ESTÁGIO INICIAL 2003
AGROPECUÁRIA
UENF- Campos dos Goytacazes
EFEITO ALELOPÁTICO DE EXTRATOS VEGETAIS.
André Almeida Ribeiro1; Fernanda Márcia P.Vieira1, Silvério de P. Freitas2, Gloria Cristina da Silva Lemos2
1 ETE. João Barcelos Martins
2 UENF . CCTA - Laboratório de Fitotecnia)
A alelopatia diz respeito ao efeito de substâncias tóxicas de determinadas plantas sobre outras, as quais tem seu desenvolvimento reduzido ou até mesmo totalmente inibido. Tal efeito é decorrente da atividade de metabólitos secundários vegetais, isto é, compostos químicos produzidos pela maioria dos vegetais, mas que não fazem parte do seu metabolismo basal. A ação alelopática é mais ou menos específica, ou seja, cada planta, exerce inibição apenas sobre determinadas espécies vegetais, e representa um fonte potencial para controle de espécies de plantas daninhas, entre as quais destaca-se a tiririca (Cyperus rotundus) como uma das plantas de mais difícil controle. Realizou-se este trabalho com o objetivo de verificar possíveis efeitos alelopáticos de extrato aquoso da própria tiririca, de hidrolato de guaco (Mikania sp) e de Rosmarinus officinalis (alecrim), sobre a tiririca, e água pura como controle. O experimento foi conduzido em câmaras de germinação (35ºC), no Laboratório de Fitotecnia da Universidade Estadual do Norte Fluminense, com 8 repetições, aplicando-se, diariamente, 10 mL dos extratos, observando-se que, após 15 dias, a altura média (cm) da plântulas de tiririca, em função dos tratamentos, foi de 3,18 (água), 1,92 (tiririca), 1,57 (guaco)e 1,55 (alecrim).
ESTUDO DAS DIMENSÕES E QUALIDADE DE OVOS MARRONS EM FUNÇÃO DA IDADE E PESO DE POEDEIRAS ISABROWN®.
Marcela Vieira Coimbra1;Dayana Manhães Freitas1;Adolpho M. Antonio de Moura2; Maria Beatriz Mercadante2; Célia Raquel Quirino3
1 C.Técnico Estadual Agrícola Antônio Sarlo
2 LZNA/CCTA/UENF
A qualidade do ovo está atrelada a uma série de fatores, tais como: idade da ave, disponibilidade alimento, sanidade, manejo, tipo e tempo de armazenamento dos ovos. A medida em que a idade da ave avança, ela tende a produzir ovos maiores e mais pesados, porém com casca mais fina e disforme. A incidência de ovos quebradiços, deformados e com duas ou até ausência de gemas tende a se elevar. Os ovos comercializados no Brasil passam por uma classificação regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pesca. Eles podem ser classificados em quatro tipos, de acordo com seu peso da seguinte maneira: Jumbo: Peso mínimo de 75 gramas por unidade; Extra: de 65 a 74 gramas; Grande: de 55 a 64 gramas; Médio: de 50 a 54 gramas; Pequeno: 45 a 49 gramas e Industrial: menor que 44 gramas por unidade. Com o presente estudo foi possível monitorar o peso, a medida de eixo maior (comprimento), eixo menor (largura) dos ovos e peso de poedeiras da marca comercial Isabrown em função da sua idade, podendo com isso identificar em que classificação encontram-se as amostras analisadas. O experimento foi realizado no setor de Avicultura do Colégio Técnico Estadual Agrícola Antônio Sarlo . FAETEC, localizado no município de Campos dos Goytacazes . RJ, no período de Julho a dezembro de 2003. Foram utilizadas 30 (trinta) aves com aproximadamente 130 semanas de idade, todas provenientes de lote único e recebendo o mesmo manejo. Amostras de ovos de cada ave eram recolhidas semanalmente, identificados, limpos do excesso de sujeira e pesados em balança com aproximação 0,01g e com o auxílio de um paquímetro, foram mensurados as dimensões de eixo maior e eixo menor. Foi verificado o percentual de ovos quebrados e de casca extremamente fina. No mesmo dia da pesagem dos ovos, as aves também eram pesadas e tal rotina foi executada durante todo o período experimental com duração de seis meses. Os dados referentes ao experimento encontram-se sob análise estatística e serão devidamente publicados em veículo especializado assim que forem finalizados os resultados e discussões.
BIOLOGIA
UENF - Campos dos Goytacazes
COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA PARA ESTUDOS CIENTÍFICOS DA INTERAÇÃO FLOR POLINIZADOR
Gisele Azevedo da Silva Paes1; Maria Cristina Gaglianone2
1C.E. Benta Pereira - Campos dos Goytacazes
2Laboratório de Ciências Ambientais / CBB/UENF - Campos dos Goytacazes A polinização que ocorre nos vegetais é de fundamental importância para a propagação das espécies. Os agentes polinizadores são atraídos pelos recursos oferecidos pelas flores, como néctar e pólen. Ao se alimentarem, transferem os grãos de pólen para os estigmas das flores da mesma espécie. A polinização pode ser feita com ajuda do vento (anemofilia), pela água (hidrofilia) e mais freqüentemente pelos animais (zoofilia). A maioria das plantas é polinizada por insetos. Entre 40 e 70 % das plantas podem ser polinizadas por abelhas em ecossistemas como matas e cerrado. É necessário estudar as abelhas e outros polinizadores para se entender a interação entre estes organismos. Por isso, estudar o comportamento do inseto é importante. Por outro lado, para identificá-los e saber que planta costumam visitar, é fundamental capturá-los e analisa-los sob lupa, pois os insetos são muito pequenos. Além disso, é importante identificar o pólen aderido ao seu corpo e se este pertence à planta que o inseto estava visitando. Este aspecto é necessário para determinar se aquele inseto é mesmo um polinizador, pois ele pode ser apenas um visitante floral. Estes estudos são feitos com material biológico preservado em uma coleção entomológica. O primeiro procedimento para se ter uma coleção entomológica é a captura, que pode ser feita com uma rede entomológica. Os insetos alfinetes entomológicos e etiquetados. As etiquetas devem conter o local, data são então sacrificados em frasco mortífero com acetato de etila e montados em, horário, nome da planta e do coletor. O material a ser apresentado neste trabalho foi capturado em um ecossistema urbano (campus da UENF, em Campos dos Goytacazes, RJ) e ecossistemas nativos (Mata do Mergulhão, em Campos dos Goytacazes e Restinga de Iquipari, em São João da Barra, RJ). Esta coleção é uma pequena mostra de insetos dentre muitos potenciais polinizadores nestes ecossistemas. O estudo destes insetos e a sua preservação é fundamental, embora muitas pessoas ainda não tenham esta consciência. O desmatamento crescente pode resultar na extinção de espécies localmente e em alterações nas comunidades animais e vegetais. Estas alterações também são prejudiciais ao homem, que depende diretamente dos recursos naturais para a sua sobrevivência.
UFRJ
PROCESSAMENTO DE SEDIMENTO E SOLO PARA ANÁLISE DE METAIS PESADOS E MICROPOLUENTES ORGÂNICOS.
Pedro Henrique Tavares dos Santos1 e Thaís Cristina Ribeiro de Freitas2;João Paulo Machado Torres3
1 I.E. Carlos Pasqualle
2 C.E. Lélia Gonzales
3 Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ
Recolhe-se o sedimento ou solo do local aonde se quer estudar, acondicionando em sacos plásticos (amostras para metais pesados) ou marmitas de alumínio (amostras para micropoluentes orgânicos). Cataloga-se o mesmo ao chegar no laboratório. Após esse processo o sedimento ficará guardado na
câmara fria por volta de 10 ºC. O material passa pelo processo de tamisação consecutiva em três tipos de peneiras (1,00 mm, 0,212 mm e 0,075 mm): a de 1,00 mm é onde fica depositado o material mais grosso, geralmente pedras e folhas, na qual são descartados. O sedimento retido na peneira de 0,212 mm, apresenta uma granulometria intermediária na qual já utilizamos para análise em laboratório. A de 0,075 cm, é constituída por um material mais fino como silte, de grande importância por apresentar elevada relação superfície/volume. O processo é realizado num peneirador mecânico por volta de trinta minutos.Após a peneiração amostras são transferidas para recipientes de alumínio previamente descontaminados com acetona PA. Os recipientes são levados à estufa em torno de 50ºC por aproximadamente 72 horas. Após a secagem, as amostras são homogeneizadas por processo de maceração em graal de porcelana. As amostras são armazenadas em pequenos vidros previamente lavados com acetona PA. Esta pré-lavagem previne uma possível contaminação indesejada das amostras. O material processado será analisado em laboratório, através de metodologias estabelecidas e padronizadas, a saber: Espectrofotometria de Absorção Atômica (metais pesados) e Cromatografia Gasosa e Líquida (micropoluentes orgânicos). Esses métodos permitirão quantificar a possível contaminação de metais pesados e micropoluentes orgânicos em solos e sedimentos. Metodologia essa, que já estamos familiarizados teoricamente por participarmos de rotinas laboratoriais de análise. Basicamente, este trabalho é desenvolvido para sabermos o grau de contaminação ambiental, que poderá ser útil, caso haja um trabalho de conscientização sobre a reciclagem e parceria das indústrias com as Universidades.
VARIAÇÃO DO NÚMERO DE OVOS DE PHYSALOPTERA BISPICULATA (NEMATODA: PHYSALOPTERIDAE) NAS FEZES DE NECTOMYS SQUAMIPES (RODENTIA: SIGMODONTINAE).
Jackson Dutra Souza da Silva1; Carmem Lucia de Santana Sousa1; Débora Henrique da Silva Anjos2
1C.E. Lélia Gonzáles;
2 Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ
Physaloptera é um gênero de nematóide parasita de estômago de várias espécies de mamíferos silvestres (roedores e marsupiais) e domésticos (cão e gato) entre outros vertebrados, compreendendo 94 espécies (Ortlepp, M.A. 1922, Proc. Zool. Soc. London 4, 832-872). Estas espécies apresentam uma grande importância médica veterinária devido às formas adultas ficarem fixadas à mucosa estomacal, causando inflamação, edema e muita secreção de muco interferindo na função deste órgão, levando a perda de peso notável no hospedeiro parasitado. (Soulsby, E.J.L., 1987, 7ª Edicion. Interamericana, 868p.)
Physaloptera bispiculata Vaz & Pereira, 1935 foi descrita primeiramente em Nectomys squamipes, roedor de hábitos semi-aquáticos, no Estado de São Paulo, Brasil; posteriormente, foi considerada sinonímia de Physaloptera getula em 1943 e em 1998, quando foi revalidada por meio de estudos de microscopia eletrônica de varredura. (Mafra & Lanfredi, 1998. J. Parasitol., 84: 582-588) .O roedor silvestre (Nectomys squamipes) foi capturado no município de Sumidouro, através de armadilha, em parceria com os pesquisadores do projeto "Helmintofauna de roedores do município de Sumidouro" (Deptº Med. Tropical, IOC-FIOCRUZ), aprovados pelo IBAMA, (licença 061/2003-CGFAU/LIC). Este animal foi acondicionado em caixa plástica e alimentado com ração e água filtrada, no Lab. Biologia de Helmintos Otto Wucherer, do IBCCF, da UFRJ. A confirmação do parasitismo deste roedor por Physaloptera bispiculata ocorreu em 10 de outubro de 2003 e a partir desta data, um grama de fezes foi coletado semanalmente, processado pela técnica de sedimentação espontânea, durante sete semanas. O número de ovos flutuou durante as cinco primeiras semanas e nas duas últimas houve uma diminuição do número terminando em zero (Figura 1). O número total de ovos foi de 13.166, com média de 940,43 e desvio padrão de 986,21.
05001000150020002500300017.
UFRRJ . Seropédica
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE UM FRAGMENTO FLORESTAL NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO.
Dejan Souza de Carvalho1 Bruno Bof Campos2; André Scarambone Zaú2; Flávio dos Santos; Inês Machline da Silva2
1 C.E. Presidente Dutra
2 UFRRJ . Instituto de Florestas
O levantamento florístico e fitossociológico em um fragmento de floresta secundária no campus da UFRuralRJ, foi realizado utilizando-se o método de parcelas de 10x10 m (n=20). Foram incluídos na amostragem os indivíduos arbóreos com perímetro ≥ 8.0 cm a 1,3 m de altura (PAP). Foram registrados 560 indivíduos, pertencentes a 22 famílias, 45 gêneros e 47 espécies. A família Nyctaginaceae apresentou o maior VC (37,5%). O índice de diversidade de Shannon (2.46) foi menor do que em outros fragmentos da região. A baixa diversidade pode estar relacionada ao histórico, ao isolamento e ao reduzido tamanho do fragmento.
FISICA
UENF- Campos dos Goytacazes
MANUAL DA FÍSICA: DICAS PARA SE TORNAR UM BOM FÍSICO
Júlia dos Santos Carneiro1, Marcelo G. Soares2, Milena F. Coutinho2 e Marcelo de O. Souza2
1.C. E. Nilo Peçanha
2 CCT - UENF
Neste trabalho foi desenvolvido um Manual da Física, com o mesmo estilo dos manuais tradicionais disponíveis em bancas de jornal. O Manual contém informações sobre a Física, curiosidades e dicas sobre as atividades realizadas por um Físico. Usamos uma abordagem criativa e bem humorada com o objetivo de estimular o interesse pela Física por parte dos estudantes e do público em geral. O Manual está disponível para acesso através da internet.
UMA ESCALA MUSICAL INTERATIVA.
Felipe Araújo Paes Barbosa1, Márlon Caetano Ramos Pessanha2,Milena Filadelpho Coutinho2, Alzimar Fernandes Gomes2 e Marcelo de Oliveira Souza2
1 C. E. Dr. Félix Miranda
2 CCT - UENF
Desenvolvemos um modelo didático de baixo custo de um instrumento de corda, com cordas com comprimento e densidade distintos. O objetivo principal deste trabalho é a apresentação das notas musicais em oitavas distintas a partir da diferenciação de valores nas cordas de três variáveis: tensão, comprimento e densidade, Uma página na internet com dados sobre o modelo construído e com informações sobre as notas musicais complementa o trabalho.
UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE GERAÇÃO DE ENERGIA EM UMA HIDRELÉTRICA.
Filipe Claudio Lopes Siqueira1; Cristiano Paulo Araújo2; Roberto da Silva2; Marcelo de Oliveira Souza2
1 C. E. Nilo Peçanha
2 CCT - UENF
Foi desenvolvido um modelo didático interativo de uma hidrelétrica no qual é possível medir os valores da energia elétrica gerada a partir do fluxo de água que atravessa uma pequena turbina.
Informações sobre, o modelo e o funcionamento de uma hidrelétrica estão disponíveis em uma página desenvolvida para acesso através da internet.
MODELO INTERATIVO PARA A APRESENTAÇÃO DE CONCEITOS BÁSICOS DE MECÂNICA.
Eliana Machado dos Santos Dias1; Carlos Augusto Cruz2; Alzimar Fernandes Gomes2; Cristiano Paulo Araújo2; Marcelo Gomes Soares2; Marcelo de Oliveira Souza2
1 C.E. João Batista de Paula Barroso
2 CCT - UENF
Foi desenvolvido um modelo didático interativo para a apresentação de conceitos básicos de mecânica. Os modelos construídos com material de baixo custo possuem uma escala reduzida e podem ser utilizados na própria sala de aula. Serão apresentados modelos de sistemas de roldanas e planos inclinados.
Complementa o trabalho uma página para a internet desenvolvida com os conceitos básicos de mecânica e com dados sobre os modelos construídos.
UM MODELO PRÁTICO DE UMA FONTE DE HERON.
Gabriela Morais Batista Rodrigues1; André da Silva dos Santos2; Milena Filadelpho Coutinho2; Gabriela da Silva Cunha2; Marcelo de Oliveira Souza2
1 C. E. Benta Pereira
2 CCT - UENF
Neste trabalho apresentaremos um modelo didático de uma fonte de Heron construída com material de baixo custo. A fonte de Heron permite a análise de conceitos básicos de hidrostática.Foi desenvolvida uma página para a internet com informações sobre o modelo desenvolvido e com conceitos básicos de hidrostática.
UMA ANÁLISE DA FÍSICA DAS PIPAS.
Evandro Corrêa da Silva1; Márlon Caetano Ramos Pessanha2; Marcelo Gomes Soares2; Carlos Augusto Cruz2; Marcelo de Oliveira Souza2
1 C. E. Nilo Peçanha
2CCT - UENF
Foram desenvolvidos modelos de pipas com o objetivo de analisar os conceitos de Física envolvidos no processo. Foi realizada uma classificação dos modelos a partir do nível de dificuldade em poder realizar manobras associadas a aerodinâmica dos mesmos.Disponibilizamos uma página na internet com informações sobre o projeto.
COSMOLOGIA OU METAFÍSICA.
Patrícia Ferreira Gomes1, Marília Paixão Linhares2
1 C.E. Dr. Félix Miranda
2 CCT - UENF
O trabalho foi baseado no artigo de Marcelo Gleiser, do caderno Mais do jornal A Folha de São Paulo, do dia 4 de maio de 2003, e no livro Origens e Evolução das Idéias da Física, organizado por José Fernando Rocha, EDUFBA, 2002.
O projeto mostra a diferenças entre a metafísica, cosmologia, cosmogania, desde o surgimento, a evolução, como elas se misturam e como identificá-las.
Também mostra o lado divertido e curioso de alguns mitos de criação do universo, extraído do livro: A Criação do Mundo -Mitos e Lendas- de Claude-Catherine Ragache - Marcel Laverdet, tradução de Ana Maria Machado.
EVOLUÇÃO ESTELAR.
Tâmara Freitas de Souza1 ; Marília Paixão Linhares2
1C.E João Batista de Paula Couto
2CCT - UENF
Este trabalho foi baseado em duas principais referências sobre Astronomia: a Apostila Leituras de Física, Mecânica, do GREF, 1997 e o site Evolução Estelar, do projeto Ensino de Física a distância, da UFRJ. Embora as estrelas pareçam apenas inocentes pontinhos brilhantes no céu em realidade são enormes globos de gás incandescentes a vários milhões de graus centígrados. Astrônomos e Físicos puderam estudar através de telescópios potentes suas características principais. As estrelas evoluem desde um estágio inicial, como nuvens de poeira e gás, passam pela fase de Gigante Vermelha e, dependendo da sua massa, caminham para o estágio final como uma anã negra, ou uma estrela de nêutrons ou um buraco negro
GEOGRAFIA
UERJ . São Gonçalo
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE POÇOS NO JARDIM CATARINA, SÃO GONÇALO.
Lygia Higino da Silva1; Ana Valéria F. Allemão Bertolino2; Bárbara Z. M. Garcez2
1 CIEP Pablo Neruda
2 DGeo/FFP/UERJ
O estudo visa propor uma discussão sobre a questão do Planejamento Urbano, ou a ausência dele, no Bairro Jardim Catarina . São Gonçalo . tomando como objeto de análise a questão da contaminação da água do lençol freático e a inadequação do referido espaço para a ocupação urbana, devido suas características ambientais (principalmente no que tange ao tipo de solo, que trás a área características de má drenagem e inundações, além de danos a estrutura das casas).
Tendo em vista o estágio ainda inicial de estudo, o que já pôde ser verificado é a existência de um abandono por parte do Poder Público na Comunidade, que apesar de localizar-se próxima de uma das Estações de Distribuição de Água da CDAE (Sistema Imunana-Laranjal), vive à margem do fornecimento de tal bem, sendo servida de água tratada apenas uma pequena parte do Catarina Velho (porção do Bairro mais próxima de Alcântara).
Como é de conhecimento geral, a água constitui-se bem imprescindível à vida como concebemos hoje. Não obstante este descaso, a população local vê nos poços, sejam eles artesianos, semi-artesianos ou superficiais, uma forma de conseguir suprir suas necessidades. Porém, a proximidade do terreno com a Baia de Guanabara, as características do Solo Hidromórfico, a crescente expansão e aumento demográfico e a inexistência de sistema de esgotamento sanitário certamente influem características negativas à água utilizada.Existe uma grande carência de dados, informações e estudos relativos a área escolhida. Logo estão sendo utilizados dados primários, como: entrevistas com a população local; análise do solo da região e de suas potencialidades; análises colimétricas, medição do pH e da condutividade da água do lençol freático; confecção de pluviômetros que já estão instalados na área visando assim mensurar a quantidade de precipitação.
MONITORAMENTO DOS PROCESSOS EROSIVOS NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA /FFP/UERJ.
Davidson de O. Azevedo1; Luiz Carlos Bertolino2; Érica Fernanda dos S.Arruda2
1CIEP Pablo Neruda
2 DGEO/FFP/UERJ
As propriedades físicas dos solos podem influenciar nos processos erosivos, tais como: a textura, estrutura, densidade aparente, porosidade e estabilidade dos agregados.
O objetivo central do trabalho foi caracterizar as propriedades físicas do solo e correlacionar com os processos erosivos da região de São Gonçalo. A área de estudo está localizada na Estação Experimental do Departamento de Geografia/DGEO - Faculdade de Formação de Professores/UERJ. Foram utilizadas três parcelas de erosão de 10 x 1 m com as seguintes características: área sem cobertura vegetal (SC), área com gramínea (GR) e área com cultivo mínimo (CM). Foram também retiradas amostras deformadas e indeformadas das profundidades de 0-5 cm, 15-20 cm e 30-35 cm, a fim de serem analisadas a textura, densidade aparente, densidade real, porosidade total, macroporosidade e microporosidade. Os resultados preliminares demonstram que os solos da estação apresentam texturas que variam de franco-arenosos a franco argilo-arenosos. Na camada superficial (0-5cm) verifica-se que a densidade aparente apresentou valores de 1,4 a 1,8 g/cm3. A porosidade total demonstrou uma variação de 38% a 55%, sendo que a macroporosidade variou de 14% a 25% e a microporosidade de 21%a 30%.
UFF
CARTOGRAFIA E ESCALAS.
Aleson Monteiro Ferreira1, Cássia Costa Bezerra1, Gilberto Pessanha Ribeiro2
1 C.E. Dr. Adino Xavier
2 UFF
Apresentação do tema escalas de mapeamento com base em diversas cartas topográficas, temáticas e especiais (de radionavegação/ aeronáuticas e náuticas). Pesquisa sobre escalas gráficas, numéricas e explícitas. Painel expositivo sobre especialização e generalização cartográfica.
MAPEAMENTO DIGITAL COM USO DO SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL (GPS) E SISTEMA ESPECIALIZADO DE MODELAGEM NUMÉRICA DO TERRENO.
Rafael Maciel Tinôco1, Gilberto Pessanha Ribeiro2
1 C.E. Walter Orlandine
2 UFF
Mapeamento digital com uso do Sistema de Posicionamento Global (GPS) e sistema especializado de modelagem numérica do terreno. Apresentação de estudo de caso envolvendo plotagem de pontos através de coordenadas UTM relativos à coleta de dados de água e de solo na região norte-fluminense. Geração de mapas digitais com isolinhas e com visão tri-dimensional do terreno.
GEOLOGIA
UERJ - Rio
VIDEOTECA DA TERRA.
Katiana Ferreira da Silva 1, Miguel Tupinambá 2
1 Colégio Estadual Guadalajara-Duque de Caxias
2 Tektos - grupo de pesquisa em geotectônica da Faculdade de Geologia da UERJ
O projeto consiste na elaboração de um banco de imagens (denominado Videoteca da Terra) em vídeo VHS sobre Ciências da Terra contidas em vídeos didáticos, documentários e filmes de grande circulação. Destina-se a fornecer ao professor e ao pesquisador uma poderosa ferramenta didática: imagens de curta duração (máximo de 10 minutos) sobre diversos fenômenos naturais, que podem ser utilizadas como elementos motivadores de uma aula, como parâmetros para discussão ou como subsídios para aprofundamento temático posterior. Estudantes podem utilizar as imagens como ilustração de apresentações de trabalhos escolares.
No período compreendido entre julho e novembro de 2003, foram assistidos 26 vídeos em formato VHS, utilizando os equipamentos da Faculdade de Geologia da UERJ. Todos foram roteirizados, descrevendo-se as diversas cenas que compõem os filmes, com sua duração (em minutos) e sua posição na fita. A seguir, as 387 cenas roteiradas foram digitadas em registros no programa Microsoft® Access 2000, numa estrutura de tópicos foi criada especialmente para este projeto. Para cada cena, foi atribuída uma ou mais palavras-chave, usando-se uma lista de assuntos próprios de um curso de Introdução à Geologia.
No atual momento do projeto, os registros estão sendo revisados e editados, para evitar problemas no acesso on-line. Pretende-se, a seguir, elaborar versão para publicação e consulta na Internet, mantendo-se atualização e revisão periódica do banco de dados. O banco de dados resultante estará disponível na Internet no site http://www.labgis.uerj.br/geologia/dgrg/webdgrg/tektosbasico.html para consulta de professores, alunos e pesquisadores interessados em fenômenos geológicos.
MONITORAMENTO MUNDIAL DE TERREMOTOS.
Ingrid Ferreira Lima 1, Miguel Tupinambá 2
1 Colégio Estadual Antônio Prado Júnior . Rio de Janeiro
2 Tektos - grupo de pesquisa em geotectônica da Faculdade de Geologia da UERJ
O programa de pesquisa desenvolvido pela bolsista é o item principal de um projeto mais amplo . o Observatório da Terra, uma página na Internet destinada a divulgar dos fenômenos naturais que acontecem no nosso planeta. Esta página foi desenvolvida pelo Tektos - grupo de pesquisa em geotectônica da Faculdade de Geologia da UERJ, sob a coordenação do professor Miguel Tupinambá, com gerenciamento de Fernando Henrique Koga (graduando geologia). Coube à bolsista Jovens Talentos a criação, manutenção e edição do serviço denominado Monitoramento Mundial de Terremotos 1.
