esgoto, proliferação de pragas urbanas como insetos e ratos, etc. Além disso, estudos indicam que a decomposição do óleo de cozinha emite metano, um dos principais agentes causadores do efeito estufa, causa do aquecimento global. Por isso é de extrema importância que esforços sejam feitos para a coleta e reciclagem deste óleo. Como em nosso país são poucas as ações governamentais para a coleta deste óleo, uma possível rentável e econômica alternativa seria a reciclagem deste óleo por qualquer dona de casa com apenas um pouco de trabalho. Para isso é necessário que ocorra uma reação denominada saponificação, na qual o óleo reage com uma base forte, na maioria das vezes, hidróxido de sódio, obtendo assim o sabão. O processo ocorre com a mistura das duas substâncias citadas, realizada com o auxílio de uma hélice movida por um pequeno motor em um recipiente resistente à corrosão. Por fim o produto final, um fluido viscoso, é retirado da máquina acionando-se uma válvula e, despejado em recipiente que dê a forma do sabão desejada. O processo ocorre em até 5 minutos e depois de colocado na fôrma espera-se a secagem e solidificação completa para a utilização.

Palavra chave: metano, saponificação, hidróxido de sódio.

“CHUVA ÁCIDA, UM NOVO EXPERIMENTO DIDÁTICO PARA ENSINO MÉDIO”

Mateus Soares de Souza, Prof João Andre

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense Campus Cabo Frio

O desenvolvimento de atividades experimentais tem se mostrado como uma ferramenta versátil e eficaz no tangente ao desenvolvimento de conceitos e habilidades em química. A criação de novos experimentos capazes de envolver o estudante com elementos presentes em seu cotidiano e que envolvam conceitos de química é uma tendência para o ensino atual. Seguindo esses preceitos o objetivo desse trabalho é o estudo de novas atividades experimentais visando o aprendizado do conteúdo, ou seja, utilizá-los didaticamente e buscar aprimorá-los de acordo com os resultados obtidos através dos alunos. O primeiro experimento criado estuda o fenômeno de chuva ácida a partir da simulação de uma chuva em uma atmosfera rica em SO₂. Este fenômeno ocorre devido à formação de ácidos na atmosfera a partir da reação entre gases como o dióxido de enxofre (SO₂), dióxido de carbono (CO₂) e óxidos nítricos (NO_x) na atmosfera que formam, respectivamente, o ácido sulfúrico (H₂SO₄), ácido carbônico (HCO₃) e ácido nítrico (HNO₃). Existem diversos experimentos sobre o fenômeno da chuva ácida, porém, não mostram os danos que esta causa, apenas que a água em contato com esses gases se torna ácida usando indicadores ácido-base para tal. Para a criação do experimento realizamos primeiramente pré-testes com diferentes concentrações de ácido sulfúrico, sendo elas 1 mol/L, 0,5 mol/l e 0,1 mol/L, em diferentes amostras para observar qual seria a melhor para se utilizar nessa prática. As amostras utilizadas nos testes foram mármore em pedra, mármore moído e carbonato de cálcio P.A. (substância com maior presença no mármore). Segundo os resultados e o interesse de focar na realidade dos danos causados pela chuva ácida optou-se por utilizar o mármore em pedra. O experimento foi realizado com a montagem de um equipamento composto por uma cuba de vidro tampada com a parte de baixo de um chuveiro por onde a água é gotejada, uma bomba de aquário usada para reciclar a água depositada no fundo da cuba para o gotejador e um material a ser analisado colocado no fundo da cuba e embaixo do gotejamento. Dentro da cuba queimou-se enxofre para que fosse gerado dióxido de enxofre. Em todos os lugares necessários houve vedação com silicone. Quando a bomba foi ligada começou a “chuva” que promoveu o contato entre a água e o dióxido de enxofre presente na atmosfera iniciando a formação de ácido sulfúrico que, por sua vez, corroeu o mármore colocado abaixo do gotejamento.