Os terremotos que são monitorados possuem magnitude igual ou maior a 5,5 ou maior ou igual a 4,5 nos Estados Unidos, Havaí, Alaska e Ilhas Aleutas, e a fonte de pesquisa é o Programa de Terremotos do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS Earthquake Hazard Program2). A partir da consulta da fonte primária, os dados são traduzidos para o português e editados no programa Netscape® Communicator 4.7, em seu módulo de edição de páginas da web, o Composer. Os terremotos estão listados por semanas de cada mês, e a cada dia em que houve terremotos, são registrados: magnitude, coordenadas geográficas, profundidade do foco e localização das cidades mais próximas do abalo sísmico. O usuário do serviço é também direcionado, através de links, para a página do USGS Earthquake Hazard Program, para consulta de mapas de localização, mapas de risco e de sismicidade acumulada, dentre outras informações. No período de julho à novembro de 2003 (17 semanas), foram monitorados 126 terremotos. Adicionalmente, iniciou-se um tratamento estatístico da sismicidade mundial, em que foram tratados os sismos de julho e agosto, verificandos-se a existência de vários ciclos temporais da sismicidade mundial. Pretende-se adicionar ao serviço textos com explicações geológicas dos principais sismos registrados, a ser elaborados pela equipe do projeto.
ELABORAÇÃO DO MUSEU DE MINERALOGIA VIRTUAL NO SITE DA FACULDADE DE GEOLOGIA-UERJ.
Beatrice Mattos Araújo1, Mauro César Geraldes2
1 C.E. Antonio do Prado Júnior
2 Departamento de Geologia Regional e Geotectônica - UERJ
O Museu de Mineralogia da Faculdade de Geologia teve sua coleção de minerais catalogado. As amostras foram descritas através das suas principais propriedades físicas. Em adição foram elaborados registros fotográficos das amostras disponíveis para a elaboração de um site na home page da FGEL.
Os minerais foram separados por características químicas (fosfatos, vanadatos, arseniatos, óxidos, hidróxidos e silicatos etc.). Para cada mineral foram descritas os aspectos principais como cor, brilho, dureza, densidade e tipo de clivagem. Os minerais estudados foram os seguintes:
Fosfatos, Vanadatos e Arseniatos :
Apatita, Autunita, Carmotita, Ambligonita, Vanadinita, Piromorfita, Vivianita, Turquesa, Lazulita, Monazita, Litiofilita e Arrojadita.
Óxidos e Hidróxidos
Coríndon, Rutilo, Ilmenita, Cromita, Gibsita, Cassiterita, Bauxita, Gahnita, Crisoberilo, Uraninta, Estibconita, Euxenita, Columbita . Tantalita, Magnetita, Hematita, Martita, Itabirito, Pirolusita, Pirolusita, Psilomelana, Goetita e Limonita.
Silicatos
Olivina, Zircão, Granada, Topázio, Estaurolita, Dumortierita, Cianita, Sillimanita, Andaluzita, Titanita, Epidoto, Allanita, Hemimorfita, Berilo, Eudialita, Diopsidio, Rondonita, Cordierita, Auxita, Turmalina, Espodumênio, Augita, Anfibólio, Tremolita, Actinolita, Crisocola, Moscovita, Quartzo, Opala, Ágata, Vermiculita, Caulim, Serpentina, Amianto, Fucsita, Lepidolita, Garnierita, Picrolita e Talco.
ELABORAÇÃO DO MUSEU DE MINERALOGIA VIRTUAL NO SITE DA FACULDADE DE GEOLOGIA-UERJ.
Paula Gibin Queiroz1 , Mauro César Geraldes2
1 C.E. Guadalajara
2Departamento de Geologia Regional e Geotectônica - UERJ
O trabalho consistiu na catalogação dos minerais, com as suas principais propriedades físicas, existentes na coleção do Museu de Mineralogia da Faculdade de Geologia da UERJ. Em adição foram elaborados registros fotográficos das amostras disponíveis para a elaboração de um site na home page da FGEL.
Os minerais foram separados por características químicas (Óxidos e Hidróxidos, silicatos, sulfetos, fosfatos, vanadatos, arseniatos, etc.). Para cada mineral foram descritas os aspectos principais como cor, brilho, dureza, densidade e tipo de clivagem. Os minerais estudados foram os seguintes:
Silicatos
Berilo, Axinita, Turmalina, Diopsídio, Espodumênio, Rodonita, Moscovita, Quartzo, Opala, Olivina, Zircão, Granada, Topázio, Estaurolita, Cianita, Hemimorfita, Garnierita, Crisoprásio, Serpentina, Allanita, Talco, Fenacita, Dumortierita, Sillimanita, Andaluzita, Titanita, Epídoto, Cordierita, Crisocola, Biotita, Vermiculita, Lepidolita, Petalita, Sílex, Jaspe, Sodalita, Cleavelandita, Microclínio, Leucita, Polucita, Antofilita,Tremolita, Arfvedsonita, Hornblenda, Ortoclásio, Microclínio, Albita, Oligoclásio, Andesina, Labradorita, Bytownita e Anortita.
Elementos nativos
Cobre, Prata, Grafita e Ouro
Sulfetos
Calcopirita, Bornita, Esfalerita, Bismutinita, Molibdenita, Pirita, Galena, Ouro-Pigmento, Cinábrio e Roustita.
Halóides
Fluorita, Halita, Silvita, Atacamita, Cerargirita, Criolita, Carnalita.
Carbonatos
Calcita, Dolomita, Magnesita, Cerussita, Malaquita, Siderita, Smithsonita, Rodocrosita.
MATEMÁTICA
UENF - Campos dos Goytacazes
PLOT E SOLVE NA GEOMETRIA DA ESCOLA.
Millena Toledo Belém1; Luiz Humberto Gullermo Felipe2
1ETE Joao Barcelos Martins
2 UENF . CCT . LCMat
Durante um período de aproximadamente seis meses participei do projeto Jovens talentos com o auxílio do professor Luis H. Guillermo F. do Laboratório de Ciências Matemáticas da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Durante este período foi feita uma revisão sobre funções quadráticas, sistemas lineares de equações e progressões aritméticas. Posteriormente foi feito o treinamento no computador usando o software MATHEMATICA: especificamente, o aproveitamento maior resultou sendo no uso dos comandos PLOT e SOLVER, os quais foram empregados para visualizar diversos gráficos de funções assim como também para resolver sistemas de equações lineares ou quadráticas. O aprendizado obtido encontra-se na comparação feita ao fazer as mesmas tarefas matemáticas com lápis e papel, e, por outro lado, usando esse software.
GRÁFICOS DE FUNÇÕES NO COMPUTADOR.
Germano Gabriel Corrêa da Penha1; Luis H.
Guillermo Felipe2
1C.E.Nilo Peçanha,
2 UENF . CCT . LCMat.
Através do projeto Jovens Talentos e sob a orientação do professor Luis H. Guillermo F. do Laboratório de Ciências Matemáticas da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, durante este período, tive a oportunidade de ter acesso a recursos tecnológicos computacionais que me permitiram estabelecer uma comparação entre o trabalho escolar desenvolvido usando somente papel e lápis e o desempenho do software MATHEMATICA para realizar as mesmas tarefas tais como achar o ponto comum de duas retas contidas no Plano Cartesiano, encontrar os pontos comuns de uma reta e uma parábola ou determinar os pontos de interseção de duas parábolas. Além disto, foi muito interessante ter a correspondente visualização gráfica obtida usando os comandos apropriados desse software.
METEOROLOGIA
UFRJ
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR ATMOSFÉRICO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO.
Cassilene Cordeiro da Silva1, Tiago Rodrigues Matos1,Luiz Cláudio Pimentel2
1 C.E. Central do Brasil
2 UFRJ
A metereologia compreende o estudo da atmosfera e a sua conexão com a biofera, litosfera, criosfera e hidrosfera. A atmosfera terrestre distingue o nosso planeta de outros no sistema solar pela ocorrência de quantidades significativas de vapor d’água e de oxigênio. Nesta camada gasosa têm lugar fenômenos complexos, com duração que varia de segundos a milhares de anos e com extensão espacial que vai de milímetros a milhares de quilômetros. Fenômenos meteorológicos, causados por fatores internos ao sistema terrestre e fatores astronômicos externos, determinam as variações no tempo e no clima. Atualmente, a meteorologia ocupa um lugar de destaque nas atividades humanas. A capacidade de prever os fenômenos meteorológicos severos, tais como chuvas intensas, e períodos de secas e de temperaturas extremas, determinam o sucesso ou fracasso de muitas das ações do homem. A própria ação do homem sobre o ambiente tem constituído um tema de discussão na comunidade internacional, seja em função da injeção de compostos (como os CFCs) capazes de alterar as concentrações de ozônio em altas latitudes, seja pelo gradual acréscimo da concentração de gases "de efeito-estufa"(dióxido de carbono, metano) capazes de alterar as condições de temperatura reinantes na biosfera.
Os fenômenos atmosféricos, tais como ondas de frio, de calor, de seca, de chuva e outros, possuem um caráter ondulatório, ou seja, há uma relação direta entre a duração do fenômeno e sua dimensão espacial. O movimento de rotação da Terra, sua translação ao redor do Sol e a distribuição irregular dos continentes, oceanos e geleiras, geram uma grande diversidade de sistemas ondulatórios. O estudo destes fenômenos pode envolver a análise de dados obtidos com sistemas de medição direta à superfície (estações meteorológicas) e na própria atmosfera (balões, aeronaves, foguetes), além de sistemas de mediação remota à superfície (radares meteorológicos, sondadores ópticos e acústicos) e em órbita terrestre (satélite artificiais). Esse grande volume de informações sobre o estado da atmosfera requer sistemas de comunicação para transferência de dados meteorológicos aos grandes centros mundiais de meteorologia na América do Sul, do Norte, Europa, Ásia e Oceania. Estes dados são sujeitos a procedimentos de controle de qualidade e são utilizados para prever o estado futuro da atmosfera. Os grandes centros metorológicos dispõem de supercomputadores, capazes de processar bilhões de informações em um segundo. Estes computadores são fundamentais para a previsão numérica do tempo e outras atividades envolvendo meteorologia. As previsões numéricas são avaliadas por meteorologistas que emitem boletins do tempo.O objetivo do presente trabalho é apresentar os diversos
parâmetros atmosféricos e suas metodologias de obtenção, necessários para o estudo do condicionamento da atmosfera.
PSIQUIATRIA
UFRJ
PROGRAMA DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL À POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA COM TRANSTORNOS MENTAIS MAIORES.
Grazielle Martins dos Passos Fernandes(1) , Maria Tavares Cavalcanti(2)
1 C. E. Professor Murilo Braga
2 Instituto de Psiquiatria da UFRJ
Inicialmente tomei contato com a instituição psiquiátrica, indo as enfermarias, acompanhada da orientadora para visitar e entrevistar alguns pacientes. Em seguida comecei a participar do Programa de Atenção Psicossocial à População em Situação de Rua com Transtornos Mentais Maiores, que atende pacientes esquizofrênicos que estão em situação de rua ou albergados.
Fiquei responsável pelas atas das reuniões. Posteriormente passei a colocar no computador, via programa Access, os dados da população de rua recolhida ao Centro de Triagem de População de Rua da Fundação Leão XIII, incluindo ausência ou presença de doença psiquiátrica, dados que serão apresentados no pôster da jornada.
ESTÁGIO AVANÇADO 2003
AGROPECUÁRIA
UENF - Campos dos Goytacazes
CUSTO DE PRODUÇÃO DE DOIS SISTEMAS DE CULTIVO DA CULTURA DE MARACUJÁ: ADUBAÇÃO QUÍMICA OU ADUBAÇÃO VERDE.
Carmem Maria Coimbra Manhães 1; Emanuela Forestieri da Gama -Rodrigues2
1 C.E. Nilo Peçanha - Campos dos Goytacazes
2 UENF/CCTA/ Laboratório de Solos
Dada a importância da cultura do maracujazeiro foi implantado um experimento na cidade de Miracema, noroeste fluminense do Estado do Rio de Janeiro, copm a finalidade de avaliar um sistema de produção de maracujá com adubação verde, em que os nutrientes oferecidos ao solo por estas plantas de cobertura podem cumprir a função da adubação química. As espécies utilizadas como adubos verdes foram: feijão-porco, siratro, cudzu, amendoim forrageiro e vegetação espontânea ( Brachiaria brizantha . gramínea ). As quatro primeiras espécies anteriormente citadas são leguminosas e apresentam capacidade de e simbiose com bactérias do gênero Rhizobium fixar o N2 atmosférico. Nesta simbiose a bactéria fornece o N para a planta e a planta fornece nutrientes e energia para a bactéria ( Siqueira e Franco, 1988). A adubação verde poderia desenvolver também um papel social, permitindo uma maior fixação do homem ao campo, em decorrência da maior viabilidade econômica do sistema de produção.. O objetivo deste trabalho foi o de comparar o custo de produção do maracujá no cultivo convencional e o custo do cultivo do maracujá consorciado com adubação verde, além de avaliar qual das espécies utilizadas como adubo verde propicia menor custo de produção.
Os nossos resultados foram os seguintes: o custo de produção da cultura do maracujá no cultivo convencional foi de R$ 1.515,64, sem considerar a disponibilidade de nutrientes (N, P, K) no solo. Ao se considerar esta reserva, o custo caiu para R$ 990,45. Além disso, pode-se observar que com a disponibilidade de P e K no solo o agricultor poderia economizar R$ 374,70. Esta informação é de relevante importância, pois mostra a necessidade da análise de solo antes da implantação de qualquer sistema de produção. Prática esta que precisa ser estimulada aos agricultores. Com a utilização da adubação verde os gastos foram ainda mais reduzidos. Utilizando-se o feijão-de-porco o agricultor não terá custo na sua produção. O mesmo observado para siratro, cudzu e braquiária. Por outro lado, com o amendoim forrageiro os gastos foram de R$ 450,85, devido a menor disponibilidade de N em sua fitomassa.
Então concluímos que para implantação da cultura do maracujá na propriedade de Miracema a adubação verde com feijão-de-porco e a manutenção no sistema de produção das espécies braquiária e cudzu seriam o mais indicado. O feijão-de-porco estaria enriquecendo o sistema com N via fixação biológica e fornecendo mais fonte de matéria orgânica através da produção de sua fitomassa. O que proporcionaria uma reserva significativa de nutrientes no solo para o desenvolvimento do maracujá.
ANÁLISE DIALÉTICA DA CAPACIDADE DE COMBINAÇÃO DE FEIJÃO- DE -VAGEM.
Tânia Machado Carvalho1; Antonio Teixeira2.
1 ETE João Barcelos Martins
2 CCTA - UENF
O presente trabalho teve como objetivo promover hibridações entre cinco genitores de feijão-de-vagem do Banco de Germoplasma da UENF, selecionados devido às suas diversidades genéticas, avaliar a capacidade de combinação entre os mesmos e o comportamento dos seus híbridos. Para tanto, foram avaliadas as características qualitativas: cor de flor (CORF), cor da vagem (CORV), cor da semente (CORS), forma do perfil da vagem (FPV), forma do dente apical da vagem (FDA), posição do dente da vagem (PDA), seção transversal da vagem (STV) e tipo da vagem (TVG); e as características quantitativas: comprimento da comprimento da vagem (CV), número de sementes por vagem (NS), altura da inserção da primeira vagem (APV), peso médio de vagem (PM) e número médio de vagens (NM).
Os resultados indicaram que houve predomínio da cor lilás sobre a branca em 60% dos genitores e 90% dos híbridos. Todos os indivíduos apresentarem coloração verde das vagens. A cor das sementes, entre os genitores, apresentou distribuição entre as cores marrom, creme claro, cinza e preta; entretanto, os híbridos apresentaram apenas as cores preta e marrom. A forma do perfil da vagem se diferenciou de forma muito suave entre os genitores e híbridos. A forma arqueada do dente apical se destacou para 60% dos genitores e 80% dos híbridos, já a posição marginal prevaleceu em 60% dos genitores e 90% dos híbridos. A seção transversal apresentou indivíduos de tipo .Macarrão. e .Manteiga. e o tipo de vagem apresentou forma redonda, chata e chata-arredondada.
Os genitores UENF 1429, UENF 1445 e UENF 1442 representam os parentais indicados aos programas de melhoramento que visam a obtenção de híbridos para a seleção de linhagens superiores em gerações avançadas, sendo que o primeiro ainda se destacou para número médio de vagens, número de sementes, altura de inserção da primeira vagem, e os dois últimos revelaram importância para peso médio de vagens e comprimento de vagens. Analisando-se em conjunto todas as características avaliadas, conclui-se que as combinações 1x2 (UENF 1429 x UENF 1432), 1x4 (UENF 1429 x UENF 1445) e 4x5 (UENF 1445 e UENF 1448) têm alto potencial para serem avançadas até a homozigose, com posterior seleção de linhagens fixadas.
DO COMPORTAMENTO SEXUAL E CARACTERÍSTICAS SEMINAIS DE OVINOS DA RAÇA SANTA INÊS, NA REGIÃO NORTE FLUMINENSE.
Tiago Araújo Muniz 1; Célia Raquel Quirino 2; Ricardo Lopes Dias da Costa 2
1 Escola Agrícola Antônio Sarlo
2 Laboratório de Melhoramento Genético Animal da Universidade Estadual do Norte Fluminense
INTRODUÇÃO
A reprodução da espécie ovina apresenta diversas particularidades, sendo uma das mias marcantes, a estacionalidade reprodutiva. O comportamento sexual dos machos, avaliado através da libido ou agressividade sexual, pode-se definir como a disposição do macho para montar, efetuar e completar a cópula com uma fêmea. Portanto, a libido é considerada uma característica de importância na determinação da fertilidade do carneiro, junto à capacidade de serviço e de maneira complementar ao exame físico-andrológico dos reprodutores. O objetivo do presente trabalho é avaliar a libido e as características seminais de carneiros da raça Santa Inês, da Região Norte Fluminense.
MATERIAL E MÉTODOS
O comportamento sexual será avaliado pelo Teste de Libido (Chenoweth, 1981) com observações realizadas a cada 15 dias, desde o mês de maio de 2003 até o mês de outubro de 2004, juntamente com avaliações das características seminais, perímetro escrotal, peso e condição corporal, em carneiros da raça Santa Inês, no setor de Reprodução Animal do LMGA/CCTA/UENF.As observações do comportamento sexual serão realizadas com o uso de 2 fêmeas, ginecologicamente normais e com estro sincronizado artificialmente, por três observadores dispostos em diferentes pontos do curral, de modo que sua presença não interfira no comportamento dos animais.
Para avaliação das características seminais será colhido o sêmen dos carneiros, com o auxílio de uma vagina artificial, e uma fêmea presa em tronco de contenção. As avaliações coincidirão com os dias de observação do comportamento sexual. Depois de colhido, o sêmen será levado para o laboratório onde será preparado para a avaliação das características físicas e morfológicas (Fonseca et al., 1991). Para análise estatística dos dados colhidos e arquivados serão utilizadas as sub-rotinas incluídas do pacote estatístico SAS (1996).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHENOWETH, P.J. Libido and behavior in bulls, boards and rams. A review. Theriogenology, v.16, n.2, p. 155-177, 1981.
FONSECA, V.O.; VALE FILHO, V.R.; MIES FILHO, A.; et al., Procedimentos para exame andrológico e avaliação de sêmen animal. Belo Horizonte: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal, p.22-25, 1991.
SAS INSTITUTE CORPORATION. Propiety software release 6.08, Cary, 1996.
BIOLOGIA
UFRJ
DIFERENCIAÇÃO ESPONTÂNEA DE NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS EM CULTURAS DE CÉLULAS DE RETINA DE AVES EM DESENVOLVIMENTO.
Moacyr Starich Guerra Barreto1; Jan Nora Hokoç2; Juliana Maria Carrazzone Borba2
1 ETE República;
2 UFRJ . IBCCF
Durante o desenvolvimento do sistema nervoso e após a saída do ciclo mitótico, as células se diferenciam para gerar diferentes tipos de neurônios e células gliais. A ação de sinais extracelular específicos sobre as células precursoras gera diferentes fenótipos neuronais. Nós investigamos a diferenciação espontânea de neurônios dopaminérgicos em culturas de retinas de aves, com o objetivo de avaliar o período crítico em que células comprometidas com o fenótipo dopaminérgico estariam expostas a ação de sinais extracelulares. Para isso, foram utilizadas culturas obtidas de retinas de embriões de galinha de E8, E9, E10, E11 e E12 dias. Estas culturas foram divididas em dois grupos: em um grupo as células permaneciam por 6 dias in vitro, enquanto no outro grupo eram mantidas por tempo variado até que as células correspondessem a idade embrionária de 17 dias. Ao final, as culturas eram fixadas e as células dopaminérgicas marcadas pela imunocitoquímica para tirosina hidroxilase . TH (enzima limitante na síntese das catecolaminas) e quantificadas ao microscópio óptico. Em ambos os grupos, as culturas obtidas de E8 apresentaram um número reduzido de células TH+ (<80>300 céls/placa). Após esta idade, o número de células TH+ foi estabilizado em cerca de 350 céls/placa, como observado nas culturas obtidas de E11 e E12. Nossos resultados mostram que a idade embrionária de origem da cultura, e não o tempo de permanência in vitro, interfere no número de células TH+. Dessa maneira fatores que influenciam a diferenciação do fenótipo dopaminérgico podem ter importante atuação sobre células indiferenciadas, entre as idades embrionárias de E9 e E10, período crítico onde observamos um aumento significativo de células TH. E sabendo que muitas patologias ocorrentes no sistema nervoso acontecem neste estágio do desenvolvimento é de grande relevância conhecer os mecanismos que ocorrem neste período do desenvolvimento embrionário.
CARACTERIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA COMUNIDADE ICTIOPLNCTÔNICA NA COSTA CENTRAL BRASILEIRA.
Fernanda Bernardo A. Gomes Barros1; Ana Bonecker - UFRJ 2
1 ETE J. Kubitschek
2 UFRJ . CCS . Instituto de Biologia
Em 1995 foi criado o Programa de Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva (REVIZEE), que visa levantar dados sobre o desenvolvimento sustentável de captura de recursos vivos na plataforma continental além das 200 mil milhas náuticas. As atividades de pesquisa tiveram início com a realização da primeira campanha ambiental, Operação CENTRAL I, no ano de 1996. Nesta campanha foram efetuadas medições e coletas nas áreas de hidroquímica e oceanografias biológica (plâncton e bentos) e geológica, delimitada na região central da costa brasileira. Nos anos subseqüentes foram realizadas as operações CENTRAL III e CENTRAL IV que tiverem os mesmos objetivos em termos de coleta. O presente trabalho teve como objetivo analisar as amostras de ictioplâncton coletadas na Operação CENTRAL III, a fim de fornecer dados sobre a comunidade ictioplanctônica da região estudada. Em termos qualitativos não foi observada diferença entre as duas redes de amostragem, no que diz respeito a variabilidade específica das famílias encontradas; porém em termos quantitativos os valores da densidade encontrada na rede de 330mm apresentou.se mais elevado que o da rede de 500mm. Ainda sobre a densidade pode-se observar um perfil de distribuição das larvas de peixes que oscilou dos maiores para os menores valores de densidade partindo da região nerítica para a oceânica. Observou-se também uma abundância na densidade das larvas concentradas na região ao sul do estado da Bahia e na região sob as cadeias de montes submersos do Sistema Vitória-Trindade. As famílias que mais contribuíram para a alta densidade no Sistema Vitória Trindade foram Myctophidae, Paralepididae e Scombridae, que apesar de terem hábitos pelágicos são grandes migrantes e ocupam regiões mesopelágicas. A família Myctophidae foi a mais abundante e mais freqüente. As famílias com hábitos demersais (29) ocorreram em maior número, seguidas pelas pelágicas (25) e das mesopelágicas e batipelágicas (21). Contudo, as larvas com hábitos mesopelágicos e batipelágicos foram as mais abundantes. Esse grupo não apresenta importância econômica direta, mas é um elo importante na cadeia trófica marinha, uma vez que serve com alimento para peixes com valor comercial como os atuns. Dessa forma, as larvas de peixes desse grupo representam uma fonte potencial para a exploração humana.
MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DE FUELLEBORNEMA MINOR PARSITO DO ROEDOR CLYOMYS LATICEPS (RODENTIA: ECHIMYDAE) PROVENIENTE DO PANTANAL SUL MATOGROSSENSE.
Aluno: Ednaldo Kellington Pereira da Silva1;Aleksandra M. de Oliveira2, Arnaldo M. Júnior3; Reinalda M. Lanfredi3
1 C.E. José de Souza Herdy
2 Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho . UFRJ
3 Laboratório de Biologia e Controle da Esquistossomose- FIOCRUZ-IOC.
Introdução: A criação extensiva de gado é uma atividade econômica que resulta em uma alteração na biodiversidade da fauna e da flora do Pantanal no Mato Grosso do Sul. A modificação do habitat dos animais desta região pode alterar a relação hospedeiro-helmintos parasitos. Uma alternativa para avaliar o índice de impacto ambiental causado pela ação antropogênica na região é estudar a helmintofauna dos mamíferos de pequeno e médio porte e analisar se há uma variação no índice de carga parasitária, comparando hospedeiros de regiões onde não ocorre criação extensiva de gado e regiões já alteradas. O objetivo deste estudo é identificar o nematóide parasito do intestino do roedor silvestre Clyomys laticeps coletado durante a expedição realizada nos meses de julho a agosto de 2002, período de seca, na Fazenda Rio Negro, Aquidauana, Pantanal do Mato Grosso do Sul.
Material e métodos: Os nematóides foram coletados, fixados em AFA (álcool etílico, formalina e ácido acético) a 60° C, clarificados em lactofenol e analisados e desenhados ao microscópio de luz Zeiss Standard 20 com câmara clara. Alguns espécimes posteriormente foram fotografados ao microscópio Zeiss com o auxílio da câmara Sony digital. Para microscopia eletrônica de varredura os espécimes foram lavados em tampão cacodilato 0,1 pH 7,4, pós-fixados em tetróxido e ósmio 1% e ferricianeto de potássio 0,8% e desidratados em uma série crescente de etanol (30% a 100%), submetidos à secagem de ponto crítico CPD Balzers utilizando CO2 líquido, montados sobre suportes metálicos, metalizados com ouro e observados ao microscópio eletrônico de varredura Jeol JSM 5310.
Resultados e Conclusão: Os dados morfológicos (pranchas 1, 2, 3, 4, 5 e 6) e morfométricos (tabela) indicam que o nematóide encontrado pertence à superfamília Trichostrongyloidea, família Heligmonellidae, subfamília Pudicinae, espécie Fuellebornema minor (Travassos, 1937). Estes nematóides caracterizam-se por apresentar 2,78 mm de comprimento e 0,051 mm de largura, cutícula da região cefálica dilatada, sínlofe com estriações longitudinais bem aparentes, esôfago muscular e grandular. Bolsa caudal simétrica (tipo 2-2-1) com raios ventrais agrupados, raios laterais anterior e médio também agrupados separando-se no terço distal, latero-posterior isolado, raios lateral médio e lateral posterior atingindo a margem da bolsa, sendo que os dois grupos (laterais e ventrais), originam-se na base de um tronco comum. O raio extradorsal que tem origem na base do tronco do raio dorsal, estendendo-se paralelamente a este, não atingindo a margem da bolsa. O raio dorsal é longo, bifurca-se no terço distal, apresentando extremidade bífida. Possui dois espículos curtos (0,401 mm) e cone genital pequeno. Os resultados obtidos por microscopia eletrônica de varredura demonstram que F. minor apresenta a cutícula dilatada na extremidade cefálica (Fig. 5 A), como observado por microscopia de luz, e com estriações transversais (Fig. 5 B). Cristas longitudinais são observadas desde a constrição cefálica (Fig. 5 A), até a base da bolsa copuladora nos machos (Fig. 6 B) e na região dorsal da extremidade posterior das fêmeas (Fig. 6 A). Esta espécie foi descrita anteriormente parasitando Dasyprocta agouti (cutia) no município de Angra dos Reis, estado do Rio de Janeiro, sendo sua primeira ocorrência em Clyomys laticeps, originário de Aquidauana, Mato Grosso do Sul. Este trabalho contribui para o conhecimento da helmintofauna de Clyomys laticeps, já que não existe relato neste hospedeiro. Este estudo faz parte do projeto "Descrição da biodiversidade e da comunidade de helmintos de pequenos roedores do Pantanal do Mato Grosso do Sul em área de vegetação e uso econômico intensivo".
USU
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E ABUNDÂNCIA RELATIVA DO ICTIOPLÂNCTON DA LAGOA RODRIGO DE FREITAS, RIO DE JANEIRO.
Ryna Wanzeler de Oliveira1; Prof. Dr. José Vanderli Andreata2
1 ETE. Julia Kubitschek
2 Universidade Santa Úrsula
A Lagoa Rodrigo de Freitas é uma lagoa costeira situada na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Apresenta elevada produtividade biológica, sendo importante para o recrutamento de várias espécies que a utilizam em todo ou apenas parte de seu ciclo de vida para fins de reprodução e/ou alevinagem, proteção e alimentação. Por definição, o ictioplâncton é composto pelos ovos, larvas e pós-larvas dos peixes, constituindo-se num componente de grande importância dentro das comunidades planctônicas marinhas.O estudo teve como objetivo principal a determinação da composição, distribuição e abundância relativa de ovos e larvas de peixes, com determinação a nível específico desses animais que ocorrem na Lagoa, num período de cinco meses. Durante a triagem foram coletados 4.365 ovos e 67 larvas nas áreas de estudo. As larvas identificadas pertencem a Atherinella brasiliensis (Peixe-rei), e Sardinella brasiliensis (Sardinha verdadeira). Foram capturados 26 exemplares juvenis e adultos de Phalloptychus januarius e 1 adulto de Jenynsia multidentata (Barrigudinho). Os estudos sobre distribuição do ictioplâncton são fundamentais, pois levam a conhecimentos básicos de aplicação direta, que auxiliam a compreensão da dinâmica e o conseqüente controle de estoques pesqueiros, além de prever os efeitos das atividades humanas no mar e na pesca.
FIOCRUZ
IMPLANTAÇÃO DA BASE DE DADOS DE ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA EPI-INFO - REDE DE REFERÊNCIA EM SAÚDE AUDITIVA DO TRABALHADOR.
Diane Francis1, Lucelaine Rocha2, Hermano Albuquerque de Castro3, Márcia Soalheiro4.
1C. E. Gov. Roberto Silveira
2,3,4 Laboratório de Audiologia
/CESTEH/ENSP/FIOCRUZ. Rio de Janeiro
Objetivo: Analisar os procedimentos realizados, pela equipe de audiologia, em trabalhadores expostos ao ruído ambiental e/ou ocupacional, em indústria produtora de fármacos; criação do banco de dados para Rede de Referência em Saúde Auditiva do Trabalhador.
Método: A amostra foi constituída por 148 trabalhadores que compareceram ao ambulatório do CESTEH/ENSP/FIOCRUZ (Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana) entre julho de 2002 e dezembro 2003. Os dados cadastrados foram provenientes de procedimentos audiológicos e analisados pelo software EPI-INFO 6.04. As variáveis foram classificadas e tratadas estatisticamente.
Resultado: Em 41 postos de trabalho avaliados, 32 apresentaram exposição sonora ambiental/ocupacional; 09 estavam desativados e não foram avaliados; 57% dos trabalhadores não apresentaram alterações audiológicas; 29,1% apresentaram perda auditiva ocupacional bilateralmente do grau leve ao moderado nas freqüências de 3000 e 4000 Hz; 13,9% perda auditiva com características não ocupacionais em ambas as orelhas; perfazendo um total de 43% de perda; sendo que 83,8% relataram contato com solventes; 33,8% zumbido e 16,9% tontura.
Conclusão: A implantação da base de dados e a análise estatística permitiram a leitura dos resultados, e proporcionaram tomada de decisões em prol da saúde auditiva dos trabalhadores expostos ao ruído ambiental e/ou ocupacional.
ANÁLISES DETERMINÍSTICAS DE MODELOS DE DINÂMICAS DA INFECÇÃO DO HIV-1.
Josiane da Silva Cordeiro1 ; Cláudio José Struchiner2
1 ETE República;
2 FIOCRUZ
O entendimento do curso da infecção do vírus HIV-1 no organismo humano infectado é fundamental para a elaboração de uma droga 100% eficaz a fim de combater a perfeita replicação viral, diminuindo a taxa de vírus no organismo e, conseqüentemente, aumentando o nível de células T sadias. Também é interessante estudar o efeito da combinação de inibidores, atualmente usados em pacientes, durante a infecção, revelando o novo comportamento viral e do sistema imunológico.
O método usado para descrever estas dinâmicas populacionais intra-hospedeiro é o de sistemas de equações diferenciais em função do tempo. O primeiro modelo usado foi o padrão que ignora algumas suposições para simplificar o modelo. Depois foi incluído um atraso no modelo, que corresponde ao tempo entre a infecção de uma célula até o momento que ela começa produzir novas partículas virais, tornando o modelo mais realista e que em conjunto com uma eficácia menor que 100% da droga provoca um aumento na estimativa do número de perda de células T infectadas. Os modelos foram implementados no Matlab permitindo uma visualização gráfica das dinâmicas ocorridas usando diferentes parâmetros e diferentes populações iniciais.
UFRRJ
FLORA ARBÓREA DAS VIAS PÚBLICAS DO CENTRO DO MUNICÍPIO DE QUEIMADOS (RJ).
Luiza Santos Silva1; Rafael Barboza dos Santos1; Maria Veronica L. Pereira-Moura2; Marilena de Menezes Silva Conde2
1 C.E. Prefeito Luiz Guimarães - Queimados-
2 UFRuralRJ - Instituto de Biologia
O estudo foi realizado no município de Queimados, localizado na Baixada Fluminense, possuindo uma área de 72,96 km2 , com uma cobertura vegetal bastante degradada face à ocupação desordenada do solo, principalmente nas encostas dos morros que o circundam. O presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento das espécies arbóreas existentes nas vias públicas do centro do Município, contribuindo para o conhecimento, conservação e divulgação da flora. Realizaram-se coletas do material botânico em estado fértil (florido e/ou frutificado), com periodicidade regular. Todo o material coletado foi herborizado seguindo as técnicas usuais em herborização e incorporados no acervo do Herbário do Departamento de Botânica, da UFRuralRJ (RBR).
As espécies foram identificadas utilizando-se chaves de identificações e através de comparações com exsicatas depositadas no Herbário. Após estes procedimentos, foram realizadas pesquisas bibliográficas, buscando informações sobre nomes populares, características morfológicas, distribuição geográfica e importância econômica de cada espécie. Foram coletadas 25 espécies pertencentes a 14 famílias botânicas. Dentre o material coletado, as famílias mais representativas em número de espécies foram: Leguminosae, com 7 espécies e a família Bignoniaceae, 5 espécies.
CARACTERIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MANJUBAS (OSTEICHTYES, ENGRAULIDAE) EM ZONAS RAZAS DE PRAIAS ARENOSAS DA BAÍA DE SEPETIBA.
André Luiz da Silva 1; Francisco Gerson Araújo2
1 C.E. Prefeito Luiz Guimarães . Queimados
2 UFRuralRJ - Laboratório de Ecologia dePeixes
Os peixes da família Engraulidae, vulgarmente conhecido como manjubas destacam-se por sua grande abundância em regiões costeiras semi-abertas que funcionam como áreas de desenvolvimento nas primeiras fases de vida. A identificação das formas adultas de Engraulidae seguindo-se trabalhos recentes mostrou ser tarefa relativamente fácil. O problema surge nas formas jovens que apresentam modificações de importantes caracteres morfológicos durante o seu desenvolvimento, o que torna sua identificação muitas vezes impraticável. O presente trabalho visa fazer uma análise comparativa das
principais transformações morfológicas que ocorrem durante o desenvolvimento de Anchoa tricolor na Baía de Sepetiba (22°54.-23°04.S e 43°34.-44°10.O), visando uma identificação rápida e segura deste peixe. Foram tomados 15 medidas morfométricas, a partir da morfologia externa, em uma amostra de 160 exemplares depositados na coleção do LEP/UFRRJ. Os dados morfométricos obtidos por intervalos de classes do comprimento total foram submetidos ao tratamento estatístico básico, computando-se as médias, com seus respectivos desvios-padrão, e os valores máximos e mínimos, para cada um dos caracteres Verificou-se que alguns caracteres morfométricos desta espécie se alteram bastante durante o seu crescimento, principalmente entre os comprimentos de 20 a 40 mm, após esta faixa as variações são menores, o que vem a sugerir que A. tricolor completa a sua metamorfose após 40 mm. O desenvolvimento da parte posterior do peixe, sendo proporcionalmente maior que o da parte anterior, faz com que a posição da nadadeira dorsal em relação ao corpo pareça deslocar-se para frente. O deslocamento da nadadeira dorsal para frente seria uma característica de teleósteos primitivos relacionado ao aumento da velocidade de natação do peixe.
UFF
SUBSÍDIOS PARA ELABORAÇÃO DE UM LIVRETO SOBRE O ARBORETO DO LABORATÓRIO HORTO-VIVEIRO (LAHVI).
Patrícia Vargas Alves1, Janie Garcia da Silva2; Beatriz da Costa Figueiredo2.
1 C.E. Nilo Peçanha
2 UFF - Laboratório Horto-Viveiro (LAHVI)Instituto de Biologia
Atualmente é de vital importância a manutenção de áreas verdes para fornecimento de propágulos à inúmeras aplicações como recuperação ambiental, paisagismo, pesquisa científica e Educação Ambiental. Assim, um arboreto consiste numa coleção de árvores vivas de especial interesse. O Arboreto do Laboratório Horto-Viveiro (LAHVI) foi criado com o objetivo de fornecer material para fins didáticos e científicos. Conta, hoje, com mais de 35 árvores de espécies nativas, principalmente da Mata Atlântica, que constituirão um banco de germoplasma para a produção de mudas para diversas aplicações. Nessa fase do projeto, verificou-se a necessidade de divulgar melhor o Arboreto que tem sido importante referência para muitas pessoas de diversos setores da UFF e da comunidade. Além disso, o livreto ajudará na percepção das árvores da coleção, sendo usado e distribuído aos visitantes durante as atividades de Educação Ambiental. Para isso, serão utilizados dados levantados em bibliografia específica disponível no laboratório que poderão ser completados em trabalhos de campo. Este documento trará informações sobre características e usos das espécies, sendo elaborado com linguagem de fácil entendimento para que possa beneficiar não só à profissionais ligados as Ciências Ambientais como também a alunos e pessoas em geral. O LAHVI constitui um laboratório vivo que atua há 6 anos no Ensino, na Pesquisa e na Extensão em Botânica Aplicada na UFF. Nele são oferecidas disciplinas para graduações, pós-graduações e monitorias. Suas principais pesquisas estão voltadas à recuperação ambiental, propagação de espécies nativas e manejo ecológico. Além disso, o LAHVI atende ao paisagismo do Campus produzindo mudas nativas, planejando e realizando plantios. Sua produção científica é divulgada à comunidade em geral através das publicações resultantes da participação em eventos regionais e nacionais.
UFRJ - NUTES
UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE AS CONCEPÇÕES DE SAÚDE DOS ALUNOS DO CIEP-169 MARIA AUGUSTA CORREIA.
Tatiana da Rosa Pedro 1 ; Isabel Martins 2
1CIEP 169 Maria Augusta Correia
2 UFRJ - NUTES
Este projeto teve como objetivo investigar o que os alunos do último ano do Ensino Médio do CIEP-169 Maria Augusta Correia em São João de Meriti entendem por saúde. Para isso pesquisei conceitos de saúde na literatura acadêmica do campo da Educação em Saúde e elaborei um questionário que continha perguntas relacionadas ao tipo de moradia, hábitos alimentares, serviços (água, energia, coleta de lixo) e acesso ao sistema de saúde. Foram respondidos 27 questionários por alunos cuja faixa etária variava de 17 a 50 anos. Os resultados mostraram uma diversidade de concepções nas quais saúde está relacionada a diversos fatores, tais como: prática de esportes, hábitos alimentares, tranqüilidade, paz e bom relacionamento social.
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
UENF - Campos dos Goytacazes
SUBSÍDIOS PARA O ENSINO DE QUÍMICA AMBIENTAL NA REGIÃO NORTE-FLUMINENSE: EXPERIÊNCIAS DA REALIDADE LOCAL.
Mônica Ferreira Freitas 1 ; Maria Cristina Canela2 e Clevi Elena Rapkiewicz 3
1C.E.Nilo Peçanha - Campos dos Goytacazes
2LCQUI-CCT- UENF; 3LEPROD-CCT-UENF - Campos dos Goytacazes
A utilização de recursos tecnológicos pode ser de extrema valia no processo educacional. A criação de um site com o conteúdo voltado para a questão ambiental da região Norte-Fluminense, com temas que abordem de forma simples e didática o cotidiano do aluno pode significar um diferencial no ensino de Química e Educação Ambiental da região nos próximos anos. Com o objetivo de fornecer aos alunos e professores da região uma ferramenta de apoio ao ensino de Química e Educação Ambiental o Laboratório de Engenharia de Produção e Laboratório de Ciências Químicas desenvolveram o site http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/ A parte relativa a aspectos regionais, como as lagoas do Norte Fluminense e o Lixão de Campos dos Goytacazes permitem aos professores da região abordar o conteúdo em sala de aula utilizando exemplos da própria realidade local. No site é possível também encontrar experimentos de baixo custo de fácil execução como por exemplo descolorir o molho de tomate e como se forma a espuma, o que poderá contribuir para o ensino de disciplinas experimentais como a Química, principalmente em escolas públicas com poucos recursos e sem instalações apropriadas para a realização de experimentos mais elaborados.
UMA ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO E DEMANDAS DE QUALIFICAÇÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO RIO DE JANEIRO.
Verônica de Almeida Correa 1 ; Clevi Elena Rapkiewicz2
1 C.E. Benta Pereira
2 LEPROD-UENF - Campos dos Goytacazes
Considerando-se que vivemos atualmente na Sociedade da Informação, onde a convergência das tecnologias de base informática e de telecomunicações provoca inúmeras transformações no mercado de trabalho, é importante saber como está o mercado para os próprios profissionais da área. Assim sendo, o objetivo deste projeto de pré-iniciação científica é analisar como está o mercado de trabalho para os profissionais de tecnologia de informação no
Estado do Rio de Janeiro tendo como base na década de 90 e construir um site contendo os principais resultados encontrados. Esta análise ocorreu a partir de uma coletânea de uma base de dados contendo anúncios de emprego da área veiculados no jornal O Globo, aos domingos, nos anos 90, coletados de dois em dois anos. Na década de 90 cerca de 340 categorias profissionais foram especificadas, o que mostra que a estrutura ocupacional do setor ainda não está bem definida. Diferentes tipos de contatos são utilizados na oferta de empregos (site, telefone, correio eletrônico, postal ) O nível de escolaridade mais solicitado é o terceiro grau. As classes de conhecimento mais solicitadas foram redes e banco de dados. São pedidos diferentes tipos de competências, como técnico-profissionais, sociais e de negócios.
A pesquisa mostrou que o mercado de trabalho em TI é bastante dinâmico e que utilizar como fonte de dados anúncios de jornal para acompanhar as mudanças do mesmo é pertinente.
TEORIA DOS NÚMEROS E ALGORITMOS.
Leonardo do Espírito Santo Francisco1; Gudelia Morales 2
1 ETE João Barcelos Martins;
2 UENF . CCT- Laboratório de Engenharia de Produção A motivação para este trabalho foi a pesquisa realizada sobre Números,Seqüências e Aplicações na primeira etapa da Bolsa dos Jovens Talentos. No estudo das aplicações dos números se conheceu a especial e atual importância dos números primos na área chamada de Criptografia, na segurança de mensagens, em conseqüência iniciou-se o aprofundamento no estudo dos números inteiros (dentro da teoria dos números) e os números áureos relacionados a seqüência de Fibonacci. Para aplicar as propriedades da teoria dos números inteiros é preciso formular uma receita de passos para chegar a obtenção de um resultado (essa receita chama-se algoritmo). Neste trabalho se apresenta o algoritmo de Euclides que calcula o mdc (máximo divisor comum) de dois números inteiros e positivos, sendo cada passo do algoritmo de Euclides (a receita) implementado em linguagem MATLAB®. Na implementação se vão descobrindo melhoras: i) na entrada dos números testados, entrada de dados, utilizando-se o comando input; ii) na obtenção da parcela inteira do quociente de uma divisão via o comando floor, este é a função piso, ou o máximo inteiro de um número, e iii) diminuímos o número de passos mediante a função módulo que utiliza a congruência dos números.Um algoritmo implementado num computador simplifica as contas, diminui o tempo utilizado em fazê-las, porém a maior satisfação consiste em descobrir e conhecer o processo de elaboração de um algoritmo.
FÍSICA
UENF- Campos dos Goytacazes
A EVOLUÇÃO DA FOTOGRAFIA.
Thiago de Oliveira Cruz1; 2 Marilia Paixão Linhares2
1 ETE João Barcelos Martins
2 CCT - UENF
Este trabalho sobre evolução da fotografia relata a origem e as principais transformações ocorrida no processo fotográfico. Tentamos descrever a história da fotografia, mas o assunto é muito difícil, pois não temos uma definição exata de quem registrou a primeira fotografia. Uma das primeiras fotografia surgiu no século XIX , mais precisamente em 1827, feita pelo fotógrafo Niépce. Houve outros tipos de fotografias, mas essa é a mais parecida com as fotografias atuais. Pesquisamos sobre os primeiros fotógrafos e seus experimentos no Brasil, que teve como pioneiro Romuald Florence. Também descrevemos os principais componentes e os processos que ocorrem numa máquina fotográfica e na câmara escura e ainda, imagens obtidas a partir de outras regiões do espectro eletromagnético, infravermelho e raios X.
A FÍSICA DE UMA TERMOELÉTRICA.
Rudson Dias Medeiros1; André da Silva dos Santos2; Cristiano Paulo Araújo2;
Roberto da Silva2; Marcelo de Oliveira Souza2
1 C.E. Nilo Peçanha
2 CCT - UENF
Foi desenvolvido um modelo didático de uma termoelétrica construída com a utilização de material de baixo custo. O modelo permite a análise do funcionamento de uma termoelétrica e a apresentação de conceitos básicos de termologia e eletromagnetismo.Foi desenvolvida uma página na internet com dados sobre, o modelo e conceitos básicos de termologia e eletromagnetismo.
ANÁLISE DOS CONCEITOS FÍSICOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DE UM DIRIGÍVEL AUTOMATIZADO.
Rudson Dias Medeiros1; André da Silva dos Santos2; Márlon Caetano Ramos Pessanha2; Marcelo de Oliveira Souza2
1 C.E. Nilo Peçanha
2 CCT - UENF
Desenvolvemos um modelo de um dirigível automatizado controlado a distância. O sistema de direcionamento dos dirigíveis é composto por motores de corrente contínua que possuem uma hélice acoplada. Analisamos os conceitos de
Física envolvidos no funcionamento do dirigível e construímos uma página na internet com informações sobre robótica.
ANÁLISE DO FUNCIONAMENTO DOS MOTORES ELÉTRICOS.
Carlos Vinícius Ribeiro dos Santos1; Cristiano Paulo Araújo2; Marcelo de O Souza2
1 ETE João Barcelos Martins
2 CCT - UENF
Neste trabalho desenvolvemos uma página para a internet com informações sobre o funcionamento dos motores elétricos. É apresentado também uma análise dos conceitos de Física envolvidos.
EFEITO FOTOELÉTRICO.
Rodrigo Vasconcellos Mothé1; Marilia da Paixão Linhares2
1 ETE João Barcelos Martins
2 CCT - UENF
O trabalho que eu estou fazendo é sobre o efeito fotoelétrico, nele eu falo sobre a sua descoberta, como essa descoberta ocorreu e sua importância no mundo atual e muitas curiosidades.Neste trabalho pesquisamos sobre a descoberta do efeito fotoelétrico e esta se deu meio por acaso quando Heinrich Hertz, em 1887, investigava a natureza eletromagnética da luz. Ele observou que uma faísca proveniente de uma superfície gerava uma faísca secundaria na outra. Dois anos depois Thompson concluiu que o efeito fotoelétrico consistia na emissão de elétrons. A análise posterior desse fenômeno mostrou que a energia das ondas eletromagnéticas era absorvida pelos elétrons do metal e que essa energia fazia com que alguns elétrons fossem expelidos dele. Os elétrons expelidos apressavam a ionização do ar, o que facilitava o surgimento da faísca. Quanto mais intensa a luz, maior será o número de elétrons liberados do metal. Einstein percebeu que esse efeito poderia ser melhor explicado se a hipótese de Planck, dos quanta de luz, feita para a radiação térmica, fosse estendida também à própria onda eletromagnética.Assim, a quantização da energia, que fora lançada por Planck como um recurso teórico para explicar a irradiação térmica, ganhou um significado muito mais geral. Hoje, considera-se que toda energia é quantizada, isto é, existe na forma de pacotes, ao contrário do que supunha a Física clássica, segundo a qual a energia poderia apresentar variação contínua.
UERJ - Rio
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS MATERIAIS.
Maycon Jefferson de Jesus Silva1, Maria Lúcia Grillo Perez Baptista2
1 C.E. João Santos Souto
2 UERJ/IF/DEQ
O trabalho teve início com o estudo da cristalinidade dos materiais. Foi visto que essencialmente todos os metais, uma relevante parte dos cerâmicos e certos polímeros cristalizam-se quando se solidificam. Os átomos de um cristal se organizam em um modelo tridimensional ordenado e repetitivo. As estruturas cristalinas podem ser de 7tipos principais, onde a mais simples é a cúbica, podendo a estrutura ser verificada com a técnica de Difração de Raios X.Em seguida foram estudadas as propriedades mecânicas, térmicas e elétricas dos materiais. Foi feito um estudo experimental da dilatação linear dos materiais, devida à variação de temperatura. Também foi feita uma experiência para a determinação das linhas equipotenciais produzidas por dois eletrodos de cargas contrárias. Além disso foi feito um estudo teórico de alguns aspectos dos aparelhos elétricos, especialmente dos resistivos.
Como complemento ao trabalho, foram feitas algumas visitas aos laboratórios de Ressonância Magnética do IME (Instituto Militar de Engenharia), para uma vivência de um trabalho de pesquisa experimental.
MATEMÁTICA
UENF- Campos dos Goytacazes
FUNÇÕES QUADRÁTICAS.
Mayara dos Santos Silva1,Viviane de Almeida Piraciaba 1,Luiz H. Guillermo Felipe2
1CE Liceu de Humanidades de Campos - Campos dos Goytacazes
2 UENF-CCT-Laboratório de Matemática - Campos dos Goytacazes
Neste período, foram realizadas várias atividades relativas a consolidar os conteúdos matemáticos, relativos à equações e inequações quadráticas assim como também foram usados certos métodos úteis para resolver sistemas de equações lineares.
Vários aspectos geométricos referentes a estas questões, foram considerados: visualizar geometricamente o conjunto solução de uma equação ou inequação quadrática, identificar geometricamente o conjunto solução de um
sistema linear com duas ou três incógnitas. Fizemos uso das seguintes ferramentas computacionais: os editores de texto do WORD e LATEX, a confecção de diversos gráficos usando MATLAB.
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO PASCAL E SUAS APLICAÇÕES.