Palavras-chave: Chuva ácida, experimento, ensino de Química

“INDICADORES NATURAIS DE pH DA REGIÃO DOS LAGOS FLUMINENSE”

Luankeen Araújo Matos¹,Lorenna Leandro da Silva de Lima¹, Prof. João André Duarte Silva

IFF Campus Cabo Frio Estrada Cabo Frio/Búzios s/nº-Baía Formosa

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense

As atividades experimentais são ferramentas importantes no desenvolvimento de habilidades e conceitos em química. Entretanto, o uso dessa metodologia é pouco explorado nas escolas de ensino médio e fundamental. Dentre os principais motivos para baixo emprego dessa metodologia destacam-se o alto custo dos reagentes e equipamentos, o tempo necessário para o desenvolvimento dessas atividades, a falta de preparo por parte dos professores e alunos. O objetivo desse projeto é fazer com que o aluno se interesse didaticamente pelo ensino de química utilizando coisas do seu cotidiano e, dessa forma, que ele aprenda novos conceitos ou apenas fixe o conteúdo já aprendido teoricamente. Nesse primeiro momento foi desenvolvida uma atividade experimental para o estudo de pH de diversas soluções do cotidiano do aluno na qual se empregam indicadores naturais extraídos de plantas características e comuns na região dos Lagos Fluminense. Embora os indicadores comerciais sejam ideais para o ensino prático, eles são de alto custo e de difícil obtenção. Sendo assim, indicadores naturais como, por exemplo, o repolho roxo, açaí e diversas flores, tem-se popularizado como uma alternativa para àqueles, pois são de mais fácil obtenção e o custo é muito menor. A grande maioria desses indicadores naturais possui características comuns em sua composição, uma destas é a substância chamada antocianina, que é responsável pela viragem de coloração do indicador. Os extratos desses vegetais possuem cores que mudam de acordo com a basicidade ou a acidez do meio. Na região dos lagos são encontrados alguns desses vegetais. As flores e frutas foram coletadas nos arredores do instituto e maceradas através do gral e pistilo, adicionando-se pouca água. Com a intenção de estabelecer a faixa de viragem desses extratos foram preparadas soluções de pH 1 até 14, as quais foram adicionadas em 14 tubos de ensaio e gotejou-se 3 gostas do sumo do indicador em cada tubo de ensaio. Com o extrato de bougainville foi realizada uma cromatografia em papel com o objetivo de isolar a antocianina desta planta. Uma vez estabelecido esse procedimento experimental, a atividade prática será aplicada em escolas públicas da região dos Lagos Fluminense, com o objetivo de estimular tanto alunos quanto professores a utilizarem desses corantes naturais, não só para o ensino prático da Química, mas também para a conscientização dos mesmos quanto ao seu patrimônio natural.

Palavras-Chaves: Ensino de Química, Corantes Naturais, Indicadores de pH.

UFF SANTO ANTONIO DE PÁDUA

“EXPERIMENTOS DE QUÍMICA DO COTIDIANO UTILIZANDO MATERIAIS DE BAIXO CUSTO UTILIZADO NO ENSINO MÉDIO”

Amanda Felippe dos Santos(JT)¹ , Murilo Nogueira de J. Silva(JT)¹,Juliana A. Carvalho(PG)²

¹ Colégio Almirante Barão de Teffé - CEABT

²Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior – INFES /UFF

A química é essencial para a vida e está presente em tudo que existe. O que muitos não sabem é que a utilizam diariamente em suas atividades seja elas em uma fábrica, uma padaria, uma loja, e até mesmo em suas atividades domésticas. O estudo da química é essencial para a compreensão de diversos fenômenos. Mas, a metodologia tradicional de ensino de Química costuma utilizar regras, fórmulas e nomenclaturas, gerando uma grande desmotivação entre os alunos. Soma-se a este fato a ausência de correlação desta disciplina com o cotidiano desses alunos, tornando a Química, que é uma ciência de natureza experimental, excessivamente abstrata. O objetivo principal é deste trabalho foi apresentar experimentos usando material de baixo custo e que estão presentes no nosso dia-a-dia, demonstrando aos alunos de Ensino Médio que a química está inserida nas coisas mais simples do nosso cotidiano e que a utilizamos para a realização de várias tarefas, porém sendo abordada de uma forma diferente a maneira de se ver a química. Temas como solubilidade, reações químicas, pH, ligações químicas, foram abordados por meio dos experimentos. Após a aplicação de um questionamento aos alunos, a grande maioria, respondeu que tal didática ajuda muito na compreensão dos assuntos estudados por eles. Os resultados obtidos mostraram que grande parte dos alunos mostrou envolvimento com os experimentos, além de demonstrarem ter aprendido mais sobre a química.

“APRESENTAÇÃO DE EXPERIMENTOS DE QUÍMICA DO COTIDIANO UTILIZANDO MATERIAIS DE BAIXO CUSTO NA ESCOLA”

Murilo Nogueira de J. Silva(JT)¹, Amanda Felippe dos Santos(JT)¹,Juliana A. Carvalho(PG)²

¹ Colégio Almirante Barão de Teffé - CEABT

²Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior – INFES /UFF

Um dos maiores desafios do ensino de ciências nas escolas de nível fundamental e médio é construir uma ponte entre o conhecimento ensinado e o mundo cotidiano do aluno. A metodologia tradicional para o ensino dessas disciplinas por vezes é carregado de fórmulas e utilização de regras, o que gera a desmotivação do aluno. Ao contrário do que podemos pensar, a química está presente em nosso dia-a-dia, a todo tempo e em todo lugar. O projeto apresentado tem por objetivo, através de atividades experimentais, desmistificar e incitar o estudo da química pelos alunos locais de nível médio. Por meio de seminários e exposições em feiras de ciências, demonstrou-se o quanto a química está presente na nossa rotina. Experimentos simples, feitos com materiais de baixo custo demonstraram conceitos da disciplina que até então foram abordados apenas de maneira teórica. Temas como solubilidade, reações químicas, pH, ligações químicas, foram abordados por meio dos experimentos. E após um questionamento aos alunos, a grande maioria, respondeu que tal didática ajuda muito na compreensão dos assuntos estudados por eles. Analisando os resultados obtidos podemos observar que os estudantes mostraram grande envolvimento com a realização das experimentações. Através do presente trabalho podemos também ratificar a deficiência do estudo de química, assim como outras ciências, nas escolas de nível básico. Estudo esse que poderia ser mais atrativo e de melhor compreensão por parte dos alunos se esses pudessem participar mais do processo de criação do saber e não serem meros receptores de conhecimento.

IFRJ VOLTA REDONDA

“ESTUDO DOS EFEITOS DE COMPOSTOS ORGÂNICOS E INORGÂNICOS SOBRE A CONCENTRAÇÃO MICELAR CRÍTICA (CMC) DE DETERGENTES IÔNICOS”

Ywllin Reis de Paula¹, Rayzza de Souza Ribeiro¹, Patrícia Maria Nassar¹

¹IFRJ – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – Campus Volta Redonda

Os detergentes são substâncias sintéticas com propriedades tensoativas, que em água passam por um processo conhecido como micelização. A formação das micelas depende de um balanço de interações hidrofílicas e hidrofóbicas e ocorre em determinada concentração de detergente, denominada concentração micelar crítica (cmc). Este balanço pode ser alterado de várias formas, incluindo a adição de sais simples ou moléculas neutras. Desta maneira, este projeto teve como objetivo estudar os aspectos da interação de compostos inorgânicos e orgânicos com micelas iônicas, a partir das mudanças observadas na cmc. Para seu desenvolvimento, foram empregados dois detergentes: Dodecil Sulfato de Sódio (SDS) e Brometo de Cetil trimetil amônio (CTAB). A cmc foi obtida através de medidas de condutividade (e de tensão superficial) realizadas em diferentes concentrações de detergente, na ausência e na presença de aditivos. Os resultados mostram que a cmc depende da estrutura do detergente e das condições experimentais. Os valores na ausência de aditivos (7,5x10^-3M para SDS e 8,0x10^-4M para CTAB) aproximam-se dos encontrados na literatura. Na presença de sal, a cmc diminui, visto que os íons acrescidos aos detergentes neutralizam as cargas na superfície micelar. O emprego de um composto orgânico como o etanol (em baixas concentrações) também contribui para uma redução na repulsão entre os monômeros do detergente, com o consequente decréscimo da cmc. Outros solutos como os tensoativos de cargas opostas podem afetar o equilíbrio monômero-micela. Assim, misturas de SDS e CTAB foram estudadas tendo o cuidado de manter as concentrações abaixo do produto de solubilidade do sal obtido. Os resultados apresentados, 1,7x10^-3M (X_CTAB = 0,9) e 6,2x10^-3M (X_SDS = 0,9), são intermediários em relação aos detergentes individuais e apresentam uma neutralização parcial das cargas da superfície da micela, o que reduz a repulsão entre os grupos polares e facilita a formação da estrutura esférica. As duas técnicas empregadas, mesmo sendo fundamentadas em conceitos e aparelhagem simplificados, mostraram-se eficientes na determinação da cmc dos detergentes e conseguiram demonstrar a influência dos aditivos empregados no processo de micelização.