Emanuelle Oliveira Rangel 1 ; Wilma Huacasi Mamani 2
1C.E. Nilo Peçanha - Campos dos Goytacazes
2 UENF - CCT/LCMAT - Campos dos Goytacazes
Compreendendo a importância de uma linguagem de programação para a resolução de problemas que surgem no cotidiano o projeto foi baseado no estudo da linguagem de programação Pascal e na busca de soluções para resolver as questõesque aparecem nas matérias de ensino médio e nas pequenas empresas industriais. Efetuamos um estudo detalhado da parte complementar ao trabalho Uma Introdução a Linguagem de Programação Pascal, tais como a aplicação de vetores, de subprogramas (funções e procedimentos), dados de tipo registro, etc. Testamos uma série de programas simples que aparecem em aplicações científicas e as execuções apresentaram-se eficientes em relação aos resultados conhecidos. Concluímos que a linguagem de programação Pascal é uma ferramenta que permite diversas aplicações como também serve de base como conhecimento de uma linguagem de programação que facilita a compreensão de quaisquer outras linguagens de programação.
UNIRIO
PRINCIPAIS MEDIDAS DO GOVERNO PARA COMBATE A AIDS.
Rafael Fernandes Cassemiro 1 ; Sergio Ricardo dos Santos 2
1 C.E. Central do Brasil
2 Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO).
A principal solução do governo para combater a AIDS entre usuários de drogas injetáveis foi à implantação da política social de redução de danos (ou redução de risco), ou seja, o governo distribui seringas descartáveis ao usuário de drogas, da mesma forma que distribui camisinhas no carnaval, além de prevenir a AIDS entre os UDI evita também a contaminação de outras doenças.
O Avanço da Aids no mundo.
A epidemia de Aids no mundo atingiu números recordes em 2003. Neste ano, cinco milhões de pessoas foram infectadas e 3 milhões morreram. São os
piores resultados já registrados desde os primeiros casos, há duas décadas.
Representação de dados de Aids feito no software estatístico R.
Foi preciso abrir um banco nesse programa e depois utilizar o comando Plot para criar os gráficos.
UERJ - Rio
INFLUÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA HABILIDADE DE GENERALIZAÇÃO DE CONCEITOS NA APRENDIZAGEM AO NÍVEL DO ENSINO MÉDIO.
Nebia Pinheiro de Moura1, Arnaldo França Lima1, Daniel Rodrigues1, Raquel Medina3, Luciana3; Roberto Abreu3
1 C.E. Pedro Álvares Cabral
2 C.E. João dos Santos Souto
3 IME - UERJ
É comum atribuir as dificuldades na aprendizagem . principalmente em Matemática . às condições adversas, tanto econômicas e sociais como com respeito a conhecimentos anteriores. Contudo, os resultados de pesquisas realizadas pelo professor Roberto Lopes de Abreu revelaram que a influência de tais condições adversas, ainda que sejam significativas, são insuficientes para justificar o baixo desempenho dos estudantes. Diante de tal constatação, investigamos as raízes das dificuldades na aprendizagem no âmbito do próprio processo pedagógico, sendo possível afirmar que tais dificuldades resultam centralmente no desenvolvimento insuficiente das habilidades de formação e de generalização de conceitos. A partir desses resultados, estamos trabalhando na elaboração de mecanismos pedagógicos que produzam, no âmbito do processo normal de ensino, o desenvolvimento acelerado de tais habilidades o que esperamos resultar na melhoria da aprendizagem. O presente trabalho pretende apresentar o processo que vimos desenvolvendo com um grupo de estudantes do Ensino Médio da Rede Pública Estadual, sob os cuidados da UERJ e do CECIERJ, com apoio financeiro da FAPERJ, inclusive expondo alguns instrumentos e algumas atividades realizadas e resultados já alcançados.
ESTÁGIO INICIAL 2004
BIOLOGIAUFRJ
A ESPECTROFOTÔMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA AJUDANDO A DETECTAR METAIS PESADOS NO MEIO AMBIENTE.
Kelly Cristine Cardoso Vieira1; Laura Teixeira Barcellos1;João Paulo Machado Torres2
1Colégio Estadual Julia Kubitschek.
2 UFRJ - IBCCF
O trabalho consiste em analisarmos amostras de solo e sedimentos do Amazonas, pois um dos meios de subsistência daquela região é o garimpo de ouro que usa mercúrio. Assim, o laboratório analisa a contaminação por mercúrio nos ambientes dos rios, visando estudar se isso pode provocar doenças neurológicas nas pessoas.
Para a verificação dos níveis de poluentes, existem diferentes métodos como a fotometria de chama, que consiste em submeter as amostras a uma chama, e analisar espectros luminosos de várias formas: e.g.: uma chama de sódio emite luz amarela. Esse método é antigo e não muito preciso, pois como alguns metais como o magnésio não fáceis de detectar.
O laboratório de Radioisótopos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), utiliza um Espectrofotômetro de Absorção Atômica, Varian, modelo AA1475. O método se baseia no fato de que átomos metálicos absorvem energia fortemente em comprimentos de ondas discretos características que coincidem com as linhas do espectro de emissão de metal considerado. Essa máquina é capaz de detectá-los de forma precisa, (65 tipos de forma direta e ainda outros de forma indireta). Um outro detalhe importante é que ela pode detectar os metais em amostras pequenas, com quantidades especificas diminutas.
A absorção atômica também pode ser usada para várias aplicações importantes, tanto na medicina, na agricultura, como na indústria do petróleo.
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
UENF
REESTRUTURAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO GLOSSÁRIO DO SITE DE QUÍMICA AMBIENTAL DA UENF.
Ludimilla Barcelos da Cunha1; Clevi Elena Rapkiewicz e Marília Dutra2
1 Liceu de Humanidades de Campos
2 Laboratório de Engenharia de Produção . LEPROD-CCT-UENF
A utilização de um conteúdo digital é de grande importância e agilidade no processo educacional, com esta base, este projeto está inserido no contexto da utilização da informática para permitir ao aluno ou professor de ensino médio, através de sites, ter acesso a um material voltado particularmente no ensino de Química através do tema transversal Química Ambiental.
Um dos recursos deste site desenvolvido no projeto,(www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/), é um glossário, que tem como objetivo, auxiliar o usuário em relação a específicos termos cuja definição não é de conhecimento do mesmo. Há dois tipos de glossário, um estático e outro dinâmico. O glossário estático contém definições de termos existentes no site e é acessado a partir da página principal. Não há divisão alfabética e nem referência das páginas de onde os termos aparecem. Assim, o usuário fica sem saber em que contexto aquele termo aparece. Já o glossário dinâmico permite que o usuário consulte o significado do termo no contexto no qual o mesmo está sendo utilizado. O significado é apresentado ao passar-se o mouse sobre o termo. Ambos os glossários foram implementados há cerca de dois anos. Desde então, a utilização com professores e alunos vem mostrando que seria necessário rever o glossário, com modificações voltadas para facilitar o acesso ao mesmo, contextualizando e incluindo novas palavras no glossário. Visando sanar estas deficiências, foi feita uma reestruturação do glossário com as seguintes melhoras: 1) o link glossário da página principal, leva o usuário para página do glossário contendo um índice com as letras do alfabeto, e ao clicar na letra desejada, o mesmo leva até os termos que comecem com a letra selecionada, e para que haja uma melhor organização, os temos são separados com cores diferentes de acordo com a letra inicial do termo; 2) em cada termo é mostrado em quais páginas o mesmo é
encontrado, havendo links para levar o usuário até elas, facilitando o manuseamento do material e promovendo a contextualização; 3) o glossário possui um link voltar, que envia o usuário de volta à página principal. Com essas modificações a utilização do glossário será mais amigável, trazendo facilidade, agilidade e incentivando usuários a ampliar seus conhecimentos com um material produzido por próprios alunos.
FÍSICA
UENF
A FÍSICA NA COZINHA.
Raquel França dos Santos1,Fabíola Barbosa Coelho1,Cristiano Paulo Araújo2 ,Sabrina Gomes Cozendey2 , Marcelo de O . Souza2
1 C. E. José Francisco Salles
2UENF- CCT -LCFIS
Esse projeto tem como objetivo produzir um vídeo didático de curta duração, tendo como tema .A Física na Cozinha., que possa ser utilizado como ferramenta auxiliar para a apresentação de conceitos básicos de Física no Ensino Médio.
O vídeo produzido apresenta situações vivenciadas no dia-a-dia de uma cozinha onde seja necessário o conhecimento de conceitos básicos de termologia para analisá-las.
O FUTEBOL E A FÍSICA.
Luciana de Souza1; Luís Felipe da Silva Pinto Azeredo1; Alzimar Fernandes Gomes2; Sabrina Gomes Cozendey3; Marcelo de Oliveira Souza3
1 C. E. José Francisco Salles
2 ETE João Barcelos Martins
3 UENF- CCT -LCFIS
Esse projeto tem como objetivo produzir um vídeo didático de curta duração, tendo como tema .O Futebol e a Física., que possa ser utilizado como ferramenta auxiliar para a apresentação de conceitos básicos de Mecânica no Ensino Médio.
Nesse vídeo são analisados, associados a situações comumente presentes em uma partida de Futebol, conceitos básicos de lançamento de projéteis, inércia, velocidade, aceleração, força, impulso e colisões.
A FÍSICA DO MOVIMENTO.
Milena Moreira de Oliveira1 ; Monique Campos Barreto da Silva2; Sabrina Gomes Cozendey3 ; Marcelo de Oliveira Souza3
1C. E. José Francisco Salles
2 Liceu de Humanidades de Campos
3 UENF- CCT -LCFIS
Esse projeto tem como objetivo produzir um vídeo didático de curta duração, tendo como tema .A Física do Movimento., que possa ser utilizado como ferramenta auxiliar para a apresentação de conceitos básicos de Cinemática no Ensino Médio.
Para a produção do vídeo foram consideradas situações presentes em nosso cotidiano, como o movimento de, escadas rolantes de um Shopping Center, automóveis e transeuntes. A análise da Física do movimento presente nessas situações compõe a estrutura básica do material didático produzido.
GRAVIDADE INVADINDO AS ESCOLAS.
Lucas Sousa Carvalho Martins1; Marília Paixão Linhares2
1ETE João Barcelos Martins Campos dos Goytacazes
2 UENF - CCT/ LCFIS - Campos dos Goytacazes
A importância de divulgar a ciência física no ambiente escolar, numa perspectiva diferente daquela usual em que os alunos já se acostumaram a serem bombardeados com fórmulas e exercícios, foi discutida entre o grupo de estagiários do Projeto Jovens Talentos. A partir dos nossos encontros escolhemos como o nosso principal objetivo divulgar a ciência em ambientes não formais de ensino, de modo a despertar o interesse de jovens alunos de ensino médio para temas atuais da Ciência. Entendemos que nossas escolas acabam impondo seus pontos de vista como se fossem absolutos, sem levar em consideração as descobertas, idéias e teorias recentemente discutidas no meio científico, por isso é importante levar esse conhecimento até os alunos. A partir de uma ampla pesquisa em materiais de divulgação científica, cada um de nós escolheu um tema de nossa preferência para nos aprofundar no conhecimento e prepararmos materiais de exposição. A leitura que escolhi, trata-se do artigo intitulado .Essa estranha gravidade. do físico Marcelo Gleiser, publicado no caderno MAIS da Folha de S. Paulo (01/02/2004).
Elaborei uma adaptação do mesmo, baseado também em outras fontes, demodo a torná-lo mais acessível e interessante aos alunos do Ensino Médio. Escolhi este artigo, pois, de modo geral, estamos tão habituados com os efeitos da gravidade que nem nos perguntamos por que as coisas caem, e é importante saber que, ao longo da história, homens como Newton e Galileu se preocuparam em explicar tal fenômeno. Além disso, ele trata das evoluções dos conceitos e teorias que estes homens desenvolveram para interpretar a gravidade. A abordagem desse tema é importante, pois, implica na própria noção da teoria ser um conceito incerto. .Mesmo provada a eficácia da teoria newtoniana da gravitação, não se trata de uma teoria necessariamente verdadeira. Ela pode prestar grandes serviços na prática: pode introduzir a inteligibilidade no estudo teórico de uma enormidade de fenômenos. Mas isso não a torna perfeita. 1. Por isso mesmo, Einstein aperfeiçoou a interpretação desse fenômeno, propondo a teoria da relatividade geral, mas, mesmo assim, ainda hoje nos deparamos com muitas questões desta teoria a serem respondidas, como, por exemplo, por que a presença de massa encurva o espaço?
A exposição de tais questionamentos poderá estimular os jovens a buscarem respostas para os mesmos, interessando-se pela ciência e seus mistérios.
SEDNA: PLANETA OU ASTERÓIDE?.
Wagner da Silva Terra1; Marília Paixão Linhares2
1 CE Nilo Peçanha
2UENF / CCT Laboratório de Ciências Físicas - Campos dos Goytacazes
Faço parte de um grupo de estudantes do Projeto Jovens Talentos, da Fundação CECIERJ, na Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro. O nosso trabalho tem como objetivo divulgar assuntos científicos, geralmente não abordados nos livros didáticos, em ambientes não formais de ensino. Assim, pretendemos despertar o interesse dos alunos do ensino médio para temas atuais da ciência, mostrando como o conhecimento científico é importante no nosso dia-a-dia. Além do mais, a pesquisa incentiva nossa curiosidade em relação aos fenômenos da natureza.
A partir de uma ampla pesquisa em material de divulgação cientifica escolhi para conhecer melhor um assunto .estranho. que é pouco comentado: Será que só existem nove planetas? Todo mundo aprende desde pequeno que sim, mas nem mesmo os astrônomos confirmam isso, pois além de Plutão existem muitos objetos a serem descobertos, como o Sedna, que segundo os cientistas pode ser considerado um planeta do nosso sistema solar ou um simples asteróide. .Mas quem acha que ciência desfaz o mistério da natureza, pode estar enganado. Ao contrário, é a ciência que amplia a compreensão do universo em que vivemos. (Marcelo Gleiser, Folha de São Paulo Mais!).
MATEMÁTICA
UENF
GRÁFICOS DE FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS, USANDO O SOFTWARE MATHEMATICA.
Juliana Gomes Moço1 , Dr. Luis Humberto Guillermo Felipe2
1 C.E. João Batista de Paula Barroso - Campos dos Goytacazes
2 UENF- CCT - Laboratório de Ciências Matemáticas - Campos dos Goytacazes
Usando o software MATHEMATICA, apresentamos diversos gráficos de funções exponenciais e funções logarítmicas. Para cada uma dessas funções a base escolhida é um número real e positivo ou um número real maior que a unidade.
Esses gráficos são obtidos usando o comando PLOT do software MATHEMATICA. Além da apresentação visual . gráfica desses gráficos, apreciamos também algumas propriedades interessantes das funções envolvidas: função exponencial crescente ou decrescente e com imagem sendo o conjunto de números reais positivos , o qual se constitui no domínio da função (inversa) logarítmica correspondente.
.CONSTRUÇÃO DE POLÍGONOS USANDO O SOFTWARE MATHEMATICA.
Elisabelly Pessanha Áreas1; Dr. Luis Humberto Guillermo Felipe2
1 C.E. Dr. Félix Miranda
2 UENF - Laboratório de Ciências Matemáticas/CCT -Campos dos Goytacazes
Com o auxílio do software MATHEMÁTICA, podemos construir polígonos regulares. Apresentamos aqui: triângulos, quadrados, pentágonos, hexágonos, heptágonos, octágonos, eneágonos, dodecágonos e icoságonos. Estas figuras geométricas são obtidas usando o comando PLOT. Além da apresentação visual-gráfica destes polígonos regulares, apresentamos também algumas relações interessantes envolvendo os lados, os ângulos interno e central dos polígonos, o raio da circunferência que inscreve ou circunscreve tais polígonos e a apótema.
ESTÁGIO AVANÇADO 2004
BIOLOGIA
UENF
COLEÇÃO ENTOMOLÓGICA PARA ESTUDOS CIENTÍFICOS DA INTERAÇÃO FLOR-POLINIZADOR AVANÇADO.
Gisele Azevedo da Silva Paes1; Maria Cristina Gaglianone2
1C.E. Benta Pereira - Campos dos Goytacazes
2Laboratório de Ciências Ambientais / CBB/UENF - Campos dos Goytacazes
A polinização que ocorre nos vegetais é de fundamental importância para a propagação das espécies. Os agentes polinizadores são atraídos pelos recursos oferecidos pelas flores, como néctar e pólen. Ao se alimentarem, transferem os grãos de pólen para os estigmas das flores da mesma espécie. A polinização pode ser feita com ajuda do vento (anemofilia), pela água (hidrofilia) e mais freqüentemente pelos animais (zoofilia). A maioria das plantas é polinizada por insetos. Entre 40 e 70 % das plantas podem ser polinizadas por abelhas em ecossistemas como matas e cerrado. É necessário estudar as abelhas e outros polinizadores para se entender a interação entre estes organismos. Por isso, estudar o comportamento do inseto é importante. Por outro lado, para identificá-los e saber que planta costumam visitar, é fundamental capturá-los e analisa-los sob lupa, pois os insetos são muito pequenos. Além disso, é importante identificar o pólen aderido ao seu corpo e se este pertence à planta que o inseto estava visitando. Este aspecto é necessário para determinar se aquele inseto é mesmo um polinizador, pois ele pode ser apenas um visitante floral. Estes estudos são feitos com material biológico preservado em uma coleção entomológica. O primeiro procedimento para se ter uma coleção entomológica é a captura, que pode ser feita com uma rede entomológica. Os insetos alfinetes entomológicos e etiquetados. As etiquetas devem conter o local, data são então sacrificados em frasco mortífero com acetato de etila e montados em, horário, nome da planta e do coletor. O material a ser apresentado neste trabalho foi capturado em um ecossistema urbano (campus da UENF, em Campos dos Goytacazes, RJ) e ecossistemas nativos (Mata do Mergulhão, em Campos dos Goytacazes e Restinga de Iquipari, em São João da Barra, RJ). Esta coleção é uma pequena mostra de insetos dentre muitos potenciais polinizadores nestes ecossistemas. O estudo destes insetos e a sua preservação é fundamental, embora muitas pessoas ainda não tenham esta consciência. O desmatamento crescente pode resultar na extinção de espécies localmente e em alterações nas comunidades animais e vegetais. Estas alterações também são prejudiciais ao homem, que depende diretamente dos recursos naturais para a sua sobrevivência.
EFEITO TÓXICO DE EXTRATOS AQUOSOS VEGETAIS SOBRE LARVAS DE AEDES AEGYPTI..
Andréa Cristina de Oliveira1, Francisco José Alves Lemos 2
1 Liceu de Humanidades de Campos
2Laboratório de Biotecnologia, CBB, UENF, Campos dos Goytacazes, RJ.
O mosquito Aedes aegypti é o principal vetor da febre amarela e dengue, doenças endêmicas presentes em grande escala na América do Sul e África. A transmissão de doenças por insetos vetores e a resistência a inseticidas desenvolvida por alguns insetos, levam a busca contínua por
novos inseticidas. A necessidade de métodos mais seguros no controle de insetos tem estimulado a busca de novos inseticidas em plantas. As plantas têm sido uma importante fonte de substancias químicas com diversas atividades contra insetos. Neste trabalho, foi testado o efeito de extratos aquosos de 23 diferentes espécies de plantas sobre as do quarto estádio larval de Ae. aegypti. Dentre estes, os extratos que se mostraram mais ativos foram os de sementes de Tephrosia sp (0,66 mg/ml), Papaya arica (4,0 mg/ml), Senna sp (4,0 mg/ml) e de murta (Família Myrtacea) (4,0 mg/ml), que causaram mortalidade de 100%. Os extratos de Tephrosia sp e Papaya arica perderam suas atividades tóxicas quando foram submetidos ao aquecimento por 100°C/5 min. Através da precipitação das proteínas do extrato de murta com sulfato de amônio, observou-se que a fração de 0-30% apresentava a atividade tóxica. O procedimento de precipitação será também realizado com os outros três extratos ativos para que, posteriormente, se proceda a purificação das proteínas tóxicas por métodos cromatográficos.
USU
PLANTAS ÚTEIS DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE SANTA ÚRSULA.
Carina Pereira Andrade de Azevedo1; Regina Helena P.Andreata2
1 EE Gov Roberto Silveira
2 USU - Laboratorio de Angiospermas
O Campus da Universidade Santa Úrsula, situado no bairro de Botafogo, cidade do Rio de Janeiro, apresenta dois aspectos diversos de paisagem: uma área edificada arborizada e um remanescente urbano de Mata Atlântica, que cobre o Morro Mundo Novo. Na área edificada, tema desse estudo, estão presentes diversas plantas da flora nativa brasileira e exótica, de grande valor estético. Devido à grande circulação de pessoas nas dependências do Campus, é de interesse científico e social identificar estes elementos florísticos a fim de viabilizar atitudes de cunho educativo para a comunidade local. O material botânico foi coletado de modo a representar todo o Campus, herborizado segundo as técnicas usuais e identificado pelos estagiários do Laboratório de Angiospermas. Foram pesquisadas informações sobre as utilidades, nome popular, hábito, época de floração e frutificação e origem das espécies catalogadas em planilha própria. Para esse trabalho foram informatizados todos os dados contidos nas planilhas, organizados e analisados, principalmente, quanto às utilidades e suas categorias. A flora do Campus contém 83 espécies distribuídas em 41 famílias. Quanto às categorias de uso 66 são ornamentais, 18 medicinais, 17 madeireiras, 10 comestíveis, 7 industriais e uma de uso no artesanato. A família com mais destaque é a das Aráceas com 17 espécies ornamentais. Aproximadamente 85% dos indivíduos estudados são arbustivos e muito conhecidos pelo seu uso decorativo. Entre as arbóreas sobressaem as frutíferas exóticas como mangueira e o abacateiro mas também espécies nativas como o pau-brasil (Caesalpinia echinata), a quaresmeira (Tibouchina granulosa) e a chicha (Sterculia chicha). Estes dados serão muito importantes para se fazer futuramente uma proposta de paisagismo didático para o campus da USU.
UERJ
ESTABELECIMENTO DA CULTURA DE CALOS DE Cleome spinosa Jacq. (Capparaceae)..
Rodolfo Marcos de Souza1, Ivan G. Ribeiro2, Claudia Simões2, Norma Albarello2
1 CE Antônio Gonçalves
2 DBV/IBRAG/UERJ
A cultura de tecidos vegetais compreende métodos que visam o estabelecimento de material botânico de boa qualidade, produzido e mantido sob condições assépticas. Envolve a excisão de fragmentos de órgãos vegetais (explantes) e subseqüente inoculação in vitro, em meios de cultura de composição específica. Uma das respostas mais comuns da cultura de tecidos é a produção de calos, que podem ser aproveitados na cultura de células em suspensão, na indução de embriões somáticos ou na produção de metabólitos vegetais de interesse. No trabalho em pauta, a adição de diferentes auxinas ao meio de cultura foi testada, visando o estabelecimento da calogênese e posterior produção de metabólitos de interesse medicinal da espécie Cleome spinosa . Explantes caulinares (5mm), oriundos de plantas obtidas de germinação in vitro (GV) e plantas micropropagadas (MP) foram inoculados em meio MS com as auxinas Picloram, 2,4-D, ANA e AIA (0,1; 0,5 e 1,0 mg.L-1) e mantidos a 26±2oC sob fotoperíodo de 16h. Foram avaliadas as respostas morfogênicas dos explantes, bem como as características morfológicas e os pesos de matéria fresca (PF) e seca (PS) dos calos ao final de três meses. Calos de consistência friável foram produzidos em meios com Picloram e 2,4-D. A maior produção de massa calogênica foi obtida com Picloram (0,1 mg.L-1), embora não tenha sido verificada diferença estatística significativa com relação aos meios com 2,4-D para PF (0,1 e 0,5 mg.L-1) e para PS (0,5 mg.L-1). O uso de AIA não induziu resposta morfogênica, enquanto ANA (0,1 e 0,5 mg.L-1) resultou em organogênese direta nos explantes de MP e calos compactos organogênicos nos explantes de GV. A concentração de 1,0mg.L-1, ANA induziu a formação de calos friáveis nos dois tipos de explantes. Os dados indicam Picloram e 2,4-D como os reguladores mais eficientes para a produção de massa calogênica. Em explantes MP, independente da suplementação hormonal, foi observada a produção de substância de pigmentação alaranjada na superfície dos explantes e dos calos. Os calos produzidos estão sendo submetidos à análise fitoquímica.
UFRJ
CROMATOGRAFIA.
Pedro Henrique Tavares dos Santos1 Thaís Cristina Ribeiro de Freitas2, João Paulo Machado Torres 3
1 IE Carlos Pasquale, 2 EE Lélia Gonzáles
3 UFRJ - IBCCF
Nossa linha de estudo volta-se para a análise de contaminantes (pesticidas organoclorados, PCB.s e HPA.s) onde a aparelhagem laboratorial é fundamental para a quantificação dos índices de contaminação das amostras estudadas. Entre elas está o cromatógrafo a gás.
O que é a Cromatografia?
A cromatografia é um método físico-químico de separação de compostos, na qual os constituintes da amostra a serem separados são particionados entre duas fases: uma estacionária e de grande área e a outra um fluido insolúvel que percola através da primeira (que pode ser tanto um líquido quanto um gás). Sendo assim podemos dizer que a cromatografia é a partição de uma fase móvel (FM) e uma fase estacionária (FE) . líquida ou sólida.
A amostra é introduzida no topo da coluna e a fase móvel é eluída pela fase estacionária.
Com o passar da fase móvel , as substâncias começam a migrar de acordo com as interações de suas propriedades físico-químicas com as da fase móvel e as da estacionária .O gráfico obtido através desta leitura é chamado de cromatograma.
Detector de captura de elétrons (DCE)
É um detector de ionização cuja fonte é um emissor de partículas β (as partículas beta são semelhantes aos elétrons, só que são emitidos pelo núcleo de um átomo radioativo, no caso é o 63Ni). Destina-se à análise de compostos que apresentam halogênios em sua estrutura (por exemplo, os pesticidas organoclorados) ou então compostos oxigenados, para os quais a sensibilidade é muito menor. Para que seja feita a leitura no DCE se faz necessário o uso de um gás de arraste, que é a própria fase móvel. Geralmente se emprega o nitrogênio como gás de arraste. Deve ser um gás de alta pureza (acima de 99,99%). Quando o gás apresenta impurezas, há uma diminuição da sensibilidade do detector.
Principais Áreas de Estudo:
Nossa equipe vem fazendo pesquisas na Amazônia:
• Rio Madeira;
• Bacia do Rio Tapajós (inclui Teles Pires e Rio Rato);
• Lago de Balbina ;
• Cidade de Boa Vista; E também no Rio de Janeiro:
• Rio Guandu;
• Rio Paraíba do Sul e as Represas do Funil, Lajes e Vigário, etc;
USS . Vassouras
LEVANTAMENTO DA MACROINFAUNA DE UMA PRAIA PROTEGIDA DO SUL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Ana Cláudia Neves Mendes1; Vania Filippi Goulart Carvalho Pereira2; Tereza Aparecida Ferreira2
1 C.E. Raul Fernandes
2Universidade Severino Sombra, Vassouras, RJ.
Com o objetivo de verificar a abundância e a distribuição espacial dos Filos da macroinfauna da praia do Corumbê, localizada no município de Paraty . RJ, as coletas foram realizadas mensalmente, sempre que possível na maré mais baixa, de junho/03 a julho/04. A praia foi dividida em seis transectos perpendiculares à linha d. água com cerca de 50m de distância e cada transecto, foi subdividido em níveis paralelos à linha d. água, distantes cerca de 4m entre si, sendo o primeiro nível no limite inferior da zona de espraiamento e, o último, no supralitoral. Para a coleta em cada nível, utilizou-se um amostrador de 150mm de diâmetro que foi enterrado até 250mm de profundidade. A temperatura do ar variou de 20º a 30º e a do sedimento de 22º a 30º . No total foram coletados 2717 indivíduos, sendo 5,12% pertencentes ao Filo Annelida (Classes Polychaeta e Olygochaeta), 50,94% ao Filo Artropoda (Ordens Isopoda e Amphipoda) e 43,95% ao Filo Mollusca (Classes Bivalvia e Gastropoda). Além dos indivíduos coletados no amostrador, foram observados vários outros tipos de Artropoda (Decapoda Anomura e Brachyura). Os Filos Annelida e Mollusca apareceram com mais freqüência nos níveis 1 e 2 e o Filo Artropoda nos dois últimos níveis. A praia do Corumbê se caracterizou como uma praia com águas quentes e rasas, fundo lodoso sobre a areia e pouco batimento de ondas, condições estas típicas de praia protegida e, conseqüentemente, com macrofauna especializada. Este trabalho torna-se importante dada a pouca quantidade de estudos da macroinfauna de praias protegidas do litoral do Estado do Rio de Janeiro.
ENFERMAGEM
USS . Vassouras
COMO ESTÁ SENDO FEITA A COMUNICAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM COM A FAMÍLIA DO PACIENTE.
Jaqueline Lourenço Ribeiro1 ; Camilo Teixeira Alcântara2 ;Lílian Marques Simões2; Edna Gurgel Casanova2
1 C.E.Centenário . Vassouras
2 Universidade Severino Sombra . Faculdade de Enfermagem
Apesar do desenvolvimento de vários programas visando a .humanização. dos serviços, a comunicação entre os trabalhadores de Enfermagem e a família do paciente internado no CTI continua merecendo maiores estudos. Desta forma, estamos realizando esta pesquisa, utilizando o método qualitativo, que tem como objetivos: identificar como os familiares dos pacientes são informados sobre as condições clínicas dos pacientes, promover a capacitação dos integrantes da equipe de enfermagem e de todos envolvidos na comunicação sobre a situação clínica do familiar, bem como proporcionar a criação de novas estratégias de intervenções junto aos parentes dos pacientes. O cenário da pesquisa é o CTI do Hospital Universitário Sul Fluminense. Os sujeitos do estudo são os integrantes da equipe de enfermagem, parentes dos pacientes e todos os envolvidos direta ou indiretamente com o processo de comunicação no CTI. Os dados serão coletados, através da observação participante e de entrevistas semi-estruturadas. Os dados obtidos têm mostrado que os familiares não são informados sobre o estado dos seus parentes, bem como parece haver pouco preparo da equipe de enfermagem para desempenhar tal atividade. Também estão sendo evidenciados, uma falta de esclarecimento quanto a importância do acompanhamento da enfermagem durante a visita no CTI.
Referências:
FIGUEIREDO,N. M. & SANTOS, I. Introduzindo a Enfermagem Clínica no Ambiente Hospitalar. In. Enfermagem Assistencial no Ambiente Hospitalar: realidade, questões, soluções. São Paulo: Atheneu, 2004.
NOVAES, M.A ,KUHL,S.D., KNOBEL E. Aspectos Psicológicos em UTI. In Condutas no paciente grave. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.
ENGENHARIA
PUC - Rio
PRODUÇÃO DE COMPÓSITOS CIMENTÍCIOS REFORÇADOS COM MICRO-FIBRAS VEGETAIS.
Regiane Simas Souza1, K. Ghawami2
1 CE Guadalajara
2 PUC - Rio
Este trabalho descreve a metodologia adotada para a produção de componentes, sob a forma de placas finas, de compósitos cimentícios reforçados com micro-fibras vegetais (polpa vegetal) de bambu e sisal. Esses componentes são utilizados em ensaios laboratoriais que buscam analisar as características físicas e mecânicas desses compósitos, visando sua utilização sob a forma de coberturas, reservatórios de água e vedações, em substituição ao fibro-cimento reforçado com amianto (cimento-amianto), que é um material comprovadamente danoso à saúde humana e que tem tido sua utilização banida de grande parte dos países desenvolvidos. Descrevem-se as etapas de moldagem, em escala laboratorial, desses elementos, adotando-se uma adaptação do processo HATSCHEK, usado pela indústria do cimento-amianto. O processo consta de dispersão da polpa vegetal em grande quantidade de água, seguida da adição do cimento e homogeneização da mistura. A seguir, é aplicado um vácuo à mistura fluida, em câmara metálica, para retirada do excesso de água. Após isso, é aplicada compressão para possibilitar a saída de maior quantidade de água. A cura é feita em saco plástico, por sete dias, depois por exposição ao ar.
FARMÁCIA
USS - Vassouras
AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTINOCICEPTIVO DO EXTRATO DE CAESALPINIA PELTOPHOROIDES BENTH.
Claucilea A Barbosa.1,Chaves, D.S.A.2, RamJ.M.T.A. 2,Borges, O.O.; 2Almeida, A.P.
1 C.E. Thiago Costa - Vassouras
2 Faculdade de Farmácia da USS
Introdução: O gênero Caesalpinia pertence à Família das Caesalpiniaceae. A espécie mais conhecida deste gênero é a Caesalpinia echinata Lam., conhecida como Pau-Brasil, àrvore que deu o nome ao nosso país. A espécie Caesalpinia peltophoroides Benth é uma árvore muitíssimo utilizada em paisagismo urbano, por sua beleza e rápido desenvolvimento. Nosso objetivo é avaliar a atividade antinociceptiva do decocto de Caesalpinia peltophoroides Benth. no modelo das contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, em camundongos. Métodos: Foram coletadas folhas desta espécie, no mês de Janeiro fora da época da floração, no município de Mendes, Rio de Janeiro. As folhas secas, naturalmente, foram submetidas a um processo de extração exaustiva com água (4 % p/v), conhecido como decocção. O decocto foi testado no modelo de indução da dor, através da administração da solução de ácido acético (0,1 N), por via intraperitoneal (I.P.) Resultados: Foram utilizados camundongos, machos e fêmeas, com peso médio igual a 20 g. O grupo controle recebeu por via I.P, 0,1 ml de solução de ácido acético (0,1 N), para cada 10g de peso. Durante trinta minutos, os animais foram observados e verificou-se um número médio de contorções igual a cinqüenta e quatro. Um segundo grupo foi tratado com 0,1 mL do decocto e após sessenta minutos, foi injetada a solução de ácido acético. Observamos, no grupo tratado, uma redução do número de contorções em oitenta e dois por cento (82 %).
Conclusões: É possível sugerir, diante dos primeiros resultados, que o decocto da Caesalpinia peltophoroides apresenta um efeito antinociceptico em camundongos, o que justifica a continuidade da investigação.
CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS POR JOVENS DO ENSINO MÉDIO EM VASSOURAS, RJ..
Aline da Silva Alves1, Felipe Costa Oliveira Valente1, Hedilene Cristina Moreira Santos2 e Roberta Olmo Pinheiro3.
os, 1Escola Estadual Santa Rita, Vassouras/RJ. Bolsistas do Estágio Avançado FAPERJ
2 Escola Estadual Tiago Costa, Vassouras/RJ. Bolsista do Estágio Inicial FAPERJ
3 Docente da Universidade Severino Sombra, Vassouras, RJ.O uso de drogas representa um grave problema de saúde pública e os jovens constituem a população de maior contato com essas substâncias, em função de características peculiares dessa faixa etária. No intuito de analisarmos a utilização de substâncias psicoativas por jovens do município de Vassouras, um questionário de auto-preenchimento, previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Severino Sombra, foi distribuído a 603 de um total de 1300 alunos matriculados no Ensino Médio em Vassouras. Dos entrevistados, 433 (71,8%) afirmaram que alguém em sua casa usa cigarro e, 175 (29,02%) afirmaram que o pai fuma, 151 (25,04%) que a mãe é fumante e 31 (5,14%) que eles mesmos fumam. Com relação à utilização de medicamentos psicoativos, 21 (3,5%) alunos afirmaram utilizar algum tipo de medicamento. Dentre os medicamentos psicoativos citados, destacam-se o Tegretol®, Meleril® e Olcadil®. Com relação ao tipo de bebida consumida durante as festas, 191 (31,6%) afirmaram consumir vinho, 178 (29,4%) consomem cerveja e 40 (6,6%) energéticos. Sobre a utilização de drogas ilícitas, 415 estudantes (68,8%) responderam que eles mesmos ou alguém conhecido usa ou já utilizou algum tipo de droga. As seguintes drogas foram citadas como sendo as mais utilizadas: Maconha (53,9%), cocaína (19,3%), Loló (18,8%), Heroína (1,9%), LSD (0,9%), entre outras. Dos entrevistados, 476 (78,9%) afirmaram praticar exercício físico e 13 (2,2%) utilizam anabolizantes. Estes dados preliminares sugerem que apesar dosesforços da mídia, campanhas de prevenção devem ser realizadas diretamente junto aos jovens do ensino médio, uma vez que é crescente o contato dos jovens com as drogas no município de Vassouras, RJ.
FISIOTERAPIA
USS - Vassouras
ALTERAÇÕES POSTURAIS E SUA RELAÇÃO COM A SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL.
Eduardo Augusto L. Moura1; Carlos Eduardo G. Coelho2;Cláudio Pereira da S. Junior3
1 C.E.Ministro Raul Fernandes - Vassouras
2 C.E. Santa Rita . Vassouras
3 USS
O presente estudo tem como objetivo observar as alterações posturais e sua relação com o respirador bucal. A síndrome do respirador bucal é um conjunto de sintomas que se estabelece quando o padrão fisiológico é substituído por um padrão de suplência bucal ou misto. Tem sido objeto de estudo de vários profissionais que procuram soluções para tratamento das alterações provocadas por esta síndrome. O trabalho foi desenvolvido no Colégio Sul Fluminense de Aplicação com crianças com idade compreendida entre 8 a 12 anos.
FISICA
UENF
A MATÉRIA ESCURA.
Tamara Freitas de Souza1 ; Marília Paixão Linhares 2
1 C.E. João Batista de Paula Barroso - Campos dos Goytacazes 2UENF / CCT - Laboratório de Ciências Físicas - Campos dos Goytacazes
O objetivo deste projeto é divulgar a ciência em ambientes não formais de ensino, pretendendo motivar e despertar o interesse dos alunos do ensino médio para temas atuais da Ciência.
Formamos um grupo de estagiários, do Projeto Jovens Talentos, com a proposta de levar até as escolas, da região de Campos, assuntos da Ciência que não são abordados, em geral, nos livros didáticos. A partir de uma pesquisa ampla, em materiais de divulgação científica, escolhemos os temas de nossa preferência para aprofundarmos e prepararmos materiais para apresentação desses temas.
A minha escolha recaiu sobre um tema que considero um dos mais fascinantes desafios atuais da física moderna, o da matéria escura. A minha atenção para este assunto foi despertada a partir da leitura dos artigos de divulgação científica do autor Marcelo Gleiser, da Folha de São Paulo, caderno Mais: Detectando a matéria escura, A obscura matéria escura e A elusiva matéria escura.
A existência da matéria escura foi proposta para explicar um aparente problema com a velocidade de rotação das estrelas em galáxias. Esse problema tem levado alguns físicos a optar em modificar a teoria de Newton, que atualmente, junto com a lei da atração gravitacional ditam como as estrelas devem girar em torno do centro das galáxias.
Escolhi esse assunto por não fazer parte do currículo regular de Ciências das escolas de ensino médio, e raramente de interesse dos jovens apaixonados por conhecimento dos cursos de Física, e por considerá-lo um mistério da natureza.
UMA ANÁLISE DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DE CONCEITOS BÁSICOS DA MECÂNICA.
Eliana Machado dos Santos1; Marcelo de Oliveira Souza2
1 C. E. João Batista de Paula Barroso
2 UENF- CCT - LCFIS
Esse projeto tem como objetivo apresentar uma análise da evolução
histórica de conceitos básicos da Mecânica. O período que abrangemos nesse projeto tem início com as contribuições de Aristóteles e se encerra com as contribuições de Newton. Incluímos nessa análise dados relativos a teoria do ímpeto da Idade Média através das contribuições Jean Buridan.
O ESTUDO DE UMA FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA: A ENERGIA EÓLICA.
Fillipe Cláudio Lopes Siqueira1 ; Marcelo de Oliveira Souza2
1C. E. Nilo Peçanha
2 UENF . CCT - LCFIS
Neste projeto realizamos uma análise do processo de produção de energia elétrica a partir da energia dos ventos, a Energia Eólica. Foram analisadas as dúvidas mais comuns em relação a utilização desse tipo de energia alternativa. A partir desses dados foi produzido um guia de ajuda com as informações técnicas necessárias apresentadas de modo a que possam ser entendidas pelo público em geral.
UMA BREVE HISTÓRIA DA FÍSICA NO BRASIL.
Gabriela Morais Batista Rodrigues1; Marcelo de Oliveira Souza2
1C. E. Benta Pereira
2 UENF . CCT - LCFIS
Esse projeto tem como objetivo apresentar a história da Física no Brasil, de forma objetiva e considerando a contribuição e dados sobre a vida dos físicos brasileiros que se destacaram internacionalmente e dos que se esforçaram para que no Brasil tivéssemos cursos de graduação em Física e bons núcleos de pesquisa.
MANUAL DA FÍSICA.
Júlia dos Santos Carneiro1; Marcelo de Oliveira Souza2
1C. E. Nilo Peçanha
2 UENF . CCT - LCFIS
Esse projeto tem o objetivo de levar informações sobre algumas áreas da Física. Foram incluídas também informações sobre alguns físicos famosos.
O manual usa ilustrações simples e bem humorada sobre os seguintes temas: Mecânica, Termologia, Eletromagnetismo, Óptica e Física Moderna.
O manual estará disponível na Internet e poderá ser usado por alunos como uma forma de despertar nos mesmos o interesse pela Física.
APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE UMA CÉLULA FOTOVOLTAICA: UM CASO PARTICULAR..
Felipe Araújo Paes Barbosa1; Cláudio André Chagas Martins Dias2; Herval Ramos Paes Jr2 ; Marcelo de Oliveira Souza3
1C. E. Félix Miranda
2 LAMAV . UENF
3 UENF- CCT - LCFIS
Esse projeto tem como objetivo analisar uma das formas de aproveitamento da energia solar. Apresentamos dados relativos ao processo de produção de uma célula fotovoltaica e sobre o funcionamento da mesma. Foi desenvolvida uma célula fotovoltaica com a utilização de substrato de silício e acetato de zinco. Nesse caso particular não foi obtido um bom rendimento.
O VÔO DA PIPA.
Evandro Corrêa da Silva1; Marcelo de Oliveira Souza2
1 C. E. Nilo Peçanha
2 UENF . CCT - LCFIS
Esse projeto tem como objetivo apresentar os conceitos básicos de Física que estão envolvidos na análise do vôo de uma Pipa.
Foram construídos alguns novos modelos de Pipa.
Consideramos como referência básica dados apresentados pelo físico Sadao Muri (Parque Tecnorama . SP).
UFF
LANÇADOR MAGNÉTICO.
Igor Sobrinho1 ; King H. Tsui 2
1 C.E.Brigadeiro Castrioto
2Instituto de Física da UFF
Foi construido um aparelho que lança objetos metálicos. O aparelho consiste uma bobina de muitas espiras com o diametro de 1 cm e comprimento de 8 cm. A bobina é alimentada por corrente alternada de 110 V em serie com uma lampada de 60 W como resistor. Um pequeno objeto metalico de 4 cm é introduzido parcialmente dentro da bobina. O campo magnético oscilante induz uma corrente no metal com sentido determinado por lei de Lenz. A assimétrica força magnética lança o objeto para a direção onde o campo é mais forte.
UERJ
MEDIDA DE FORÇA MAGNÉTICA E O CAMPO MAGNÉTICO..
Gabriel Burlandy Mota de Melo1 ; Lílian Sosman2
1 C. E. Professor Murilo Braga)
2 UERJ - Instituto de Física
O objetivo deste trabalho foi medir a força magnética sobre uma haste condutora (de massa m e comprimento L), percorrida por uma corrente, imersa em um campo magnético externo (B) e determinar o valor deste campo. Para a realização do experimento, utilizamos uma fonte de 0 - 20 VCC e um sistema que contém um reostato de 10,5Ω, um amperímetro, uma haste de alumínio de 10 g pendurada horizontalmente em duas molas iguais pelas extremidades, e um imã (Fig.1). Ligamos a fonte de 0 . 20 VCC ao sistema, e a corrente percorre o fio até o reostato, seguindo no circuito através da haste, passando pelo amperímetro e retornando à fonte. O campo externo atuando sobre a haste percorrida pela corrente, gera uma força magnética que puxa a haste para cima. Quando as molas são distendidas surge uma força de restituição que equilibra a força peso da haste (Segunda Lei de Newton). Tem-se então a força magnética puxando a mola para cima, anulando gradativamente a força de restituição. No equilíbrio, a força magnética é igual a força peso. Primeiro mediu-se a massa da haste com uma balança eletrônica de precisão, para determinar a força peso (P) através da fórmula P = m g. O segundo passo foi medir a elongação da mola (Δx) e utilizar as equações F = k Δx e P = mg para determinar a constante de elasticidade da mola (k). Sabendo-se também que, no equilíbrio, F = I L B, determinamos o campo magnético com a equação B = k Δx/I L. E assim conseguimos determinar o campo magnético gerado pelo imã.
Concluímos que utilizando a Segunda Lei de Newton e a teoria de força magnética ao experimento, este se mostrou apropriado para a determinação de campo magnético e a força magnética sobre um fio percorrido por uma corrente elétrica.
GEOGRAFIA
USS . Vassouras
USO DE ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA ALTERNATIVA PARA A CARACTERIZAÇÃO DO MESOCLIMA DA REGIÃO CENTRO . SUL FLUMINENSE: A´REA TESTE . HOTEL E PARQUE ECOLÓGICO PAINEIRAS.
Monique Maidano1, Rafaela Freitas, Cláudio Henrique Reis2
A presente pesquisa visa estudar as variações climáticas da região Centro Sul Fluminense, região onde não há estações climatológicas para o estudo completo do mesoclima. O estudo do tempo e do clima ocupa uma posição central e importante no campo da Ciência Ambiental. As dinâmicas atmosféricas influenciam nos processos em outros segmentos do ambiente natural, principalmente a biosfera, a hidrosfera e a litosfera. O clima então pode ser definido como uma síntese do tempo num dado lugar, durante um período de aproximadamente 30 anos. O mesoclima estuda o clima em áreas relativamente pequenas, entre 10 e 100km2 de largura. Para suprir a necessidade de obtenção de dados que compõe o clima, tais como: precipitação, temperatura, direção de ventos dentre outros, utilizamos uma técnica nova, as estações climatológicas alternativas. Essas possibilitariam alcançar os mesmos objetivos que os de uma estação climatológica normal. São utilizados, apenas, materiais de baixo custo financeiro e, de fácil compreensão para a comunidade. O trabalho é desenvolvido num parque ecológico - com 250,842 há e com média aproximada de 550 m de altitude -, composto de área urbanizada, florestada e em regeneração. Esta área representa a característica paisagística da região Centro-Sul Fluminense.
MATEMÁTICA
UENF
GRÁFICOS DE CURVAS ESPACIAIS, USANDO O SOFTWARE MATHEMATICA..
Millena Toledo Belém 1; Dr. Luis Humberto Guillermo Felipe 2
1ETE Joao Bracéelos Martins - Campos dos Goytacazes
2UENF- CCT - Laboratório de Ciências Matemáticas - Campos dos Goytacazes
Usando o Software MATHEMATICA apresentamos diversos gráficos curvas no espaço tridimensional. Para cada uma dessas curvas é preciso fornecer suas equações paramétricas: X = f (t), y = g (t) , z = h (t) , a ≤ t ≤ b.
Estes gráficos são obtidos usando o comando PARAMETRICPLOT3D do software MATHEMATICA. A escolha destas três funções f, g e h determinam a curva; enquanto que a variação do parâmetro t entre dois números reais a e b delimita uma porção desta curva. Nestes gráficos apresentamos segmentos de retas, arcos de meridianos e paralelos, hélices e espirais.
GRÁFICOS DE SUPERFÍCIES ESPECIAIS USANDO O SOFTWARE MATHEMATICA.
Verônica de Oliveira Ribeiro1; Dr. Luis Humberto Guillermo Felipe2
1 Liceu de Humanidades de Campos dos Goytacazes
2 UENF- CCT - Laboratório de Ciências Matemáticas - Campos dos Goytacazes
Com o uso do software MATHEMATICA apresentamos vários gráficos de superfícies especiais do espaço tridimensional: superfícies cilíndricas e superfícies de revolução. Para cada uma destas superfícies é preciso fornecer suas equações paramétricas:x= f (t,s); y = g (t,s); z = h (t,s); a ≤ t ≤ b ; c ≤ s ≤ d .
Esses gráficos são obtidos através do comando PARAMETRICPLOT3D do software MATHEMATICA. A escolha destas três funções f; g e h determinam a superfície; enquanto que a variação dos parâmetros t e s entre dois números reais, delimita uma porção dessa superfície.
As equações paramétricas de um cilindro com base na curva
y = g (x) : x = t; y = g (t); z = s; a ≤ t ≤ b ; c ≤ s ≤ d.
As equações paramétricas de uma superfície de revolução gerada pela rotação da curva planaz = h (y) ao redor do eixo Z:x = t cos (s); y = t sen (s); z = h (t); a ≤ t ≤ b, 0 ≤ s ≤ 2 π
UFF
USANDO O TABULAE: GEOMETRIA NO COMPUTADOR.
Rodolfo Saraiva Gomes da Silva; Renata Raposo Del- Vecchio1 2
1 C.E.Brigadeiro Castrioto
2 Instituto de Matemática - UFF
Vimos trabalhando alguns problemas de Geometria utilizando o programa TABULAE.
Numa primeira etapa examinamos experimentalmente algumas questões de Geometria plana.
Através de técnicas computacionais a intuição é aguçada, permitindo uma maior compreensão do problema e da necessidade das hipóteses impostas. Só então partimos para a demosntração formal, enfatizando o caráter dedutivo da Matemática, em especial da Geometria.Estudamos o Teorema de Pitágoras e as relações entre bissetrizes, medianas e altura dos triângulos.
QUÍMICA
UFRJ
REMOÇÃO DE CÁLCIO DO SORO DE QUEIJO ATRAVÉS DA ZEÓLITA.
Alessandro Matos1, Zélia Teresinha2
1 C.E.Central do Brasil
2 I.Q. UFRJ
Este trabalho teve como objetivo a remoção de cálcio do permeado do soro de queijo, por tratamento com zeólita do tipo 4 A. Este permeado foi obtido a partir do soro desengordurado de queijo, em equipamento de ultrafiltração, modelo Amicon 8010 / Millipore / EUA.
A remoção de cálcio baseia-se no processo de troca iônica, devido à capacidade da zeólita de permutar íons sódio de sua estrutura pelos íons cálcio do permeado do soro. Para investigar esta troca iônica, amostras de zeólita foram lavadas várias vezes com água tridestilada, para remover o excesso de base proveniente da sua fabricação, e secas à temperatura de aproximadamente 120°C. Foi investigada a influência do tempo de contato, em ensaios no agitador rotatório vertical, com amostras de permeado de soro e massas semelhantes de zeólitas.
Verificou-se que a retenção de cálcio pela zeólita é tanto maior quanto maior for o
tempo de contato, atingindo 14,63% em 80 minutos.
ESTÁGIO INICIAL 2005
AGROPECUÁRIA
UENF
AVALIAÇÃO DO PESO CORPORAL EM OVINOS SANTA INÉS.