Palavras-chave: detergente; micela; concentração micelar crítica.

“INVESTIGAÇÃO DA PRESENÇA DE CARBOIDRATOS EM ALIMENTOS”

Thainara Rosa Prado¹, Raquel Nogueira Garcia de Miranda¹, Patrícia Maria Nassar¹

¹IFRJ – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – Campus Volta Redonda

Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na natureza, sendo que alguns (como o açúcar e o amido) constituem a base da dieta na maior parte do mundo. Esses compostos desempenham importantes funções biológicas, principalmente nos processos de reserva e de produção de energia. Podem atuar como agentes de sabor (doçura), agentes de escurecimento, fixadores de aromas e agentes modificadores da textura dos alimentos. A estrutura de um carboidrato é responsável por suas propriedades e a partir da mesma, é possível determinar qual será empregado na fabricação de um dado alimento. Os carboidratos apresentam em sua estrutura grupos que os tornam suscetíveis a reações de oxidação em meio alcalino, por isso são conhecidos como açúcares redutores. Desta maneira, este trabalho teve como objetivo identificar a presença de carboidratos em alimentos, inclusive dietéticos e de baixa caloria. Para este estudo, foram usadas amostras adquiridas em supermercados e empregados testes baseados em reações de oxidação e redução (em meio alcalino) com o íon cobre (Cu⁺²). Através desses testes (Fehling e Benedict), foi possível avaliar a presença ou não de açúcares redutores, pela mudança da coloração e/ou formação de precipitado. As amostras analisadas estavam condizentes com as informações dos rótulos, mesmo aquelas relatadas como dietéticas (que não demonstraram nenhum sinal de conter açúcares redutores). Essas observações são preliminares, estão baseadas em respostas rápidas e na simplicidade dos testes e dos reagentes usados, porém, podem auxiliar na identificação de açúcares redutores.

Palavras-chave: açúcares; reagente de Benedict; oxidação.

NOSSOS AGRADECIMENTOS E HOMENAGENS ÀS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS DO PROGRAMA JOVENS TALENTOS NESTES 13 ANOS.

1- UFRJ

2- UERJ

3- UERJ SÃO GONÇALO

4- IEAPM

5- PUC-RIO

6- UCP

7- LNCC

8- UNIRIO

9- IVP

10- UFF NITERÓI

11- UFF S. A. DE PÁDUA

12- UFF V. REDONDA

13- IFF BOM JESUS

14- IFF CAMPOS

15- IFF – GUARUS

16- IFF CABO FRIO

17- IFF QUISSAMÃ

18- IFF MACAÉ

19- IFF ITAPERUNA

20- IFRJ PINHEIRAL

21- IFRJ V. REDONDA

22- IFRJ P. DE FRONTIN

23- IFRJ A. DO CABO

24- UENF

25- UFRRJ SEROPÉDICA

26- UFRRJ N.IGUAÇU

27- UFRRJ TRÊS RIOS

28- USS

29- FIOCRUZ

30- ELETRONUCLEAR

31- NUPEM MACAÉ

32- UFRJ MACAÉ

33- DRM

34- IPRJ N. FRIBURGO

35- FAA VALENÇA

36- UNIFESO

37- CVT MIRACEMA

38- J. BOTÂNICO RJ

39- MUSEU NACIONAL

40- FAETEC

41- I.V.DO ESPORTE

42- INCA

43- USU

44- UFF CAMPOS

PROGRAMA JOVENS TALENTOS PARA A CIÊNCIA

20 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL PARA A COMUNIDADE JT

11 de dezembro de 2012

ALGUMAS FOTOS DA XIV JORNADA (Fotos Prof. João Almeida)

XIV JORNADA JT - AGRADECIMENTO ESPECIAL AO MARA PALACE HOTEL

XIV JORNADA - VASSOURAS - AGRADECIMENTOS

27 de novembro de 2012

Caderno de Resumos Jornada Cientifica JT 2012