Kissila Rezende Moraes1; Celia Raquel Quirino2
1Colégio Estadual Nilo Peçanha - Campos dos Goytacazes -RJ
2Laboratório de Melhoramento Animal / CCTA / UENF - Campos dos Goytacazes-RJ
RESUMO:
Estudos sobre avaliação do peso corporal nos ovinos são pouco citados na literatura nacional e estrangeira, sendo que na região Norte Fluminense ainda não tem se caracterizado os rebanhos de ovinos em relação ao peso dos animais. Portanto, o objetivo do trabalho será determinar o peso desde o nascimento até a desmama de cordeiros da raça Santa Inês e o peso de suas mães, de um rebanho localizado no município de Campos dos Goytacazes, região Norte Fluminense. Desde o nascimento até a desmama, a cada 15 dias são pesados individualmente os cordeiros machos e fêmeas da raça Santa Inês. No momento do nascimento das crias também será registrado o peso das mães. As informações coletadas durante o trabalho de campo serão registradas e tabuladas em arquivos. As informações obtidas serão submetidas a uma análise de estatística descritiva para determinar a média e o desvio padrão, o coeficiente de variação e os valores máximos e mínimos do peso dos animais. Para determinar se existem diferenças no peso corporal devidas ao sexo do cordeiro e ao mês de nascimento, serão realizadas análises de variância pelo método dos quadrados mínimos.
ESTUDO DAS RELAÇÕES ENTRE MEDIDAS DE TAMANHO CORPORAL E TESTICULAR EM OVINOS SANTA INÉS.
Aline Coutinho Ferreira1; Celia Raquel Quirino2
1Colégio Estadual D.B. Félix Miranda - Campos dos Goytacazes-RJ
2Laboratório de Melhoramento Animal / CCTA / UENF - Campos dos Goytacazes-RJ
RESUMO:
O objetivo do trabalho será estudar as relações entre medidas de tamanho corporal e testicular em ovinos da raça Santa Inês. Os dados para o presente estudo serão provenientes de um rebanho localizado no município de Campos dos Goytacazes, região Norte Fluminense. Desde o nascimento e a cada 15 dias até a desmama, serão tomadas nos cordeiros machos, o peso corporal, a circunferência torácica, a altura de cernelha, a altura de garupa e o comprimento corporal. As medidas associadas aos testículos
dos animais serão o perímetro escrotal, comprimento e largura dos testículos. As medidas morfométricas serão realizadas por meio de uma bengala para altura de cernelha e altura de garupa e com fita métrica para o comprimento corporal e para a circunferência torácica. O perímetro escrotal será medico com uma fita metálica flexível e o comprimento e largura dos testículos com um paquímetro. As informações coletadas durante o trabalho de campo serão registradas e tabuladas em arquivos. As informações obtidas serão submetidas a uma análise de estatística descritiva para determinar a média e o desvio padrão, o coeficiente de variação e os valores máximos e mínimos do peso dos animais.
EDUCAÇÃO FÍSICA
UFRJ . UFF - IVE
MAPEAMENTO DAS INSTALAÇÕES ESPORTIVAS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.
Prof. Ms. Guilherme Ripoll de Carvalho; Marcelo da Cunha Mato1s2; Rosana Teixeira MartinsCarolina Alessandra Rodrigues SalgueroDanilo de Oliveira PereiraDavis Fernandes GifroniGiovani de Andrade Carvalho3; 4; 5; 6; 7. 1 Universidade Federal Fluminense - Niterói-RJ
2 Bolsista técnico - Graduando da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ 3 Bolsista Projeto Jovens Talentos/CECIERJ - Colégio Estadual Gomes Freire de Andrade
4 Bolsista Projeto Jovens Talentos/CECIERJ - Colégio Estadual Julia Kubitschek
5 Bolsista Projeto Jovens Talentos/CECIERJ - Colégio Estadual Julia Kubitschek
6 Bolsista Projeto Jovens Talentos/CECIERJ - Colégio Estadual Julia Kubitschek
7 Colégio Estadual Julia Kubitschek
Nos espaços da cidade e no cotidiano das pessoas o esporte encontra formas variadas de existência e manifestação. Além disso, os sentidos e práticas sociais produzidos ao seu redor não podem ser negligenciados. Levantar a situação atual e o potencial de desenvolvimento esportivo da cidade do Rio de Janeiro a partir dos locais já existentes para a prática esportiva (escolas, universidades, praças, clubes, etc.), identificando os significados destas instalações para a população e suas necessidade básicas de manutenção, se faz um ponto de fundamental importância para o desenvolvimento constante de políticas públicas que priorizem a formação juvenil através do esporte. A prática esportiva depende, em parte, do número, da diversidade das instalações e a sua acessibilidade, e cabe ao poder público fazer a sua planificação global, tendo em conta as exigências nacionais, regionais e globais, assim como as instalações já existentes. No início de 2004, foi criado na cidade do Rio de Janeiro o Instituto Virtual do Esporte (IVE), que dentre vários projetos, destaca-se o de .Mapeamentos das instalações esportivas da cidade do Rio de Janeiro., que conta hoje com uma equipe composta por professores e alunos de universidades públicas, como também alunos do Projeto Jovens Talentos/CECIERJ. Este projeto foi baseado em trabalho similar realizado na Cidade do Porto, Portugal, durante o período de 2000 a 2002, intitulado .Carta Desportiva Municipal., tendo o professor Guilherme Ripoll de Carvalho como co-autor.
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
UENF
ANÁLISE DAS POTENCIALIDADES ECONÔMICAS DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE . RJ.
Fábio Chicanele Magalhães1; Luis Enrique Valdiviezo Viera2
1 C.E. Coronel João Batista de Paula Barroso - Campos dos Goytacazes
2 Laboratório de Engenharia de Produção/ CCT / UENF - Campos dos Goytacazes
RESUMO:
A pesquisa consiste na identificação das atividades econômicas que podem ser implementadas na região. Considera-se que uma atividade econômica pode instalar-se numa região se, a região, oferecer as condições necessárias para seu normal funcionamento. Isto é, se a região satisfazer a demanda por fatores de produção da atividade em questão. Para tanto será desenvolvido um modelo operacional que permita identificar uma tipologia de atividades econômicas que possa ser desenvolvida na região.
Para efeito do desenvolvimento da pesquisa serão utilizadas técnicas de análise regional objetivando a identificação de potencialidades econômicas. Será realizada, também, uma avaliação da infra-estrutura urbana da região de modo a identificar os investimentos necessários que aumentem o atrativo da região para a implantação de novas atividades econômicas.
Os resultados desta pesquisa permitirão a estruturação de um sistema de informações e a definição de metodologias capazes de auxiliar as atividades de planejamento estratégico do uso do espaço econômico da Região Norte-Fluminense.
FÍSICA
UENF
COMO ENSINAR CIÊNCIA COM POESIA?.
Natália Beraldi Rosa 1; Marília Paixão Linhares2
1Liceu de Humanidades de Campos - Campos dos Goytacazes
2Laboratório de Ciências Físicas / CCT / UENF - Campos dos Goytacazes
RESUMO:
Como aluna do ensino médio e estagiária do projeto Jovens Talentos, meu interesse pelo ensino das ciências tem aumentado depois de algumas leituras sobre divulgação científica, em especial o texto .Ensinar ciência com poesia., de Marcelo Gleiser, do caderno Mais, jornal Folha de São Paulo de 12/09/2004. Neste texto, o autor comenta da importância de encontrar poesia na natureza e nas explicações que temos dela. Cita o poeta Frederico García Lorca que escreveu: .A ciência é mil vezes mais lírica do que qualquer teogonia.. Assim, sugere que professores devem .ver a ciência com os olhos do poeta e fazer do mistério a luz que ilumina a razão.. Com esta idéia, pesquisei trabalhos publicados e encontrei no catálogo da exposição .A dança do universo., de Marie-Simone Detoeuf, uma proposta desta natureza. Este trabalho entrelaça física e pintura, apresentando o mundo do infinitamente pequeno, através de linguagem simples, ilustrada com obras de artes, de artistas consagrados. A partir desta leitura, vamos re-elaborar a proposta da exposição com o objetivo de apresentar uma sugestão de como ensinar ciência com poesia. Acreditamos que o professor de ciências pode usar criatividade para ensinar sua disciplina e paralelamente estimular os alunos a encontrar poesia na natureza.
MITOS E LENDAS SOBRE A CRIAÇÃO DO MUNDO.
Getúlio da Silva Abreu 1; Marília Paixão Linhares2
1E. T. E. João Barcelos Martins - Campos dos Goytacazes
2Laboratório de Ciências Físicas / CCT / UENF - Campos dos Goytacazes
RESUMO:
Após várias leituras de divulgação científicas sobre diferentes temas me interessei pelas histórias de povos da Antiguidade que procuraram explicar, através da mitologia, a criação do universo. O livro .A criação do mundo: mitos e lendas. de Claude-Catherine Ragache, da editora Ática, com tradução de Ana Maria Machado, conta histórias fascinante sobre o nascimento da Terra, do Sol, dos homens, a gradual ordenação do Universo... Este é um assunto pouco comentado nas escolas, mas que, no entanto, constitui um aspecto importante, pois abre caminho para o ensino de teorias atuais como, por exemplo, o modelo do Big Bang, que é o mais aceito para explicar o início da constituição do universo. Muitas vezes ficamos imaginando: como surgiu o universo? O que ele realmente tem? É infinito? Sempre existiu? São perguntas difíceis, sem uma resposta única. Os povos antigos tinham diferentes explicações, mas, atualmente, a ciência responde estas perguntas com modelos cosmológicos. Gostar de ciência fica mais interessante se olharmos ao nosso redor e buscarmos compreender os mistérios da natureza, tentando encontrar respostas apropriadas para nossas dúvidas. Neste trabalho vamos conhecer alguns mitos antigos e modelos científicos atuais para conhecer melhor o nosso universo.
UMA ANÁLISE DA VISÃO NOS SERES VIVOS..
Heloisa dos Santos Pacheco1 , Marcelo de Oliveira Souza2
1 C.E. Dr. Félix Miranda
2 I.Física- CCT - UENF
Este projeto teve como objetivo uma análise do funcionamento do olho, órgão receptor dos seres vivos. Estudamos a sensibilidade e a estrutura de funcionamento do olho humano e a comparamos como o olho composto ou facetado. O olho composto é encontrado em vários insetos e em alguns animais marinhos. Realizou-se um estudo dos diversos tipos de olho presente nos seres vivos, sob o aspecto físico, considerando as leis e as propriedades básicas da óptica geométrica e ondulatória.Foi construído um modelo didático com a utilização de material de baixo custo.
UFF
DÉCIMO PLANETA DO SISTEMA SOLAR?.
José Clementino da Silva Filho1; Ruth Bruno2
1C.E. Walter Orlandini . São Gonçalo - RJ
2Departamento de Física/UFF - Niterói - RJ
RESUMO:
Astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) anunciaram em julho deste ano, a descoberta de um novo objeto astronômico que pode ser o décimo planeta do Sistema Solar. O planeta 2003 UB313, como vem sendo chamado, foi primeiramente fotografado em Outubro de 2003, mas somente em janeiro de 2005 passou a ser considerado como um provável novo planeta do Sistema Solar. Situado na região do cinturão de Kuiper, cerca de 97 vezes mais distante do Sol do que a Terra, estima-se que este novo objeto é aproximadamente 1,25 vezes maior do que Plutão. Levando em conta estas recentes informações, apresentamos neste trabalho um panorama atualizado do Sistema Solar, destacando as diferenças fundamentais entre os seus planetas, com o objetivo de entender as condições sob as quais eles se formaram. Através da planetologia comparada, analisamos as dimensões, massas, estruturas internas, atmosferas e localizações dos planetas no Sistema Solar. A título de ilustração, utilizamos as dimensões de um campo de futebol como uma escala de medida, para entendermos de forma divertida como os planetas se situam no Sistema Solar. Consideramos também as dimensões de uma bola e de outros objetos esféricos para termos uma noção dos tamanhos relativos dos planetas.
GEOGRAFIA
UERJ . São Gonçalo
CONSTRUÍNDO O ATLAS DAS REGIÕES METROPOLITANAS: A QUESTÃO DA INFRA-ESTRUTURA DOS DOMICÍLIOS BRASILEIROS..
Joyce Lopes Guimarães1,Vanessa Gomes Silveira1, Felippe Andrade Rainha Bolsista, Catia Antonia da Silva2,
1 C.E. Suely Motta Seixas
DGEO . UERJ . São Gonçalo 2
Com a constituição de 1988, ao todo se apresenta 26 Regiões Metropolitanas, que são subordinadas ao Governo Estadual e 3 RIDES, que tem relação direta com o Governo Federal e isso são reconhecidas pelo IBGE. Essas Regiões exercem um intenso crescimento das vias urbanas, onde há conurbação com os limites urbanos dos municípios vizinhos, ocorrendo inclusive com o encontro de dois Estados. Esse é conjunto de municípios que são contínuos, que se formam e são integrados sócio-economicamente a uma cidade central, com serviços de infra-estrutura comuns.
O presente Atlas possui 3 Volumes, mas o nosso objeto de análise e estudo é o volume três, sobre condições da infra-estrutura de domicílios. Neste volume será feito a avaliação dos domicílios segundo abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo - onde milhares de pessoas convivem com problemas referentes às condições mínimas de saúde, levantando assim, dados estatísticos (sobre os municípios das Regiões Metropolitanas).
O Atlas em desenvolvimento constituir-se-á de cerca de 120 mapas elaborado por meio de Geoprocessamento (em ArcGis), sendo que o tema domicílios - abastecimento de água em rede geral, em poço ou nascente ou em outras fontes; esgotamento sanitário e o lixo coletado - será apresentado no trabalho. Os dados foram levantados no IBGE.
Assim, serão apresentados resultados preliminares sobre a configuração político-administrativo da metropolização brasileira e sobre a problemática nas metrópoles, identificando a relação intensa entre pessoas-cidades-condições de domicílio das RMs e RIDES brasileiras.
HISTÓRIA
USS - Vassouras
ORDENAMENTO URBANO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL . REGIÃO SUL-FLUMINENSE- MUNICÍPIO DE VASSOURAS (1900-1910).
Marcelo Monteiro1 ; Renata Vereza2
1. C.E.Centenário - Vassouras
2. Curso de História - Universidade Severino Sombra
O município de Vassouras, até então um dos mais importantes da Região Sul-Fluminense, sofreu demasiadamente com a crise da produção cafeeira e entra no século XX dando sinais de retrocesso e estagnação. Na ausência de outras atividades produtivas que pudessem substituir a economia cafeeira, a cidade revela uma intensa crise socio-econômica. Essa realidade pode ser sentida pelos diversos problemas que aparecem nos jornais da primeira década. O comércio dá mostras de agonia, indicado pelo grande número de lojas fechadas na rua comercial da cidade. O poder público foi diretamente atingido pela crise sendo levado a aumento dos impostos e diminuição dos salários dos funcionários municipais. Contudo, o que revela melhor a situação do poder municipal é o fato de deixar de prestar serviços essenciais, ao ponto da cidade ficar as escuras pelo corte na iluminação pública. Os jornais da época estão repletos de denúncias e queixas sobre a má conservação de pontes, estradas e prédios públicos, como o Fórum e a cadeia municipal. Toda esta situação gera uma certa crise política que acarreta no descrédito dos governantes e na insatisfação da população, que se manifesta contentemente, somente retomando o ânimo com a chegada de década de 20.
MATEMÁTICA
UENF
FUNÇÕES QUADRÁTICAS USANDO O SOFTWARE MATHEMATICA.
Julliana Almeida Piraciaba1; Luis Humberto Guillermo Felipe2
1 Liceu de Humanidades de Campos
2Laboratório de Ciências Matemáticas/CCT/ UENF
RESUMO:
Neste trabalho apresentamos vários exemplos do uso dos comandos PLOT e SOLVE do software MATHEMATICA para esboçar gráficos de funções quadráticas de uma variável e achar os pontos de interseção de duas ou mais parábolas no plano coordenado Cartesiano. As atividades aqui desenvolvidas visam familiarizar o aluno no uso desta ferramenta computacional na realização de diversas tarefas escolares de álgebra, aritmética e geometria, tais como: pontos de interseção de uma parábola com os eixos coordenados, raízes de uma equação de segundo grau, pontos comuns a duas parábolas, pontos em que uma reta qualquer intercepta uma parábola. O uso destas tecnologias computacionais na escola devem contribuir no ensino pedagógico de diversos tópicos de matemática do ensino médio e fundamental.
UERJ
MÉTODO DE ENSINAR MATEMÁTICA BRINCANDO.
André Luis de Silva Lima Junior1; Andreza Gradizzi2 ; Camila da Conceição Soares2; Crislaine Vidal dos Santos3; Dandara Santos da Silva3; Jamile Souza de Oliveira2; Jonathan Joviniano Castro4; Jorge Welington Serpa da Silva Pena5; Maurício Lima da Cruz2; Michel de Almeida Ferreira3; Quésia Rosa Garcia6; Sérgio Henrique Sanuto Leite7; Stephenson Luiz da Silva3; Thiago Lopes Ferreira6; William da Silva Valverde4; Ym Lham Lidiane Sampaio Choi3, Aline Ferreira dos Santos8; James Jansen P. de Barros8; João Henrique Moutinho Juliana Sant.Anna de Freitas8; Lívia Lopes Vieira8, Roberto Lopes de Abreu8 .
1 C. E. Dom Helder Câmara . Abolição
2 C. E. Antônio Houaiss - Méier .
3 C. E. Presidente Kennedy - Areia Branca/BR
4 C. E. José Accioli - Marechal Hermes
5 C. E. Prof. Murilo Braga - São João de Meriti
6 C. E. Prefeito Luiz Guimarães . Queimados
7 C. E. Gomes F. de Andrade . Penha
8 DEHAGECON - IME - UERJ
R E S U M O
A aprendizagem dos conceitos matemáticos somente pode ocorrer mediante a utilização do raciocínio lógico e de uma linguagem estruturada. Uma das formas mais eficazes para aprender matemática é a utilização de instrumentos que façam parte das experiências sociais dos aprendizes o que conjuga as dimensões empírica e abstrata dessa ciência. Tal aprendizado requer, ainda, o desenvolvimento do pensamento autônomo, da criatividade e da capacidade de concentração e de trabalho coletivo. Nesse trabalho, vamos apresentar alguns conceitos e demonstrar algumas propriedades da matemática através da utilização de instrumentos próximos às experiências pessoais dos alunos e capazes
de estimular o interesse, o raciocínio lógico e a curiosidade. Desse modo, será possível demonstrar fórmulas e propriedades e fazer cálculos sem os .traumas. psicológicos que muitas vezes acompanham tais atividades. Elemento central nesse trabalho é a priorização das atividades coletivas sobre as individuais, suscitando a cooperação e a solidariedade levando à construção do saber coletivo.
QUÍMICA
UFRJ
PRODUÇÃO POR VIA MICROBIANA DE MATERIAL POLIMÉRICO.
Tais dos Santos Gonzalez1; Francisca Pessoa de França2 e Eliana Flavia Camporese Sérvulo2
1C.E. JK . Rio de Janeiro
2Laboratório de Microbiologia Industrial . Escola de Química/UFRJ
RESUMO:
Os polímeros de origem microbiana apresentam grande diversidade em estruturas e propriedades físicas que possibilitam a sua aplicação nos mais diferentes segmentos industriais. As principais vantagens destes bioprodutos estão relacionadas com a segurança, controle e qualidade de produção, Várias espécies de bactérias, fungos e algas possuem a capacidade de produzir polímeros extracelulares, cuja qualidade e quantidade são dependentes de diversos fatores como as condições nutricionais e ambientais de cultivo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a produção de biopolímero por isolado bacteriano. A produção do polissacarídeo extracelular foi realizada através de processo em batelada, em frascos agitados a 200 rpm e 28ºC, usando meio constituído de açúcar cristal acrescido de sais minerais. Após a inoculação, decorridas 24 horas, foi observado aumento da viscosidade do mosto fermentado. A viscosidade continuou aumentando gradativamente por mais 48 horas de processo. Quando a análise do mosto fermentado revelou consumo total do substrato, a goma foi recuperada através de precipitação com álcool. Após secagem, o biopolímero obtido foi pesado e testado quanto a viscosidade em água em diferentes proporções.
ESTÁGIO AVANÇADO 2005
AGROPECUÁRIACTAIBB - Bom Jesus de Itabapoana
MOSCAS FRUGÍVORAS ((DIPTERA: TEPHRITIDAE) NO MUNICIPIO DE BOM JESUS DO ITABAPOANA . RJ..
Fernanda Valadão Escudini1 , Priscila Lemgruber Batista da Silva1, Renata Maciel Rodrigues2
Fernando Antonio Abrantes Ferrara1 ferrara@vm.uff.br .
1.Colégio Agrícola Ildefonso Bastos Borges (CTAIBB-UFF), Av. Dario Vieira Borges, 235, B.J. Itabapoana/RJ
2.Colégio Estadual Padre Mello Av.Governador Roberto Silveira, B.J. Itabapuana/RJ
O levantamento das espécies das moscas e seus hospedeiros são de grande importância para a implementação e a aplicação do manejo integrado, no entanto, pouco se sabe da distribuição e da dinâmica desse grupo de pragas no Estado do Rio de Janeiro. As moscas-das-frutas (Tephritidae) são importantes pragas de frutas no mundo, especialmente, no Brasil e em outros países da Região Neotropical. Espécies de Neosilba (Lonchaeidae), também atacam frutos, Nas regiões Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro, onde é crescente o cultivo de frutas, pesquisas na área de ecologia básica tornam-se imprescindíveis no manejo adotado pelos fruticultores da região para esse grupo de pragas. Este trabalho objetivou caracterizar as populações de moscas-das-frutas e seus hospedeiros no município Bom Jesus do Itabapoana, Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro. As populações foram coletadas, através de frutos maduros de goiaba, abil e acerola no período de julho de 2004 a julho de 2005.Coletou-se 36 fêmeas de Ceratitis capitata e 21 fêmeas do gênero Anastrepha e 5 fêmeas do gênero Neosilba, além de 31 parasitoides. Distribuídas da seguinte forma: goiaba 8 Anastrepha fraterculus 2 Ceratitis capitata e 27 parasitides, abil 34 Ceratitis capitata 13 Anastrepha serpentina e 4 parasitoides e acerola 5 Neosilba ssp.
ARQUEOLOGIA
INSTITUTO VIRTUAL DE PALEONTOLOGIA
A OCUPAÇÃO PRÉ-HISTÓRICA DO PARQUE PALEONTOLÓGICO DE SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ.
Andressa Lopes da Silva Pinheiro1 , Juliana de Oliveira Silva Galdino1, Maria C. M. C. Beltrão2
1 C.E. Francesca Carey
2 Instituto Virtual de Paleontologia - UFRJ
A região de Itaboraí foi palco de ação constante do homem pré-histórico desde tempos mais distantes (Pleistoceno Médio). Esta afirmação se apóia nos diversos achados arqueológicos
identificados nas superfícies colinosas, em encostas relativamente íngremes, associadas à morfologia de .rampas.. As escavações arqueológicas foram iniciadas em 1979, tornando-se sistemáticas a partir de 1981. Na bacia há pelo menos quatro setores de significativa ocorrência arqueológica: no bordo leste (Morro da Dinamite), no bordo norte (sítio do Sílex e Morro Verde) e no bordo sul (sítio Paleontológico). A escavação realizada no alto do Morro da Dinamite revelou uma fogueira arqueológica acompanhada de artefatos líticos na parte mais alta da camada superior. A datação efetuada pelo método do C14 forneceu uma idade de 8.100 ±75 anos A.P. (BELTRÃO et alii, 1982). A coleção lítica decorrente dos trabalhos de campo compreende cerca de 1.000 peças.
UMA LEITURA ARQUEOLÓGICA HISTÓRICA DO PARQUE PALEONTOLÓGICO DE SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ.
Tamires Alves Monteiro de Lemos1,Paula Regina da Silva Silveira1,Rhoneds A. R. Perez2
1 C.E. Francesca Carey
2 Instituto Virtual de Paleontología - UFRJ
A arqueologia histórica é o estudo arqueológico dos aspectos materiais, em termos históricos, culturais e sociais concretos, dos efeitos do mercantilismo e do capitalismo trazido da Europa em fins do século XV e que continua em ação ainda hoje. Dentre o leque de pesquisas no campo da Arqueologia, o Parque Paleontológico de São José de Itaboraí oferece, para a Arqueologia Histórica, um riquíssimo conjunto de testemunhos da antiga área de mineração que foi ali instalada e que se expandiu naquela região durante o século passado, transformando o distrito em uma verdadeira cidade. O Parque guarda um significativo acervo de fauna e flora paleontológica, arquitetura, história, biologia, economia etc., além de se constituir em um Museu ao Ar-Livre, vivo e dinâmico. A preservação desse patrimônio é indispensável para a construção da MEMÓRIA CULTURAL E HISTÓRICA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO e para a própria IDENTIDADE NACIONAL, já que representa evidência direta da prática cotidiana, rotineira e anônima da sociedade do século XX.
BIOLOGIA
UERJ
CULTIVO IN VITRO DE NORANTEA BRASILIENSIS (MARCGRAVIACEAE).
Dayane Cristine Santos Gomes1; Daniele Maiato Beneventes Borges2; Tatiana Carvalho de Castro3; Norma Albarello4.
1Bolsista Jovens Talentos I/FAPERJ; 2Aluna de Mestrado em Biotecnologia Vegetal/UFRJ
3Técnica em Biotecnologia/UERJ; 4Professora Assistente/UERJ. LABPLAN (Laboratório de Biotecnologia de Plantas) - e-mail: labplan@uerj.br
A cultura de tecidos vegetais tem grande aplicação quando se pretende a produção de plantas com interesse econômico, seja para indústria de alimentos, farmacêutica ou para fins paisagísticos. A organogênese in vitro pode ocorrer diretamente nos segmentos vegetais (explantes) ou através de calos. Nesse sentido, é importante definir os protocolos de produção in vitro, onde a seleção dos reguladores de crescimento empregados é de grande relevância. Norantea brasiliensis é uma espécie nativa, encontrada em restingas, que tem importância ornamental em decorrência da beleza de suas inflorescências. Sua retirada não planejada do ambiente natural tem acarretado a diminuição das suas populações, o que a coloca na lista de .Espécies Ameaçadas de Extinção no Município do Rio de Janeiro.. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito de reguladores de crescimento do grupo das citocininas (BA) e das auxinas (ANA) sobre a morfogênese in vitro da espécie. A partir de plantas cultivadas in vitro, foram utilizados explantes nodais e foliares, inoculados em meio básico B5 suplementado com os fitorreguladores selecionados. Foram avaliados o número de brotos/explante, a freqüência de regeneração e as porcentagens de calogênese e de rizogênese. Gemas axilares foram obtidas em meios suplementados com BA, associado ou não a ANA, enquanto que gemas adventícias formaram-se em meios contendo apenas BA. A calogênese foi mais freqüente nos meios com BA em combinação com ANA. Rizogênese foi observada em ambos os explantes, nos meios suplementados com ANA isoladamente ou em associação às menores concentrações de BA. A partir destes resultados, torna-se promissora a produção in vitro de N. brasiliensis.
PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AS QUESTÕES AMBIENTAIS LOCAIS: O USO DE VÍDEOS.
Priscila de Menezes1; Marilene de Sá Cadei2
1Instituto de Educação Carlos Pasquale - Nilópolis
2Departamento de Ensino de Ciências e Biologia / IBRAG / UERJ . Rio de Janeiro
RESUMO:
O projeto integra a pesquisa .Ação Educativa e o Desafio da Sustentabilidade em Comunidades do Entorno de Unidades de Conservação.. Visou responder à seguinte questão: os vídeos exibidos nas escolas de Nilópolis têm contribuído para a divulgação das questões ambientais locais? Os dados foram coletados através de pesquisas bibliográficas e da aplicação de questionários a professores, diretores e alunos da 4ª e 5ª séries do Ensino Fundamental. Das quinze escolares estaduais do município, nove participaram da pesquisa, incluindo nove diretores, nove professores e duzentos e sete alunos. Os resultados mostraram que: nove escolas possuem sala de vídeo; oito possuem vídeos sobre o meio ambiente; três possuem vídeos sobre as questões ambientais locais; seis professores projetam vídeos sobre o meio ambiente, mas nenhum sobre a localidade; cento e setenta e um alunos nunca assistiram vídeos sobre as questões ambientais locais e trinta e nove afirmaram ter mudado de atitude após terem assistido vídeos. Concluímos que, apesar de Nilópolis apresentar vários problemas ambientais (lixo, poluição do ar e dos rios, pichações etc.) e a projeção de vídeos ser um excelente meio para a sensibilização e a divulgação de informações sobre essas questões, as escolas pouco têm utilizado este tipo de recurso.
UFRJ
MANUTENÇÃO DE CAENORHABDITIS ELEGANS EM LABORATÓRIO.
Natasha Fernandes Muniz1, Fávio da Costa Fontenelle1, Reinalda Marisa Lanfredi2, Débora Henrique da Silva Anjos2
1 C. E. Júlia Kubistcheck
2 Laboratório de Biologia de Helmintos Otto Wucherer/ IBCCF/ CCS/ UFRJ- Rio de janeiro
Caenorhabditis elegans é um nematóide de vida livre encontrado no solo encontrado no solo em diversas regiões do mundo se alimentando de microrganismos. O ambiente natural para seu desenvolvimento precisa ser úmido, com temperatura média de 25ºC, solo bem oxigenado e com microrganismos. Em laboratório, Caenorhabditis elegans é facilmente cultivado e mantido em meio NG, contendo como fonte de alimento, bactéria Escherischia coli (Na22), a temperatura constante de 20ºC.
A manutenção deste nematóide em laboratório favorece o desenvolvimento de diversas áreas de pesquisa, contribuindo de forma significativa para a ampliação do conhecimento bioquímico, genético, ultraestrutural de nematóides parasitas, devido a sua semelhança aos nematóides parasitas.
Para a manutenção de C. elegans foi utilizado placas de Petri de vidro, contendo meio NG estéril, semeadas com Escherischia coli (Na22). Todo o processo, desde o plaqueamento dos meios até o repique de Escherischia coli e Caenorhabditis elegans, foi realizado em ambiente estéril (fluxo).
A população adulta de C. elegans foi observada de 3 à 4 dias, após o repique de uma única forma em placas contendo meio NG, com E. coli. O tamanho da população hermafrodita adulta varia de acordo com a disponibilidade de alimento.
UFF
MONTAGEM DE CARTILHA E HORTA EDUCATIVA DE PLANTAS MEDICINAIS..
Fábio Luiz da Silva Farias1, Raquel da Rocha Oliveira2, Janie Garcia da Silva2 1 C.E. Suely da Mota Seixas
2 LAHVI - Universidade Federal Fluminense As plantas medicinais exercem grande papel social em comunidades pouco servidas de recursos financeiros e de saúde, além de serem parte da história dessas comunidades, são as responsáveis pela saúde daqueles que delas desfrutam. Pensando nisso o Laboratório Horto-Viveiro (LAHVI) desenvolve a presente proposta deste projeto que inclui a montagem de uma cartilha e horta educativa, que prevê uma área destinada à propagação e cultivo de plantas medicinais. A confecção da cartilha visa reunir as plantas medicinais encontradas no LAHVI, suas características botânicas,taxonômicas, uso e benefícios para a saúde. A horta medicinal, já em funcionamento desde o início do ano, vem auxiliando em aulas práticas para cursos de graduação oferecidos no laboratório e em eventos de Educação Ambiental para a comunidade. Desta forma o projeto vem auxiliando na transmissão de conhecimentos sobre propagação, uso, cultivo, elaboração e manutenção de hortas medicinais. Assim, o projeto vem contribuindo para o aperfeiçoamento da infra-estrutura do LAHVI. A futura vida acadêmica do bolsista também vem sendo enriquecida através deste projeto e no aprendizado sobre Botânica e Educação Ambiental.
UFRRJ
MORFOLOGIA E HISTOLOGIA DAS ESPÉCIES DO GÊNERO EIMERIA SCHNIDER, 1875 EM UM SISTEMA DE CRIAÇÃO DE CODORNAS (COTURNIX JAPONICA) PARA POSTURA..
Walter Leira Teixeira Filho1; Marcel Teixeira1; Joana Regina Nogueira Flausino2 ; Elias da Silva Rodrigues3; Fernando Ramos de Andrade3
1 Laboratório de Coccídios e Coccidioses/ DPA . IV/ UFRRJ . Seropédica/Rj
2 C.E. Presidente Dutra e C.E. Professor Roberto Lyra . Seropédica/Rj
3C.E. Presidente Dutra . Seropédica/Rj
RESUMO:
A pesquisa teve por objetivos a identificação das diferentes espécies de coccídios do gênero Eimeria através da morfologia dos oocistos obtidos das fezes destas aves, e para a confirmação do diagnóstico foi realizada a histologia do intestino delgado e ceco. Observou-se a ocorrência de coccídios nas fezes das aves em todas as fases de criação, sendo três espécies encontradas: E. tsunodai, E. uzura e E. bateri. Através do estudo histológico a importância da coccidiose nesta criação foi confirmada, observando-se a presença de formas endógenas destes coccídios na mucosa do intestino e ceco, com associação e lesões microscópicas na estrutura das vilosidades, independentemente da fase de criação.
EXPRESSÃO DA TEMPERATURA E DO ALIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DE DYSDERCUS MAURUS DISTANT, 1901 (HEMIPTERA: PYRRHOCORIDAE), PERCEVEJO MANCHADOR DO ALGODÃO.
Fernando Lima Fernandes da Costa1; Lenicio Gonçalves2; Fábio Souto de Almeida3
1 C.E. Waldemar Raythe
2 Orientador e Coordenador do Laboratório de Ecologia de Insetos - LEI/Área de Biologia/Deptº. de Biologia Animal - DBA/Instº. de Biologia - IB/UFRRJ
3 Estagiário SINTEEG do LEI
Resumo:
Dysdercus maurus é um inseto praga de Gossypium spp. (algodoeiro), laranjeira, tangerineira e Chorisia speciosa (paineira). Nesta pesquisa realizou-se quatro tratamentos para avaliar a influência da temperatura, 25 e 30ºC, e do alimento, sementes de paineira e de algodão Var. IAC-22, no desenvolvimento deste percevejo. Como ferramenta estatística foi utilizado o teste de Mann-Whitney a 5% de probabilidade. Nos tratamentos com paineira a 25 e a 30ºC, a razão de sexos foi 0,55 e 0,54, respectivamente e em algodão foi 0,47 em ambas temperaturas. Os períodos de incubação dos ovos e ninfal diminuíram significativamente com o aumento da temperatura. O período de incubação só não foi afetado pelo alimento, mas o período ninfal diferiu significativamente em todas as comparações. A taxa de mortalidade nos tratamentos com paineira a 25 e a 30ºC foi 38,89 e 24,07%, respectivamente, já com algodão foi 18,52 e 33,33%, respectivamente. A longevidade e o ciclo de vida diferiram significativamente entre temperaturas, somente quando o inseto foi alimentado com sementes de paineira. Também houve diferença significativa entre as longevidades e entre os ciclos de vida dos percevejos, quando estes foram criados com paineira à 30ºC e com algodão a 25 e 30ºC. Esta pesquisa objetivou fornecer dados que possam embasar a adoção de medidas de controle desta praga.
USS - VASSOURAS
CONHECENDO A MATA ATLÂNTICA: BIODIVERSIDADE POR CORRESPONDÊNCIA.
Daiana Reis Silva²; Lílian Levin Medeiros Ferreira da Gama¹ Marene Machado Marchi¹; Jaime Mujica Sallés¹Laboratório de Educação Ambiental / CCB / USS . Vassouras RJ
²CAIC . Prefeito Severino Ananias Dias . Vassouras RJ
As comunidades inseridas num contexto de áreas fragmentadas de Mata Atlântica deveriam ser os principais interessados na preservação deste bioma. A participação ativa no cuidado dos recursos naturais, somente será efetiva através de campanhas de conscientização ambiental. Acredita-se que com o conhecimento da nossa fauna e flora é possível criar laços afetivos que propiciem a consolidação de práticas sustentáveis de preservação. É neste sentido, que está sendo desenvolvido o Projeto: .Biodiversidade por Correspondência - conhecendo a Mata Atlântica.. A metodologia baseia-se na caracterização de espécies da fauna e flora apresentadas em forma de pranchas. Estas apresentam ilustrações, informações e entretenimentos, um questionário e uma brincadeira, a serem completados. O material preenchido é devolvido à coordenação do Projeto, onde estagiários efetuam as correções e as encaminham, pelo correio, para os alunos. Junto ao material corrigido vai outra prancha e assim sucessivamente. Neste momento, duas escolas do município de Miguel Pereira . RJ participam. As pranchas trabalhadas foram as do sapo cururu grande e do ouriço caixeiro. Deve-se ressaltar o grande entusiasmo que o trabalho despertou entre os educandos e familiares. Ao completarem 10 pranchas os alunos receberão um certificado de participação do Projeto e a oportunidade de continuarem conhecendo a nossa biodiversidade.
FIOCRUZ
CADASTRAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA BASE DE DADOS, DO SISTEMA EPI-INFO - REDE DE REFERÊNCIA EM SAÚDE AUDITIVA DO TRABALHADOR.
Andréa Troccoli da Silva1, Hermano Albuquerque de Castro2, Lucelaine Francisca da Rocha3, Márcia Soalheiro de Almeida4
1C. E. Gov. Roberto Silveira . São João de Meriti/RJ
2,3,4 Laboratório de Audiologia/CESTEH/ENSP/FIOCRUZ . Rio de Janeiro
Objetivo: Cadastramento de banco de dados para a Rede de Referência em Saúde Auditiva do Trabalhador do protocolo de investigação e acompanhamento sobre os efeitos auditivos e alterações otoneurológicas, em trabalhadores expostos ao ruído e/ou substâncias químicas.
Metodologia: A amostra foi constituída por 67 trabalhadores que compareceram ao ambulatório do CESTEH/ENSP/FIOCRUZ (Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana) entre março de 2004 a dezembro de 2004. Os dados cadastrados foram obtidos através da investigação dos procedimentos audiológicos e otoneurológicos e registrados no programa EPI-INFO 6.04. As variáveis foram classificadas e tratadas estatisticamente.
Resultados: Os principais dados cadastrados foram: identificação do trabalhador, exposição ocupacional (ruído, substâncias químicas), avaliação psicossocial, histórico audiológico, avaliação otoneurológica, eventos não auditivos, morbidade e elementos tóxicos.
Conclusão: O cadastramento dos dados ocorreu após a fase de implantação da base de dados e este proporciona a leitura estatística o que conduz a um maior conhecimento cientifico sobre a questão pesquisada.
ESTUDO DE MICOSES SUPERFICIAIS E/OU CUTÂNEAS EM TRABALHADORES DE UMA EMPRESA DE SERVIÇO DE LIMPEZA NO RIO DE JANEIRO, NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2000 A DEZEMBRO DE 2004.
Luana Santos de Sant´Anna1, Marcia da Cunha Brandão Pereira2, Antônia Maria Gualberto dos Santos2, Paulo Cezar Fialho Monteiro3, Maria Helena Barros de Oliveira4, Maria das Graças Mota Melo5
1 ETE Oscar Tenório
2 Bolsista FAPERJ TEC-TEC II
3 Chefe do Diagnóstico Micológico do Serviço de Micologia do IPEC/FIOCRUZ
4 Coordenadora do CESTEH/ENSP/FIOCRUZ e de Projeto FAPERJ
5 Chefe do Serviço de Dermatologia Ocupacional do CESTEH/ENSP/FIOCRUZ.
Na atividade de limpeza há exposição a um grande número de irritantes, tais como sabões, detergentes, alvejantes e cáusticos, com potencial de gerar dermatoses. Essas substâncias também podem desencadear alergia, seja por via respiratória, seja por via cutânea (dermatite alérgica de contato). Outras alterações descritas são as micoses superficiais e/ou cutâneas (mãos e/ou pés), desencadeadas ou agravadas pela exposição constante à umidade, em decorrência do contato com a água e da utilização de luvas e botas (equipamentos de proteção individuais (EPIs). A detecção de grande número de casos de micoses superficiais e/ou cutâneas nas mãos e/ou nos pés de trabalhadores do serviço de limpeza, atendidos no serviço de dermatologia ocupacional do CESTEH/ENSP/FIOCRUZ, inspiraram o interesse em desenvolver essa pesquisa. Realizou-se estudo retrospectivo, através de análise de prontuários de trabalhadores pertencentes à empresa responsável pelo serviço de limpeza das diversas unidades da FIOCRUZ, atendidos no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004. Identificou-se as alterações micóticas mais freqüentes, seus agentes etiológicos (através de exame micológico) e utilização de EPIs. Correlacionou-se esses dados com os relatos da literatura. Por fim, foram propostas medidas de prevenção.
INSTITUTO VIRTUAL DE PALEONTOLOGIA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
René Carlos Reis de Vasconcelos1, Aline Pierre de Souza1, Joseli de Oliveira Pinheiro1, Ana de Carvalho Rudge (Co-orientadora)2, Beatriz de Carvalho Penna2
1 C.E. Francesca Carey
2 Instituto Virtual de Paleontologia -
Utilizando-se de instrumentos pedagógicos e integradores, a Educação Ambiental transformadora se propõe a estabelecer um processo interativo dinâmico em que se conjugam a formação, a informação e a comunicação.
Em reuniões com os participantes do Programa Jovens Talentos da FAPERJ foram levantados vários temas de interesse deles para a confecção de materiais educativos e apoio à recuperação da mata nativa do Parque Municipal Paleontológico São José de Itaboraí.
Os principais temas discutidos foram: a situação atual de degradação da Mata Atlântica e o contexto da propriedade rural; a importância da floresta na formação das chuvas e regime hídrico, formação e fertilidade do solo; o Código Florestal e a importância das áreas de preservação permanente; a sucessão ecológica como processo de mudança e diversificação na comunidade ecológica em direção de um estado de equilíbrio; o reflorestamento como otimizador do processo natural de sucessão ecológica; técnicas para o plantio de árvores, adubação verde, compostagem, cuidados com as mudas; e o sistema agroflorestal na conservação dos solos.
Com a disponibilização de material de apoio, os participantes estão produzindo um resumo e painel que será apresentado na Jornada dos Jovens Talentos em Novembro de 2005.
ENGENHARIA
UCP - Petrópolis
APRENDENDO ELETRICIDADE BÁSICA ATRAVÉS DE EXPERIMENTOS.
Karina Quadros Ferro1, Maria Cristina Q.F.Ramos2
1 C.E.Irmã Cecília Jardim
2 UCP - Universidade Católica de Petrópolis
RESUMO: O básico da eletricidade é ensinado experimentalmente de forma simples. Através de sete experiências são observados: a estrutura da matéria classificando em condutores ou isolantes; a lei de Ohm verificando a diferença de potencial, a corrente elétrica e a resistência elétrica; as fontes de eletricidade diferenciando a corrente contínua da corrente alternada. As experiências são: condutividade de soluções, ignição elétrica, identificação de condutores e isolantes, eletrização, eletroscópio de folha, resistência de diversos materiais e corrente contínua e alternada.
FARMÁCIA
USS - Vassouras
ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS PELA POPULAÇÃO DE VASSOURAS.
Hedilene Cristina Moreira Santos1, Mônica Arantes Moreira1, Sarah Carvalho Baptista2, Júlia Maria Mendonça Breguêz2, Gilberto M. Sperandio da Silva3, Roberta Olmo Pinheiro3
1I.E.Thiago Costa
2Discentes de Farmácia da U Severino Sombra (USS)
3Docentes do curso de Farmácia da USS
O objetivo desse trabalho foi de avaliar o uso de plantas medicinais pela população do município de Vassouras, RJ. No período de outubro/2004 a março/2005B foram distribuídos questionários semi-abertos, de auto-preenchimento, sem identificação.O questionário continha 20 questões sobre o padrão de uso de plantas medicinais pela população. Foram analisados 150 questionários, sendo 83 (55,3%) do sexo feminino e 6( 44,7%) do sexo masculino. Destes, 63 (42%) estavam na faixa etária de 18-35 anos; 40 (26,6%) entre 36-50 anos; 35 (23,2%) entre 51-65 anos e 14 (9,2%) com mais de 65 anos. Entre os entrevistados, 85 (57%) moram em área rural e 65 (43%) em área urbana do município.Com relação ao conhecimento sobre o assunto, 106 ( 70,6%) entrevistados alegam pouco conhecimento sobre o tema, 23 (15,4%) dizem não possuir conhecimentos e apenas 21 (14%) afirmaram saber muito sobre o assunto. Um número de 68 pessoas (45,3%) afirmou recorrer a plantas medicinais quando necessário. Com relação ao uso das plantas medicinais, 115 pessoas (76,7%) afirmaram usar boldo; 89 (59,4%) utilizam erva cidreira; 73 ( 48,7%) usam chá de rosas brancas; 72 (48%) fazem uso de erva de Santa Maria e 58 (38,6%) utilizam a hortelã. Outras plantas foram mencionadas, porém em menor proporção, tais como o saião, a carqueja, e o agrião entre outras. De acordo com as respostas, os conhecimentos sobre a utilização de plantas medicinais forma adquiridos através de familiares (59,3%), amigos (13,4%), livros (4,6%), médica (1,5%) e 23,2% não responderam à essa pergunta. 82 entrevistados (54,6%) afirmaram confiar mais em remédios caseiros e apenas 62 (41,3%) confiam em remédios produzidos pela indústria. 122 entrevistados (81,3%) afirmaram possuir plantas medicinais em seu bairro e 107 (71,3%) disseram ser capazes de reconhecer uma planta medicinal. Os resultados preliminares apresentados acima demonstram a importância que Vassouras atribui às plantas medicinais. Apesar de aproximadamente 85% dos entrevistados terem afirmado conhecer pouco sobre plantas medicinais, todos os entrevistados usam ou já usaram plantas em algum momento de sua vida. Tais dados podem servir de suporte para as estratégias de educação sobre o uso correto de plantas medicinais pela população.
FÍSICA
UENF
OS MÉTODOS EXPERIMENTAIS E A PESQUISA CIENTÍFICA . LASER E FOTOACÚSTICA.
Lucas Sousa Carvalho Martins 1; Marília Paixão Linhares2
1Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins - Campos dos Goytacazes
2Laboratório de Ciências Físicas / CCT / UENF - Campos dos Goytacazes
RESUMO:
O Laboratório de Ciências Físicas da UENF conta com uma aparelhagem em que se utiliza basicamente o laser associado à fotoacústica na experimentação e na pesquisa científica. A técnica permite, além da análise de propriedades físicas de amostras, também uma análise quantitativa dos constituintes do material examinado, desempenhando, dessa forma, um papel muito importante na área experimental. Um exemplo de pesquisa realizada nesta instituição é o que vamos abordar neste trabalho. Trata-se do estudo do processo de amadurecimento do mamão (Carica papaya L.) através da avaliação do comportamento da emissão de gases, como o etileno (C2H4) e dióxido de carbono (CO2). Este é um estudo importante, pois permite conhecer melhor os processos envolvidos no amadurecimento e na senescência dos frutos permitindo o aprimoramento de técnicas utilizadas na manutenção das qualidades desejáveis dos frutos por um maior período. A divulgação da pesquisa realizada neste laboratório é importante, pois possibilita o contato dos alunos do ensino médio com trabalhos desenvolvidos na universidade, podendo despertar o interesse dos jovens pela pesquisa científica e pela compreensão de fenômenos estudados pelas ciências físicas.
O FOTOFONE DE BELL E A DESCOBERTA DO EFEITO FOTOACÚSTICO.
Wagner da Silva Terra 1; Marília Paixão Linhares2
1C.E. Nilo Peçanha - Campos dos Goytacazes
2Laboratório de Ciências Físicas / CCT / UENF - Campos dos Goytacazes
RESUMO:
O fotofone é um dispositivo que foi construído em 1880, por Alexander Graham Bell, quatro anos depois de Bell ter inventado o telefone. O aparelho permitia a transmissão e reprodução de sons por meio de feixe de luz modulada. Esta idéia de transmitir informações através da luz é bastante antiga. Os gregos e fenícios já utilizavam a reflexão da luz em espelhos para transmitir sinais codificados a distância. Nesse trabalho vamos apresentar um histórico da descoberta de Bell e a descrição de um novo fenômeno, o efeito fotoacústico, que hoje é muito utilizado em aplicações técnicas para pesquisa em ciências físicas, químicas, médicas e ambientais. A análise fotoacústica permite o estudo de importantes propriedades óticas, térmicas e estruturais de amostras nos estados: líquido, sólido e gasoso. Vamos explorar uma proposta didática para o ensino contextualizado e interdisciplinar de temas importantes para o ensino médio, como processos de conservação de energia e interação matéria-energia. A construção de um fotofone didático foi elaborada por um grupo de pesquisa da UENF e será apresentada nesse trabalho.
MICRO VÍDEOS DE TERMOFÍSICA E FLUIDOS..
Milena Moreira de Oliveira1, Sabrina Gomes Cozendey2, Alzimar Fernandes Gomes2 e Marcelo de Oliveira Souza2.
1 C.E.J.Francisco Salles
2 I.Física- CCT . UENF
O projeto busca apresentar a Física do cotidiano de alunos do ensino médio da região Norte-Fluminense.
Os vídeos produzidos trabalham com os conceitos de calor e densidade. Sempre relacionando a Física teórica com a prática.
Os conceitos foram apresentados de forma criativa analisando a Física presente no cotidiano dos alunos do ensino médio, esses vídeos tem como tema estruturador as seguintes perguntas:
• Por que os alimentos a serem fritos devem estar secos?
• O gordo e o magro foram à praia. Qual deles conseguiu boiar no mar com mais facilidade?
Os vídeos são curtos, com duração de no máximo cinco minutos, dessa forma podem ser utilizados como um recurso didático auxiliar ao ensino de física.
MICRO VÍDEOS DE FÍSICA COM ENFOQUE NOS CONCEITOS DE DILATAÇÃO E PRESSÃO..
Raquel França dos Santos1, Sabrina Gomes Cozendey2, Alzimar Fernandes Gomes2 e Marcelo de Oliveira Souza2.
1 C.E.J.Francisco Salles
2 I.Física- CCT . UENF
O projeto busca apresentar a física do cotidiano de alunos do ensino médio da região Norte-Fluminense.
Os vídeos produzidos apresentam conceitos de dilatação e pressão em diferentes enfoques. Sempre relacionando a Física teórica com a prática. Os conceitos foram apresentados de forma criativa analisando a Física presente no cotidiano dos alunos do ensino médio, esses vídeos tem como tema estruturador as seguintes perguntas:
• Por que quando a televisão é ligada ou desligada ouvimos pequenos estalos? Por que os móveis também costumam estalar a noite?
• Por que é mais difícil fecharmos a porta de um carro com as janelas fechadas do que com uma delas aberta?
• Por que não se devem colocar garrafas tampadas e cheias de líquido (refrigerante) no congelador de uma geladeira?
Os vídeos são curtos com duração de no máximo cinco minutos, dessa forma podem ser utilizados como um recurso didático ao ensino de física.
MICRO VÍDEOS DE MECÂNICA.
Luciana de Souza da Silva1, Sabrina Gomes Cozendey2, Marcelo de Oliveira Souza2.
1 C.E.J.Francisco Salles
2 I.Física- CCT . UENF
O projeto busca apresentar a Física do cotidiano de alunos do ensino médio da região Norte-Fluminense.
Os vídeos produzidos apresentam conceitos de Torque e Empuxo.
Os conceitos foram apresentados de forma criativa analisando a Física presente no cotidiano dos alunos do ensino médio. Esses vídeos tem como tema estruturador as seguintes perguntas:
• No nosso dia-a-dia, executamos tarefas sem pensar por que o fazemos da forma tradicional. Uma dessas tarefas é a de abrir uma porta. Qual seria a razão de a maçaneta localizar-se sempre na posição mais afastada da dobradiça?
• Por que quando se nada na água do mar, bóia-se mais facilmente do que em água doce?
Os vídeos são curtos com duração de no máximo cinco minutos, dessa forma podem ser utilizados como um recurso didático ao ensino de física.
UERJ
UMA VISÃO DO ESPAÇO-TEMPO E DOS CONCEITOS DE RELATIVDADE ATRAVÉS DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Nilton Cesar Alcântara de Freitas1, Francisco Caruso2
1 C. E. Pedro Álvares Cabral - São João de Meriti
2Instituto de Física - UERJ
Resumo:
Em 1905, Einstein publicou cinco artigos nos Annalen der Physik, dos quais um tornou-se mundialmente conhecido, concedendo-lhe expressiva fama: o da Teoria da Relatividade.
Hoje, verifica-se ainda a extrema dificuldade de compreensão das idéias de Einstein no ensino médio. Refletindo sobre essa dificuldade criou-se uma série de tirinhas sobre a visão einsteniana do espaço e do tempo.
Espera-se, dessa forma, proporcionar ao leitor uma visão mais clara da relatividade baseada nas ilustrações e no humor. Entende-se que com a linguagem dos quadrinhos possa-se superar as dificuldades para visualizar ou compreender conceitos de Física clássica e moderna. Com personagens caricaturizados espera-se contribuir para o ponto de partida para o leitor imaginar esses conceitos.
Espera-se que o trabalho cumpra o seu papel de divulgador dos conceitos de relatividade entre os jovens, e que, a partir dele, professores de ensino médio possam pensar em novas formas de introduzir conceitos de física moderna, contribuindo para mostrar que nem Ciência nem Relatividade são bichos de sete cabeças.
GEOGRAFIA
UERJ . SÃO GONÇALO
AVALIAÇÃO DOS DADOS METEOROLÓGICOS DA ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA EXPERIMENTAL DA FFP . UERJ.
Geison Ventura Nunes1; Pedro Henrique Ventura Nunes1; Luiz Carlos Bertolino2, Ana Valéria Freire Allemão Bertolino2; Anna Regina Corbo Costa3
1C.E. Profª Suely Motta Seixas . São Gonçalo - RJ
2 Laboratório de Geociências/ DGEO/ FFP/ UERJ . São Gonçalo - RJ
RESUMO
O projeto foi realizado no campus da UERJ/FFP em São Gonçalo/RJ e teve como objetivo principal utilizar a Estação Experimental Climatológica do DGEO como fonte de dados, de onde foi possível observar, tratar e analisar, de forma crítica, os registros climatológicos. Para isso, analisou-se os dados referentes ao período de maio de 2004 a julho de 2005, realizando uma avaliação prévia do comportamento climatológico da região. Segundo estes, o total pluviométrico do período foi de 1383,4 mm e total de evaporação de 1248,5 mm sendo que o total do período chuvoso (de novembro a abril) foi de 910,9 mm de chuva. O mês de janeiro de 2005 foi o mais expressivo, onde registrou-se 246,9 mm em 13 dias de chuva, cerca de 30% acima da normal climatológica do mês para a cidade do Rio de Janeiro, e temperatura média de 32,3ºC. O mês mais seco foi o de setembro de 2004, com somente 11,6mm de chuva distribuídos em 2 dias e com total de evaporação superior a 100 mm e umidade relativa do ar média inferior a 65%. Desta forma, conclui-se que o funcionamento de uma estação climatológica no município se faz necessária uma vez que, durante este primeiro período de funcionamento, foram registradas diferenças entre as variáveis obtidas na estação da UERJ/FFP e outras em seu entorno.
GEOLOGIA
IEAPM . Arraial do Cabo
EVOLUÇÃO GEOLÓGICA DE ARRAIAL DO CABO, RJ..
Tamara Pereira de Andrade Lima1, David Canabarro Savi2.
1 C.E.
2 IEAPM . Arraial do Cabo
O objetivo de trabalho é classificar as rochas de Arraial do Cabo, levando à comunidade o conhecimento da diversidade de rochas aqui existentes. Foram encontradas representantes dos três principais tipos de rochas: Metamórfica, Magmática (intrusiva e extrusiva) e Sedimentar.
Onde hoje se localiza o município de Arraial do Cabo, há milhares de anos atrás, havia somente ilhas, que com a variação do nível do mar, se aglutinavam umas às outras e se ligaram ao continente através de cordões litorâneos .
A idade das rochas Metamórficas é de 1.800 milhões de anos e podemos encontrá-las no Pontal do Atalaia, no morro da Cabocla e no morro do Forno. As rochas Magmáticas têm 52 milhões de anos e vamos encontrá-las na Ilha do Cabo Frio, em toda morfologia da serra e no flanco sul intercalada com o embasamento metamórfico; no centro da praia da ilha podemos observar uma rocha sedimentar o arenito de praia (.beach rock.), provavelmente com idade inferior a 6 mil anos.
Tal como a coleção de rochas, também foi montada uma coleção de minerais encontrados no Município.
Mineral é um elemento ou composto químico, via de regra, resultante de processos inorgânicos, de composição química geralmente definida e encontrado naturalmente na crosta terrestre.
Rocha é um agregado natural formado por um ou mais minerais (inclusive vidro vulcânico e matéria orgânica) que constitui parte essencial da crosta terrestre. Elas se classificam em: rochas Magmáticas (ígneas), rochas Sedimentares e rochas Metamórficas.
INSTITUTO VIRTUAL DE PALEONTOLOGIA
LEVANTAMENTO PRELIMINAR SOBRE A GEOLOGIA DA BACIA DE SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ.
Camila de Oliveira Ribeiro1, Aline de Souza Costa Pierre1 e Jacqueline Silva Basílio Sabalho1, , Victor Lebre Fiaux Rodrigues2 (co-orientador), Benedicto Humberto Rodrigues Francisco (orientador) 3
1 C.E. Francesca Carey
2 UERJ
3 Instituto Virtual de Paleontologia - UFRJ
A bacia de São José foi originada a partir da falha de São José de Itaboraí, pertencente ao Rift Continental do Sudeste Brasileiro, e, com isso, um processo de sedimentação lacustre teve início Esse processo originou diferentes tipos de calcário: o travertino, o cinzento (fossilífero) e o pisolítico. Um extravasamento de lavas ankaramíticas (de ocorrência rara) também aconteceu na bacia através da falha transversa à de São José. Os dois processos de sedimentação e o extravasamento das lavas ocorrem em momentos distintos O presente trabalho familiariza os alunos às características geológicas da bacia e os introduz à identificação dos diferentes tipos de rochas que lá ocorrem, bem como seus componentes minerais, para isso foram ministradas várias palestras e realizados alguns trabalhos de campo. Também foram assinalados os pontos com melhores afloramentos e de maior interesse ao público visitante para as futuras trilhas do Parque Paleontológico de São José de Itaboraí. Com o conhecimento adquirido, os alunos passam a ter base para servir de guia aos visitantes.
LÍNGUA PORTUGUESA
CTAIBB . Bom Jesus de Itabapoana
LEIA E DEVOLVA!.
Camila Botelho1; Natanael Mota Azevedo2
Orientador: Sebastião Reis Teixeira Zanon
Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges . UFF.
Resumo
O presente trabalho visa registrar a interferência de dois fatores, no estímulo ao hábito da leitura: o primeiro, quanto à disponibilidade de textos de interesse do aluno (jornais, revistas, textos literários, científicos, etc.), em locais de fácil acesso, dispostos em mesas localizadas em pontos estratégicos, no CTAIBB, com painéis contendo textos apelativos referentes à importância da leitura; o segundo, quanto ao efeito causado por estímulos verbais e audiovisuais (leitura e produção de textos, oficina com escritores da região, exibição de filmes, músicas, etc.), com alunos em regime de semi-internato, concebendo a prática da leitura como instrumento de prazer e aprimoramento pessoal.
Os resultados obtidos, através de entrevista, apontam significativo crescimento na freqüência da prática da leitura e melhor desempenho na expressão oral e escrita da população envolvida, que considerou ter sido estimulada pelas estratégias utilizadas no decorrer do projeto.
MATEMÁTICA
UENF
ESBOÇO DE SÓLIDOS POLIEDRAIS USANDO O SOFTWARE MATHEMATICA.
Elisabelly Pessanha Áreas1; Luis Humberto Guillermo Felipe2
1 C.E. Dr. Félix Miranda . Campos dos Goytacazes
2 Laboratório de Ciências Matemáticas / CCT / UENF . Campos dos Goytacazes
RESUMO:
Neste trabalho apresentamos vários exemplos do uso dos comandos Plot3D, Parametric3D e SOLVE do software MATHEMATICA para esboçar regiões sólidas limitadas por planos do sistema coordenado Cartesiano tridimensional, assim como também determinar as arestas e vértices inerentes à fronteira de cada um desses sólidos. As atividades aqui desenvolvidas visam familiarizar o aluno no manuseio desta ferramenta computacional na realização de diversas tarefas escolares de álgebra e geometria, tais como: construção de diedros, triedros, tetraedros, pirâmides, prismas, etc. O uso destes dispositivos computacionais, na escola, deve contribuir no ensino-aprendizagem de muitos assuntos de matemática do ensino médio e fundamental.
REGIÕES PLANAS USANDO O SOFTWAREMATHEMATICA.
Juliana Gomes Moço1; Luis H Guillermo Felipe2
1Colégio Estadual João Batista de Paula Barroso
2Laboratório de Ciências Matemáticas / CCT / UENF
RESUMO:
Neste trabalho apresentamos vários exemplos do uso dos comandos PLOT e SOLVE do software MATHEMATICA para esboçar regiões planas limitadas por gráficos de funções afins e funções quadráticas de uma variável real e achar os pontos de interseção desses gráficos no plano coordenado Cartesiano. As atividades aqui desenvolvidas pretendem familiarizar o aluno na manipulação desta ferramenta computacional na realização de diversas tarefas escolares de álgebra e geometria, tais como: pontos de interseção de parábolas e retas. O uso destas tecnologias computacionais de informação na escola devem contribuir no ensino- aprendizagem de vários assuntos de matemática do ensino médio e fundamental.
UERJ
DEMONSTRAÇÃO DE ÁREAS ATRAVÉS DA DECOMPOSIÇÃO EM TRIÂNGULOS.
Moacir Santos Peixoto1; Rafael Andrade das Neves2, Marcos Assumpção Martins3, Cintia Pacheco Moreira3, Roberto Lopes de Abreu3
1 C.E. Pedro Álvares Cabral . Copacabana
2 C.E. Antônio Gonçalves . São João de Meriti
3 DEHAGECON . IME - UERJ
R E S U M O
O problema do cálculo da área de uma figura plana constituiu um grande desafio para os matemáticos da antiguidade. Tal problema foi sendo resolvido na medida em que eram estabelecidas as fórmulas para os respectivos cálculos. Enquanto tais fórmulas não existiam, os estudiosos iam desenvolvendo métodos empíricos dos quais destacamos aqueles relacionados com a decomposição de regiões planas e a verificação da congruência com outras cuja área era conhecida. Assim, a área de um trapézio pode ser determinada pela sua decomposição em dois triângulos e um retângulo. A dedução das fórmulas das áreas de figuras planas é, em geral, uma tarefa de alta complexidade e quase sempre ocorre de modo dissociado do entendimento prático. Nesse trabalho demonstramos as fórmulas da área de diversas figuras planas através de sua decomposição em triângulos, como por exemplo, um quadrado que pode, facilmente, ser decomposto em dois triângulos, tornando tal tarefa mais simples e mais próxima do pensamento concreto.
MEDICINA
USS- Vassouras
O IMPACTO DA CONSULTA MÉDICA AMBULATORIAL SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL DOS PACIENTES.
Wesley de Souza Leal1; Monique Maidano Souza2, Paulo Sergio Lopes Soares3
1 C.E.CentenárioI, 2C.E.Thiago Costa
3 USS
RESUMO: A tomada da PA em consultório não representa os verdadeiros valores desta medida, no ambiente de consultório, a presença do profissional médico e o estresse da consulta podem influenciá-la.
OBJETIVOS: Estabelecer a relação direta entrePA, realizada fora do consultório médico, antesconsulta médica ambulatorial de qualquer esavaliar a
prevalência da hipertensão arterial; a partir dos resultados, propor estratégias que possam colaborar na melhoria deste problema.
METODOLOGIA: Na sala de espera do ambulatório do HUSF, abordar os pacientes, explicar a metodologia e obter a livre autorização para participação. Duas medidas da PA, antes e na saída da consulta, através dos métodos determinados pelo III Consenso Brasileiro de HA.
RESULTADOS: 48% apresentaram variação da PA. As maiores variações da PA foram nos homens entre 41 e 60 anos e nas mulheres acima de 61 anos..
BIBLIOGRAFIA:
III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. SBC, 1998: 1: 1-37
PALEONTOLOGIA
INSTITUTO VIRTUAL DE PALEONTOLOGIA
INTRODUÇÃO AO CONHECIMENTO PALEONTOLÓGICO DA BACIA DE SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ.
Cristóvão Vargas da Costa Oliveira1, Leonardo da Silva Carvalho1, Nilcimere da Silva Rezende1 , Danielle Rodrigues Latorraca1, Lílian Paglarelli Bergqvist2
1 C.E. Francesca Carey
2 Instituto Virtual de Paleontologia - UFRJ
medida da e após a pecialidade; No estado do Rio de Janeiro destaca-se como sítio paleontológico o de São José de Itaboraí. Constitui-se de depósitos calcários que possuem grande quantidade de fósseis de variados gêneros e espécies datados de 60 milhões de anos na camada mais antiga e 2 milhões de anos na camada mais recente. Essas idades correspondem aos períodos de tempo geológico Paleoceno e Pleistoceno, respectivamente. Os mamíferos, as aves, os gastrópodes e os vegetais apresentam um bom estado de preservação. No que tange à ocorrência paleocênica, é importante frisar que possui a primeira ocorrência de mamíferos da América do Sul após o fim do período Cretáceo . fim da era dos dinossauros . isso possibilitou a criação do andar sul-americano Itaboraiense, reconhecido internacionalmente. Neste trabalho, os bolsistas Jovens Talentos realizaram algumas coletas de fósseis, seguindo-se de um aprendizado preliminar em diferenciar as espécies de gastrópodes que ocorrem na bacia. Esboçou-se uma curadoria nas amostras coletadas, bem como realizou-se uma introdução à criação de réplicas. Ampliamos ainda, a compreensão a respeito do tempo geológico.
PSICOLOGIA
USS . Vassouras
A TRADIÇÃO DAS FOLIAS DE REIS NO MUNICÍPIO DE VASSOURAS: O IMAGINÁRIO, SEUS SIGNIFICADOS E PERMANÊNCIA.
Luana Aparecida da Silva Moraes1; Sabrina Carla Soares Belchior1,Simão Pedro2
1C.E. Ministro Raul Fernandes - Vassouras
2 Universidade Severino Sombra
RESUMO:
O trabalho tem objetivo mostrar que a tradição será sempre um fato entre as sociedades, seja de ordem profana ou religiosa. A pesquisa centra-se em apresentar a tradição das folias de reis em Vassouras e que são participação notória naquela cidade, no período chamado de ciclo natalino, segundo o calendário cristão.
De provável existência no município desde o século XIX, a manifestação popular folia de reis, tem em homens de todas as idades e crianças seu maior número de brincantes e faz parte já, da paisagem natalina do município de Vassouras.
Ligada à religiosidade popular, a folia de reis nunca foi absorvida pela Igreja ou pela sociedade de um modo geral, sobretudo em finais do século XIX e por quase todo o seguinte, devido ao que inferimos estar em serem os integrantes de folias elementos de classes sociais menos favorecidas, naturalmente separadas das chamadas elites sociais ou religiosas.
QUÍMICA
CTAIBB . Bom Jesus de Itabapoana
FÍSICO-QUÍMICA NA FOTOGRAFIA.
Jone Lopes de Almeida1; Thiago Cezar de Pádua Rosa1; Thiago Ribeiro da Silva1, Luiz Roberto Couto da Silva2
1 C. E. Padre Mello . Bom Jesus do Itabapoana
2 CTAIBB . Bom Jesus de Itabapoana
RESUMO
Quando se fala em fotografia muitos entendem que seja uma simples paralisação do momento, impresso em papel, entretanto não é o que acontece.
Com a modernidade, está cada vez mais fácil, o entendimento de todo este processo, pois até uma criança bate uma fotografia. O que se desconhece é a Física e a Química por trás disso.
Para a química basta observar como funciona o processo, que vai desde os princípios de fixação do filme até a última fase da revelação.
Assim, os filmes são cobertos, por uma emulsão sensível à luz, feita de pequenos cristais de prata e gelatina sobre uma base diazóitica, O filme colorido é feito de três emulsões; uma para o vermelho, outra para o verde e outra para o azul.
Quando o filme é revelado e obtém - se o negativo é possível ver a cena fixada nele, os negativos mostram as áreas claras como se fossem escuras, as cores que aparecem no negativo são complementares às cores verdadeiras.
Para que isso aconteça, ocorre uma reação de branqueio, provocando a revelação, seguidamente da fixação. No caso da física, buscaremos observar os fenômenos da ótica e cinemática, seus componentes do campo visual e material da fotografia.
UFRJ
PRODUÇÃO DE BIOSURFACTANTES POR Pseudomonas aeruginosa FR.
Thatyane Dayane S. Silva1; Ana Paula Salerno1,2 e Francisca Pessoa de França2.
1Escola Técnica Estadual Oscar Tenório
2Laboratório de Microbiologia aplicada ao petróleo / DEB / Escola de Química/ CT / UFRJ . Rio de janeiro.
Os biosurfactantes são moléculas anfipáticas com a porção hidrofóbica sendo geralmente um hidrocarboneto produzido por microrganismos. Eles apresentam grande capacidade detergente, emulsificante e dispersante. Seu interesse tem crescido ultimamente devido a sua diversidade, seu perfil ecológico, a sua produção em escala de fermentação e seu potencial uso na biorremediação de solos contaminados por derramamentos de óleos, na exploração de petróleo e na descontaminação de ambientes com metais pesados. O presente estudo visa otimizar a produção de biosurfactantes por Pseudomonas aeruginosa FR, utilizando-se diferentes meios de produção e diferentes fontes de carbono. Para as bactérias, o meio de cultura desde que ele apresenta micronutrientes necessários, não parece ser definitivo para a produção de biosurfactantes, porém a fonte de carbono utilizada pode resultar em diferentes perfis na cinética de crescimento dos microorganismos e conseqüente mudança na produção de biosurfactantes.
TECNOLOGIAS
FAETEC
INVESTIGAÇÕES PARA PLANEJAR A RECUPERAÇÃO DO AUDITÓRIO DA ETEFEV.
Andréa Ferreira Viana Machado1, Fernando Aragão Garcia1, Samuel Ribeiro de Almeida1, Regina Célia de Souza Cruz2
1 ETE Ferreira Viana
2 Orientador ETE Ferreira Viana
RESUMO
O auditório da Escola Técnica Estadual Ferreira Viana é um grande espaço que poderia ter uma melhor utilização se fossem feitas intervenções de diversas naturezas que o recuperassem fisicamente e o atualizasse para maior abrangência de usos. Partindo do princípio de que para podermos executar uma obra, precisamos partir de um projeto e como não existe uma planta atualizada do auditório para servir de base de referência, surgiu a idéia de desenvolver este trabalho de investigação, a ser desenvolvido por alunos da própria escola. A princípio, será levantando o espaço físico em seus mínimos detalhes de modo a permitir o desenho das plantas de arquitetura; dando seqüência serão identificadas suas necessidades tanto com relação às patologias existentes, quanto com relação às propostas de uso e expectativas dos usuários e, posteriormente, serão apresentadas propostas que possam permitir a execução de um projeto de recuperação e transformações arquitetônicas que atenda, ao máximo, todas as expectativas e necessidades de toda a comunidade escolar. A execução deste projeto arquitetônico não faz parte deste trabalho inicial de pesquisa e a viabilização desta obra de recuperação é um assunto a ser analisado posteriormente, quando todas as pesquisas estiverem concluídas.
SONORIZAÇÃO AMBIENTAL DO AUDITÓRIO DA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FERREIRA VIANA..
Alexander Torres de Oliveira (aluno), Carolina Marzullo de Azevedo (aluna),
Gabriel Leonardo Brito Santos (aluno), Fernando Antônio Tupinambá Barbosa (orientador)
RESUMO: Pretende-se realizar a sonorização ambiental ao auditório da Escola Técnica Estadual Ferreira Viana - ETEFEV , utilizando técnicas aplicadas em ambientes fechados, tais como cálculo da potência dissipada pelo amplificador de som, cálculo do nº de caixas acústicas, cálculo das distâncias entre caixas acústicas, medição da área local, medição do pé direito local e escolha do melhor equipamento que se adapte ao ambiente. Para realizar estes itens, pretende-se aplicar os conceitos pertinentes à Física (Eletricidade, Eletrônica e Acústica) e Matemática (cálculo de equações e cálculo de área).
DESENVOLVIMENTO DE UMA BANCADA DE TREINAMENTO EM INJEÇÃO ELETRÔNICA.
Raynier Douglas Barbosa Gomes1; Paulo Rodrigo de Souza Viana1;
Thiago Oliveira de Souza1
1 Escola Técnica Estadual Ferreira Viana / FAETEC . Rio de Janeiro
RESUMO:
Esse projeto será desenvolvido com o objetivo de promover a visualização dos componentes básicos do sistema de injeção eletrônica (.single-point.) de um motor de combustão interna bem como o funcionamento dos mesmos, além de permitir a simulação de defeitos e verificação individualizada, através de um multímetro (multi-teste) de alguns sensores e atuadores que compõem o sistema. Essa bancada será constituída de uma bateria de 12 V, um motor de pequeno porte, um módulo de controle eletrônico (MCE), sensores e atuadores fixados na bancada com as respectivas ligações, contemplando também, luzes indicadoras do funcionamento perfeito desses elementos. Além disso, possuirá um sistema que simula através de um líquido colorido a pulverização do combustível em função dos diversos níveis de aceleração os quais são obtidos a partir de um potenciômetro responsável pela variação da velocidade. Durante o funcionamento, será possível medir a pressão da bomba de combustível com a utilização de um manômetro existente na bancada bem como identificar a ordem de inflamação por meio das velas e suas respectivas centelhas. Sabe-se ainda, que existe a possibilidade de falhas no sistema de injeção eletrônica impedindo o funcionamento do motor; para solucionar essas possíveis falhas será implementado um by-pass no coletor de admissão de ar antes do TBI gerando uma alternativa de funcionamento do motor empregando os princípios básicos da carburação.
ACESSO A INTERNET SEM FIO . TECNOLOGIA WI FI.
Aline dos Santos Aragão1, Marcos Werneck Cardoso Araújo1, Vanessa Veras de Almeida1.
1Escola Técnica Estadual Ferreira Viana . Curso de Telecomunicações
RESUMO:
A tecnologia Wi-Fi (sigla para Wireless Fidelity, algo como fidelidade sem fio) foi desenvolvida para prover uma alternativa efetiva de baixo custo e sem fio para as redes locais de computadores cabeadas.
Essa tecnologia possibilita o tráfego de dados em alta velocidade à distâncias curtas para computadores portáteis (laptops, palmtops) dotados de interfaces Wi-Fi, permitindo aos usuários acessar aplicações corporativas, transmitir e receber informações, navegar na internet e, inclusive, fechar negócios fora do ambiente empresarial. As áreas que têm cobertura Wi-Fi, denominadas hot spots (geralmente encontrados em lugares públicos como aeroportos, hotéis, centros de convenções) dispõem de um ou mais pontos de acesso, cada um com raio de cobertura de até 100 metros. Os avanços da tecnologia Wi-Fi, permitindo conexões mais rápidas e estáveis a preços mais acessíveis, estão fazendo com que mais pessoas utilizem essas redes, aumentando a demanda por pontos de acesso, quer em locais de trânsito, quer em ambiente empresarial ou doméstico. Diferentemente das redes cabeadas, que necessitam de conhecimentos técnicos mais específicos, a montagem e a instalação de redes Wi-Fi podem ser efetuadas sem maiores problemas. Essa facilidade, contudo, apresenta um risco associado, pois muitas instalações não levam em consideração o fator segurança, ficando expostas a qualquer tipo de ataque.
LOGÍSTICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL.
Thiago Oliveira Machado da Silva1, Rafael da Silva Rocha1 , Eduardo Felipe Gonzalez1,
José Luiz2, Carlos Eduardo2, Roberto Willians2
1, 2ETETSF
RESUMO (RAZÕES DO PROJETO): A Escola Técnica Estadual de Transporte Eng. Silva freire, pretende baseado no programa de logística, criado pelo prof.José Luiz, fazer articulação da Logística com PDTU-PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE URBANO- do Estado, no setor de CONSTRUÇÃO CIVIL, área tão carente de ação , que precisa ser investigada, tratada e ao mesmo tempo agregada aos nossos cursos; na medida que urge ação mais contundente para este setor, por possuir grande de desperdício de material, tornado a nossa construção uma das mais caras do mundo. Portanto a Escola Técnica SILVA FREIRE quer dar sua contribuição neste processo em parceria com a COPPE/UFRJ e o CREA-RJ; por meio de Painéis e Pôster, conforme o proposto.
O PROGRAMA JOGO DE LOGÍSTICA, PARA AVALIAÇÃO DE CUSTOS.
Thiago Oliveira Machado da Silva1, Rafael da Silva Rocha1 , Eduardo Felipe Gonzalez1,José Luiz2, Carlos Eduardo2, Roberto Willians2
1, 2ETETSF
RESUMO (RAZÕES DO PROJETO): O programa o desenvolvido pelo Prof. José Luiz, conjuntamente com os professores da COPPE, que visa avaliar um quadro de logística em desenhos de empresas, no qual os custos são analisados pelo quadro de simulação; precisamos de recursos elétricos para apresentação, pois levaremos um computador.
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